tag:blogger.com,1999:blog-17686879835697058322024-03-12T16:23:08.656-07:00TEXTOS TRADUZIDOS ROGEL DE SOUZA SAMUELhttp://www.blogger.com/profile/01828927141284628375noreply@blogger.comBlogger24125tag:blogger.com,1999:blog-1768687983569705832.post-22945240477546797222019-05-06T18:46:00.000-07:002019-05-06T18:46:07.688-07:00O EXCELENTE CAMINHO DA ILUMINAÇÃO<a href="http://caminhodeshantideva.blogspot.com/2012/03/pratica-preliminar-curtapor-jamyang.html">http://caminhodeshantideva.blogspot.com/2012/03/pratica-preliminar-curtapor-jamyang.html</a>ROGEL DE SOUZA SAMUELhttp://www.blogger.com/profile/01828927141284628375noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1768687983569705832.post-24224957207094279952015-12-23T01:48:00.007-08:002015-12-23T01:48:52.957-08:00DITOS ELEGANTES 4<span style="font-size: x-large;"><a href="http://sakyakunkhiabcholing.blogspot.com.br/2008/05/ditos-elegantes.html">DITOS 4</a></span>ROGEL DE SOUZA SAMUELhttp://www.blogger.com/profile/01828927141284628375noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1768687983569705832.post-73379701779274350982015-12-23T01:47:00.001-08:002015-12-23T01:47:20.823-08:00DITOS ELEGANTES 3<span style="font-size: x-large;"><a href="http://sakyakunkhiabcholing.blogspot.com.br/2008/04/retenha-os-que-so-teis-ainda-que-eles.html">DITOS 3</a></span>ROGEL DE SOUZA SAMUELhttp://www.blogger.com/profile/01828927141284628375noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1768687983569705832.post-24339907453556225072015-12-23T01:44:00.002-08:002015-12-23T01:44:35.699-08:00DITOS ELEGANTES 2<span style="font-size: x-large;"><a href="http://sakyakunkhiabcholing.blogspot.com.br/2008/04/ditos-elegantes-2.html">DITOS 2</a></span>ROGEL DE SOUZA SAMUELhttp://www.blogger.com/profile/01828927141284628375noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1768687983569705832.post-53891807952846885142015-12-23T01:42:00.003-08:002015-12-23T01:42:37.550-08:00DITOS ELEGANTES 1<span style="font-size: x-large;"><a href="http://sakyakunkhiabcholing.blogspot.com.br/2008/04/ditos-elegantes-1.html">DITOS 1</a></span>ROGEL DE SOUZA SAMUELhttp://www.blogger.com/profile/01828927141284628375noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1768687983569705832.post-38853539928801596742014-10-12T00:38:00.001-07:002014-10-12T00:38:26.582-07:00DHAMMAPADA 2<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKCegow-a5fRe_MEqUcvEjWDHO-g_HtTp-J-Saz0z0ST_mJ1Pyj4wczdZoSfcuSO5l_ptgcKa33uVt7gDk1vjM1wGvE9gRtRild0T9LZo4pXWvh78w7EYtAtXkA86Njfm0X8xaq0Bn6Z6I/s1600/buda.333.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKCegow-a5fRe_MEqUcvEjWDHO-g_HtTp-J-Saz0z0ST_mJ1Pyj4wczdZoSfcuSO5l_ptgcKa33uVt7gDk1vjM1wGvE9gRtRild0T9LZo4pXWvh78w7EYtAtXkA86Njfm0X8xaq0Bn6Z6I/s1600/buda.333.jpg" /></a></div>
<a href="http://dhammapada22.blogspot.com.br/">http://dhammapada22.blogspot.com.br/</a>ROGEL DE SOUZA SAMUELhttp://www.blogger.com/profile/01828927141284628375noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1768687983569705832.post-5129022402387958022014-07-23T00:33:00.003-07:002014-07-23T00:42:03.208-07:00A SAGRADA BIOGRAFIA DE KHON KONCHOG GYALPO<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbJ2-LgNWfOxboEsP2UQBXTPTCAeNDZ-evrTGqW01HijtQwlFTtcSeJzivE5Wmbj1omQgUavHMG-GKP0cfdDNJQh0fT2D4iDCtyK1h4Rzs5T7ZzyFaVqOwUYZKe_0NU2-ktomK-PMFzQQX/s1600/Khon_Konchok_Gyalpo.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbJ2-LgNWfOxboEsP2UQBXTPTCAeNDZ-evrTGqW01HijtQwlFTtcSeJzivE5Wmbj1omQgUavHMG-GKP0cfdDNJQh0fT2D4iDCtyK1h4Rzs5T7ZzyFaVqOwUYZKe_0NU2-ktomK-PMFzQQX/s1600/Khon_Konchok_Gyalpo.png" height="320" width="315" /></a></div>
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<b><span style="font-size: large;"></span></b></center>
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<b><span style="font-size: large;">A SAGRADA BIOGRAFIA DE KHON KONCHOG GYALPO</span></b></center>
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<span style="font-size: large;">(Resumida)</span></center>
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<table cols="2"><tbody>
<tr><td><span style="font-size: large;"></span><br /></td><td><span style="font-size: large;"></span><br /></td></tr>
</tbody></table>
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<span style="font-size: large;"></span></center>
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<b><i><span style="font-size: large;">Sakyapa Ngawang Kunga Sonam</span></i></b></center>
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<span style="font-size: large;"> </span></center>
<span style="font-size: large;"> <br /> </span><br />
<span style="font-size: large;">KHON KONCHOG GYALPO nasceu em 1034 e desde pequeno recebeu muitos Ensinamentos de seu pai e irmão mais velho. <br />Um dia ele foi a um banquete e assistiu a muitos rituais e danças. Quando voltou para casa disse para seu irmão mais velho: "Hoje o tantra parece uma hipocrisia e assim os autênticos meditadores das tradições antigas vão ter dificuldades de atingir realizações. Nós temos o direito de decidir que Dharmas devemos praticar. Vamos queimar nossos textos e objetos sagrados como tesouros escondidos". <br />Dizendo assim eles os queimaram. <br />Entretanto, devido aos protetores, não conseguiram queimar os textos de Yangdak e Purba, e foi por isso que essas práticas se tornaram básicas na família Khon. [Yangdak deixou de ser praticado porque é similar a Hevajra, e Purba é Vajrakilaya]. <br />Então o irmão velho disse: <br />"Eu estou ficando velho. Você é jovem, deve aprender um novo tantra. O mestre Drokmi {LOSAWA] Sakya Yeshe é famoso e grande erudito. Estude com ele". <br />Para encontrar Drokmi Lotsawa , KHON KONCHOG GYALPO primeiro encontrou Chin Lotsawa de quem ele recebeu a Iniciação de Hevajra e explanações. Antes de terminar as explanações, Chin Lotsawa faleceu, e antes de morreu aconselhou o discípulo a procurar Drokmi. <br />Assim fez. Drokmi Lotsawa lhe disse: "É bom você ter procurado o avô depois da morte do pai". <br />Aí KHON KONCHOG GYALPO vendeu suas terras e ofereceu [para Drokmi], além de17 cavalos e jóias para pedir que ele ensinasse o Landré [Hevajra]. <br />Foi assim que KHON KONCHOG GYALPO se tornou famoso mestre de Landré dentre todos. <br />Ele recebeu muitos outros Ensinamentos etc. de vários mestres, entre os quais BARI LOTASAWA, e construiu estupas etc. <br />Um dia ele foi ao alto de uma montanha para gozar a vista. Dali ele viu que o Monte Pombori se parecia com um elefante deitado, e por isso viu que ali era auspicioso lugar para construir um mosteiro. <br />Ele falou com o chefe da região e com o proprietário das terras que recusaram pagamento. Mas KHON KONCHOG GYALPO sabia que um pagamento iria promover a estabilidade do futuro, portanto pagou com jóias etc. E aquelas famílias lhe deram a posse das terras. <br />Assim, com 40 anos, em 1073, ele começou a construir o Mosteiro dos Gloriosos Sakyas, o qual é o assento de Vajradhara no Tibet. (Trad do tibetano por Lama Kalsang Gyaltsen e Ane Kunga Chodron). Trad. R. Samuel.<br /> </span><span style="color: #0000ee; font-size: large;"></span>ROGEL DE SOUZA SAMUELhttp://www.blogger.com/profile/01828927141284628375noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1768687983569705832.post-66306024263301277132014-07-23T00:22:00.001-07:002014-07-23T00:29:51.944-07:00SAGRADA BIOGRAFIA DO GLORIOSO SAKYA PANDITA BASEADA NAS SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFKcB427ZwLRoBPllF-STXZROdvU0b6mEinq6mxPLay-HdBXY27Vig-jGBGtHaIMMnhkP5H9wTxirO2RZRqsLg7Xgh5MIgALfksK66dE1Fsr9HqSrbzHA42cIanvjb4fBLB-DQDbgJYP08/s1600/Pandita2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiFKcB427ZwLRoBPllF-STXZROdvU0b6mEinq6mxPLay-HdBXY27Vig-jGBGtHaIMMnhkP5H9wTxirO2RZRqsLg7Xgh5MIgALfksK66dE1Fsr9HqSrbzHA42cIanvjb4fBLB-DQDbgJYP08/s1600/Pandita2.jpg" height="320" width="231" /></span></a></div>
<span style="font-size: large;"></span><br />
<span style="font-size: large;"></span><br />
<span style="font-size: large;"> </span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"> SAGRADA BIOGRAFIA DO GLORIOSO SAKYA PANDITA BASEADA NAS SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS </span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /> Por </span><br />
<br />
<span style="font-size: large;">Lodu Gyaltsen </span><br />
<span style="font-size: large;"><br />Trad. para o port. R. Samuel</span><br />
<span style="font-size: large;"></span><br />
<span style="font-size: large;"></span><br />
<span style="font-size: large;">PRECE DE ASPIRAÇÃO AO LAMA <br />JAMYANG SAKYA PANDITA</span><br />
<span style="font-size: large;"></span><br />
<span style="font-size: large;">Ngawang Lekpa Rinpochê</span><br />
<span style="font-size: large;"></span><br />
<span style="font-size: large;"></span><br />
<span style="font-size: large;">"Lama Jamyang Sakya Pandita, <br />Para realizar todas as sagradas ações que satisfazem a você, <br />Com um coração dedicado eu me prosterno a você, <br />Que é a incorporação de todos os objetos de refúgio. <br />Eu tomo refúgio em você, <br />E eu suplico que por esta prática, <br />Você me abençoe para que eu realize imediatamente <br />As duas acumulações das três incontáveis eras. <br />Abençoe-me imediata e completamente, <br />purifique todas as minhas ações negativas, <br />ofuscações, faltas, quedas e poluições <br />Junto com suas tendências. <br />Que eu possa receber as bênçãos <br />Do Guru Manjugosha em meu coração. <br />Abençoe-me para que eu possa realizar <br />Imediatamente todas as boas qualidades <br />Surgidas do estudo, contemplação, e meditação, <br />E seja capaz de executar o benefício da doutrina <br />E dos seres sensíveis iguais ao limites do espaço ". </span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"> </span><br />
<span style="font-size: large;">Prosternações para o Guru e Manjugosha! </span><br />
<span style="font-size: large;"></span><br />
<span style="font-size: large;"></span><br />
<span style="font-size: large;">Embora sua imaculadamente pura natureza está completamente além da descrição, <br />Realiza aspirações para o benefício dos outros, e emana uma multidão de formas, <br />Protetor, senhor de existência e paz, cujo corpo é a natureza inalterável das três ipseidades, <br />Eu me prosterno com excelente devoção a você; sagrado lama, e descrevo uma parte de sua sagrada biografia. </span><br />
<span style="font-size: large;"> Meu lama, o Senhor do Dharma, é o real Vajradhara, mas alguns seres o percebem como o que acreditam ser um professor de Dharma comum. <br /> Porém, eu vi alguns santos eventos verdadeiramente surpreendentes, como se seguem. <br /> Quando o Senhor do Dharma entrou no útero da sua mãe, Machen Nitri Chan, de Karpu, um sinal apareceu em sonho para sua mãe, que um Bodhisattva tinha entrado no seu útero. <br /> Ela sonhou que um rei dos nagas formosamente deslumbrante, com uma coroa preciosa e outras jóias, lhe pediu que lhe desse acomodação. <br /> Enquanto ele residiu no seu útero, o corpo da mãe dele sentia luz, ela se movia facilmente, sentiu-se saudável e feliz, e excelente samadhi surgiu na mente dela. <br /> Na hora do nascimento dele, apareceu uma multidão de sinais auspiciosos que um Bodhisattva teve nascimento. <br /> Quando meu Senhor de Dharma tinha-se desenvolvido à fase que ele pudesse rastejar, ele falou com a mãe dele em sânskrito, o que era um sinal do amadurecimento das tendências habituais das vidas prévias dele. Mas porque a mãe dele não entendeu as palavras dele, ela tinha medo que a fala dele fosse anormal. <br /> Ela contou para Jetsun Drakpa Gyaltsen que o filho dela falava palavras que ela não podia entender, e lhe perguntou se poderia haver um problema com seu filho. <br /> Drakpa Gyaltsen entendeu que a criança estava falando sânskrito, e respondeu que ela não deveria ter nenhum medo que o filho dela era normal. <br /> A criança desenhou o alfabeto indiano no pó do chão com seus dedos, com as vogais completas e consoantes, tanto na escrita Nagara como em Lansa. Então, temendo que os outros pudessem pisar naquilo, ele o apagou. <br /> Meu Senhor disse que ele tinha aprendido a ler Sânskrito e Tibetano sem ter sido ensinado desde muito cedo, que ele não se recordava qual ele tinha aprendido primeiro. <br /> Quando ele cresceu um pouco mais, ele aprendeu sem dificuldade estudos adicionais em Tibetano e Sânskrito; astrologia; medicina; arte como desenhar e projetar; e outros assuntos. <br /> Enquanto ele ainda era um jovem, ele já se tinha tornado um tesouro de sabedoria e de boas qualidades. <br /> Por causa disso, muitos instruídos mestres, incluindo os que eram os próprios professores, por unanimidade, declararam que ele não era um ser comum, e indubitavelmente uma emanação de um iluminado, ou um ser muito santificado. <br /> Todos ficavam pasmos com as habilidades dele. <br /> Enquanto ainda jovem, do pai dele o mantrayana Vidhyadhara Palchen Opo ele recebeu a transmissão e o estudo da sadhana de Hevajra, chamada "Nascido no Loto", como também uma sadhana de seis ramos, o ritual de autorização, o ritual de consagração e o ritual do puja de fogo. <br /> Do Chakrasamvara Tantra, ele estudou ensinos dos três mestres Luhipa, Krishnapa, e Vajra Gantipa; e as instruções práticas do ritual de oferecimento. <br /> Diariamente ele executava as práticas de Arya Achala, Manjushri, Avalokiteshvara, Unisha Vijaya, Deusa Maricyee, Vajra Vindara, e outros. Ele também recebeu e completamente estudou a "Explicação dos Quatorze Votos Raiz", os "Cinqüenta Versos do Lama", a explicação do voto do Bodhisattva conhecida como Vinte Votos, o ciclo analítico de Vajrapani na tradição sútrica, e muitos textos teóricos e práticos. Ele compreensivamente aprendeu tudo desses. <br /> Recebeu autorização, bênçãos, explicações tântricas e também as instruções graduais do Dharmas dos fundadores Sakyapas e dos mestres ancestrais. <br /> Com a idade de oito, ele deu um comentário da sadhana de Hevajra "Nascido do Loto". Com a idade de doze, ele deu um comentário do segundo capítulo do Tantra Raiz de Hevajra. Com a idade de quatorze, ele explicou o comentário comum Samputa Tantra. Pela idade de quinze, ele tinha dominado tudo completamente dos Dharmas que pertence ao pai dele e aos fundadores Sakyapa. <br /> Uma noite, quando ele tinha dezoito anos, meu Senhor sonhou que recebeu ensinos diretamente de Vasubandi no Abhidharma Kosha, na frente da stupa de Achi, atrás de Monastério de Sakya. Ele experimentou aquela noite como um mês inteiro. Na frente da stupa, o mestre dele Vasubandi olhava o leste. A aparência do Mestre era ligeiramente azul; ele não era muito jovem, e de anos medianos. Sakya Pandita recebeu os ensinos de Abhidharma completos em uma sessão, cada manhã, durante trinta manhãs. Meu Senhor de Dharma se sentava à direita de Mestre Vasubandi, enquanto olhava o norte, lendo o texto enquanto recebia o ensino. <br /> Quando ele cedo despertou na manhã seguinte, ele tinha o Abhidharma Kosa inteiro na sua memória, ambas as palavras e o seu significado. Meu mestre disse que depois, quando ele na verdade recebeu o ensino do Abhidharma Kosha do Kashmiri Pandita Shakya Shri Badhra, foi idêntico. <br /> Novamente, uma noite ele sonhou com alguém que lhe disse, "eu quero lhe dar o trono do Mestre Dignaga. Por favor me siga.” Dizendo assim, ele o conduziu para uma caverna na Índia de frente para o leste, e disse, “Esta é a caverna do Mestre Dignaga". Quando a porta da caverna se abriu, meu mestre viu que aquele lado da caverna estava cheio com textos. Ele abriu os textos e os leu. Enquanto ele estava lendo, alguém veio e puxou a bainha do roupão de Dharma dele, e ele despertou enquanto não teve contudo bastante tempo para ler todo os textos. Meu Senhor disse que esta poderia ter sido uma indicação de que naqueles dias ele teria muitas distrações, e teve que dar ensinos a pessoas de longe, os quais interromperam um pouco o genuíno ensinos do Dharma. <br /> Ele também disse que depois do sonho, sabedoria especial surgiu nele pelo qual ele pôde entender o significado de textos de lógica sem erro. <br /> Com a idade de dezenove, ele recebeu ensinos de lógica, e o Dharma de Maitreya de Mestre Shuhrul, em Trang. Quando ele tinha vinte anos, ele viajou para conhecer Mestre Tsur Zhonnu Sengge, em Nyangtod Changdul. Dele ele recebeu uma vez ensino no Pramana. <br /> Depois de só uma audição, ele completamente e sem dúvidas sabia todas as palavras do ensino e seu significado, e ele pediu para o mestre permissão para dar aquele ensino a outros. <br />Baseado em sua própria experiência com o estudo, temeu Mestre Shuhrul que Sakya Pandita não tivesse contudo o estudo bastante. Então, ele disse, “Você ainda deve estudar mais.” Então meu Senhor recebeu a primeira parte do Pamanaviniscaya quatro vezes, seguido duas vezes pela parte posterior do texto. Então, o mestre disse, “Em Tsur, os ensinos são tão complexos quanto os filamentos debaixo do boné de um cogumelo. Porém, eu não sinto que eles verdadeiramente estejam de acordo com as explicações como determinado na Índia ". <br /> Neste tempo, ouviu meu Senhor que seu pai e mestre espiritual estava doente, e ele voltou a Sakya onde o pai dele faleceu. <br /> Tendo a intenção de realizar as apropropriadas atividades ao lado do pai dele, ele escreveu ao mestre dele, “Porque eu preciso dar um ensino aqui, eu lhe peço que adie durante um tempo os ensinos de Dharma.” <br /> O professor dele planejou adiar os ensinos durante algum tempo devido ao pedido, mas os outros estudantes não concordaram. Porque o professor grandemente se preocupava com meu Senhor, os outros estudantes não agüentavam isto, e especialmente um estudante nomeado Yamata de Tenjuk. Yamata falou para o mestre, “Se você se preocupa tanto com o filho de Sakya é certo que nós podemos nos dispersar. Mas se você precisa de nós, também, você tem que continuar sem adiamento.” Por causa deste o mestre continuou os ensinos. <br /> Logo, meu Senhor de Dharma chegou novamente, trazendo muitos oferecimentos materiais. Ele também trouxe Yarchupa como um criado. Junto, eles fizeram oferecimentos materiais extensos, além de longo, médio e abreviado jogos dos sermões do Buddha. Então, o mestre disse, “Embora eu não pudesse esperar por você, eu voltarei o ensino novamente donde nós partimos.” Sakya Pandita falou para o mestre que isto não era necessário por causa dele, assim eles continuaram os ensinos. <br /> Sakya Pandita também começou a ensinar para os estudantes do mestre o Pramanaviniscaya e um comentário daquele texto, dando duas sessões por dia baseado nos ensinos do mestre. Deste modo, dentro de um mês, ele deu a raiz e comentários do Pramanaviniscaya de memória. A assembléia inteira estava pasma com a habilidade dele. <br />Sakya Pandita recebeu o ensino da Coleção de Argumentar Madhyamika do mesmo mestre, Tsur Zhonnu Sengge. Depois disso, ele voltou a Sakya e executou os rituais apropriados de dedicação para a partida do seu pai e mestre espiritual. Tendo completado estes, ele colecionou uma quantidade grande de ouro e outro material para oferecer ao mestre dele, e teve a intenção de o ver. <br /> No caminho, quando meu Senhor alcançou Longa Fonte em Tsang Chumik Ringbo, ele conheceu o Kashmiri Pandita Shakya Shri Badhra que estava dando o ensino em lógica conhecido como "Tsema Chuchok". Meu Senhor enviou seu criado com todos os oferecimentos materiais para o seu professor Tsur Zhonnu Sengge e permaneceu recebendo ensinos de Shakya Shri Badhra. <br /> Quando Shakya Shri Badhra deu ensinos em Sânskrito que usa um texto em Sanskrito, Sakya Pandita lia do texto Tibetano. Vendo isto, os outros panditas dentre os estudantes de Shakya Shri Badhra riram zombeteiramente de Sakya Pandita. O abade lhes perguntou por que eles riram, e eles explicaram, “Nós estamos rindo porque enquanto você da o ensino em Sanskrit, ele lê de um texto em Tibetano.” <br /> Shakya Shri Badhara perguntou para Sakya Pandita, “aquele texto é para qualquer uso e para qualquer um?” Sakya Pandita respondeu, “Embora não seja de uso para os outros, é de uso para <br />mim" . Dizendo assim, ele partindo de trás traduziu os ensinos e comentários que ele tinha recebido do texto do Tibetano para o Sânskrito. O Pandita percebeu que as traduções dele eram idênticas, e ralhou com os outros estudantes, " Por que vocês riem dele? O Sakyapa entende o que eu ensinei exatamente.” <br /> Sakya Pandita me falou que ele perguntou para Shakya Shri Badhra, “Que mestre Tibetano é dito que é pouco azulado, mas não azul mesmo. O que significa isto?” O Kashmiri Pandita respondeu, “Azul existe como é. Mas eu não sei o que “pouco azulado” significa.” Por esta resposta, Sakya Pandita percebeu o ponto essencial da disciplina inteira de lógica. <br /> Meu Senhor também recebeu muitos ensinos em lógica do Pandita Danashila, como também ensinos em outras práticas, como Kurukule, yoginis, Manjushri, Yamari Vermelho, Achala Branco, e outros. De Pandita Sangha Shri, do Nepal, meu Senhor estudou também um ciclo de trabalhos no idioma Sânskrito, e trabalhos em lógica como o Pramanavirtika e outros. Sakya Pandita me falou com suas próprias palavras: <br /> “Eu sou uma pessoa afortunada porque naqueles dias não havia ninguém com mais saber em Sânscrito do que o Nepali Mestre Sangha Shri seja no leste seja no oeste da Índia, e ele veio para onde eu vivia de forma que eu pude estudar com ele ". <br /> O Kashmiri Pandita Shakya Shri Badhra foi para o Tibet Central. Enquanto ele esteve lá, Sakya Pandita convidou o Pandita Sugata Shri a Sakya, com quem ele estudou Sânscrito, lógica, poesia, composição, retórica, e outros assuntos intensivamente durante dois anos. <br /> Depois, quando Shakya Shri Badhra voltou à região de Tsang, enquanto ele estava residindo em Nyongchong, Sakya Pandita foi prestar respeitos a dele e pediu o favor da ordinação completa. Shakya Shri Badhra aceitou, e com a idade de 25 anos, Sakya Pandita raspou o cabelo no templo de Nyangmit Gyen, o assento do grande mestre Lotong, e recebeu ordinação em Nyongchong. Na cerimônia, o Kashmiri abade Shakya Shri Badhra era o abade principal, Bodhisattva Kyewole serviu como mestre de atividades, Mestre Shohul serviu como mestre que mostra os segredos, e a cerimônia também foi testemunhada por outros objetos de reverência entre um como oceano de ajuntamento de sangha. <br /> Shakya Shri Badhra o aconselhou, “Desde que você recebeu ordinação completa agora, é importante ser diligente observando os votos que serão preservados.” Ele designou o Venerável Jodan como instrutor de Vinaya para Sakya Pandita. O instrutor era extremamente rígido em todas as observâncias, e constantemente corrigia as infrações até mesmo mais secundárias. <br /> Logo, Sakya Pandita estudou o texto de lógica Sete Categorias de Pramana do próprio Shakya Shri Badhra, e este ensino era três vezes repetido. Dele, ele estudou também o comentário naquele ensino, como também textos adicionais como Pramana Varttika Lamkaratika, e Dharmottara, o Abhidharma Kosa, Vinaya Mulasutra, Pratimoksa, Bkkshu Karika, e outros ensinos secundários no Vinaya. Ele também estudou outros ensinos inclusive o Vimala comentário de Prakasha do Kalachakra Tantra e textos adicionais; comentários no Chakrasamvara Tantra; comentários no Guhyasmaja Tantra como Ciclos de Arya, e a Tradição de Yesheshab, e outros ensinos adicionais. Ele recebeu autorização [iniciação] nesses tantras, e aprendeu tudo completamente deles. <br /> Do Bodhisattva Kyewole, ele recebeu o comentário no Prajnaparamita conhecido como Oito Mil Versos, o comentário no Prajnaparamita conhecido como Vinte Mil Versos, ensinos no Abhidharma Samucca, como também ciclos pedagógicos na tradição de Kadampa, e alguns ensinos secundários em instruções essenciais de mantrayana. <br /> Porque a sua meditação tinha dado origem a inconcebível samadhi estável, ele pôde perceber a relação entre interdependência exterior e interna, e pôde profetizar eventos futuros. Ele disse que quando ele meditava ou concentrava, nada poderia perturbá-lo, até mesmo entre uma multidão de pessoas. <br /> Pelo poder de receber as bênçãos dos lamas, o conhecimento inconcebível das boas qualidades das escrituras, a realização surgiu na mente dele. Isto está claro porque meu Senhor declarou: <br />“Quando eu era jovem, eu pedi para meu lama que me desse a Ioga do Guru que Abençoa mas ele recusou, dizendo, " Você não me considera como o Buddha, e ao invés me considera como seu tio. Você ainda não pode dedicar seu corpo e todas as posses ao lama". Terríveis sinais posteriores de minha morte surgiram, e minha saúde estava indisposta. Ao mesmo tempo, meu Senhor de Dharma manifestou um pouco de desconforto por alguns dias. Naquele momento, eu lhe servi dia e noite sem repouso, pensamento de sono, ou comida. Isto parece ter purificado algumas de minhas negatividades." </span><br />
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<span style="font-size: large;">Então meu Senhor de Dharma concedeu em mim a Bênção do Guru Ioga. <br /> Naquele momento, surgiu em minha mente a atitude de que meu Lama era o genuíno Buddha, e eu o vi como Arya Manjushri, a incorporação de todos os Buddhas. <br /> Devoção incomum surgiu em minha mente, por isto, eu fui completamente liberado de meus sinais de morte. Minha saúde foi completamente restabelecida, e desde então, eu comecei a perceber os pontos essenciais das escrituras sem erro e argumentando como os significados das palavras de Sânscrito, lógica, retórica poética, composição, mantrayana secreto, paramitayana, abhidharma, vinaya, sutra, e outros. <br /> Eu atingi destemida coragem relativa ao significado do Tripitaka inteiro, e recebi amável consideração de deidades, espíritos, e seres humanos. <br /> Até mesmo orgulhosos reis da Índia desejaram receber ensinos de Dharma de mim. <br /> Alguma realização genuína surgiu intimamente em minha mente. <br /> A manifestação de desconforto naquele momento não surgiu no corpo de meu Senhor de Dharma, mas ele manifestou isto para dar origem a uma conexão interdependente auspiciosa em meu lado. <br /> Se outros também praticarem deste modo, sem dúvida semelhantes sinais auspiciosos de interdependência surgirão.” <br /> Sakya Pandita percebeu muitas deidades também diretamente, como Arya Manjushri, Arya Achala, Tara, e outros, e elas abriram uma multidão de portas de Dharma diretamente nele. <br /> Baseado nestas deidades, incontáveis boas qualidades de meditação surgiram na mente dele. <br />Meu Senhor Mestre me falou: <br /> “Uma noite, eu sonhei que eu estava sentado em um trono alto feito de pedra, proferindo ensinamentos de Dharma para um como oceano de seres. <br /> Eu comecei a falar em Sânscrito com os primeiros versos do Pramana Viritika: <br /> Prosternação para você que se têm livrado da rede de pensamento conceitual, e possui um corpo profundo e vasto qual brilhos de raios sempre nobres de luz em todas as direções. <br /> Naquele momento, o sol e lua surgiram de meus ombros direito e esquerdo. <br /> Na manhã seguinte, eu relatei o sonho a meu Senhor de Dharma Jetsun Drakpa Gyaltsen. <br /> Ele respondeu: " Este é um sonho raramente acontecido. Nós temos que celebrar isto completamente, fazendo oferecimentos.” <br /> Sakya Pandita me contou outro sonho: <br /> “Um riacho para o oeste de Sakya se tornou um rio enorme. Na beira do rio, meu Senhor de Dharma Jetsun Rinpoche Drakpa Gyaltsen se sentou onde a margem pisa até a água, enquanto escutava as canções secretas do Dharma mantrayana, cantado por Loppon Sodnam Tsemo que tinha a sua cabeça elevada. Enquanto eu escutava, eu subi os passos do banco até Sodnam Tsemo. Eu ouvi que um sonho semelhante tinha ocorrido a Shakya Shri Badhra, e quando eu perguntei depois por isto a ele, o sonho tinha ocorrido para nós na mesma noite.” <br /> É dito que meu Senhor recebeu ensinos diretamente, não em sonhos, no próprio Monastério de Sakya, mas do espaço na frente dele. Ele ouvia uma voz que parecia surgir do seu coração também claramente, enquanto dizia: <br />“Sem interrupção você nasceu como um Pandita em suas vinte e sete vidas prévias, muito aprendido no Pramana Virtika." Depois, ele ouviu a mesma voz novamente, mas em vez de “vinte e sete,” disse “trinta-e-sete.” Ele relatou estas coisas a mim. <br /> Em numerosas ocasiões, disse meu Senhor: <br />“Parece que eu tenho tendências habituais de vidas prévias para estudar Sânscrito e lógica. Porque eu não preciso de nenhum esforço para aprender estes assuntos. <br /> Noutro tempo, quando ele dava aulas de Dharma, uma voz no espaço ou no coração dele teria dito: <br />“Você é a emanação do Senhor Drakpa Gyaltsen, e poderá domesticar uma multidão de seres sensíveis, inclusive os que não puderam ser domesticado até mesmo por Buddhas tão numerosos quanto as areias do Ganges.” <br /> Meu Senhor me falou: “Depois enquanto eu estava ensinando no santuário sagrado de Kadam em Yeru, outra voz falou: <br /> " Este é seu mestre espiritual de muitas vidas prévias", e eu me lembrei das vozes prévias imediatamente.” <br /> Uma vez, quando Sakya Pandita manifestou leve desconforto, Manjushri, Nagarjuna, Shantideva, e outros seres sagrados se manifestaram para o confortar. <br /> Alguns discípulos com pura percepção, como Podon Rinpoche e outros, o perceberam como inseparável de Manjushri. <br /> Meu Senhor também era clarividente. Evidência disto aconteceu uma vez quando meu Senhor visitou o norte. <br /> Enquanto estava lá, no meio do mês de outono do ano da cobra de madeira, e novamente no último mês de outono do ano do cachorro de ferro, declarou ele que ele poderia partir para outro reino no ano do porco de ferro. <br /> Alguns dos discípulos íntimos dele ouviram e registraram isto, e aconteceu depois da mesma maneira que ele tinha predito. <br /> No que se refere às suas atividades sagradas , seu ensinamento de Dharma dele era da mesma maneira que se descreveu no Namshe Rigpa (A Ciência de Pedagogia). <br /> Não importa qual assunto que ele ensinava, a explicação dele era precisa e com certeza apropriada às necessidades dos estudantes. <br />A explicação dele incluía uma avaliação dos tópicos a ser cobertos, um esboço, transições entre os tópicos, refutação de críticas, e outras características. <br /> As respostas dele para as perguntas eram imediatas, sem esforço, e sempre precisas de acordo com Dharma. <br /> Sempre que ele ensinava quaisquer das cinco ciências principais, o ensinamento dele era fascinante, delicioso e instruído, e cortava a rede de dúvidas para humanos e não-humanos. <br /> Para dar um exemplo disto, quando meu Senhor foi para o Monastério de Samye, os líderes de Samye o convidaram a girar a roda do Dharma. <br />Lá, ele deu o ensinamento Athorthon Lam Dre, e também uma explicação de Hevajra Tantra Raiz. <br />Quando ele alcançou a quinta seção do último capítulo do Tantra, Sinbore, que tinha uma conexão longa com o anfitrião, foi convidado a uma celebração e sentado à cabeça da assembléia. <br /> Costumeiramente, no Tibet central eram convidados os mestres importantes a tais cerimônias, e faziam grandes determinados oferecimentos materiais. <br /> A responsabilidade deles era participar. <br /> Sakya Pandita continuou o resto da transmissão da leitura do Tantra. <br /> Seguindo isto, a pedido da assembléia, ele deu outro ensinamento de Dharma, conselho, e bênçãos até tarde da noite. <br /> Um dos líderes falou ao ajuntamento, “Nossos pedidos são infinitos. Paremos neste momento, e nos dispersemos. A saúde do lama pode sofrer se nós fizermos muitos pedidos". Com isto eles concluíram os ensinamentos. <br /> Um dos criados fechou a porta. Então <br />meu Senhor cochilou um pouco sentado em postura de meditação. <br /> Ele sonhou que um grupo de pessoas ordinárias chegava. Eles fizeram prosternações, oferecimentos, e se sentaram a seguir. <br /> O que se sentou à cabeça da fila perguntou para meu Senhor, “Todo ser sensível nossa mãe experimenta o sofrimento das quatro torrentes principais de nascimento, velhice, doença, e morte?” <br /> Meu Senhor respondeu, “Sim, é precisamente assim ". <br /> “Neste, há qualquer oração de súplica que seja de benefício nessas situações?” <br /> Sakya Pandita respondeu, “Nessas situações, você pode recitar a oração seguinte: <br />" Nascimento, embora percebido como a natureza de não-nascimento, <br />Ainda eu não sou livre da rede de nascimentos, <br />Em qualquer vida, quando eu sempre nasço naquela vida, <br />Me proteja de um nascimento de vida inferior.” <br />Assim você pode rezar. <br /> Então as pessoas perguntaram, “Neste caso, é permissível substituir "doença", "velhice", "morte" por "nascimento" naquela oração?" <br /> Meu Senhor respondeu, " Sim, lhe permite fazer assim " <br /> Ele sentia que as pessoas entenderam o significado do verso. <br /> As pessoas fizeram prosternaçõesra e pediram, <br />“Por favor nos mantenha em sua sagrada mente.” <br /> Assim meu Senhor sonhou, e ele me falou que quando ele despertou e contemplando o significado do verso, ele percebeu que era satisfatório. <br />A composição de Sakya Pandita dizem que podem ser de textos para dois propósitos: principalmente beneficiar os outros, e principalmente demonstrar composição elegante. Quando compôs para beneficiar outros principalmente, as palavras e significado dos textos dele são sem defeito, lógicos, claros, em harmonia com sutras e tantras, e além da crítica, até mesmo pelo mais instruído. Realmente, toda escritura dele é incrivelmente bonita. <br /> Alguns dos trabalhos dele eram principalmente compostos para demonstrar elegância em composição, como Homenagem para o Sugatas, Pedindo a Compaixão dos Iluminados, e Fala Elegante. Todos estes trabalhos estão graciosamente compostos, as palavras e significados estão em equilíbrio, e as metáforas não contradizem o significado atrás deles. São feitas distinções claras entre os tipos de prosa, acentos pesados e claros, e sons longos e curtos. <br /> As palavras e pontuação embelezam e ornamentam as composições. <br /> Embora são escritos elegantemente, o significado deles é claro, e a poesia é fácil de recitar, e agradável de ouvir. Ali das escritas dele são como trabalhos de puro ouro, ornamentadas por borlas enfeitadas com jóias de precioso indranila e padmaraga. Também poderia ser dito que eles estão como um jardim de pérolas perfeitas, extremamente bonito e elegantemente composto. Quando as composições dele são eruditas ou ouvidas por outros, eles encantam o instruído, é satisfatório para citação pelo inteligente, e é objeto de admiração pelo modo. <br />O debate de Sakya Pandita, porque ele possuia inteligência inigualável, e tinha atingido coragem destemida em perceber o significado de todo a escritura, exata e corretamente, todas as falas dele eram sem defeito, e as declarações dele sem defeito. As palavras dele estavam além da crítica, e então, a coragem de todo desafiador cedia. <br /> Ele derrotou muitos mestres Tibetanos que eram como grandes estudiosos, e excedeu em brilho muitos panditas budista da Índia. <br /> Ele também derrotou os mestres de outras religiões. Por exemplo, Harinanda era famoso ao longo da Índia pela aprendizagem dele. Quando ele ouviu falar da fama de Sakya Pandita, ele veio ao Tibet desafiá-lo no debate, junto os seis outros mestres hindus instruídos. Sakya Pandita derrotou todos eles completamente com a sua sabedoria, e os colocou na visão certa. <br /> Deste modo, a vida inteira de meu Senhor passou com a sua mente descansando no samadhi profundo das duas fases. Até a idade de 63, ele se ocupou de estudo, contemplação, meditação, ensino, composição, e debate em Tibet. Por isto, ele serviu a doutrina do Buddha, como a ascensão do sol matutino, e a fama dele penetrou o mundo. <br /> Uma vez, o professor de Sakya Pandita Jetsun Rinpoche Drakpa Gyaitsen lhe contou seu futuro, dizendo, “Depois, em sua vida, pessoas das terras do norte virão a você falando uma língua estrangeira, chapéus como falcões em vôo, e mostrando os dedos do pé como o nariz de um porco. Eles o convidarão à pátria deles. Naquele momento, não recuse o convite, e vá sem hesitação. Eles serão de grande benefício para a doutrina do Buddha e muitos seres sensíveis.” <br /> Na parte posterior da vida de meu Senhor, a fama dele alcançou os ouvidos de Kodan Khan, filho do imperador mongol. O Khan disse, “eu ouvi que no Tibet há um professor budista famoso conhecido como ‘Sakyapa ". Eu desejo que seja convidado aqui.” Assim ele enviou o general Tortak que convidasse meu Senhor. Quando Tortak chegou em Sakya e ofereceu uma carta de convite do Khan, meu Senhor se lembrou da profecia de Jetsun Drakpa Gyaltsen, e aceitou o convite, alegrando-se da ocasião. <br /> </span><br />
<span style="font-size: large;">No ano do dragão de madeira, com a idade de 63, meu Senhor embarcou para China, com dois sobrinhos. <br /> Na viagem, muitos mestres instruídos famosos e outros discípulos afortunados pediram autorização [iniciação], bênçãos, explicações do tantra, e instruções essenciais. <br /> Ele cumpriu os pedidos de cada um deles de acordo com suas necessidades, e virou a roda do Dharma em muitos lugares do Tibet. <br /> Viajando assim, a viagem à China durou três anos. <br /> No caminho, um mestre Kadampa conhecido como Namkha Bum lhe perguntou, “Há qualquer evidência lógica que você pode beneficiar os Mongóis por sua presença?” <br />Sakya Pandita respondeu: <br />“O imperador mongol me enviou um convite fortemente formulado que disse: <br />"Você tem que vir ser nosso professor espiritual, porque se você recusar, eu enviarei um exército ao Tibet ". <br />"Como escreveu que seu o exército dele era grande, poderia haver muito dano para muitos seres. Então, desejando beneficiar os seres, eu embarquei. Não há nenhuma evidência lógica diferente disto que me dê certeza de que eu possa ser de benefício. <br />Geralmente, se for de benefício a outros seres, eu não tenho a resistência mais leve a deixar tudo, até mesmo meu corpo e vida que são tudo aquilo que eu tenho." <br />Uma vez, quando Sakya Pandita estava viajando em Drosang, alguém lhe ofereceu uma quantidade de tecido preto com um padrão de pontos de ouro. <br />Ele deu o tecido a um dos seguidores dele que eram um praticante chamado Biji, enquanto dizia: “Mantenha este tecido. No futuro, nossos ensinos de Sakyapa se tornarão como estrelas que lustram em um céu sem nuvens. Embora alguns dizem que o Sakyapa rejeitam relíquias de ringsel, no que se refere a isto é dito que: <br />“A maioria do ringsel surge de espíritos, <br />Ou possivelmente é criado por espíritos bons, <br />Ou possível é produzido pelos quatro elementos. <br />Ringsel dos três Iluminados <br />É produzido pelo poder de qualidades boas. <br />tais ringsel surgem de uma fonte autêntica. <br />O número deles é incontável, <br />E eles aumentam sem declínio.” </span><br />
<span style="font-size: large;">Se eu produzir ringsel, um número incontável surgirá. Você deve apreciá-los, e os embrulhe neste tecido. Claro que eu só estou zombando, assim não conte para outros, assim criará irregularidades". <br /> Quando Sakya Pandita tinha sessenta e cinco anos, no oitavo mês do ano do cavalo de fogo, ele chegou ao palácio do imperador em Lingchu. <br /> Naquele momento, o Imperador Kodan Khan tinha ido a Mongólia, para a celebração da entronização de Goyuk Khan. O imperador voltou no princípio do próximo ano a Lingchu, o ano da ovelha, e teve uma audiência com Sakya Pandita no palácio. O Khan ficou deleitado em conhecer Sakya Pandita e eles tiveram uma discussão relaxada de Dharma e negócios ordinários. <br />Antes de Sakya Pandita chegar em Lingchu, já havia alguns monges do Tibet no palácio. Porém, eles não tinham podido demonstrar quaisquer atividade especiais para comprovar as boas qualidades do Dharma do Buddha. Por causa disto um ajuntamentos no palácio executou aspirações e orações, o praticante de povo mongol Erkawun, e os oráculos mongóis estavam sentados à cabeça da assembléia e conduziram o canto de orações de aspiração. <br /> O Senhor de Dharma Sakya Pandita e Kodan Khan se ocuparam de intensa e longa discussão de Dharma. Quando o Khan não podia entender vários pontos importantes, estudantes e praticantes de Yunnan o ajudavam. Por isto o Khan veio a ter um bom entendimento do significado do Dharma, e ele ficou deleitado para receber ensinos de Sakya Pandita. <br /> Logo, o Khan decretou que o mongol Erkawun e os oráculos não se sentariam à frente dos monges budistas, e que o Senhor de Dharma Sakya Pandita presidiria a assembléia. Ele também decretou que, em todo o país, monges budista conduziriam o canto de aspirações e orações, e que a posição deles deveria ser venerado. <br /> Kodan Khan tinha uma doença de pele conhecido por shakra, e Sakya Pandita executou muitos rituais de cura inclusive água e oferecimentos de torma. Certa manhã enquanto estes rituais estavam sendo executados, no décimo primeiro dia do terceiro mês do ano da ovelha, sonhou Sakya Pandita que um ser aleijado cujo corpo estava coberto com feridas e manchas veio visitá-lo. Sakya Pandita perguntou a identidade dele, e ele respondeu, “Meu líder foi chamado pelo Sakyapa, mas o corpo dele é muito fraco de doença para viajar, assim ele me enviou no lugar dele para responder a sua convocação.” <br />No seu sonho, respondeu Sakya Pandita, “o imperador Kodan Khan enviou um mensageiro ao Tibet, e me convidou daquela terra distante. Eu estou residindo no palácio dele com respeito ao convite dele, e então desejo beneficiá-lo. Qual é a causa da doença dele? O que curará doença?” <br />O aleijado respondeu: <br />“Antes de qualquer um viver aqui, meu líder era o dono desta área inteira. Em uma vida prévia, o imperador Kodan Khan nasceu como um rei, e acumulou vasto mérito baseado no Buddha Shakyamuni. Partindo daquela vida ele nasceu como o rei de Menyak, e construiu um palácio em cima do lugar onde meu líder residiu. O rei de Menyak aconselhou ao monge budista, "Agora eu construirei para meu palácio aqui. Por favor execute qualquer ritual preparatório necessário para pedir o uso da terra dos espíritos que são donos. Monges budistas vieram executar rituais em minha terra, orações cantadas com melodias melodiosas, instrumentos musicais tocados, e executaram rituais de torma. Porém, eles não souberam executar o ritual da bênção da terra corretamente, e assim meu líder não deu permissão para eles construírem o palácio. <br /> O rei começou construção de qualquer maneira, e isto causou tremenda destruição a meu líder e mim, e nos causou sentir oprimidos. Nós não pudemos ficar naquele lugar, e assim nós nos movemos para o norte, e tiramos a residência daqui. Depois o Imperador veio novamente, queimando a terra, arando campos e causou muitos tipos diferentes de danos a nós. Nós não soubemos para onde ir, e meu líder estava extremamente zangado com o Imperador. Meu líder juntou os espíritos locais e lhes falou, “O rei me invadiu duas vezes, e agora eu desejo retaliar.” Ele pediu para os espíritos locais ajuda mas eles disseram, " O rei é poderoso e acumulou mérito baseado no Buddha Shakyamuni, assim nós não o ousamos desafiar. É melhor não enfatizar a terra cultivável. Nós recomendamos que você se mova às fontes e pântanos". Meu líder aceitou o conselho dele e se mudou para as terras molhadas. <br /> O rei examinou os registros dos monges budistas prévios, e achou que eles tinham sido exagerados. Ele também viu uma estátua dourada do Buddha Shakyamuni, e cavou a sua base com um cinzel, com a intenção para testar se era ouro sólido, ou se o interior era madeira ou cerâmica. Com isto todos os espíritos se juntaram pensando junto, “Agora nós poderemos prejudicá-lo, porque o mérito dele recuou por este ato não-virtuoso.” Apesar dos esforços deles, não puderam prejudicá-lo, porque o mérito dele ainda era muito forte. Os espíritos tentaram prejudicar o rei através de outros meios, causando uma discordância entre o rei e o primeiro-ministro dele. Finalmente, o ministro assassinou o rei. Quando o rei tomou o último fôlego dele, ele fez uma aspiração, “que eu possa ser capaz de nascer como um rei de lago poderoso em minha próxima vida, que possa retaliar contra você, e o dominar como meus criados.” <br />Como resultado desta aspiração, ele teve nascimento como o sobrinho de Genghis Khan, e se tornou o imperador Kodan Khan. Depois quando ele cresceu, ele veio aqui, trazendo muitos cavalos e as pessoas que pisotearam o pântano onde meu líder vivia. Ele também matou muitos cavalos no pântano, e onde sempre o sangue dos cavalos caíram, alguns espíritos morreram, alguns ficaram doentes, e alguns contraíram doenças de pele. Todos as criaturas que vivem no pântano, como rãs e outros, estão agarrando apenas vida. Eu tentei salvá-los com o meu corpo. <br /> Realmente, muitas rãs fracas e quase mortas e <br />girinos ficaram aleijados. Ele disse: <br />“Antes de você chegar, alguns monges budistas no palácio executaram aspirações e rituais para o imperador Kodan Khan, mas eles negligenciaram oferecer qualquer benefício efetivo ao nagas e espíritos da terra, como nós. Depois que você chegou, Senhor de Dharma, você nos deu medicamento e comida para comer. Isto nos ajudou tremendamente, e está curando nossa doença. Antes disso eu não podia mover devido a minha doença, mas sua cura tornou isto possível para eu vir aqui. Porém, meu líder está à morte. Se ele morre, o Imperador Kodan também morrerá. Se ele ficar curado, o Imperador Kodan também será curado. Rituais secundários não serão suficientes para o manter vivo. Por favor execute rituais principais em nome do imperador e de meu líder. Sua cura assegurará a cura do Khan, e curando o Khan o beneficiará.” <br /> Meu Senhor pretendeu perguntar que rituais beneficiariam o líder, mas devido a um obstáculo pequeno, desapareceu o homem aleijado. Meu Senhor recontou a história a mim. <br />Para curar o imperador, Sakya Pandita executou o ritual do Bodhisattva Singhananda. Isto curou a doença de pele dele completamente, e o imperador se tornou extremamente dedicado a Sakya Pandita. Ele recebeu profundos e vastos ensinos de Dharma, começando com o "Voto do Bodhisattva na Tradição Mahayana", e muitos outros textos. Ele desde então altamente venerou Sakya Pandita, e Sakya Pandita deu muitos ensinos de Dharma em muitos idiomas, para grupos étnicos diferentes. Por isto, os que previamente não foram dedicados a Budismo foram colocados no caminho do Buddha, e os que eram dedicados foram colocados no caminho do Mahayana. Em resumo, ele colocou incontáveis seres sensíveis na fase de maturação e liberação, e causou a doutrina budista florescer ao longo da terra. <br />Depois de permanecer no palácio e ensinar o Dharma durante algum tempo, o Senhor de Dharma manifestou a intenção de voltar ao Tibet. Porém, na sua sabedoria transcendente, ele percebeu que permanecendo no norte da China seria de muito maior benefício à doutrina e para os seres. Então, ele permaneceu lá em lazer, enviando presentes materiais generosos aos estudantes dele no Tibet. Como um presente de Dharma, compôs ele e lhes enviou "Iluminação da Intenção do Sábio", explicando as fases do caminho. Com isto ele enviou as instruções, “eu dei este ensino ao longo de Tibet, inclusive Utsang e Kham. Todos meus estudantes já receberam a transmissão de leitura deste texto. Então, todos vocês se empenhem em seu estudo e sua explicação, e pratiquem adequadamente.” <br /> Este grande professor, o segundo onisciente em nossa era, permanecia no mundo até a idade de setenta anos, causando a doutrina florescer e ajudando seres incontáveis sensíveis, amadurecendo-os e os colocando no estado de liberação. Assim, no final, sua pessoa sagrada descansou da intenção dele no reino de realidade. A maneira de como isto aconteceu foi descrito do seguinte modo pelo praticante Biji. <br /> No ano da porca, no mês de Takar, quando o Senhor de Dharma pretendeu partir para o benefício de outros seres, dezoito grandes sinais aconteceram. No oitavo dia do mês de Takar, tremeu grandemente a terra, e eu lhe perguntei o que este sinal poderia significar. O Senhor de Dharma respondeu, “Geralmente, tal sinal indica que um grande Bodhisattva pretende partir para o benefício de outros seres. Nós podemos estar nesta categoria.” <br /> À meia-noite do vinte-e nove daquele mês, o Rei de Tathagata Proclamador de Melodias Inesgotáveis, em Sambogakaya forma, claramente se manifestou no céu. Ele era branco em cor, com uma face e duas mãos. Meu Senhor de Dharma me falou, “Ofereça incenso,” e adequadamente eu organizei oferecimentos e queimei incenso. Na manhã seguinte, ele disse de manhã cedo que Avalokiteshvara com onze cabeças se tinha manifestado e o tinha abençoado. <br /> No sexto dia do mês de Mindruk, todos os discípulos que estavam com o Senhor ouviram claramente... </span><br />
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<span style="font-size: large;">o som de instrumentos musicais celestiais. Nós pensamos que a música era executada pelos monges que estavam preparando para o ritual de Unisha Vijaya no quarto de santuário. Meu Senhor disse, “Isto talvez. Por que não vai você ver se eles estiveram tocando música.” Nós conferimos e lhes perguntamos, mas eles disseram “Nós ouvimos a melodia, mas não estávamos tocando.” <br />Nós voltamos ao Senhor e perguntamos o que o podia indicar. Meu Senhor disse, “A música foi executada por seres celestiais, que trouxeram um convite para mim. Organize oferecimentos, como eu tenho que ir executar o benefício de outros.” Naquele momento, uma chuva de flores caiu do céu, tal nunca tinha sido visto antes. <br />No décimo terceiro do mês, enquanto nós estávamos sentados ao sol, na direção do sol uma nuvem branca longa chegou para nós. Meu Senhor de Dharma apontou para o céu e sorriu, enquanto me perguntava, “você viu o que?” eu disse, “Não, eu não vi nada, mas por alguma razão, minha mente está cheia de alegria.” Meu Senhor disse, “Você tem menos tendências cármicas negativas, porém você ainda possui negatividades. Você deve executar práticas para purificar suas ações negativas. Eu vi Senhor Buddha Shakyamuni que se senta em um trono de leão, cercado pelo acompanhamento dele de Arhats. Agora acenda incenso” o qual eu fiz. <br />No décimo quarto, enquanto nós estávamos sentados no sol da tarde, uma nuvem branca semelhante se estendeu novamente para nós da direção do sol. Naquele dia, o Senhor de Dharma me falou que ele percebia Shri Hevajra claramente com mandala, e novamente me pediu que acendesse incenso o que eu fiz. <br />No décimo quinto, pela manhã estando fora, eu vi uma nuvem semelhante novamente, e naquele dia ele me falou muito de que ele percebeu Manjushri, e me pediu que acendesse incenso, o que fiz três vezes. Uma vez depois de iluminar isto, Meu Senhor me contemplou e sorriu. Eu lhe perguntei e ele respondeu, “Os Bodhisattvas Manjushri e Maitreya estão conversando.” Ele me contou o que eles estavam dizendo, mas eu esqueci. <br /> No outro dia, nós circumambulávamos o templo, e Chogyen Pal estava caminhando à nossa frente levando uma mesa e almofada. Eu estava ajudando o Senhor de Dharma, servindo como apoio, com a mão esquerda dele descansando em meu ombro direito. Quando nós chegamos ao santuário principal, ele estava se sentou na almofada levada por Chogyen Pal, e falou para Chogyen Pal “Vá fazer chá para nós.” Ele me falou, “acenda incenso para Ayuh Tara,” assim ele parece ter percebido Tara. <br /> No décimo sétimo, cerca de meia-noite, enquanto ele estava sentado no quarto dele, ele se mexeu de repente e se levantou, dizendo, “você não viu algo? Você não ouviu o som de música?” Mestre Jodan também estava lá, e eu respondi, “Sim, nós ouvimos o som de música, mas não vimos nada.” Meu Senhor contemplou a mim e disse, “eu vi as mandalas das treze deidades, com Chakrasamvara e outras à cabeça. Todos os viras e yoginis estavam cantando e estavam dançando.” Seguindo estas palavras, ele falou muitos versos, mas eu não os pude pegar. Porém, Mestre Jodan recordou alguns deles, mas eles não são citados aqui. Ele também nos falou, “não mencione isto a outros, pois pode causar acumular carma negativo para eles.” <br /> Chogor Memar, um geshe conhecido como Dorang, ficou severamente doente naquele tempo. Eu enviei meu estudante Rinchen Gyaltsen para examinar o paciente. Ele devolveu com o relatório de que o geshe estava seriamente doente. Ele não podia mover-se e a cama dele estava completamente coberta com fezes e urina. Porque havia ninguém para o ajudar, a situação era crítica. Meu Senhor e muitos outros ouviram este relatório. Meu Senhor disse, “desde que o Buddhas e Bodhisattvas sabem disto, na compaixão deles, por que eles não contemplam nele?” <br /> Aquela noite, de manhã cedo, o lama de meu Senhor, Jetsun Drakpa Gyaitsen, apareceu na sua frente no céu, junto com o Mahasiddhas Virupa e <br />Krishnapa. Jetsun Rinpoche Drakpa Gyaltsen falou com Sakya Pandita dizendo, “não fique desapontado. Este corpo contaminado tem que experimentar quatro rios de morte, nascimento, velhice, doença e morte.” Então Mahasiddha Virupa sorriu a meu Deus, e Krishnapa disse, “Isso é certo.” <br /> Meu Deus me falou, “Mahasiddha Virupa mergulhou o seu dedo anular no néctar da xícara de caveira que ele segurava, e me pediu que estendesse minha língua. Ele pôs a gota de néctar em minha língua, e naquele momento, eu experimentei a realização não-conceitual de felicidade e claridade. Eu pensei, “não há nenhuma experiência mais alta ou mais exaltada que isto, nem mesmo a sabedoria primordial dos Buddhas que está completamente além de experiência conceitual e não-conceitual. <br /> Então Jetsun Rinpoche Drakpa Gyaltsen disse, “Quando você partir deste lugar para executar o benefício de outros, você vai nascer como um Vidhyadhara que mora no leste, além de muitos mundos de existência. Durante aquela vida, você agradará uma multidão de Tathagatas, e purificará o seu reino de Buddha. Você também amadurecerá uma multidão de seres sensíveis, e realizará a maioria dos caminhos e fases. Em sua terceira vida, você terá renascido como o príncipe do Rei Nyime Topel (Poder Crescente do Sol). Até mesmo durante sua mocidade, naquele momento, você poderá compor e explicar uma multidão de Dharmas, poderá contemplar todo mundo de existência por sua clarividência, e poderá liberar cem de milhares de discípulos dedicados.” <br /> Sakya Pandita me falou, “Qualquer discípulo que receber transmissão de Dharma diretamente de mim nesta vida ocupará nascimento como meu discípulo naquele momento.” Ele também mencionou o comprimento daquela vida, mas eu não posso recordar isto. <br /> Jetsun Drakpa Gyaltsen disse, “Quando você partir daquela vida, nascerá como Buddha Vimalashri, e executará o benefício dos seres incontáveis.” tendo dito isto, Jetsun Drakpa Gyaltsen olhou para atrás para o Mahasiddha Virupa e Krishnapa, dizendo, “não é verdadeiro?” Ambos afirmaram isto, declarando: “Isso é assim". <br />Meu Senhor me pediu que organizasse um oferecimento de tsog, o qual eu fiz. Então ele executou a prática de Profunda Ioga do Guru. Como resultado, o órgão secreto dele ficou completamente escondido, e não mais visível. Uma ushnisha apareceu claramente no topo da cabeça dele, e uns cabelos circulares brancos apareceram entre as duas sobrancelhas dele, como o cacho de uma concha. Estas e muitas outras qualidades físicas perfeitas se manifestaram no sagrado corpo dele. <br /> No sétimo dia do décimo primeiro mês, todos que estavam no Templo de Emanação ouviram o som de muitos instrumentos musicais. Eu perguntei para meu Senhor, “O que indica isto?” Ele respondeu, “Todos vocês devem ser diligentes em súplica. Até mesmo um momento de serviço dedicado ao guru de quem recebeu iniciações de excelente Vajrayana é de muito mais mérito que dar todas as posses da pessoa, incluindo a cabeça da pessoa, pernas, ou braços na tradição de paramitayana.” <br /> Tudo que eu tinha recebido eu tinha oferecido a meu guru, assim quando ele disse isto eu não tinha nada que oferecer, exceto uma recentemente-feita chamtse vermelha que tinha sido dada por Neten em agradecimento por curar as pernas dele. Eu pensei que eu podia oferecer isto a meu Senhor de Dharma que já tinha usado isto. Quando eu pensei isto, ele sorriu e disse, “Você não precisa dar isso a mim. Eu já usei isto, de forma que é suficiente. É igual a se você tinha oferecido isto a mim. Quando eu alcançar iluminação excelente, eu poderei ver tudo tão claramente quanto uma fruta de churua em minha palma. Eu poderei ver todo ato de serviço que vocês os discípulos fizeram sem exceção. Eu também poderei ver todo o serviço desses com o Voto de Bodhisattva e iniciação. Qualquer lembrança de mim, toque físico, conversação, ou outra conexão não serão sem sentido, e liberará do mais baixo renascimento.Então, você também, deve sentir alegria pois você executou tanto serviço a mim.” Assim ele falou. <br /> Uma noite, até de manhã cedo, eu fiz o serviço noturno inteiro dele, às vezes apoiando-o por detrás e às vezes de lado. Ele chamou Durwa Gyaltsen, e quando este chegou, ele lhe pediu que trouxesse o chamtse bonito que tinha sido oferecido a ele pela rainha Sorota. Ele me falou: “Agora você deve usar este chamtse. Nós temos muitas conexões de nossas vidas prévias. Primeiro você me serviu como servidor de chá, então eu o enviei a Garu Chumbom Kokshiri em Menyak. Então, pela devoção do imperador mongol, nós nos encontramos aqui novamente, e você me serviu de muitas formas nesta vida. Na próxima vida não há nenhum modo que você não tomará renascimento como meu criado.” Isto que ele me contou. <br /> No décimo quarto do mês de Malpo, de manhã cedo, aconteceu uma multidão de oferecimentos celestiais, e bandeiras de vitória, junto com a música de instrumentos celestiais, canções e uma multidão de oferecimentos. A terra grandemente tremeu. Naquele momento, meu Senhor de Dharma partiu em paz. <br /> No vigésimo-quinto dia daquele mês, quando o corpo santo foi cremado, a fumaça manifestou nas cores do arco-íris, e todos que estavam ali ouviram música celestial. Todas as relíquias produziram ringsel. <br /> <br />Um grande Senhor Vajradhara, <br />Percebido como um ser ordinário é uma grande ilusão. <br />Como ver uma concha como amarela. <br />Nos abençoe por suas atividades sagradas, <br />Como você executa santas ações. <br /> <br /> <br />Esta sagrada biografia de Sakya Pandita, Senhor de Dharma, descreve em algumas palavras uma parte das grandes qualidades dele, inclusive as profecias de que ele será um Tathagata. Escrito pelo detentor do Vajra Lodu Gyaltsen Pal Zangpo, um discípulo que respeita os sagrados pés de Sakya Pandita, como coroa. Depois editado e algumas partes importantes condensadas e inseridas de acordo com as descrições de Lama Martong Chogye Gyalpo, o erudito Gyalwapa, Beji Rinchen Drak, Damba Kunga Drak, e Partong Dorje Gyaltsen, sem exagero ou indicação incompleta. <br />Escrito da mesma maneira como as palavras foram proferidas da boca do próprio Sakya Pandita. Os que desejam aprender em mais detalhe, particularmente sobre os estudos dele e grande aprendizagem, devem consultar a biografia por Loppon Rinchen Pal que atingiu alta realização. <br /> <br />Traduzido do Ensinamento Lam Dre, Volume Ka por Venerável Lama Kalsang Gyaltsen e Ane Kunga Chodron. Tradução começada no dia auspicioso da Descida de Senhor Buddha do Céu, e completada no dia auspicioso do aniversário de Sakya Pandita, 1997. (Trad. Port. por R. Samuel, terminada no primeiro dia do oitavo mês tibetano, aniversário do seu Sagrado Guru Vajradhara Sua Santidade Sakya Trizin, a quem dedica este trabalho). <br /> </span><br />
<span style="font-size: large;"> </span><br />
<span style="font-size: large;"> </span>ROGEL DE SOUZA SAMUELhttp://www.blogger.com/profile/01828927141284628375noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1768687983569705832.post-55062414563358245382014-07-22T12:38:00.002-07:002014-07-23T00:07:41.253-07:00AS CINQÜENTA ESTROFES DA DEVOÇÃO AO GURU<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifu9PSvDzz5ZWv-Eoe7Bemc7gbQMOZkMC-0Ux8pdRekOsbpPlsAZ_tJfVuUkvPlhFCRFqn2WllZyYiNoNQ8omcPv6RGAxPDwXyiYjkR_HAyYYD_X_ki9tr4bJ4p34GEq6Zh25sc-0gynuI/s1600/arvoredoref.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="color: black; font-size: large;"><strong><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEifu9PSvDzz5ZWv-Eoe7Bemc7gbQMOZkMC-0Ux8pdRekOsbpPlsAZ_tJfVuUkvPlhFCRFqn2WllZyYiNoNQ8omcPv6RGAxPDwXyiYjkR_HAyYYD_X_ki9tr4bJ4p34GEq6Zh25sc-0gynuI/s1600/arvoredoref.jpg" height="320" width="240" /></strong></span></a></div>
<div id="{81FAAE94-1609-4AE1-BB74-A0B336D00FDE}" style="visibility: hidden;">
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br /></div>
<span style="color: black; font-size: large;"><strong> </strong></span><br />
<center>
<span style="color: black;">
</span><span style="color: black;">
</span><span style="color: black;">
</span><table bgcolor="#ffcc00" cols="1"><tbody>
<tr><td><center>
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</span><h1>
<span style="color: black;">
<span style="font-size: large;">AS CINQÜENTA ESTROFES DA DEVOÇÃO AO GURU</span></span></h1>
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</span></center>
<center>
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</span><h1>
<span style="color: black;">
<span style="font-size: large;">ARYASHURA</span></span></h1>
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</span></center>
<center>
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</span><span style="color: black;">
</span><span style="color: black;">
</span><table border="5" cellpadding="5" cellspacing="5" cols="1"><tbody>
<tr><td><span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br /></td></tr>
</tbody></table>
<span style="color: black;">
</span></center>
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(1) <br />Curvando-me de modo apropriado aos pés de loto de meu professor espiritual que é a causa para que eu atinja o estado de um Vajrasattva glorioso, condensarei e explicarei em resumo o que foi dito em muitos textos tântricos imaculados ouvidos por inteiro sobre o compromisso para com um professor espiritual. Escute-o com respeito. </strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(2) <br />Todos os Buddhas que residem em toda terra nas dez direções se prostraram três vezes (cada dia) aos seus mestres tântricos de quem eles receberam as autorizações mais altas. (É preciso mencionar que você também deve fazer isto?) </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong> </strong></span><span style="color: black; font-size: large;"><strong>(3) <br />Três vezes cada dia com fé suprema você tem que mostrar o respeito que você tem para com seu professor espiritual que lhe ensinou (o caminho do tantra), juntando suas palmas, oferecendo uma mandala, como também flores e prostrando-se (tocando) sua cabeça para os seus pés. </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong> </strong></span><span style="color: black; font-size: large;"><strong>(4) <br />Os que mantêm votos de ordenação, se (seu professor espiritual) é um leigo ou mais jovem [junior], prosterne-se (em público) observando coisas como os seus textos para evitar desprezo mundano. Mas em sua mente (prosterne-se a seu professor). </strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(5) <br />Como por servir (a seu professor) e lhe mostrar respeito, como obedecer ao que ele diz, levantando-se (quando ele vem) e mostrando para ele o seu assento — isto deve ser feito igualam pelos com votos de ordenação (cujos professores são leigos ou mais jovem [juniors]). Mas (em público) evite prostrar-se e fazer ações não ortodoxas (como lavar os seus pés). </strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(6) <br />Para que as palavras de honra [votos] nem do <br />professor espiritual nem do discípulo possam degenerar-se, deve haver um exame mútuo anterior (para determinar se cada um pode) valer-se de uma relação de professor-discípulo. </strong></span><span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(7) <br />Um discípulo com bom-senso não deve concordar ter como seu professor espiritual alguém a quem falta compaixão ou que é raivoso, vicioso ou arrogante, possessivo, indisciplinado ou ostenta os seus conhecimentos. </strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(8) <br />(Um professor espiritual deve) estável (nas suas ações), culto (na sua fala), sábio, paciente e honesto. Ele nem deve esconder as suas faltas nem deve fingir possuir qualidades que a ele falta. Ele deve ser um perito nos significados (do tantra) e em seus procedimentos rituais (de medicamento e eliminação de obstáculos). Também ele deve ter compaixão amorosa e um conhecimento completo das escrituras. </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(9) <br />Ele deve ter perícia plena (no grupo de) dez campos [auto-controle, concentração, pacificação das atitudes, mais conhecimento do que o discípulo, alegria de ensinar, tesouro de conhecimento, insight sobre vacuidade, habilidade de apresentar o ensinamento, grande compaixão, não relutância em ensinar qualquer que seja o nível de inteligência do discípulo] , habilidade no desenho de mandalas, conhecimento completo de como explicar o tantra, pura fé suprema e os seus sentidos dele completamente sob controle. </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(10) <br />Tendo-se tornado discípulo de tal Protetor (o professor), se você o menosprezar de coração você colherá sofrimento ininterrupto como se tivesse desacreditado de todos os Buddhas. </strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(11) <br />Se você for tão tolo que menospreza seu professor, você contrairá doenças contagiosas e as causadas por espíritos prejudiciais. Você morrerá (numa morte horrível) causado por demônios, pestilências ou veneno. </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(12) <br />Você será morto por (maus) reis ou incêndio, por <br />cobras venenosas, água, bruxas ou bandidos, por <br />espíritos prejudiciais ou selvagens, e então renascido em um inferno. </strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(13) <br />Nunca perturbe a mente de seu professor. Se você for tolo e acontecer de fazer isto, você seguramente ferverá em um inferno. </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(14) <br />Qualquer apavorantes infernos que foram ensinados, como Avichi, o Inferno da Dor Ininterrompida, é explicado claramente que os que desacreditam os seus professores terão que permanecer lá (um tempo muito longo). </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(15) <br />Então demonstre a inteira devoção, nunca depreciando seu mestre tântrico que faz nenhuma grande exibição da sua grande sabedoria e virtude. </strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(16) <br />Se (de uma falta de consciência) você mostrou desrespeito a seu professor espiritual, reverentemente apresente um oferecimento a ele e busque o seu perdão. Então no futuro tal dano como pestilências não aconteça. </strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(17) <br />Foi ensinado que para o professor para quem você empenhou sua palavra de honra (visualizado como um com sua deidade meditacional), você deve sacrificar de boa vontade sua esposa, filhos e até mesmo sua vida, embora isto não seja (fácil) de fazer. É preciso mencionar sua riqueza passageira? </strong></span><span style="color: black; font-size: large;"><strong>(18) <br />(Tal prática de oferecer) pode conferir Buddhahood plena a um zeloso (discípulo) nesta vida mesmo que, caso contrário, poderia ser difícil de atingir até mesmo em milhões de incontáveis aeons. </strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(19) <br />Sempre mantenha sua palavra de honra. Sempre faça oferecimentos aos Iluminados. Sempre também faça oferecimentos a seu professor espiritual, porque ele é igual a todos os Buddhas. </strong></span><br />
<br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(20) <br />Os que desejam (atingir) o inesgotável (estado do Corpo de Sabedoria de Buddha) devem dar ao seu professor tudo que acham agradáveis, dos objetos mais insignificantes até os de melhor qualidade. </strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(21) <br />Dando (para seu professor) é igual a fazer oferecimentos ininterruptos a todos os Buddhas. De tal generosidade vem muito potencial positivo. De tal coleção vem o conseguir a real e suprema (Buddhahood). </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(22) <br />Então, um discípulo com as boas qualidades de compaixão, generosidade, autocontrole moral e paciência nunca deve considerar o seu professor espiritual diferente do Buddha Vajradhara. </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(23) <br />Você nunca deve andar até mesmo sobre a sombra (de seu professor), porque as conseqüências espantosas são igual a destruir uma estupa; nunca pise sobre seus sapatos ou se sente no assento dele ( no lugar onde ele se senta ou cavalga). </strong></span><br />
<br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(24) <br />(Um discípulo) tendo grande senso deve obedecer alegremente às palavras do seu professor e com entusiasmo. Se a você falta o conhecimento ou a habilidade (de fazer o que ele diz), explique-se com (corteses) palavras dizendo por que você não pode (concordar). </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(25) <br />É a partir de seu professor espiritual que as verdadeiras realizações, o renascimento mais alto e a felicidade vêm. Então faça um inteiro esforço do fundo do coração para nunca transgredir o conselho de seu professor. </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(26) <br />(Guarde) os pertences de seu professor como você guarda sua própria vida. Trate até mesmo a família de seu professor amado com o mesmo (respeito que você mostra) para ele. (Tenha consideração afetuosa para) os próximo ao redor dele como se eles fossem sua própria mais querida família. Unipolarizadamente pense (deste modo) a toda hora. </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(27) <br />Nunca se sente na (mesma) cama ou assento (do seu professor), nem caminhe à frente dele. (Nos ensinamentos não faça) uso em seu cabelo de um topo de nó (um chapéu, sapatos ou qualquer arma); nunca se sente antes dele se sentar, ou se ele se sentar no chão. Não coloque suas mãos (orgulhosamente) nos quadris ou as torça (diante dele). </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(28) <br />Nunca se sente ou recline quando seu professor estiver de pé (nem deite quanto ele estiver sentado). Sempre esteja pronto para se levantar e servi-lo habilmente de uma maneira excelente. </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(29) <br />Na presença de seu professor nunca faça tais coisas como cuspir (tossir ou espirrar sem cobrir sua cabeça. Nunca) estire suas pernas quando sentado, nem caminhe de um lado para outro (sem razão) diante dele. E nunca discuta.</strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong> </strong></span><span style="color: black; font-size: large;"><strong>(30) <br />Nunca massageie ou esfregue seus membros. Não cante, dance ou toque instrumentos musicais (por diferentes de propósitos religiosos). E nunca tagarelar à toa ou nem fale em excesso (ou muito ruidosamente) dentro da área que (seu professor) possa ouvir. </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(31) <br />(Quando seu professor espiritual entra no quarto) se levante de seu assento e dobre sua cabeça ligeiramente. Sente-se (na presença dele) respeitosamente. À noite, ou nos rios, ou em caminhos perigosos, com (seu professor), você tem a permissão e pode caminhar na frente. </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(32) <br />Na visão direta do seu professor, (um discípulo) com senso não deve (sentar-se) com o corpo torcido ao redor de, nem se apoiando (casualmente) contra pilares e tal. Nunca estale suas juntas, (brinque com seus dedos, ou limpe suas unhas na frente dele). </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(33) <br />Ao lavar os pés ou o corpo de (seu professor), ao secar, massagear ou (raspar), preceda estas ações fazendo antes (três) prosternações e na sua conclusão faça o mesmo. Então sinta (para si mesmo) tanto quanto você gostou. </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(34) <br />Se você precisar se dirigir a (seu professor espiritual) pelo nome dele, use o título “Sua Presença” depois disto. Para gerar respeito por ele para as outras pessoas, devem ser usados também os honoríficos adicionais. </strong></span><br />
<br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(35) <br />Ao pedir o conselho de seu professor (primeiro anuncie por que você veio). Com as mãos postas apertadas junto a seu coração, escute o que ele lhe fala (sem deixar sua mente) vagar. Então (quando ele acabar de falar) você deve responder, “eu farei exatamente como você disse.” </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(36) <br />Depois de fazer (o que seu professor lhe ordenou), relate (o que aconteceu) em palavras corteses e suaves. Se você tiver de rir ou tossir, (cubra sua garganta ou boca na presença dele), cubra sua boca com a sua mão. </strong></span><br />
<br />
<br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(37) <br />Se você desejar receber um certo ensino, peça três vezes com suas palmas apertadas junto enquanto se ajoelha diante dele com seu joelho(direito). (Então durante o discurso dele) sente-se humildemente com respeito, usando roupa apropriada que seja limpa (e sem ornamentos, jóias ou cosméticos). </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(38) <br />Tudo que você faz para servir (a seu professor) ou mostrar para ele nunca deve ser feito sem respeito com uma mente arrogante. Ao invés, você sempre deve ser como uma noiva recentemente casada, tímido, tímido e muito submisso. </strong></span><span style="color: black; font-size: large;"><strong>(39) <br />Na presença do (mestre espiritual) que ensina (o caminho), deixe de agir de uma maneira convencida, galanteadora. Assim como com todas as outras (impróprias) ações como estas; examine-se e descarte (o que está errado). </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(40) <br />Se a você (pediram) para executar uma consagração (uma iniciação em) uma mandala ou uma cerimônia de oferecimento de fogo ou juntar os discípulos e fazer um discurso, você não pode fazer assim se seu professor espiritual reside na área, a menos que você receba a anterior permissão dele. </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(41) <br />Qualquer oferecimentos que você recebe de executar tais ritos como (a consagração conhecida como) Abrindo os Olhos, você deve apresentar todos estes a seu professor espiritual. Uma vez ele que leve uma porção simbólica, você pode usar o restante para tudo que você gosta. </strong></span><br />
<br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(42) <br />Na presença do seu professor não deve agir um discípulo (como um professor espiritual) para os seus próprios discípulos e eles não devem agir para com ele como seu professor espiritual. Então (diante de seu próprio professor) pare (com seus discípulos) a fim de lhe mostrar respeito como levantando-se (quando entra) e fazendo prosternação. <br /> <br />(43) <br />Sempre que você faz um oferecimento a seu professor ou sempre que seu professor o presenteia com algo, um discípulo com senso recebe isto usando ambas as mãos e com a sua cabeça ligeiramente curvada. </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(44) <br />Seja diligente em todas suas ações, alerte e atento para nunca esquecer (sua palavra para cumprir). Se os discípulos da mesma categoria transgredirem, corrija um ao outro de uma maneira amigável. </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong> </strong></span><span style="color: black; font-size: large;"><strong>(45) <br />Se por causa de doença você é fisicamente (incapaz) de curvar-se a seu professor e tem que fazer o que normalmente seja proibido, até mesmo sem (explícita) permissão dele não haverá nenhuma conseqüência infeliz se você tiver uma mente virtuosa. </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(46) <br />Que necessidade é dizer muito mais. Faça tudo que agrada a seu professor e evite fazer qualquer coisa que ele não gostaria. Seja diligente em ambas estas ações. </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(47) <br />“As realizações verdadeiras seguem o (fazer isso que) seu professor (gosta).” Isto foi dito pelo (Buddha) o próprio Vajradhara. Sabendo disto, tente agradar a seu professor espiritual completamente com todas as ações (de seu corpo, fala e mente). </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(48) <br />Depois que um discípulo toma refúgio na Tríplice Jóia e desenvolve um puro (Motivo Iluminado), a ele deve ser dado este (texto) para recitar diariamente (como abandonar o próprio egoísmo arrogante dele e) seguir os passos do seu professor (ao longo do caminho gradual da Iluminação). </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong>(49) <br />(Estudando o treino pré-requisitado no compromisso sincero com o professor e o caminho gradual, comum ao sutra e tantra), você se tornará um (satisfatório) recipiente (seguro) do puro Dharma. Então a você pode ser dado tais ensinamentos como tantra. Depois de receber as próprias autorizações, leia bem alto os quatorze votos de raiz e os leve sinceramente no coração. </strong></span><br />
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<br />
<span style="color: black;"><span style="font-size: large;"><strong>(50) <br />Como eu não cometi o erro ao escrever este trabalho (de somar minhas interpretações pessoais), possa isto ser de benefício infinito a todos os discípulos que seguiriam os seus professores. Pelo potencial positivo ilimitado que eu construí deste modo, possam depressa todos os seres sensíveis atingir o estado de um Buddha. <br /> </strong></span><span style="font-size: large;"><strong></strong></span> </span></td></tr>
</tbody></table>
<span style="color: black;">
</span></center>
<span style="color: black; font-size: large;"><strong></strong></span><br />ROGEL DE SOUZA SAMUELhttp://www.blogger.com/profile/01828927141284628375noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-1768687983569705832.post-30695970287222130492014-07-22T12:21:00.001-07:002016-09-24T02:18:45.415-07:00SAGRADA BIOGRAFIA DE SACHEN KUNGA NYINGPÔ<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnawZsAdtpgBmMPIOQW9vdKyHKhrj5Zzi6fpa8mIiSG2vrB8zbQ_5kN6QugvL7U8swFu1klCKLcGYCKSNU_oKx6q2u7UZXkmBCfoDYSlVNjMopy4OKlwUl0dLsR1RTLHZhZVNx1WNrUeop/s1600/sachen.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnawZsAdtpgBmMPIOQW9vdKyHKhrj5Zzi6fpa8mIiSG2vrB8zbQ_5kN6QugvL7U8swFu1klCKLcGYCKSNU_oKx6q2u7UZXkmBCfoDYSlVNjMopy4OKlwUl0dLsR1RTLHZhZVNx1WNrUeop/s1600/sachen.jpg" width="295" /></a></div>
<div id="{81FAAE94-1609-4AE1-BB74-A0B336D00FDE}" style="visibility: hidden;">
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<span style="font-size: large;"><strong>SAGRADA BIOGRAFIA DE SACHEN KUNGA NYINGPÔ</strong></span></center>
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HISTÓRIA DA TRADIÇÃO SAKYA - SAGRADA BIOGRAFIA DE SACHEN KUNGA NYINGPÔ Por Saksyapa Ngawang Kunga Sodnam in HOLY BIOGRAPHIES OF THE GLORIOUS SAKYA ORDER - Trad Lama Kalsang e outros. Sakya Phuntsok Ling Publications, Silver Spring, Maryland, USA. Trad. Rogel Samuel.</center>
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<span style="font-size: large;"><strong>Por</strong></span></center>
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<span style="font-size: large;"><strong> <i>Sakyapa Ngawang Kunga Sodnam </i></strong></span></center>
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<span style="font-size: large;"><strong> </strong></span><br />
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<span style="font-size: large;"><strong>Dessa época em diante, os descendentes da linhagem de Sakya são conhecidos como a “Raça dos Deuses” e o “Clã de Khon,” e “Linhagem de Sakya.” <br />A cônjuge principal de Konchog Gyalpo, Dorje Chukmo, não gerou nenhum filho. Porém, o mestre de Konchog Gyalpo, Namkaupa Chokye Gyaltsen, percebeu, na sua visão pura que, se Konchog Gyalpo fosse unir-se com Machig Shangmo, eles teriam um filho que seria uma emanação de Avalokiteshvara, e a reencarnação do Bodhisatva Jinba Pal que naquele tempo que morava no estado de bardo na forma de Avalokiteshvara. Pelos meios hábeis de Namkaupa, Sachen Kunga Nyingpo, o fundador do Sakyapa glorioso, o ornamento da coroa de todos Vajradharas do Tibet, foi concebido no útero de Machig Shangmo. Esta é a história de como Namkaupa estabeleceu as conexões auspiciosas que produziram o filho de Konchog Gyalpo. <br />O Senhor dos Mahasiddhas, Namkaupa Chokye Gyaltsen, estava meditando no monastério Kaukyelhe. Na sua meditação, ele percebeu Avalokiteshvara Karshapani claramente com uma face e duas mãos, a mão direita no gesto de dar excelente dádiva, a mão esquerda segurando uma flor de utpala com o dedo polegar e dedo anular, adornado com seda e ornamentos preciosos, de pé uniformemente com duas pernas. O Bodhisattva apareceu no céu sobre Vale de Kargong, no meio de um arco-íris multicor, de maneira do estado de bardo. Refletindo nesta visão, Namkaupa percebeu que uma emanação de Avalokiteshvara estava próxima de aparecer. <br />Para estabelecer conexões auspiciosas, Namkaupa convidou freqüentemente Konchog Gyalpo a visitá-lo vindo de Sakya. Na maioria das visitas, chegava Konchog Gyalpo e voltava no mesmo dia. Um dia, as conversações duraram até o sol descer. Namkaupa lhe deu um presente, enquanto dizia: “Você deve partir agora, está muito tarde. Você deve ficar hoje à noite no Vale de Kargon. Use isto como o preço de seu alojamento.” Konchog Gyalpo pensou, “eu estou desapontado totalmente com Namkaupa que não estendeu um convite para que eu ficasse hoje à noite na sua casa,” e partiu. <br />Antes de cruzar Truma Pass, Konchog Gyalpo olhou para atrás e disse, “O lama não tem compaixão e manda sair este homem velho na noite.” Tendo cruzado a passagem desapontado, assim a passagem foi conhecida depois como Passagem da Decepção, e o desfiladeiro no outro lado foi conhecido como Desfiladeiro da Decepção. Porém, pensando seguir as instruções do lama, ele viajou lentamente, chegando no Vale de Kargong, logo antes do pôr-do-sol. <br />Coincidentemente, Machig Shangmo estava voltando para casa, e circum-ambulava trazendo certa água do rio. Este sinal auspicioso aconteceu sem pre-arranjo. Konchog Gyalpo lhe perguntou, “Posso eu ter alojamento durante a noite?” Machig Shangmo ofereceu-lhe boas-vindas respeitosamente e um convite. Konchog Gyalpo lhe falou que gostaria de comprar um pouco de cerveja, e Machig lhe trouxe a primeira porção de chang fresco em um recipiente bom sem qualquer racha ou defeito. Konchog Gyalpo percebeu que este também era um presságio auspicioso. <br />Naquela noite, Konchog Gyalpo ficou naquela casa de acordo com as instruções do seu professor Namkaupa, e presságios extremamente auspiciosos aconteceram. <br /> <br />Depois disso, quando o orvalho estava a ponto de cair, Namkaupa convidou Machig Shangmo, enquanto dizendo, “eu sou o que tem a responsabilidade para oferecer o melhor possível serviço a você.” <br />Ao receber o convite dele, Machig Shangmo ficou em Truma. <br />Não muito tempo depois, quando Konchog Gyalpo tinha 59 anos, no ano do Macaco de Madeira (1092), pelo mês de Angir, Sachen Kunga Nyingpo, o muito compassivo, nasceu, junto com muitos presságios auspiciosos. <br /> <br />Para marcar o local onde Sachen Kunga Nyingpo nasceu, o grande Mantradhara, Senhor de Dharma Ngawang Kunga Rinchen, construiu para dominar as forças más, baseado em instruções do tantra de Kalachakra, uma estupa. Naquele momento, a área era terra vazia, mas depois o Senhor do Dharma construiu um monastério novo lá, conhecido como Monastério de Truma. <br />Logo que o filho de Sachen Kunga Nyingpo nasceu, Lama Namkaupa pegou o menino no seu colo e grandemente o elogiou, enquanto dizia, “Este é o real Avalokiteshvara, e o Bodhisattva Jinpa Pal, e não é contraditório dizer que este também é o Mahasiddha Virupa.” <br /> Kunga Nyingpo jovem amadureceu rapidamente, e todos os que o viram ficavam cheios de alegria e delícia. Então, ele foi chamado Kunga Nyingpo que quer dizer “Essência da Alegria para Todos.” <br />Kunga Nyingpo continuava com sua mãe, não revelado para a esposa de Konchog Gyalpo, Dorje Chukmo. <br />Logo Dorje Chukmo soube da existência de Kunga Nyingpo, e disse a Konchog Gyalpo: “Nós estávamos preocupados que você não pudesse ter um filho e detentor de linhagem. Porém, eu soube que Machig Shangmo tem um filho que é seu. Não é bom para você esconder isto de mim. É excelente que você tenha um filho. Eu não preciso de qualquer propriedade. A mãe deve ter propriedade. Na frente do Monastério de Sakya há um campo conhecido como Chuzhing que serve de oferecimento. Você deveria dar tudo além daquele campo de nossa propriedade para ela.” Dizendo assim, toda a propriedade foi transferida à mãe de Kunga Nyingpo. <br />Desse modo a emanação de Avalokiteshvara apareceu, e no futuro, muitas emanações apareceriam sem cessar. O sagrado lugar de Sakya e os protetores do Dharma foram profetizado pelo Senhor Atisha e Padmasambhava. <br />Quando Atisha visitou o Tibet, ele passou três anos no Tibet ocidental. Então, a convite de Drom Tonba, ele visitou o Tibet central, perto de Lhasa. A caminho de Lhasa, quando ele alcançou o cume da Passagem de Drongngu, ele olhou para o Monte Ponbo e viu dois yaks berrando, enquanto pastavam no lado montês. Ele os indicou para os criados dele que perguntaram o que eles simbolizaram. Ele disse, “No futuro, dois Mahakalas aparecerão neste lugar e executarão atividades sagradas.” Esta é a profecia dos dois Sakyas principais protetores do Dharma: Mahakala, e Quatro-braços Mahakala. <br />Quando Atisha alcançou Gangue de Chaktsal, Alturas da Prosternação, ele desmontou e pediu para os seus criados que organizassem um santuário e oferecimentos. Lá, ele elaborou prostrações e oferecimentos para a terra branca. Os seus atendentes pediram a razão isto, e ele respondeu, “você não pode ver nada na terra branca? Na terra branca estão sete DHI, um HRI, e um HUNG. Eu fiz prosternações e oferecimentos a essas sílabas.” Os atendentes dele perguntaram o simbolismo disto, e ele respondeu, “As sílabas simbolizam isso: no futuro sete encarnações de Manjushri, uma de Avalokiteshvara, e uma de Vajrapani aparecerão, seguidos por emanações incessantes do três Bodhisattvas que executarão o benefício de seres sensíveis.” <br />Também, Padmasambhava profetizou em Lungsal Khandro Nyingyut, (Transmissão Oral do Claro Vale das Dakinis): <br />“Esse conhecido como Kunga Nyingpo, e Sakya Lotsawa, Sodnam Tsemo, Drakpa Gyaltsen, Emanações dos três Bodhisattvas aparecerão em Tsang.” <br /> <br />E em outro lugar: <br /> <br />“Tradutor de Sakya conhecido como Kunga, <br />E outro nomeado Pagpa aparecerão <br />Para beneficiar os seres no Tibet, <br />E apoiarão a doutrina do Buddha por cinqüenta. <br />Estas são emanações de Manjushri.” </strong></span><span style="font-size: large;"><strong>Loppon Rinpoche escreveu esta homenagem de Sachen Kunga Nyingpo: <br /> “Ó protetor, você é o real Vajradhara, e não é diferente de Manjushri. " </strong></span><span style="font-size: large;"><strong>Jetsun Rinpoche Drakpa Gyaltsen escreveu para esta outra homenagem de Sachen Kunga Nyingpo: “Manjushri que apareceu em forma de humano.” <br />E em outra seção da mesma homenagem: <br />“Não diferente de Vajradhara e Manjunatha, <br />Entre o lama exaltado e você, ó sagrado, <br />Eu não posso fazer nenhuma distinção.” <br /> <br />Deste modo, Khon Konchog Gyalpo, o pai de Sachen Kunga Nyingpo, estabeleceu o Monastério de Sakya glorioso, e permaneceu lá por muitos anos. <br />Ele ensinou o tantra de Hevajra extensivamente, <br />o qual tinha recebido de Drokmi Lotsawa, <br />e os discípulos dele foram conduzidos no caminho da maturação e liberação. <br />Assim ele fez grande serviço à doutrina do Senhor Buddha ao longo da sua vida. <br />No ano do Cavalo de Água, com a idade de 69, Khon Konchog Gyalpo faleceu, no santuário de Gorum, com muitos presságios auspiciosos. <br />Logo antes de ele falecer, ele declarou no seu último testamento assim: <br /> <br />“Este monastério é construído sobre o palácio de um naga. <br />No futuro, quando a prosperidade florescer, <br />o comportamento dos seres pode se degenerar, <br />e o nagas podem causar dano. <br />Para prevenir isto, <br />coloque meu corpo, <br />da mesma maneira que é, <br />à cabeça de riacho de Dropo, <br />e construa uma estupa para conter isto.” <br />Nestes dias, a estupa é conhecida como Khon Kunbum. <br /> <br />Como explicado acima, Khon Konchog Gyalpo teve duas cônjuges. <br />A primeira, ou a cônjuge sênior, era Dorje Chukmo, que não teve nenhum filho. A segunda,ou a cônjuge mais jovem, era Machig Shangmo, <br />a filha de Shangjong Guorab, doVale de Kargon. <br />Ela teve filho, o grande Sakyapa Kunga Nyingpo. A maneira pela qual ele teve nascimento foi explicada acima. <br />Em seguida ao nascimento desse sagrado ser, o Monastério de Sakya começou a prosperar em termos de sua riqueza, como também em todos os outros cumprimentos, vindo a possuir as sete qualidades boas de nascimento nos reinos superiores. </strong></span><span style="font-size: large;"><strong>Agora serão descritas as boas qualidades de Sachen Kunga Nyingpo de estudo e realização. <br />Estudo é descrito em duas categorias: educação comum, e treinamento religioso incomum. <br /> <br />ESTUDO: Educação comum <br />Quanto muito jovem, Sachen Kunga Nyingpo estudou leitura, matemática, astrologia, e discurso elegante. <br />Então ele estudou como avaliar os homens, mulheres, animais, e jóias. <br />Ele estudou também completamente e dominou atletismos, medicamento, Sânskrito, poesia, composição, e outros assuntos. <br />Ele se tornou mestre reconhecido de tudo destes campos. <br /> <br />Treinamento Religioso incomum: Estudo Religioso geral <br />Primeiro Sachen Kunga Nyingpo recebeu a iniciação de Hevajra do seu pai, Khon Konchog Gyalpo, e muitos outros ensinos de Dharma que foram ministrados pelo pai. <br />Quando Sachen Kunga Nyingpo tinha onze anos, seu pai faleceu. <br />Depois do transcurso dele, predições astrológicas indicaram um futuro auspicioso se fossem executadas três atividades em um dia: <br />rito funerário para o pai dele; a fundação de um santuário adicional; <br />e compromisso de um detentor do trono no lugar do pai. <br />A mãe dele teve a responsabilidade de levar a cabo todas três destas atividades em um dia. Ela disse, “Seu pai dizia: Lama ‘Bati Lotsawa é honesto e sem malícia. ' Ele e seu pai tiveram uma conexão forte, e ele era o professor de seu pai. Você deveria estudar o Dharma com ele. Você ainda é muito jovem para celebrar a responsabilidade do monastério. Então, nós deveríamos designa-lo como regente.” <br />Dizendo assim, ela convidou Bari Lotsawa de Yu Kharmo. <br />Uma assembléia de Trang e Dragmar se juntou, e foram executados rito para Khon Khonchog Gyalpo. No mesmo dia, a pedra de fundação para um santuário adicional foi posta, e Bari Lotsawa foi designado o abade do monastério. Com exceção de um campo grande conhecido como Shingmoche, todo o resto do monastério e seus ativos foram transferidos para Lama Bari Lotsawa. <br />Bari Lotsawa disse a Sachen Kunga Nyingpo: “Você é o filho de um lama nobre. Seu treinamento de Dharma requer sabedoria. A deidade de sabedoria é Manjushri, então, você deve praticar Manjushri.” <br />Dizendo assim, ele deu a Iniciação de Manjushri Arapatsa. Depois ele disse que Sachen Kunga Nyingpo praticasse em um lugar isolado. <br />Sachen Kunga Nyingpo praticou de acordo com essas instruções. <br /> Enquanto meditava, uma pessoa enorme tão branca quanto uma concha apareceu. Também um leão enorme aparecia. Ele descreveu estas coisas a Lama Pari Lotsawa, que explicou que aqueles espíritos estavam tentando perturbar. Lama Pari Lotsawa lhe deu a iniciação de Arya Achala, <br />e urgiu recitar aquele mantra e executar aquela meditação para ele. <br />Lama Bari Lotsawa também lhe deu instruções na proteção de água de Arya Achala. <br />Sachen Kunga Nyingpo continuou praticando de acordo com as instruções de Bari Lotsawa, e pôde pacificar todos os obstáculos. <br />Depois de seis meses, Ele percebeu a forma do real Manjushri. <br />O lugar onde ele praticou é conhecido como Gruta de Manjushri, <br />e é localizado a leste do monastério. <br />Quando Sachen Kunga Nyingpo percebeu a forma de Manjushri, <br />Ele recebeu as instruções de Separar dos Quatro Apegos. <br />Sete espadas de sabedoria emanaram do coração de Manjushri <br />e foram absorvidas no coração de Sachen Kunga Nyingpo. <br />Isto simbolizou o fato que geralmente todos os descendentes dele seriam emanações de Manjushri, e que particularmente, no princípio sete emanações sucessivas de Manjushri apareceriam. <br />E deste modo, Sachen Kunga Nyingpo foi diretamente santificado pela deidade tutelar, e facilmente entendeu todos os fenômenos. <br /> Porém, para demonstrar as ações nobres dos sagrados, e para se associar com o trabalho de seres ordinários, ele empreendeu treinamento extenso. <br />Algumas das pessoas de Sakya discutiam entre eles onde deveria ser melhor para enviar o filho do nobre para estudar, agora que ele tinha doze anos. Foi decidido que, porque o assunto do Abhidharma é vasto, ele deveria estudar este primeiro, e que ele deveria ir estudar isto com Trangti, em Rong Ngurmik, que naquele momento era o professor mais famoso daquele assunto. <br />Chegando ao monastério de Trangti, não havia nenhum espaço para os monges por causa do grande número de estudantes que tinham vindo estudar. Então, Sachen Kunga Nyingpo ficou em um pátio, com uma cortina para o abrigar da chuva. Outro monge que ficava lá, vindo de Yangdro Kolepa, pegou varíola, e não teve ninguém para o alimentar. Sachen Kunga Nyingpo não pôde ficar assim vendo o monge sem qualquer ajuda, e o ajudou até que o monge se recuperou. Mas como a doença era contagiosa, o próprio Sachen Kunga Nyingpo pegou varíola e ficou severamente doente. <br />Durante aquele tempo em Sakya, havia um monge chamado Aho Pagton que podia perceber os seres não-humanos. Cedo de manhã, ele estava sentado ao sol, quando um cavaleiro chegou a Sakya de Drachong Pass no leste, montado em um cavalo pardo, usando um chapéu com uma borda larga, e levando um chicote. Ele disse, “O que você Sakyapá está fazendo? Kunga Nyingpo está doente.” Depois se disse que o cavaleiro era o protetor Dutgyal Todtreng. Quando Aho Pagton informou isto a outros, eles concordaram que este pudesse ser o caso, porque Aho Pagton era normalmente bastante preciso. Naquela noite, um mensageiro chegou com a notícia que Sachen Kunga Nyingpo estava seriamente doente. <br />A mãe dele pensou, “se ele sobrevive não haverá nenhum problema, mas se ele falecer, não há nenhuma razão para eu voltar a Sakya, assim eu deveria trocar minhas posses para tomar outras providências, e vou para ajudar.” <br />Quando ela chegou, e foram reunidos a mãe e filho, lágrimas vieram aos olhos de Kunga Nyingpô, porque ele ainda era jovem, e tinha estado longe de casa doente. A mãe dele disse: “Ó filho de uma família nobre, você deve desenvolver um coração forte. Tenha coragem. Até mesmo se você morrer agora, este é o melhor lugar, no meio de um oceano como esta assembléia [de monges].” Dizendo assim, ela tentou encorajá-lo. Ouvindo isto, Sachen Kunga Nyingpô se apoiou atrás de uma pedra que naturalmente se formou à forma da parte de trás dele, de tal modo que a impressão ainda pode ser vista hoje claramente. <br />Sachen Kunga Nyingpô se recuperou gradualmente da varíola, e posteriormente recebeu o Abhidharma Kosha de Trangti Darma Nyingpo. Tendo recebido uma única vez, ele completamente entendeu as palavras e o significado, e todo o mundo estava pasmo da habilidade dele. Então Geshe Trangti Nyingpo faleceu. Do sucessor dele, conhecido como Changchetpa, Sachen Kunga Nyingpô recebeu o ensino conhecido como Sade Nga (Cinco Setores de Chão), Domnang Ni (Tudo Combinaram em Dois). Então, de Chong Rinchen Drak, ele estudou o texto de lógica Vramana Vniscaya (Discernimento de Válido Conhecer), e Nyayabindu (Gota de Argumentar em Cognição Válida). <br />Os líderes do Monastério de Sakya enviaram uma carta a Sachen Kunga Nyingpô dizendo, “Você pode estudar lógica depois. Porque Lama Bari Lotsawa está muito avançado em anos, não está claro quanto tempo você poderá estudar com ele. Então, você deve volver para estudar agora com ele.” Pensando que eles estavam corretos, Lama Kunga Nyingpo decidiu voltar a Sakya para estudar com Lama Bari Lotsawa. <br />Primeiro ele estudou o Tratado de Paramitas; Arya Ratna Kutra (Parede Enfeitada com Jóias Nobre); Sangye Palpoche Zhung (Sutra de Muitos Buddhas), como também instruções orais desses sutras. Ele recebeu aproximadamente duzentos segmentos de tantra de Kiriya, inclusive os ensinos adicionais associados e explicações detalhadas para prática. Do tantra de Charya, ele recebeu ensinamentos de Yamantaka, e Mahakroda Vinjaya, incluindo ensinamentos adicionais associados. De tantra de ioga, ele recebeu os cinco textos raiz e explicação Guhyasamaja Tantras, como também os comentários destes tantras escrito por Nagarjuna e o discípulo principal dele, e ensinos adicionais relacionados e explicações de prática detalhadas. Ele também recebeu o comentário escrito por Buddha Jana, incluindo ensinamentos adicionais e explicações de prática detalhadas; os três tantras relacionados a Yamantaka Krishna Shatura; comentário desse tantras escrito por Palzin, incluindo ensinamentos adicionais e explicações de prática detalhadas; quatro ensinamentos em Vajrasanapati e comentários, incluindo ensinamentos adicionais e instruções de prática detalhadas; comentários em Sarvabuddha Samayayoya, incluindo ensinamentos adicionais e explicações detalhadas; a Coleção de Cem Sadhanas, e muitas instruções essenciais. Ele estudou e aprendeu tudo isso completamente. <br />Lama Bari Lotsawa manteve o posto de abade do monastério durante oito anos. Durante aquele tempo, construiu ele uma estupa de Vinjaya que continha o manto de Dharma do Buddha Kashapa, relíquias do Buddha Shakyamuni, muitas relíquias de grande siddhas da Índia e panditas, um pedaço da árvore Bodhi, e terra colecionada de muitos lugares sagrados da Índia. Ele construiu a estupa com a aspiração forte que poderia se tornar a base da qual muitos presságios auspiciosos surgiriam no futuro. Dentro da estupa, ele pôs 370.000 dharani de Unisha Vinjaya. Para consagrar isto, ele presidiu mais de 2,000 rituais de Unisha Vinjaya. A consagração principal foi executada no dia auspicioso do oitavo do calendário lunar. <br />Durante a consagração, quando Lama Bari Lotsawa lançou flores de consagração para a estupa, do corpo vaso-amoldado da estupa, alguns perceberam raios amarelos que saíram, e outros perceberam raios de ouro, até a terra e céu, cheios de luz dourada. O som de sinos foi ouvido no espaço, seguido pelas palavras, “Bem feito, bem feito,” quatro vezes. Todo o mundo que viu e ouviu assim estava pasmo. A biografia de Bari Lotsawa escrita por Acarya Sodnan Tsemo diz que desde aquele dia, surgiram diariamente todos os sinais inconcebíveis de auspícios para o Sakyapa. <br />Também, Bari Lotsawa presenteou Sachen Kunga Nyingpo com uma estátua de pedra de Mahakala conhecida como a Jóia que Cumpre o Desejo. Esta sagrada estátua é um dos quatro fluxos de convergência de ensinos de Mahakala para o Sakyapa. Então ele deu o trono do Monastério de Sakya a Lama Sachen Kunga Nyingpo, e posteriormente ele faleceu na caverna conhecida como Caverna de Bari. <br />Então, do professor Me Lhangtser de Tronba Yutse Jipor, Sachen Kunga Nyingpo recebeu o Pramana Viniscaya (Discernimento de Cognição Válida); um comentário no décimo quinto capítulo do Nyayabindu (Gota de Argumentar em Cognição Válida); e ensinos em três textos do Svatantrika escola de Madhymika. <br />Depois disso, Sachen Kunga Nyingpo foi visitar Lama Namkaupa. Dele, ele recebeu os Kiriya tantra ensinos seguintes: Rigpachok Tantra; Susiddha; Vadrabhahu; Autorização de Vajrapani Tantra; Guhyasamaja Tantra; Samadhi Externo; Três Samaya; e outro tantras, como também os comentários e ensinamentos adicionais. Do tantra de charya, Sachen Kunga Nyingpo recebeu o comentário e ensinamentos adicionais no Namnang Onjang Tantra. <br />Do tantra de ioga, Sachen Kunga Nyingpo recebeu um comentário em Denyi Dupa conhecido como Ilumination de Ipseidade; Kosali Alankara; o Sripararnadya Tantra, e um comentário nisto conhecido como Vinte e cinco Mil Versos; Vajra Shikara Tantra; Datu Vinjaya Tantra Triplo; Iluminação de Mahakala; Durgati Parishoddani Tantra; Sarvaguhya Tantra; e comentários destes tantras. Ele também recebeu novamente o comentário para o Denyi Dupa conhecido como Avatara; a explicação da prática de tantra conhecida como Dorje Jungwa; o Datu Vinjaya Tantra Triplo; Nove Coroas Tantra; e outros, incluindo instruções detalhadas na prática. <br />Do tantra de anuyoga, Sachen Kunga Nyingpo recebeu o comentário escrito por Nagarjuna e o discípulo principal dele conhecidos como Raios de uma Tocha; Combinação das Cinco Fases (Beira Dose de Nga); Ações Breves de Arya Deva; Fases de Ego que Abençoa; Purificação de Ofuscações Mentais; a sadhana escrita pelo mestre Nagamitra conhecido como O Vigésimo Rito de Mandala; o sadhana de Vajrasattva escrito por Chandrakirti; comentário no Druptap Kunzang escrito por Buddha Jana; comentários conhecidos como Jayanta, e Takana; as versões extensas e breves do comentário Florescem em Mão; a raiz e comentário no Quatro-cem-qüinquagésimo Rito de Mandala; o sadhana de Akshobya Vajra, um comentário disto escrito por Sonyongpa, e um esboço disto conhecido como Kahika; um comentário no Manjushri Tantra escrito por Alala Vajra, um comentário disto escrito por Chandra Guhei Shri, e outro comentário conhecido como Felicidades Conceituais; como também muitos ensinos adicionais e explicações detalhadas para prática. <br />Do sutra, Sachen Kunga Nyingpo recebeu o quatro dharmas de Maitreya Bodhisattva com exceção do Mahayana Sutra Alankara. Ele recebeu o Shiccha Samuccha; o Modo de Vida do Bodhisattva; o Sutra Samuccha; como também muitos outros ensinos. Ele estudou e entendeu tudo completamente destes textos. <br />As pessoas de Sakya, diziam: “Agora é importante envia-lo que estude os dharmas do pai dele.” Puhrangpa Salwe Nyingpo era o professor mais instruído desse dharmas, mas ele já tinha falecido. Entre os outros professores, o discípulo de Puhrangpa, Nyingpo Khon Jechuwa Dralhabar era o mais instruído. Ele também era da mesma linhagem da família de Khon. Então, foi decidido enviar Sachen Kunga Nyingpo que estudasse com ele. Quando Lama Sachen Kunga Nyingpo foi pedir para ir estudar lá, ele concordou. <br />Primeiro, Sachen Kunga Nyingpo recebeu iniciação. Quando ele recebeu a autorização preliminar, ele sonhou com um rio vermelho enorme que era o oceano de samsara, com três pontes por isto. Na margem muitas pessoas estavam buscando cruzar, lhe implorando que os levasse ao outro lado. Ele entregou três pessoas pela ponte mais distante, sete pela ponte mediana, e muitas pessoas pela ponte mais próxima. Então ele pensou, “Agora eu estou muito cansado, e eu deveria descansar ao sol.” Pensando assim, ele despertou. De manhã, Lama Jechuwa lhe perguntou, “O que sonhou você ontem à noite?” Ele relatou o sonho dele, e Lama que Jechuwa brincou, “Com sua força, como você pode liberar mais que três?” <br />Então Sachen Kunga Nyingpo recebeu ensinamentos elaborados no três tantras de Hevajra que ele previamente tinha recebido do pai dele; e o comentário conhecido como Kumuti, incluindo ensinos adicionais e detalhados com instruções; ensinamentos de Hevajra de acordo com Brahma Preta; o comentário de texto conhecido como Naljor Jorteng; Dezoito Seções de Realização baseado em Nyingpo; e aproximadamente 25 explicações sutis adicionais relacionadas a Nyingpo que também é uma parte do ensino de Realização, como também instruções orais extremamente profundas; o comentário em Mahamaya de acordo com a explicação de Drokmi Lotsawa com outros ensinos relacionados adicionais; comentário em Buddha Kapala; Chandraguhei Bindu, incluindo explicações adicionais; explicações em Vajrapanjara; o último capítulo do Hevajra Tantra; os Quatro Sanapati; e também Mahamaya, inclusive instruções essenciais de acordo com a tradição de Marpa Lotsawa; os três tipos de Madhyamika Svahatantrika; Shiccha Sammucha; e o Bodhisattva Modo de Vida de acordo com a explicação de Lama Ngaripa. Ele estudou e entendeu tudo completamente. <br />Durante aquele tempo, Lama Jechuwa tinha aproximadamente oitenta discípulos. Dentre todos eles, Sachen Kunga Nyingpo era corretamente o mais inteligente, e compreendia o significado dos textos e lógica. Porque ele era diretamente consagrado por Manjushri, ele completamente entendia todo ensinamento que recebia logo depois de uma única audição. Lama Jechuwa grandemente admirou Sachen Kunga Nyingpo, e era mesmo devotado a ele. <br />Naquele tempo, um dia Sachen Kunga Nyingpo ouviu que Seton tinha vindo para a área de Doktud, e estava dando um ensino de Dharma público. Geralmente, Sachen Kunga Nyingpo não gostava de multidões, mas porque o ajuntamento daquele dia era um ensinamento de Dharma, e Se Karchungwa (o Lama Seton) era um bom lama, e o ensino era uma iniciação, ele decidiu ir com outros discípulos de Khon Jechuwa. <br />Quando eles chegaram, Lama Se Karchungwa estava se sentando no trono cercado por discípulos, e estava conversando casualmente com eles. Depois que os discípulos de Khon Jeohuwa prestaram os seus cumprimentos, Lama Se Karchungwa perguntou para cada um deles, “Filho Nobre donde você é? O que estudou você? Você planeja ensinar o Dharma, ou praticar o Dharma?” <br />Sachen Kunga Nyingpô foi o último a ser interrogado. Quando o lama perguntou, “Filho Nobre donde você é?” ele apontou para Sakya e disse “eu sou lá de cima,” apontando para Sakya. Quando o lama perguntou, “Quem é seu pai,” Sachen Kunga Nyingpo respondeu, “Meu pai vivia em Sakya.” Lama Se Konchungwa disse: “Oh sim, aconteceu estar lá um bom lama que era meu professor. Mas ele faleceu, e eu nem mesmo tive notificação do seu transcurso. Estes dias ouço eu que alguém chamado Bari está lá, mas eu não tenho nenhum desejo de visitar. Depois dele, quem cuidará o monastério?” <br />Sachen Kunga Nyingpo disse, “eu levo o nome de filho dele.” Lama Se Karchungwa disse, “o Filho Nobre, não fale o que não é verdadeiro. Meu lama não teve nenhum filho.” Sachen Kunga Nyingpo não pôde responder porque a primeira cônjuge do pai dele, Dorje Chukmo, não teve nenhum filho. Porém, os amigos dele explicaram a situação, enquanto dizendo, “Isso é verdade. Embora Dorje Chukmo não teve nenhum filho, Khon Konchog Gyalpo teve outra cônjuge, Machig Shangmo, que morou em um lugar diferente que teve este filho.” <br />Lama que Se Karchungwa exclamou, “Embora é dito que o vivo nunca pode conhecer o morto, hoje isso aconteceu!” “Venha a mim,” e chorando ele puxou Sachen Kunga Nyingpo nos seus braços, e as lágrimas dele caíram na cabeça dele.” Ele disse, “O corpo deste homem velho possui um ensino de Dharma precioso. Eu quero transmitir isso a você. Você deve vir me ver imediatamente. Se você pensar que você virá depois, no ano que vem, já terá sido tarde, terei seguido para outro reino. Não há nenhum tempo para procrastinar.” Dizendo assim, ele pediu para Sachen Kunga Nyingpo que ficasse à noite. <br />Naquela noite, Lama Se Karchungwa explicou o esboço geral do Ensino Lam Dre, e como também vários adicionais ensinos de Lan Dre para dispersar obstáculos. No próximo dia que Sachen Kunga Nyingpo volveu a Khon Jechuwa, e começou a fazer preparações e arrumar as malas para ir receber ensinos de Se Karchungwa, os dois companheiros de casa, Tonba Dorje Wod, e Shangtsun Ratsa contaram para Sachen Kunga Nyingpo, “Khon Jechuwa grandemente o admira e é mesmo devotado a você. Você é o favorito entre os estudantes dele. Geralmente, na tradição de Vajrayana, tudo que você faz, é importante perguntar o guru. Até mesmo se você decidiu ir, você deveria perguntar para o lama antes que você procedesse.” <br />Pensando que eles eram certos, Sachen Kunga Nyingpo foi explicar o plano dele a Khon Jechuwa. Lama Jechuwa lhe perguntou por que ele quis ir, e Sachen Kunga Nyingpo explicou que ele quis receber as instruções. Lama Jechuwa disse, “Você julgou mal Se Karchungwa. Ele não tem nenhuma instrução oral. O apelido daquele professor é “Se confia na língua dele.” Ele há pouco colecionou vários restos de ensinos de Lama Ngaripa, e agora ensina estes a outros.” Dizendo Jechuwa assim para o Lama, não deram permissão para Sachen Kunga Nyingpo para ir. <br />Sachen Kunga Nyingpo pensou que embora ele não tinha recebido permissão este ano, de alguma maneira, que ele poderia poder ir ano que vem. Porém, quando o próximo ano chegou, Sachen Kunga Nyingpo ouviu aquele Lama Se Karchungwa tinha falecido, como tinha dito a ele que iria. Então Sachen Kunga Nyingpo sentiu pesar profundo, mas não havia nada que poderia ser feito. <br />Vários anos depois, Sachen Kunga Nyingpo pensou que ele quis convidar a Lama Khon Jechuwa para Sakya a ensinar o Dharma. Para aquele propósito, ele colecionou aproximadamente 300 bolsas de cevada, e muitas outras necessidades. Ele também juntou alguns discípulos para receber os ensinos. Enquanto Sachen Kunga Nyingpô estava comprometido nestas preparações, o Lama Jechuwa ficou doente e enviou um mensageiro que pediu para Sachen Kunga Nyingpo viesse vê-lo. Ele foi imediatamente, mas quando ele chegou, Lama que Jechuwa já tinha partido, deixando um testamento que declava que Sachen Kunga Nyingpo deveria tomar ordenação monástica completa e deveriam conduzir os discípulos dele e o monastério. <br />Depois que os ritos funerários tinham sido completados, Sachen Kunga Nyingpo voltou a Sakya. Em Sakya, planejando seguir as instruções do seu professor, ele empreendeu adquirir as vestes de monge necessárias. Ouvindo falar destas preparações, Lama Namkaupa enviou mensagem que Sachen Kunga Nyingpo deveria vê-lo. Quando Sachen Kunga Nyingpo chegou, Lama que Namkaupa disse, “eu ouvi que você está colecionando as roupas de monge. Para que propósito está fazendo você isto?” Sachen Kunga Nyingpo respondeu, “eu estou planejando para levar ordinação completa.” <br />Lama Namkaupa não lhe falou nada, mas Kunga Nyingpo disse, “eu quero, porque estas foram as últimas instruções de meu professor Lama Jechuwa.” Lama que Namkaupa disse, “Ele e eu somos iguais nisso, ambos somos seus professores. Você deveria escutar as instruções do que está vivo em cima das instruções do que faleceu.” Lama que Namkaupa também disse, “se você não tomar ordenação, será de muito mais benefício à doutrina de Buddha e seres sensíveis.” Dizendo assim, ele não deu permissão. <br />Embora Sachen Kunga Nyingpo não recebeu permissão para tomar ordenação, ele tomou o papel principal dos discípulos de Khon Jechuwa. Sabendo que Mel Lotsawa era o professor de Lama Jechuwa, Sachen Kunga Nyinpo decidiu ir visitá-lo em Khongtang Ngatse, e levou todos os textos de Chakrasamvara de Lama Jechuwa com ele. De Lama Mel Lotsawa, ele recebeu ensinos na Raiz de Chakrasamvara Tantra e tantras de explicação; Vajra Dakini; Abhidana; Heruka Ngonjung; Kunchut; Sambuta; Unificação do Quatro Yoginis; Dakini Ngonjung; os comentários no Vajra Dakini e Kunchut escritos por Luhipa e ensinos adicionais relacionados, e um comentário escrito por Vajra Gantipa; as Seis Iogas de Naropa; Vajra Yogini da tradição de Naropa; Instruções Orais Detalhadas no Avaduti; comentário no três tantras de Yamantaka Preto; comentários nesses tantras de duas tradições; Instruções no Vajra Panjari Tantra escritas por Naropa; três comentários no Bodhisattvas, incluindo os ensinamentos adicionais; Raiz de Chakrasamvara Tantra de acordo com a tradição de Lotsawa Rinchen Zangpo; O Ciclo de Gyawa Zangpo por Mestre Kokana e três outros comentários; o ritual de como construir mandala; o sadhana de Chakrasamvara, homenagem, de acordo com o tantra raiz da tradição de Atisha com comentário; a sadhana de Abhidana, e explicação; o Arya Achala e Vajrapani pratica; muitos ensinos na sadhana de Tara; outros ensinos adicionais; explicações dos votos de Chakrasamvara; o sadhana de Chakrasamvara escrito pelo Kashmiri mestre Ratna Vajra; colecionou ensinamentos de Madhyamika em argumentar; o Shiccha Samuccha; colecionou ensinamentos em homenagens escritas por Nagarjuna; como também vários ensinos de raiz, comentários, e ensinos adicionais adicionais. Ele estudou e entendeu tudo completamente. <br />Sachen Kunga Nyingpo entendia tudo completamente dos ensinamentos que ele recebia com uma única audição. Lama Mel Lotsawa mostrou alguma indicação que ele não pudesse acreditar nesta declaração: “Algumas pessoas esperam dominar com uma única audição o que outros precisam gastar as vidas inteiras para dominar.” É dito que Mel Lotsawa proferiu isto nitidamente. <br />Uma vez, quando Sachen Kunga Nyingpo não estava lá, Mel Lotsawa e alguns dos discípulos dele estavam aprendendo o mantra de togdun (coleção de 7 mantras de conceitos). Os discípulos não sabiam como reunir um quebra-cabeça de pedaços do mantra. Sachen Kunga Nyingpo chegou, e facilmente lhes mostrou como reunir isto. Mel Lotsawa se levantou de repente e disse: “Esses que eu desejei aprender isto, não podem entender isto. Esse que eu não desejei aprender isto, entendeu isto.” Sachen Kunga Nyingpo se desapontou, e se sentou em um lado, pensando. Os outros monges e o lama tentaram organizar outro mantra. Então mostraram os pedaços do mantra que eles estavam aprendendo para Sachen Kunga Nyingpo. Ele os apanhou e os devolveu, enquanto dizendo, “Aqui está o mantra.” Mel Lotsawa ficou deleitado e disse: “Este é um sinal auspicioso que o Dharma será de benefício a você.” <br />Quando Sachen Kunga Nyingpo estava voltando a Sakya, Lama Mel Lotsawa disse,: “O Dharma que eu lhe dei é Dharma que realmente pode produzir Budeidade. Esses dias, dizem as pessoas: “Eu darei a autorização de minha linhagem, e em uma proteção eles puseram o desígnio de um loto com oito pétalas na jarda de cabra velha. Nisso, eles puseram um jarro amarrado por fio lanoso. Você nunca deveria usar deste modo meu Dharma dentro.” Sachen Kunga Nyingpo respondeu, “eu nunca ousaria fazer tal coisa a seu sagradoDharma!” Dizendo assim, ele partiu. <br />No caminho, na área de Yeru, Sachen Kunga Nyingpo deu uma iniciação e o Bodhisattva a um grupo das pessoas. Lá, ele recebeu 17 moedas de ouro que ele enviou por um iogue a ser oferecido a Lama Mel Lotsawa. Quando o iogue chegou ao lugar de Mel Lotsawa, o lama estava se sentando à cabeça de um banquete. Os criados dele falaram ao lama que alguém tinha vindo de Sakya para o ver. O lama disse, “Ele deve estar precisando de comida, assim lhe dê a mesma comida.” Falando deste modo, Lama Mel Lotsawa não convidou o iogue a se unir a ele. Enquanto isso, o lama se levantava e se sentava muitas vezes. <br />O iogue enviou para a Lama Mal Lotsawa uma declaração de mensagem: “Eu vim de Sakya com algo que oferecer-lhe. Eu posso vê-lo?” Agindo de um modo um pouco incomum, o lama se levantou, foi até o iogue e disse: “Você disse que tem algo para me dar. O que tem você?” O iogue respondeu, “eu trouxe um pouco de ouro que foi enviado por Sachen Kunga Nyingpo.” <br />O lama perguntou: “Quanto tem você?” O iogue disse, “Ele me enviou com 17 moedas de ouro.” O lama tirou uma moeda de ouro do próprio bolso dele e disse, “Acrescente isto a esses. Agora tem 18. Ofereça isto publicamente a mim, explicando quem os enviou.” <br />Depois, quando o iogue fez como o instruído, Lama Mel Lotsawa disse, “Kunga Nyingpo é dono de samaya inconcebível. Eu não percebi isto sobre ele. Peça que venha me ver este ano novamente. Eu ainda tenho mais Dharma que eu gostaria de lhe dar.” <br />Em seguida o iogue voltou a Sakya com a mensagem, e Sachen Kunga Nyingpo teve a intenção de ver Mel Lotsawa. Quando ele chegou, Mel Lotsawa deu ensinos no Parishodani Tantra; o tantra de consagração conhecido como Sete Filiais; sadhanas de Vajrasattva elaborada e breve; a explicação de prática conhecida como Oito Filiais; e especialmente a autorização de Mahakala e sua sadhana. Mel Lotsawa também lhe deu uma bandeira preta que era um objeto sagrado de Mahakala, um vajra de aço com nove raios, e a máscara de Mahakala conhecida como Senba Ngapo Phurshi, que é o mais excelente entre os quatro fluxos convergindo do santuário de Mahakala em Sakya. Quando Mel Lotsawa deu estas estátuas a Sachen Kunga Nyingpo, ele instruiu Mahakala, da maneira como uma pessoa que fala com outra,: “Agora eu sou tão velho que eu não preciso mais de você. De agora em diante, você segue o Khon Sakyapa e os seus descendentes, e faça tudo que eles instruírem.” Sachen Kunga Nyingpo aceitou os objetos sagrados e voltou com eles a Sakya. <br />No oeste de Sakya, havia um professor de Purang de quem Sachen Kunga Nyinpo recebeu o Chakrasamvara de acordo com o Mestre Nepalese Bhadanti; os três ciclos de Guhyasamaja conhecidos como Argam, etc.; o Kalachakra Tantra, instruções, e ensinos adicionais; e alguns ensinos relacionados ao tantra de kriya. Sachen Kunga Nyingpo aprendeu tudo completamente, e Purang Lotsawa o presentiou com uma auto-surgida imagem de Mahakala em um pedaço de madeira carbonizada que tinha sido usada para cremar o sagrado corpo de Dramze Choktse. <br />Sachen Kunga Nyingpo convidou Lama Chura Achab da região de Drikung de Kham e recebeu dele ensinamentos de Guhyasamaja de acordo com a linhagem de Nagarjuna na tradição de Deva Vajragarbha; a transmissão de Arya Manjushri nas tradições de Buddha Jana e Menbeshap; Dezessete ensinamentos de Dharma de acordo com Buddha Jana; comentário no tantra conhecido como Árvore Real Preciosa como também sua transmissão de leitura; o ritual de mandala escrito por Dipamkara Badhra; vários ensinamentos de acordo com Menbeshap; e um ensinamento conhecido como Tesouro do qual Realização Surge na própria tradição de Chura Achab. Ele aprendeu e entendeu tudo completamente. <br /> <br />Sachen Kunga Nyingpo também recebeu ensinamentos de acordo com Vajrasanapati escrito por Bhawapa, inclusive os ensinamentos adicionais; comentário de duas tradições em Mahamaya; comentário e ensinamentos adicionais no Vajra Amrita Tantra; e oitenta métodos de focalizar a mente. <br />Do pandita de Nepal Padma Shri, Sachen Kunga Nyingpo recebeu comentários em Manjushri; e o Kalachakra e suas instruções orais, como também muitos outros ensinamentos. Do Nepali mestre Jana Vajra, ele recebeu ensinamentos de Vajrayogini. Do iogue da Índia Bhadra Rahula, ele recebeu muitas instruções orais. De Mestre Ngog, ele recebeu a explicação do Prajnaparamita da tradição de Atisa; 20.000 versos de raiz do Pranaparamita e seu comentário; a raiz 8,000 versos do Prajnaparamita e comentário; a raiz e comentário do Prajnaparamita Alanakara; raiz e comentário para o sutra condensado; a raiz e comentário nos condensados 8.000 versos do Prajnaparamita; como também alguns ensinamentos de Dharma de acordo com a tradição do mestre Shantipa. Ele estudou e entendeu tudo completamente esses ensinamentos. <br />Isto completa a explicação do treinamento religioso geral de Sachen Kunga Nyingpo, dentro da categoria de treinamento religioso incomum. <br /> <br />Treinamento Religioso incomum: <br />Recebendo o Ensinamento Precioso do Lan Dré <br /> <br />Desejando receber o Lam Dre, Sachen Kunga Nyingpo indagou quem eram os melhor qualificados entre os discípulos de Lama Se Karchungwa. <br />Alguns disseram que Shama era o melhor, mas outros com mais informação disseram que Shama não tinha recebido o LamDré inteiro, e que os irmãos de Shangton eram os melhores qualificados entre os que tinham recebido as instruções plenas. <br />O mais jovem dos irmãos de Shangton já tinha falecido, mas o mais velho, <br />que era mais instruído, ainda estava vivo. <br />Pensando nisso Sachen quis viajar para onde o Shangton mais velho vivia, e <br />pediu permissão de Lama Namkaupa. Lama Namkaupa respondeu, <br />“Aquele meditator tem falso ensinamento, e pode não ter nenhuma instrução oral. Se você tem fé no Dharma, eu já lhe dei a prática de Guhyasamaja. <br />Por que não se concentra nisso?” <br />Dizendo assim ele não consentiu. <br />Sachen Kunga Nyingpo respondeu, “Eu acredito fortemente que ele tem o ensinamento,” e assim Lama Namkaupa concordou, <br />“Bem,então, vá ". <br />Sachen Kunga Nyingpo viajou a Sagthang, onde Shangton vivia. <br />Quando ele chegou, ele conheceu um grupo de tecedores, <br />de quem perguntou ele: “Eu vim longe de conhecer Lama Shang Gonpawa. <br /> Onde ele vive?” Um dos tecedores apontou-o, declarando: <br />“Aquele ali em cima é ele.” <br />Sachen Kunga Nyingpo olhou e viu um homem que usava por baixo roupa de praticante de Dharma, e um colete de couro de cabra que estava ao avesso. Ele estava enrolando lã, e conversando ruidosamente com as pessoas ao redor dele. <br />Sachen Kunga Nyingpo se aproximou e se prosternou a ele, prestando os seus cumprimentos. <br />O homem disse: “Você parece com um filho de família nobre de longe, <br />e como um seguidor da tradição de tantra novo. Você não me confundiu com outra pessoa?” <br />Sachen Kunga Nyingpo respondeu, “Eu não estou enganado. <br />Eu vim pedir de você o precioso ensinamento Lam Dre» e ofereceu um jogo de armadura como um símbolo. <br />Lama que Shangton disse: “Você está certamente enganado. <br />Eu não sei sobre o que você está falando. Até hoje, eu nunca nem mesmo ouvi falar desse ensinamento. Eu dou algum Dzogchen Tsamunti, e ensinamentos no ciclo de Brahmin. Se você fosse escutar meus ensinamentos, um seguidor analiticamente orientado que gosta do tantra novo você teria dúvidas provavelmente sobre eles.” <br />Novamente Sachen Kunga Nyingpo pediu pelo ensinamento Lam Dre, <br />e novamente Lama Shangton negou que ele soubesse qualquer coisa sobre isto. <br />Sachen Kunga Nyingpo pensou que talvez ele tinha estado enganado, <br />porque o modo como Lama Shangton olhava e agia sugeria que ele poderia não ter as instruções orais do Lam Dre, assim Sachen Kunga Nyingpo pediu licença de Lama Shangton e partiu. <br />Então o pai de Chosei Odchog disse a Lama Shangton: “Você pensa que é melhor o recusar? Eu penso que ele é aquele estudante de Lama Jechuwa a quem Lama Se Karchungwa abraçou quando nós estávamos em Sakya, dizendo ele era o filho do próprio lama dele.” <br />Lama Shangton respondeu: “É mesmo aquele? Se isso é o caso, <br />recusar seria quebrar samaya. Por que não vai você conferir para ver se ele é a mesma pessoa ou não.” <br />O pai de Chosei Qdchog foi atrás de Sachen Kunga Nyingpo, e voltou com ele ao Lama Shangton, que percebeu depois de alguma discussão que ele era o filho de Khon Konchog Gyalpo. <br />Lama Shangton disse, “Antes eu não sabia quem era você, assim eu não lhe contei a verdade. Eu tenho o ensino, mas eu preciso contemplar isto um pouco, porque eu nunca ensinei isto antes. Recentemente, <br />Seton Dorjung convidou muitos panditas grandes e pequenos para esta área de Torkado, e eles estão dando ensinamentos de Dharma. <br />Enquanto há muitos grandes tradutores e panditas que dão ensinamentos de Dharma, não é satisfatório para um iogue velho como eu ensinar. <br />Assim, por enquanto, vá preparar as providências necessárias para receber os ensinamentos. Na estação da primavera, os panditas terão terminado os ensinos, e então nós começaremos.” <br />Depois, Sachen Kunga Nyingpo disse, “O pai de Chosei Odchog foi extremamente bom, e o que ele fez foi de benefício enorme a mim, <br />melhor do que se ele tivesse me dado cem cavalos. ' <br />Naquela primavera, Sachen Kunga Nyingpo voltou a Lama Shangton. <br /> No primeiro dia, Lama Shangton falou sobre tópicos casuais em geral, <br /> e lhe fez perguntas gerais pelo três tantras de Hevajra. Sachen Kunga Nyingpô tinha estudado estes profundamente, e assim pôde responder a cada pergunta completamente. Lama Shangton estava contente, e disse: <br />“Você estudou excelentemente, e eu aprecio isto.” Logo, Lama Shangton perguntou: “O tantra descreve 32 veias principais no corpo. Como um praticante põe isso no caminho?”. Como era uma pergunta baseada nas instruções secretas, Sachen Kunga Nyingpo não pôde responder, <br />mas por causa do modo como Lama Shangton perguntou, Sachen Kunga Nyingpo poderia ver que ele teve as instruções orais profundas, e estava cheio de admiração. <br />Em seguida, Sachen Kunga Nyingpo recebeu os preliminares e iniciações, <br />como também algumas outras instruções orais. <br />No dia acertado para que o precioso LanDre fosse começar, a língua de Lama Shangton tinha inchado, assim o ensino foi adiado. <br />Ele disse: “Algum tipo de samaya quebrado existe entre nós, <br />assim você deveria fazer oferecimentos de mandala e deveria recitar as 100 sílabas de recitação de Vajrasattva.” <br />O grande Lama Sachen Kunga Nyingpo pensou: “Eu não posso pensar em nenhum modo no qual samaya poderia ter sido estado quebrada, a não ser que no primeiro dia que eu o vi, eu pensei do modo que ele agiu, <br />que ele poderia não ter as instruções orais. Talvez seja este o problema.” <br />Focalizando nisto, ele ofereceu muitas mandala e recitações de Vajrasattva, e gradualmente Lama que Shangton se recuperou. <br /> <br /> <br />Os ensinos começaram a um passo lento. Um dos atendentes de Lama Shangton perguntou por que ele não apresentava os ensinos mais depressa, de forma que Sachen Kunga Nyingpo não teriam ficar tão longo tempo. Como o conhecimento de Lama Shangton era profundo, ele disse: "A apresentação destas instruções orais preciosas deveria ser como alimentar de carne a um cachorro?». Desse modo, ele deu os ensinos tão gradualmente que quatro invernos e quatro verões foram necessários receber o ensino inteiro. Neste período, Lama Shangton deu as instruções orais completas sem omitir qualquer coisa, por causa do laço de linhagem, já que Sachen Kunga Nyingpo era o filho de Konchog Gyalpo que tinha sido o professor do próprio guru-raiz dele, o Lama Se Karchungwa. <br />Em resumo, durante o ensino, Lama Shangton deu as instruções orais completas, inclusive as nove linhagens de ensinos de Hevajra, vinte e cinco instruções sutis, e ensinos adicionais detalhados em cada um destes. Como apoio adicional para o ensinamento Lam Dre, ele deu uma explicação profunda do tantra de Hevajra, uma explicação da Raiz de Guhyasamaja Tantra, o Sarvabuddha Samayoga Tantra, a Raiz de Hevajra Tantra, a Raiz de Chakrasamvara Tantra, Raiz de Sricatuhpithaka Tantra, o Mahamaya Tantra, e explicações de várias tradições do Manjushri Namasamgita. Sachen Kunga Nyingpo recebeu tudo isso completamente e os entendeu completamente. <br />Finalmente, quando as instruções orais foram completadas, e a profecia para prática seria dada, Lama Shangton instruiu Sachen Kunga Nyingpo: “Durante os próximos dezoito anos, nem sequer o nome do ensino não deve passar de seus lábios. Desnecessário dizer, você não deve ensinar ou transmitir isto aos outros. Nem deve colocar isto por escrito. Depois disso, você se tornará o detentor do ensino; assim, se você desejar escrever isto, ou ensinar a outros, a decisão é completamente sua.” Dizendo assim, ele completamente escondeu os ensinamentos. Lama Shangton falou para Sachen Kunga Nyinpo, “Se você concentrar principalmente na prática, você alcançará o excelente grande mahamudra dentro desta vida. Se ao invés, você se concentrar principalmente em ensinar o Dharma a outros, beneficiará incontáveis seres. Em particular, três de seus discípulos alcançarão o excelente e grande mahamudra sem abandonar seus corpos. Sete de seus discípulos alcançarão a fase de paciência, e aproximadamente oitenta atingirão elevada realização.” Assim Lama Shangton profetizou. <br />Então, temendo esquecer o precioso ensinamento LanDre, Sachen Kunga Nyingpo fez o compromisso de contemplar isto uma vez em sua totalidade por um mês, e recitar os Versos Vajra seis ou sete vezes cada dia. Depois disto, ele deixou a presença de Lama Shangton. <br />Por isto, Sachen Kunga Nyinpo não deu o ensinamento Lam Dre durante a primeira parte da sua vida, porque tinha sido proibido estritamente. Então, o ensinamento precioso só permaneceu como instruções orais. <br />Quando dezoito anos tinham passado, Lama Aseng soube que Sachen Kunga Nyingpo possuía o ensinamento Lam Dre. Ele pediu, “eu soube que você tem o precioso ensinamento Lan Dre, mas você nunca mencionou que tem isto. Eu gostaria de lhe pedir que me dê este ensinamento, e de escrever isto.” Este pedido veio da maneira que o período de dezoito anos de encobrimento foi completado. Em deste modo, o ensino foi pedido. <br />Sachen Kunga Nyingpo pensou que este era um presságio auspicioso, e assim ele ensinou o Lam Dre a Lama Aseng primeiro. Ele também escreveu o Lam Dre Donduma, ou Condensação do ensinamento Lam Dre. Depois disso, de acordo com vários discípulos que pediram, Sachen Kunga Nyingpo deu o ensinamento Lam Dre muitas vezes, e escreveu onze comentários: Gathengma, Shujema, Lokchama, etc. Dentre eles, o Lam Dre que foi escrito para Geshe Nyak, o que tem menos palavras, significado mais elaborado, e é melhor escrito. Então, até agora, este texto é o primeiro usado para estudo. <br />Também, Sachen Kunga Nyingpo deu os ensinamento seguintes e escreveu os textos seguintes baseado no precioso Lam Dre: Toda a Causa de Base Tantra; O Mandala do Corpo; Assento e o Resto; Examinando os Sinais de Morte; Resgate de Morte; Instruções para o Último Momento; Ioga de Gotas; Características de Mudras; Instruções Essenciais em Fechar as Portas com Letras; Quatro Bardos; Autorização de Caminho; Quatro Autenticidades; Seis Instruções Essenciais; Cinco Interdependentes; Vajra Dakini Fogo Puja; Dispersando Contaminação no Lavar; Dispersando Contaminação por Tsa Tsa; Vigiando as Gotas; Como Recitar as Cem Sílabas; Vigiando o Caminho dos Sete Ares; Catorze Letras do Bhaga; Selo dos Quatro Acompanhamentos; Prática no Décimo Terceiro e um Meio Bumi; e Versos Sumários. <br />Além disso, ele escreveu o texto raiz: Não Diferença entre Samsara e Nirvana, e um comentário disto; Pontos Essenciais das Quatro Autorizações; Cartas das Três Autorizações mais Altas; Instruções em Criação Externa; Pílula de Néctar Sadhana; Instruções para Dispersar pelos Sete Rastros Estreitos; Quatro Essências de Prevenir a Prática Sem Análise; Dispersando Desequilíbrios nos Elementos do Ar e Ação; Trinta e dois Exercícios Físicos; Lam Dre Instruções de Média Extensão; Condensado Caminho do Lam Dre; Guia de acordo com os Versos de Vajra; Guia de acordo com os Seis Pontos Essenciais; Guia de acordo com os Onze Pontos Essenciais; Guia para os Supremos, Moderados, ou Menores em Inteligência; Avançando e retirando-se no Caminho; Avançando e retirando-se com o Mudra; Sete Instruções em Beneficiar pela Sabedoria; Doze Ações Exteriores e Internas; Ioga do Guru; Biografias de Mestres indianos; Biografias de Mestres Tibetanos; Canção de Virupa; e um Índice para esses ensinos. <br />Relacionado a outras linhagens de tantras de Hevajra, ele também compôs Cinco Instruções Orais do Inconcebível por Toksewa; Biografia de Padma Vajra; Nove Profundezas de Padma Vajra; Quatro Instruções Essenciais de Drombi Heruka; o Caminho Completo de Tummo por Krishnapa; as instruções por Ngawang Drakpa conhecidas como Não Escrito; as instruções de Nagarjuna conhecidas como Recebido na Estupa; Instruções em Endireitar o Dobrado; e Instruções Orais de Indrabuti. Estes são conhecidos como os nove ensinamentos relacionados às instruções de Hevajra. Todos estes necessariamente não foram de autoria de Sachen Kunga Nyingpo, mas porque foram escritos por ele, os filhos dele, e os sobrinhos dele, e são partes importantes do Lam Dre, eles são incluídos aqui. <br />Textos originais escritos pelo próprio Sachen Kunga Nyingpo são: Esquematização do Tantra; Esboço dos Dois Capítulos do Hevajra Tantra; Comentário sobre uns Tópicos Tântricos Difíceis; o resumo de tantra conhecido como a Lista de Vajra Panjari; Descrição de Nagas; Explicação de Veias; Esboço da Explicação de Vajra Panjari; comentário do Vajra texto de Garba; uma explicação da sadhana conhecida como Padma Vajra; comentário da Raiz de Chakrasamvara Tantra; Esboço do Chakrasamvara Tantra; Ritual de Mandala de Chakrasamvara de acordo com a Tradição de Krishnapa; Ritual de Mandala de Chakrasamvara Baseada em Mandala Pintada; Explanação do Significado de Ipseidade Secreta; Resumo do Olapati Tantra; Ritual de Cremação Fundado em Chakrasamvara; instruções de Olapati conhecidas como Gota Primaveral; Comentário no Olapati; Esboço do Olapati Tantra; Significado das Palavras da Ipseidade Secreta; Comentário das Sete Realizações de Vajra Vairab; Ritual de Mandala de Dezessete Taras; Coleção de instruções Orais; Proteção Chakra de Vayanasa; Petição para Lama Chura Achab; Instruções para fazer Vasos de Riqueza; Esboço da Padma Vajra Sadhana; comentário sobre a Raiz de Chakrasamvara Tantra conhecida como Guirlanda de Pérolas; e Comentário da Chakrasamvara Sadhana de acordo com a Tradição de Luhipa. <br />Todos estes trabalhos foram por Lama Sachen Kunga Nyingpo claramente e completamente escritos. A maioria não inclui no princípio uma homenagem, ou o nome do autor no fim. Também, Sachen Kunga Nyinpo escreveu Descrição de Como Desenhar Mandalas dos Três Hevajra Tantras, e comentários breves de Valra Dakini, Abhidhana, Chakrasamvara, Sambuta, Ganapati, e tantras de Takiraja. <br /> <br /> <br />QUALIDADES E REALIZAÇÃO </strong></span><span style="font-size: large;"><strong>Sachen Kunga Nyingpo era completamente livre de defeitos que surgem da transgressão mais sutil dos três votos. A mente dele estava completamente cheia de bondade e compaixão. Ele não teve nenhum apego a coisas materiais e agradou todos os seis professores pela devoção genuína e harmonia de acordo com as instruções deles. Como resultado, conexões interdependentes auspiciosas surgiram interiormente com as quais ele podia ver as deidades tutelares frente a frente. Por essas bênçãos, ele completamente entendia a natureza de todos os fenômenos, e possuía clarividência desobstruída e poder milagroso. <br />Uma explicação mais detalhada se segue. Como descrito acima, quando ele percebeu Manjushri diretamente, também percebeu Arya Achala e Tara Verde. Isto dispersou todos os obstáculos do caminho. Também, quando Sachen Kunga Nymgpo estava doente durante a sua visita a Gungtang, depois que o grande professor partiu para outro reino, ele recebeu um medicamento e instruções de Chomo Tsitsi. Depois, quando Sachen Kunga Nyingpo se recuperou e visitou o monastério da aldeia de Yeru, ele experimentou uma recaída de dois meses da mesma doença. Durante este tempo, ele esqueceu todos os ensinamentos de Dharma que ele sabia. Não havia ninguém de quem ele poderia pedir os ensinamentos novamente, e até mesmo se fosse para a Índia, não estava certo de que ele pudesse poder receber os ensinamentos novamente. Sentindo-se muito desanimado e triste, ele voltou a Sakya, e entrou em uma retiro muito estrito, fechado no santuário frio. Com orações para o guru e Tríplice Jóia, ele foi capaz de novamente recuperar alguns dos ensinamentos. Ele continuou rezando fortemente, e Lama Shang Gonpawa apareceu no seu sonho e lhe deu ensinamentos. Por isto, ele pôde recordar tudo do Dharma que ele conheceu. <br />Sentindo-se encorajado, Sachen Kunga Nyingpo rezou novamente, porém mais fortemente, e cedo de manhã, o Mahasiddha Virupa apareceu na sua frente no céu, sentado na completa postura de meditação, executando o mudra de ensino do Dharma. No seu lado direito estava o Mahasiddha Krishnapa no leste, mão direita segurando um trompete de chifre, e a mão esquerda segurando um crânio cheio de néctar. À esquerda de Virupa estava Pandita Gayadhara, usando uma roupa branca, e segurando um vajra e sino cruzados ao coração dele. Atrás dele estava Kokalipa, ajoelhado e segurando um pálio sobre Virupa. Na frente dele estava Vinasa, oferecendo néctar em um gesto de respeito. <br />A terra branca das montanhas de Sakya aparecia atrás deles como compondo o quadro, e o corpo do Mahasiddha Virupa se estendia de Riacho de Bal a Riacho de Mon. Da sua boca saíram as palavras: “Tudo isto pertencem a mim.” Com esta proclamação, o Mahasiddha Virupa revelou sua face diretamente. <br />Naquele momento inconcebível samadhi não-conceitual surgiu na mente de Sachen Kunga Nyingpo. Saindo daquele samadhi, ele imediatamente composto a homenagem a Virupa conhecida como “Ah la la... “ <br />Sachen Kunga Nyingpo permaneceu em retiro durante um mês durante o qual o Mahasiddha Virupa apareceu em várias formas diferentes, com e sem um acompanhamento. <br />O Mahasiddha Virupa transmitiu diretamente a ele 72 ensinos de tantra anuyoga, e muitas iniciações, bênçãos, e especialmente os quatro Dharmas profundos que nunca foram além da cerca de Sakya. <br /> <br />Quando Geshe Nyak entrou no território dos nômades do norte dar ensinamentos de Dharma, ele conheceu um praticante que mostrava sinais de que a Bodhicitta interno dele tinha sido estabilizada sobre a garganta. Geshe perguntou quem era o seu professor, e o praticante respondeu, “eu sou um discípulo de Sachen Kunga Nyingpo. Eu estudei com ele quando ele deu três anos de ensinos em Tsarkha.” <br />Voltando a Sakya, Geshe Nyak contou isto aos anciões de Sakya, e perguntou quando Sachen Kunga Nyingpo tinha visitado Tsarka. Todos eles concordaram que Sachen Kunga Nyingpo nunca tinha ido a Tsarka, e na realidade nunca tinha viajado além de Gungthang. <br />Deste modo, Sachen Kunga Nyingpo manifestou emanações físicas, quanto conduzia trinta meditadores simultaneamente em um lugar, dava o ensinamentos Lam Dre em Sakya, ao mesmo tempo que fazia oferecimentos para cumprir os desejos dos professores dele que partiram, ao mesmo tempo dando ensinamentos de Chakrasamvara de Mal Lotsawa, e executando um ritual de consagração para a construção da mandala por Jamyang Namkha Drimet no Dronla santuário de Chm na área de Dringtsam, ao mesmo tempo dando o ensinamento Lam Dre na região nômade do mestre dele Shangton Gonpawa, e ao mesmo tempo dando outros ensinamentos de Dharma em Shap Go Ngar. Depois se percebeu que Sachen Kunga Nyingpo executou tudo isso ao mesmo tempo. <br />Isto era compreendido quando os discípulos discutiram as atividades dele entre si depois do seu transcurso, mas ninguém tinha percebido isto enquanto ele estava vivo. Conta-se que, uma vez, Sachen Kunga Nyingpo pôde executar seis emanações diferentes. <br /> <br />SUBJUGAÇÃO DE INIMIGOS DA DOUTRINA COM PODER </strong></span><span style="font-size: large;"><strong>Naquele momento, havia dois professores de magia negra que se dizia serem emanações dos demônios: Lachen Taktsa, o mágico negro; e Rewa Zugu, o Bonpo negro. Ambos eram extremamente ciumentos dos professores budistas famosos. O ciúme deles causou tentar desafiar Sachen Kunga Nyingpo e impedir suas atividades. <br />Lachen Taktsa teve um discípulo de Kham conhecido como Dogyal. Ele deu para Khamba Dogyal uma quantia grande de ouro e o orientou para que ele assassinasse Sachen Kunga Nyingpo. <br />Khamba Dogyal aceitou o dinheiro e viajou a Sakya. <br />Sachen Kunga Nyingpo muito compassivo o recebeu no santuário de Khamba. Kharnba Dogyal disse, “eu nasci em Dogyal no quarto branco do Gorum Dema em Kham, e vim para o Tibet ocidental muitos anos atrás. Ouvindo falar de sua fama, eu vim visitá-lo. Eu gostaria de me tornar seu discípulo e permanecer aqui para o servir ". <br />Sachen Kunga Nymngpo concedeu o pedido dele. Na superfície, Khamba Dogyal parecia servir devotadamente para ele. Intimamente, ele projetava o melhor método para o assassinar. Sachen Kunga Nyinpo muito compassivo sabia dos pensamentos de Khamba Dogyal, mas não dava nenhum sinal. <br />Um dia, Sachen Kunga Nyingpo se sentou com [seus filhos] Somam Tsemo e Drakpa Gyaltsen no seu colo, com o capote exterior dele cobrindo ao redor de todos três. Vendo isto, Khamba Dogyal pensou: “Ele parece um pai ordinário que se senta com seus filhos. Nem sequer um praticante ordinário não agiria assim, para não mencionar um ser santo.” <br />Como estes pensamentos errados e desrespeitosos surgiram na mente de Khamba Dogyal, Sachen Kunga Nyingpo os percebeu, e o chamou: “Venha aqui, Khamba. Você tem pensamentos ruins em sua mente, não é? » Khamba Dogyal ficou amedrontado e nervoso. <br />Sachen Kunga Nyingpo disse: “No Vajrayana, é extremamente errado ter pensamentos ruins para seu guru.” Com estas palavras, ele repentinamente estirou as suas pernas para Khamba Dogyal e lhe mostrou as solas dos seus pés. Na sola do pé de direito de Sachen Kunga Nyingpo, Khamba Dogyal viu a mandala de Hevajra, e na sola do pé esquerdo dele, ele viu a mandala de Chakrasamvara, mais claramente do que se elas tivessem sido pintados. <br />Remorso extremo surgiu em Khamba Dogyal e ele confessou o seu plano mau, e prometeu que de agora em diante, ele ofereceria seu corpo, voz, e mente a Sachen Kunga Nyingpo. <br />Então Khamba Dogyal voltou ao mágico Lachen Taktsa, e lhe falou que ele já tinha assassinado Sachen Kunga Nyingpo. Lachen Taktsa acreditou, e designou Khamba Dogyal como seu discípulo principal. Lachen Taktsa disse: “Nunca toque no meu rosário ou na minha cama, e mantenha tudo muito limpo,” mas Khamba Dogyal perturbou estas coisas de propósito. Ele também causou dificuldade semelhante para Rewa Zugu. Ambos os mágicos acharam que o seu mantra e magia se tornaram completamente confundidos. <br />Ao mesmo tempo, pelas bênçãos de Sachen Kunga Nyingpo, dois iaques pretos que eram emanações do protetor apareceram perto, como também muitas outras emanações do protetor, como pássaros pretos, cachorros pretos, e chacais pretos. <br />Khamba Dogyal afugentou todos os discípulos, e durante um mês serviu a ambos pessoalmente dentro de maneira aparente muito dedicada. Então, na noite do vigésimo-nono mês lunar, ele liberou a ambos, pôs os seus corpos nas parte de trás dos iaques pretos que eram emanações do protetor, e partiu para Sakya. Naquela noite eles viajaram seis dias de viagem. <br />Chegando em Sakya, Khamba Dogyai se tornou o discípulo de Sacken Kunga Nyingpo, e recebeu muitos ensinos, instruções particularmente orais em alcançar liberação dentro desta vida. Então Kharnba Dogyal voltou a Kharn e meditou nos ensinos que ele tinha recebido de Sachen Kunga Nyingpo. Ele atingiu realização muito alta, e pôde executar milagres. Ele foi profetizado para alcançar a fase de mahamudra no bardo. <br />O corpo de Lachen Taktsa foi enterrado fora do altar de Mahakala no santuário de Gorum, em baixo da escadaria. O corpo de Rewa Zugu foi enterrado em baixo de uma estupa fora do monastério, para o oeste. Os peregrinos não fazem circumambulação na estupa, e eles acreditam que se por engano circumambulassem isto, então deveriam circumambular ao contrário, recitando o mantra de Mahakala. <br />Embora Khamba Dogyal compartilha o nome abreviado “Dogyal” semelhante ao de Phagmo Drupa, não são os nomes o mesmo. O nome de Phagmo Drupa era Dorje Gyaltsen, e o nome de Khamba Dogyal era Dorje Gyalpo. <br /> <br />Outra história descreve outro milagre executado por Sachen Kunga Nyingpo. Um dia, uma pessoa de Kham chegou a Sachen Kunga Nyingpo e disse: <br />«Eu penso que você é uma emanação de Avalokiteshvara. Se você não me mostrar um sinal que é uma verdadeira emanação, eu vou aqui mesmo na sua frente me matar”, e colocou o seu punhal no seu coração. O grande lama disse: “Há nenhuma necessidade para se apunhalar, olhe aqui,” e mostrou a palma da mão dele, onde um olho poderia ser visto claramente. Isto e muitas outras histórias descrevem os sinais da sua realização. <br /> <br />DISCÍPULOS </strong></span><span style="font-size: large;"><strong>A pessoa pode desejar saber sobre os discípulos desse grande lama. Entre todos os discípulos, estava o maior: Loppon Sodnam Tsemo que era filho de Sachen Kunga Nyingpo, filho físico e espiritual. <br />Até mesmo quando Loppon Sodnam Tsemo ainda era uma criança, ele alcançou a fase de primeiro bumi Bodhisattva. Quando ele partiu, ele manifestou dois métodos diferentes de passar. <br />Também, como profetizado por Lama Shangton e conforme o sonho de Sachen Kunga Nyingpo na hora da iniciação de Hevajra preliminar de Khon Jechuwa, havia três discípulos que alcançaram o conseguimento excelente de mahamudra dentro desta vida: iogue de Singala (do Sri Lanka), o Bodhisattva Tak, e Gonpa Chibarwa. Os sete discípulos que alcançaram a fase de paciência eram: Jetsun Rinpoche Drakpa Gyaltsen, Shuje, Dorje Drak de Ga, Somam Gyaltsen de Nagom, um meditador de Tsarka, Gomba Odrak, e a yogini Mangchungma. Havia outros incontáveis que foram meditadores de grande poder espiritual, e praticantes que eram meditadores excelente, mas permaneceu na vida cotidiana como iogues escondidos. Se a pessoa estiver interessado nas biografias desses, eu escrevi as biografias da maioria destes estudantes na história do Lam Dre. <br />Havia onze discípulos de coração que apoiaram a linhagem de instruções orais do Lam Dre, e sete discípulos de coração que escreveram comentários sobre os escritos de Sachen Kunga Nyingpo. Havia quatro grandes mestres famosos que realizaram aprendizagem e realização. <br /> <br />Estes são descritos na homenagem escrita por Shuje: <br /> <br />“Discípulos que receberam as instruções orais profundas completas: <br />Oito homens e três mulheres por escrito que receberam as instruções.” <br /> <br /> <br />Os oito homens eram: Asang de Kham; Shuje de Lhopa; Chodrak que era o filho de uma família nobre; o discípulo de coração de Sachen Kunga Nyingpo Nyin Pulchong; Tsuktor Gyalpo que também era conhecido como Sodnam Dorje; o Bodhisattva Dawa Gyaltsen que era uma emanação Avalokiteshvara; Sangri Phugpa; Gathing de Kham; e Wangchuk Gyaltsen de Nyakzhi. As três mulheres eram: Chocham Purmo que era de Sachen Kunga Nyingpo a própria cônjuge e a mãe de Kunga Bar; Auma que era uma yogini de Yalung e Mangchungma que era de Mangkar. Estes eram os melhores onze discípulos dele que receberam o ensinamento Lam Dre, e para cada um deles ele escreveu para um especial ensinamento de Lan Dre. <br />Outros que receberam ensinamentos no tantra de Hevajra eram Naro Pande; Changchup Sherab do oeste; Pranja Zvala de Menyak; Marwa de Shudrak; Yarpuwa de Uyuk; e Phagmo Drupa. Os quatro grandes mestres bem-conhecidos eram Konchog Khar de Latu; Tsalo de Kham; Balton de Netse; e Dorje Zanpo de Shin. Outros grandes mestres que diretamente ou indiretamente eram discípulos de Sachen Kunga Nyingpo foram listados pelo estudante de Menyak Drakpa Dorje em um suplemento para a homenagem de Shuje para Sachen Kunga Nyingpo: <br /> <br />“O maturador de todos os discípulos, <br />Como profetizado por Shang Gonba e Jechuwa, <br />Produziu três que alcançaram mahamudra nesta vida: <br />O iogue famoso de Ilha de Singa, o Bodhisattva Tak, <br />E o meditador Chebarwa; <br />Também sete que alcançaram a fase de paciência: <br />Jetsun Drakpa, Shuje Ngodrup, <br />Sodnam Gyaltsen o meditator de Ngak, o iogue de Tsarka, <br />o meditator Odrak, Caton, e Mangchungma; <br />Também o discípulo que como uma criança alcançou um bumi alto: <br />O Senhor de Kechari Sodnam Tsemo. <br />Outros discípulos daquele grande mestre eram: <br />O glorioso Galo que atingiu o poder de um siddha, <br />Bodhisattva Dawa Gyaltsen, <br />Professor Phagmo Drupa glorioso, <br />Meditador Tagen Naljor Phagton, <br />Também muitos grandes professores com conseguimento altos: <br />Gyaltsa Tal Phukpa, de Tanak, <br />Yarton Bhumawa de Uyuk, <br />Shinton Dorseng de Yorton, <br />Shington Gonkar de Yarlung, <br />Shangton Sumtogpa de Wun, <br />Dragmarshu, Shangton Pimarwa, <br />Chura Achab, e seu filho Aseng, <br />Netse Baltong de Nam, <br />Karton Chakgye Dorje de Lhodrak, <br />O estudante Zangton Zane de Sangphu, <br />O discípulo santo Sodnam Dorje (conhecido como Purchongwa), <br />Nyakton Wanggyal, Gyagom Tsultrim Trak, <br />O professor Prajna Zvala de Menyak, <br />Khamba Gateng, e Auma. <br />Estes professores santos alcançaram separação até mesmo em sonhos, <br />Praticado as duas fases, a essência de tantra. <br />Aprendizagem alcançada e realização, <br />E preencheram a terra com fama e glória. <br /> <br />Os discípulos de Galo eram Yudrak e outros, <br />Os discípulos de Dawa Gyaksen eram Nyinphuk e outros, <br />Os discípulos de Phagmo Drupa eram <br />Drikung, Talung, Lingre, e outros. <br />Os discípulos de Gyaksa eram Rima Chegom, e outros. <br />Os discípulos de Aseng eram <br />Chaktsang, Nyagren, e outros. <br />Os discípulos de Jetsun Drakpa era <br />Sakya Pandita que chegou à costa do oceano oriental e <br />Oito outros determinados com o último nome Drakpa. <br />Estes são os discípulos de linhagem do Grande Compassivo.” <br /> </strong></span><span style="font-size: large;"><strong>CONCLUSÃO </strong></span><span style="font-size: large;"><strong>Em deste modo, o grande lama deteve o trono de Sakya durante quarenta e oito anos, da idade de vinte a sessenta e sete. No ano do Tigre de Terra Masculino (1158), em Yeru Kyawo Khadong, no décimo quarto dia do mês de Takar, deu boas-vindas por uma assembléia de viras ilimitados e dakinis, e partiu pacificamente para o próximo mundo. <br />Na hora do seu transcurso, até mesmo as pessoas comuns perceberam o som de música celestial, um aroma divino que penetrou a área inteira, e luz e arco-íris que encheram o céu. A maioria testemunhou a manifestação de seu corpo em quatro aspectos diferentes. O primeiro partiu para Sukavati, o segundo partiu para Potala, o terço partiu para Odiyana, e o quarto passou para o Reino Colorido Dourado no Norte. <br />O propósito destes destinos como explicado a Shuje Ngodrup era: Sukavati é o reino do Sambogakaya Avalokiteshvara; Potala é o reino da forma de Nirmanakaya; Odiyana é o lugar das dakinis que vigia o tesouro do tantra; e o propósito de ir para o Reino Colorido Dourado era purificar isto para a chegada Jetsun Drakpa Gyaltsen. <br />Quando o corpo santo de Sachen Kunga Nyingpo foi cremado, esses no ajuntamento não experimentaram nenhuma tristeza, mas foram tomados de forte absorção meditativa. Todos perceberam o seu corpo como Chakrasamvara com quatro faces. Quando Geshe Sangri de Pugpa circumambulava o corpo santo dele, a face principal o seguiu. Outros discípulos o viram como Hevajra com oito faces. <br />Depois da cremação, quando as cinzas santas de Sachen Kunga Nyingpo foram depositadas no lago, a mandala de Chakrasamvara apareceu tão claramente quanto se fosse pintada. A forma da mandala de Chakrasamvara que está agora no teto de Kubum Namgyal foi copiada disto. Também, onde a fumaça da cremação tocou a montanha, uma mandala de Chakrasamvara apareceu. <br /> <br />O Grande Compassivo, o próprio Avalokiteshvara, <br />Manifestado como o Bodhisattva Jinba Pal, <br />Que devolveu para o benefício de seres, <br />Ou também o que por centenas de razões <br />Provou como o renascimento propositado do <br />Senhor de Poder o próprio Virupa. <br />Esses com mentes inteligentes vão <br />Sem nenhuma razão para duvidar disto. <br />Seus discípulos, filhos, e linhagem <br />São ricos em conhecimento e sabedoria, <br />E contam as ações maravilhosas deles, <br />Para esses que entraram no passado, está agora aqui, <br />E seguramente entrará no futuro. <br />As grandes realizações deles <br />Não se ajustam a palavras de seres ordinários. <br />Você é o Avalokiteshvara Compassivo, e <br />Senhor de Poder Virupa, <br />Que ser ordinário poderia realizar isto? <br />Então, suas sagradas ações são inconcebíveis. <br />Por sua sabedoria, compaixão, e poder espiritual <br />Que todos os outros seres e eu possamos realizar nossos objetivos. <br /> <br /> <br />Entre os discípulos que apoiaram a doutrina do Muito Compassivo estava próprio filho Kunga Bar primogênito. Ele nasceu no Monastério de Sakya, e o nome da mãe dele era Chocham Phurmo de Tsamorung. Ele foi para a Índia para estudar filosofia e se tornou extremamente sábio nas cinco ciências principais. Quando ele estava preparando-se para voltar ao Tibet, ele contraiu uma febre e faleceu com a idade de 22 em Bodhigaya em Magadha. <br /> <br /><i>De Sakya Dungrab Chenmo escrito por Sakyapa Ngawang Kunga Sodnan. Traduzido por Lama Venerável Kalsang Gyaltsen e Àne Kunga Chodron</i>. <br /> <br /> <br /> </strong></span><a href="file:///C:/Users/rogel/Documents/Documents/p%C3%A1gina%20sakya/STrizin.htm"><span style="color: #0000ee; font-size: large;"><strong>voltar</strong></span></a></td></tr>
</tbody></table>
</center>
<span style="font-size: large;"><strong> </strong></span><button id="dvdvideosoft_test_button" style="visibility: hidden;" value="dvdvideosoft_test_button"></button><button id="dvdvideosoft_youtube_video_downloader_button" style="visibility: hidden;" value="dvdvideosoft_youtube_video_downloader_button"></button><button id="dvdvideosoft_youtube_mp3_downloader_button" style="visibility: hidden;" value="dvdvideosoft_youtube_mp3_downloader_button"></button><button id="dvdvideosoft_youtube_iphone_downloader_button" style="visibility: hidden;" value="dvdvideosoft_youtube_iphone_downloader_button"></button><button id="dvdvideosoft_youtube_ipod_downloader_button" style="visibility: hidden;" value="dvdvideosoft_youtube_ipod_downloader_button"></button><button id="dvdvideosoft_youtube_dvd_downloader_button" style="visibility: hidden;" value="dvdvideosoft_youtube_dvd_downloader_button"></button><button id="dvdvideosoft_youtube_video_downloader_ex_button" style="visibility: hidden;" value="dvdvideosoft_youtube_video_downloader_ex_button"></button><button id="dvdvideosoft_youtube_mp3_downloader_ex_button" style="visibility: hidden;" value="dvdvideosoft_youtube_mp3_downloader_ex_button"></button><button id="dvdvideosoft_youtube_iphone_downloader_ex_button" style="visibility: hidden;" value="dvdvideosoft_youtube_iphone_downloader_ex_button"></button><button id="dvdvideosoft_youtube_ipod_downloader_ex_button" style="visibility: hidden;" value="dvdvideosoft_youtube_ipod_downloader_ex_button"></button><button id="dvdvideosoft_youtube_dvd_downloader_ex_button" style="visibility: hidden;" value="dvdvideosoft_youtube_dvd_downloader_ex_button"></button><button id="dvdvideosoft_youtube_video_downloader_put_url_button" style="visibility: hidden;" value="dvdvideosoft_youtube_video_downloader_put_url_button"></button><button id="dvdvideosoft_youtube_mp3_downloader_put_url_button" style="visibility: hidden;" value="dvdvideosoft_youtube_mp3_downloader_put_url_button"></button><button id="dvdvideosoft_youtube_iphone_downloader_put_url_button" style="visibility: hidden;" value="dvdvideosoft_youtube_iphone_downloader_put_url_button"></button><button id="dvdvideosoft_youtube_ipod_downloader_put_url_button" style="visibility: hidden;" value="dvdvideosoft_youtube_ipod_downloader_put_url_button"></button><button id="dvdvideosoft_youtube_dvd_downloader_put_url_button" style="visibility: hidden;" value="dvdvideosoft_youtube_dvd_downloader_put_url_button"></button>ROGEL DE SOUZA SAMUELhttp://www.blogger.com/profile/01828927141284628375noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1768687983569705832.post-58355476395217893442014-07-22T12:12:00.003-07:002014-07-22T12:12:52.579-07:00BIOGRAFIA DE JETSUN KUSHO<a href="http://sakyakunkhiabcholing.blogspot.com.br/2008/11/biografia-de-jetsun-kusho.html"><span style="color: #dd7700; font-size: large;">BIOGRAFIA DE JETSUN KUSHO</span></a><span style="font-size: large;"> </span><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjntoYDMFUw0ur7KzrkyGrbGKKZPYwtZf2GyHCzPO-NN5qLfRDR-F2N3tM4hFrXYyergNdxxSXVWphyphenhyphenvGLilggcoulT1yyWj7cIeB_7CmGCPQGYYRo_DquqEr2_dM0D0SIdh5tNFcGa07y/s1600-h/17.jpg"><span style="font-size: large;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5272345072321167186" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjntoYDMFUw0ur7KzrkyGrbGKKZPYwtZf2GyHCzPO-NN5qLfRDR-F2N3tM4hFrXYyergNdxxSXVWphyphenhyphenvGLilggcoulT1yyWj7cIeB_7CmGCPQGYYRo_DquqEr2_dM0D0SIdh5tNFcGa07y/s400/17.jpg" style="cursor: pointer; float: left; height: 400px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 286px;" /></span></a><br /><strong><strong><strong><br /><br /><span style="font-size: large;">Sakya Jetsunma Luding<br /><br />Nova Biografia<br /><br /><br /><br /><br /><br />Primeira Parte<br /><br /> Ela é conhecida por muitos nomes: Sra. Luding, Lama Jetsun Kushok, Osel Rikdzin Bhutri Thrinley Wangmo, Sakya Jetsunma. <br />Ela é mencionada freqüentemente junto com a sua família: irmã de Sua Santidade Sakya Trizin (Detentor da Linhagem sakya do Budismo Tibetano e segunda pessoa depois de Sua Santidade Dalai Lama), cunhada de Sua Eminência Luding Khen Rinpoche, ou a mãe de Luding Shabdrung Rinpoche. <br />Em outras ocasiões ela é invocada como um das três mulheres na história de Sakya que puderam transmitir o Ensinamento LamDre. <br />Ela é divulgada como uma emanação de Vajrayogini, a energia iluminada de liberação. <br />Mas para os que a conhecem bem, ela é a própria terra: estável, inabalável, livre dos oito dharmas mundanos, e um puro exemplo do gozo das práticas sob as circunstâncias mais difíceis. <br /><br />Em 1938, no ano do Tigre de Terra, Sakya Jetsunma nasceu como o primeiro filho dos seus pais. <br />Três outros filhos a precederam, mas só ela e o mais jovem, que se tornou o Sakya Trizin (Rei de Sakya), sobreviveram à maioridade. <br />Eles compartilharam os mesmos professores e transmissões, tiveram os mesmos ensinamentos, e fizeram os mesmos retiros. Pode-se dizer que Jetsunma também foi preparada para ser a Chefe da Tradição Sakya, como seu irmão. <br />Eles também compartilharam a mesma perda dos seus irmãos, pais e pátria. <br />Eles foram elevados para fora do Tibet por Thinley Zangmo, o irmã da mãe deles, uma mulher notável, que vigiou a educação deles e supervisionou a fuga da cidade de Sakya e que só dormia duas horas, de nove as onze, para praticar pela noite adentro dentro da caixa de meditação dela. <br /><br />Jetsun Kushok compartilha desta tradição de combinar a prática com os deveres de dona de casa. <br />Ela é mãe de cinco filhos, embora sua única filha morreu na infância. <br />Até 1998 ela trabalhou em um trabalho de tempo integral, como tecelã para a desenhista de alta moda, Zonda Nellis e em limpeza de casas de meio período. <br />Além disso, ela percorreu os centros de dharma e viu os estudantes despertando-se e permanecendo horas, como ela faz hoje. <br />Como a sua tia, ela pratica pelas horas escuras da noite, não dormindo freqüentemente nada. <br />Ela disse que ela está raramente está cansada e nunca esteve entediada ou só. <br /><br /><br />SEGUNDA PARTE<br /><br />Jetsun Kushok-La nasceu no Drolma Podrang, ou Palácio de Tara da família Khon de Sakya. <br />Ela começou os estudos de dharma com a idade de cinco anos, e Sua Santidade Sakya Trizin nasceu quando ela já tinha seis anos. <br />De acordo com a tradição da sua família, ela tomou ordenação de noviça quando era ' velha bastante para espantar corvos' com a idade de sete. <br />Quando tinha dez anos, fez seu primeiro retiro. <br />Ela meditou na forma de Vajrapani conhecida como Bhutadamara, e em um mês completou um milhão de recitações do mantra curto, e cem mil recitações do mantra longo. <br />Aos onze anos, o seu pai, Kunga Rinchen, a enviou para sua primeira tarefa pedagógica. <br />Ela ficou entre os nômades nas planícies do norte de Tibet, dando transmissões e ensinamentos de Phowa, ou transferência de consciência, como também administrando oferecimentos de torma, executando lhasang, ou oferecimentos de incenso, e dando outros ensinamentos e autorizações. <br /><br />Em 1951 ela fez pela primeira vez uma das famosas adivinhações de 'MO' dela. <br />Havia um grande monastério na área onde ela estava dando os ensinamentos, e era o tempo das dificuldades políticas que cercavam o regente de Radring. <br />O abade do monastério local, Kardor Rinpoche, tinha apoiado o regente de Radring, e por isto ele tinha sido preso pelo governo do Tibet. Seriamente preocupada, uma delegação deste monastério pediu uma audiência com Sakya Jetsunma e lhe pediu que fizesse um MO (ou adivinhação) para determinar quando o seu abade seria libertado da prisão. Ela fez uma adivinhação com dados e recomendou que os membros do monastério executassem o Puja de Quatro Mandalas de Tara Verde, e recitassem os Vinte e um Elogios de Tara cem mil vezes. <br /><br />Em 1952, durante uma visita a Lhasa, quando o Dalai Lama reconheceu e confirmou o seu irmão como Sakya Trizin, um grupo de monges pediu uma audiência com ela. <br />Eles lhe agradeceram sincera e efusivamente, e quando ela indagou a razão para aquele agradecimento, depois de ter se esquecido do incidente do MO, eles lhe disseram que tinham seguido as instruções dela, e que o seu abade tinha sido libertado um dia depois que eles completaram as cem mil recitações dos Vinte e um Elogios. <br /><br />O irmão mais jovem dela tinha morrido quando ela tinha quatro anos. <br />A mãe dela morreu em 1948, quando Jetsunma tinha nove anos e Sua Santidade dois. <br />A irmã mais jovem deles morreu em 1951 com a idade de oito anos e o pai deles morreu menos de um mês depois, durante uma epidemia em Sakya. <br />Isto significou que os ensinamentos que normalmente seriam conferidos pelo pai deles teriam que ser oferecidos por outro guru. <br />Então a tia deles os levou a Ngor, onde eles receberam o Lamdre do grande abade de Kangsar, Ngawang Lodro Shenpen Nyingpo, Dampa Rinpoche. <br /><br />Em 1952, seguindo o reconhecimento do Dalai Lama do irmão dela como Sakya Trizin, o plano original deles de receber ensinamentos com o grande Jamyang Khyentse Chokyi Lodro, em Kham, teve que ser alterado, porque Sua Santidade desde então não pôde aventurar-se muito longe de Sakya e dos seus deveres. <br />Ao invés disso, eles foram novamente para o grande abade de Ngor, Dampa Rinpoche, que viveu mais íntimamente no Lamdre Lobshe (a transmissão íntima do Caminho e seu Gozo), ensinamento central da linhagem de Sakya. <br />Infelizmente, ele morreu antes que pudesse completar esta transmissão, e aquela tarefa foi assumida por Kangsar Shabdrung, Ngawang Lodro Tenzin Ngingpo. Jetsunma conta que, no tempo em que o Dalai Lama conferia o reconhecimento do seu irmão, Sua Santidade Sakya Trizin, os dois andavam constantemente juntos, onde quer que fossem. <br /><br /><br />TERCEIRA PARTE<br /><br />Deste aquele tempo até que os dois irmãos saíram para a Índia, eles receberam os mesmos ensinamentos e fizeram os mesmos retiros. Por isso se pode dizer que Jetsun Kusho teve a mesma formação que Sua Santidade. Ao mesmo tempo em que ela e Sua Santidade recebiam as transmissões do Lamdre Lobshé do abade de Kangsar, eles também receberam as transmissões textuais da biografia de Ngorchen Kunchok Lhundrup do abade de Ngor da tradição de Phende, Phende Khenpo, Ngawang Khedrup Gyatso. Isto aconteceu em 1953. <br /><br />Em 1954 eles receberam a transmissão do Druptap Kuntu conforme o Khangsar Shabdrung, Ngawang Lodro Tenzin Nyingpo. O Druptap Kuntu é uma grande coleção de autorizações e sadhanas de todas as quatro classes de tantra, compilada no 19º século por Jamyang Khyentse Wangpo e seu principal discípulo, Jamyang Loter Wangpo. <br /><br />Quando Jetsunma tinha dezesseis anos, ela e Sua Santidade empreenderam o retiro completa de Hevajra. O professor deles também entrou em retiro com eles. Embora eles fizessem o retirada em quartos separados, mantiveram contato através de notas passadas de um lado para outro. <br />Eles executaram todas as recitações requeridas dos diferentes mantras de Hevajra, como também os mantras de Nairatmya. Permaneceram neste retiro durante sete meses e meio, e seguiu-se a isto um retiro de um mês em Vajra Garuda, durante o qual ela recitou o mantra um milhão quinhentas mil vezes. <br />Quando eles terminaram este retiro, a tia de Jetsun Kushok lhe pediu que fizesse um retiro de sete-dias em Ling Gesar, para desenvolver os poderes dela de adivinhação e prever o futuro em um espelho, e ela também completou isto. <br /><br />Logo que ela deixou este retiro, em 1955, uma multidão de monges de Kham chegou em Sakya, e pediu os ensinamentos de Lamdre de Sua Santidade que por causa do próprio horário dele não pôde conceder. <br />A tia deles urgiu então para Jetsun Kushok que tinha então dezesseis anos para que ela desse o ensinamento. <br />O Lamdre é um ciclo completo que abrange toda a completa gama de ensinamentos budistas, desde o Hinayana até o Mahayana e até e inclusive o Vajrayana. <br />O Landre se centraliza ao redor da mandala de Hevajra ou a transmissão de Virupa. <br />Jetsun Kushok deu a versão curta do Lamdre de Ngawang Chodruk, como também todas as várias práticas e cerimônias conectadas com a linhagem de Sakya. <br />O ensinamento inteiro durou cerca de três meses. <br />Assim ela se tornou a terceira mulher em toda a história de Sakya a ter transmitido o Lamdre. <br />Em 1956, quando ela e Sua Santidade foram para Lhasa ela encabeçou a procissão, coroou com o chapéu Sakya usado pela linhagem Sakya aos altos Detentores. <br /><br />Também em 1956 ela e Sua Santidade receberam as transmissões completas Nyingma de Chen Nying Tik de Jamyang Khyentse Chokyi Lodro, que estava em Lhasa naquele momento. Jamyang Khyentse Chokyi Lodro veio depois a Sakya naquele ano para lhes dar o Chak Mey Nam Zhi, ou as Quatro Práticas Ininterruptas que os que receberam os ensinamentos Lamdre completo praticam diariamente. Eles são: 1)O Lam Dus sadhana de Hevajra, 2) a sadhana de Vajrayogini, 3) o Bir Sung ou meditação de Proteção de Virupa, e 4) o Lam Zap ou o Caminho Profundo da meditação de Guruyoga. <br /><br />No princípio de 1957, Jetsun Kushok e seu irmão foram para a Índia em uma peregrinação ao mesmo tempo que o Dalai Lama e Panchen Lama. Lá que ela concebeu a idéia de aprender o inglês em uma escola estilo Ocidental, mas o seu professor ficou escandalizado pois nunca ouviria falar daquilo. <br />Em 1958, o seu irmão foi empossado em Sakya como Sua Santidade Sakya Trizin. <br />Vários meses depois disso, depois da óbvia perda do Tibet para a China comunista, Jetsun Kushok, Sua Santidade, a tia deles e um punhado de atendentes emigraram para a Índia. <br /><br />Na Índia, Jetsun Kushok se descreve como sendo uma real criança levada. Lá ela estudou o Nang Sum (as três visões) e os votos Hinayana, Mahayana e Vajrayana por Sakya Pandita. Porém, ficou crescentemente difícil para ela viver com a disciplina exterior de uma monja na Índia, sem o apoio de vida monástica. Ela se achava objeto de ridículo e desprezada por causa da cabeça raspada e das vestes, e depois de consultar o Dalai Lama e seu irmão, decidiu devolver os votos, embora ela continuasse no comportamento interno de uma freira. <br /><br />Ela começou a ter lições de ingles de um missionário cristão, e lá conheceu Luding Sey Kusho, que era irmão de Ngor Luding Khen. Desde que a sucessão de Luding é uma linhagem de sangue, e a família de Luding era da família Sakya de Khon, a tia dela e vários familiares mais velhos conceberam o plano de que ela deveria casar-se com Sey Kushok. <br />Ela recusou a princípio, afinal lhe convenceram, pois um filho da união deles era necessário para se tornar Luding Shabdrung. <br />Ela se casou com Rinchen Luding em 1964. <br /><br />O terceiro filho deles, nascido em 1967, era diferente dos outros. <br />Jetsun Kushok relatou que ele não chorava como as outras crianças e que ele acordava e se divertia fazendo mudras com suas mãos e resmungando como se ele estivesse recitando textos. <br />Quando ele tinha três ou quatro anos, ele mostrou real interesse em se tornando um monge e gostava de estar entre as pessoas ordenadas ao redor. Quando havia cerimônias religiosas ele preferiria assistir, em vez de brincar com as outras crianças. Esta era a criança que se tornou o Luding Shabdrung. <br /><br />Deixando Shabdrung Rinpochê com quatro anos de idade aos cuidados dos seus tios, Jetsun Kushok foi com seu marido e três filhos jovens para o Canadá e entrou em uma fazenda como trabalhadores, em Taber, Alberta em 1971. <br />Em 1973 eles vieram para Vancouver, Columbia britânica. Eles vivem agora em Richmond, um subúrbio de Vancouver. <br /><br />No princípio ela não dava ensinamentos, apenas cuidando da família dela e ganhando a vida. <br />Porém, quando Sua Santidade e Dezhung Rinpochê começaram a ensinar em Nova Iorque, eles foram questionados por feministas e ambos pediram a ela que começasse a ensinar novamente. <br />Desde então ela fundou um centro de dharma em Vancouver, Sakya Thubten Tsechen Ling, e outro em Oakland, Califórnia, Sakya Dechen Ling. Ela visita outro Centra, Palden Sakya, em Nova Iorque, Boston, Los Angeles, Minneapolis e Washington DC. Ela também dá ensinamentos em Cingapura e Havaí. <br />Por muito tempo a intenção de Jetsun Kushok era para gastar o resto da sua vida em retiros das meditações de Vajrayogini. Também é o desejo dela construir um centro de retiro. Entre suas próprias sessões de prática ela dará orientação e instrução aos indivíduos em residência. O retiro será conhecido como Kacho Ling, o nome da terra pura de Vajrayogini de atividade. Praticantes poderão ficar lá em retiro. <br /></span></strong></strong></strong></div>
ROGEL DE SOUZA SAMUELhttp://www.blogger.com/profile/01828927141284628375noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1768687983569705832.post-49878427700451599192014-07-22T12:05:00.002-07:002014-07-22T12:05:39.618-07:00AUTOBIOGRAFIA DE LEKPA RINPOCHÊ<a href="http://sakyakunkhiabcholing.blogspot.com.br/2008/11/autobiografia-de-ngawang-lekpa-rinpoche.html"><span style="color: #dd7700; font-size: large;"><strong>Autobiografia de Ngawang Lekpa Rinpoche</strong></span></a><span style="font-size: large;"><strong> </strong></span><br />
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<span style="font-size: large;"><strong></strong></span></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5oQzle8JHXpx5Sa8gqYUNrRBYAhDmLvHy18GEjWMmCgk3_c4KLwa3gByIblLGRrvRi6ho9itRxnLlgtP5pG2SdTP_4mXQGcvTH4Qr_uhXOgwHIf9cjZ7k_QQwY4meL2jASJpVxwNdmhA1/s1600-h/lekpa2.jpg"><span style="font-size: large;"><strong><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5264193373042035634" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj5oQzle8JHXpx5Sa8gqYUNrRBYAhDmLvHy18GEjWMmCgk3_c4KLwa3gByIblLGRrvRi6ho9itRxnLlgtP5pG2SdTP_4mXQGcvTH4Qr_uhXOgwHIf9cjZ7k_QQwY4meL2jASJpVxwNdmhA1/s400/lekpa2.jpg" style="cursor: pointer; float: left; height: 400px; margin: 0px 10px 10px 0px; width: 312px;" /></strong></span></a><br /><span style="font-size: large;"><strong>A GUIRLANDA DE JÓIAS<br /><br /><br />Autobiografia de Ngawang Lekpa Rinpoche<br />(1864-1941) <br />Relatada a seu discípulo Jamyang Kunga Tenpei Gyaltsen <br />(Traduzido do tibetano pelo <br />Ven. Lama Kalsang Gyaltsen <br />e Ane Kunga Chodron) <br /><br />Trad. Port. R. Samuel<br /><br /><br />NAMO GURU SUVAGINDRAYA! <br /><br />Prosternações para o mais amável lama raiz! <br />Senhor da fala do Guru Manjushri, <br />Incorporação da sabedoria, poder, e compaixão, <br />Oceano-tesouro do sutra e tantra, <br /><br />As qualidades infinitas de seus três segredos <br />Nenhum diferênça tem dos santos mestres do passado, <br />Embora além da concepção racional de <br />Seres dedicados, iludidos como eu. <br /><br />Baseado em longo serviço e confiança, <br />Palavras ocas descartando o desejo de elogiar, <br />Eu escreverei em resumo, sem exagero ou indicação incompleta, <br />Suas santas palavras e algo do que eu vi e ouvi, <br /><br />O néctar de sua santa fala <br />Dá vida ao corpo e mente. <br />Confiando na sombra do branco guarda-chuva de sua compaixão <br />Diminui o calor do karma e corrupção. <br />Ó discípulos afortunados, possam vocês prestar atenção nisto. <br /><br />O nome inexprimível da mais pura incorporação amável de todos os Buddhas das três eras, Senhor de Todos os Buddha das Raças e Mandalas, foi proclamada para o benefício dos seres como Nagwang Kunga Lekpei Jungne Yeshe Gyaltsen Pal Zangpo. Há muito tempo ele já tinha alcançado o nível de um mahasiddha, contudo este santo Mestre teve nascimento de propósito como um monge completamente ordenado, proprietário dos três preceitos e do vajra, para beneficiar os seres nesto idade espiritualmente degenerada. Embora ninguém possa descrever a santa biografia dele completamente, a sua autobiografia se segue: <br /><br /><br /><br />“Eu, o monge de Sakya completamente ordenado, Ngawang Lekpa, nasci como filho de Kunga Drakpa que era meu pai, e Lhamo Dron que era minha mãe em Zinda Gamit. Eu era o mais velho de meus sete irmãos. Não posso lembrar-me claramente de muitos eventos meses depois que nasci, como quando uma noiva nova entrou na família Palchong Palgye. Ela estava sentada ao lado da dama de honra dela. Geralmente ser capaz de lembrar-se da infância da pessoa é o sinal de poucas ofuscações. <br /> Com a idade de 7, recebi votos de upasika do grande abade Vajradhara Kunga Lodro, seguido pela autorização de causa e caminho de Hevajra, e a iniciação de Sarasvati Branca. Então, embora eu entrasse num retiro de Tara Branca e Vajrapani, isto não foi realizado corretamente, porque eu ainda era criança e faltava compreensão. <br /> Quando eu tinha 10 anos, eu recebi a autorização de Vajrayogini e instruções completas do grande professor Ngawang Shedrup. E quando eu tinha 15 anos, entrei em Tharlam Namgyal monastério de Ling. <br /> Com a idade de 16, na estação da primavera, do Senhor de Poder Mahasiddha Jampal Tenzin recebi a autorização de Vajra Mahakala com Cinco Deidades, e as iniciações de Mahakala com Doze Deidades, Mahakala com Oito Deidades, Mahakala e Mahakali com Três Deidades, e Mahakala com Dez Deidades Coléricas, a explicação externa da pratica do Mahakala da Passagem Rochosa e a explicação secreta da iniciação do Mahakala com Nove Deidades, seguido por uma explicação secreta elaborada de Mahakala. <br /> Voltei ao monastério e tentei ficar em retiro de Mahakala. Durante o retiro, muitos cabelos pretos como o rabo de um iaque cresceram da torma de Mahakala. Muitos cabelos brancos como o rabo de um iaque branco cresceram da torma de Mahakala de Quatro Faces. Embora eu não entendia a significação do sinal naquele tempo, quando posteriormente li a sagrada biografia do Abade Palden Chochong, soube que muitos cabelos também tinham crescido na torma quando ele ficou em Ngor Labrang. Também se diz na explicação da prática de Mahakala de Quatro Faces que o crescimento de cabelo na torma é um sinal ficar capaz de realizar as quatro atividades daquela prática. E as biografias de alguns lamas descrevem o surgimento de cabelos multi-coloridos na torma. Tendo ouvido essas descrições, examinei os cabelos ao sol quando mudei as tormas. Os cabelos estavam multi-coloridos como arco-íris o que acredito indica que eu tinha encontrado a deidade com quem que eu tinha uma conexão em minhas vidas prévias. <br /> Naquele outono, recebi a bênção de Vajrayogini e elaborada explicação de Vajrayogini do Mahasiddha Jampal Tenzin. Eu também recebi a transmissão de leitura da coleção de Morchen dos ensinamentos de Vajrayogini, conhecida como Pewum, e muitos outros textos de Vajrayogini não incluídos nesses ensinamentos, como também a iniciação do Dharmapala Cittapatra. <br /> Durante os próximos dois ou três anos, me exercitei no estudo da escrita e executei vários retiros curtos. <br /> Considerando que era uma criança, sentia uma motivação forte, inalterada para estudar, tinha contemplado e tinha meditado, e devoção muito forte para o lama. Até mesmo quando eu era pequeno, se Ngawang Shedrup Gyatso gritasse ou me batesse eu nunca experimentava antipatia ou menor raiva, e sentia devoção forte para com ele. <br /> Um dia, comi um pouco de massa de farinha de trigo fria, o que produziu uma severa doença fria em meu corpo. Naquele momento, o lama me instruiu de meditar em Vajrasauva em minha cabeça, com néctar como ferro fundido em brasa que desce do HUNG do coração, muito quente e possuindo o poder para dispersar a doença fria. Quando o néctar desce e completamente enche o corpo, visualizava a doença fria saindo das duas mais baixas passagens. <br /> Eu meditei de acordo com as instruções dele sem distração, e até mesmo numa única sessão produzi calor em meu corpo. Eu continuei por um período longo de tempo, e pude curar a doença fria completamente. <br /> Quando eu tinha 18 anos, viajei para UTsang no Tibet central. Finalmente cheguei a Ngor Ewam Choden. Lá eu conheci o 58º Detentor do trono do Monastério de Ngor, Chetsun Ngawang Lodro Nyingpo, de quem eu recebi Vajrapani Butadhamara, Usnisha Vijaya e Parnashavari como preliminares. Isto foi seguido pelo comum ensinamento Lam Dre, com as iniciações completas, explicações e três autorização principais de outras tradições de Hevajra, transmissões de leitura do Texto Amarelo e do Texto Vermelho para o Lan Dre, a coleção de práticas compilada por Thartse Panchen, e a iniciação de Mahakala de Quatro faces. Eu também recebi a primeira ordenação de noviço, e depois a ordenação plena do mesmo abade. <br /> Então visitei Sakya e lá estudei o Vinaya Mula Sutra de Rabjampa Sherab Chopel, e a explicação de Lama Jamyang Gonjin do Grande Abade Champa Chotashi. Naquele verão, voltei ao Monastério de Ngor. Lá recebi o ciclo inteiro da 45 transmissões de Vajramala Kiriya Samucca, e a transmissão de leitura da versão do Thartse Panchen do ciclo de Vajramala. Naquele momento, o professor mais renomado e instruído na área de Ngor era Chogtrul Sherab Gyatso. Dele recebi a explicação do Lam Dre: a Visão Tríplice, o Tantra Tríplice e os Raios de Lua e explicações de Raios de Sol da sadhana de Hevajra. As partes que não pude entender, clarifiquei com os professores, e minhas dúvidas se dispersaram. Eu também recebi as explicações da autorização do caminho Hevajra, a explicação da combinação de criação e conclusão de acordo com a tradição de Drupgyal, e transmissões lidas de muitos textos. Também, recebi a iniciação da tradição de Ngor de Mahakala com Oito Deidades, a transmissão de leitura do Modo de Vida do Bodhisattva. <br /> Naquele inverno, fiz as preparações para voltar à minha terra. Um dia, um de meus calcanhares bateu numa pedra, e a forte dor quase me fez manco. Depois de alguns dias, melhorou um pouco, entretanto meu calcanhar inchou, e ficou cheio de pus. Levou quatro ou cinco meses para curar. Eu considero que isto era um sinal que os Dharmapalas de monastério de Ngor impediam meu retorno a Kham. Finalmente eu fui de Ngor para minha terra. No caminho, visitei Lhasa para oferecer meus cumprimentos a Jowo, e aos outros santuários na área. Lá, fiz aspirações fortes de meu coração. De lá, viajei lentamente para minha terra, e finalmente alcancei a área de Damzhong. Naqueles dias estava executando a sadhana Lam Du quatro vezes por dia, além de outras práticas diárias, e o tempo estava extremamente frio. Devido a todos estes sofrimentos combinados, durante vários dias, negligenciei executar a sadhana de Mahakala Passagem na Pedra. Uma noite, lamentei isto fortemente e executei a sadhana elaborada de Mahakala e cantei o mantra de Mahakala 10.000 vezes. Naquela noite sonhei eu que eu estava dentro do monastério de Ngor, no Santuário da Estátua Dourada. Achando uma faca curva e xícara de crânio no santuário, eu segurei a faca curva em minha mão direita, e a xícara de crânio em minha mão esquerda. Então, executei muitas danças sagradas. Era um sonho notável e surpreendente. <br /> No caminho de minha pátria para Ngor, vi vários grupos de viajantes que matavam animais para suas provisões. Vendo isto, fiquei cheio de renúncia não superficial, com profunda compaixão da profundidade de minha mente. Em meu retorno, vi alguns viajantes novamente matando ovelhas. Isso me causou uma compaixão genuína com os animais. Eu almejei o tempo em que eu teria a oportunidade de nunca ser preciso ver tais ações nefastas novamente e que tivesse a oportunidade de praticar o Dharma para que isso se realizasse. Vendo a carne e o sangue dos animais, durante muitos dias perdi meu apetite, e me desinteressei por comida. <br /> Desde que tomei ordenação plena naquela ocasião que descrevi acima, renunciei qualquer comida e bebida misturada com carne ou álcool, como também comer depois do meio-dia. Gradualmente, adquiri as três veste de Dharma, a almofada de monge, e a tigela de esmola, e os mantive santificados. <br /> Chegando em casa em seguida, fiz oito vezes o Nyungne de jejum ritual, de acordo com a tradição da Bikshuni Palmo. <br /> Depois ao longo de minha vida também executei cem vezes o retiro de Nyungne. Não muito tempo depois de minha chegada, executei um retiro de Hevajra durante oito meses, durante os quais completei todos os mantras necessários. <br /> Com a idade de 21, parti para Dege. Lá, conheci o grande mestre Jamyang Khyentse Wangpo, que transformou minha vida humana em significante. <br /> Dele, recebi o Voto do Bodhisattva duas vezes de acordo com a tradição do Caminho do Meio. Também recebi a explicação da Aspiração de Maitreya duas vezes, e três vezes a Bênção de Vajrayogini com explicação completa, e três vezes a explicação da combinação da Grande Compaixão e Mahamudra, a explicação breve de Tsembupa Avalokiteshvara, a transmissão da homenagem Manjushri Gangue Gei Lodu, a autorização de Manjushri Arapatsa, a Bênção de Sapan Manjushri, e muitos outros. De Ngari Choje Kunga Jamyang, eu também recebi as iniciações, autorizações e transmissão da leitura da inteira Coleção de Sadhanas. <br /> Então voltei para casa onde eu fiz um retiro, estudei e contemplei vários textos, e executei outras atividades de Dharma. <br /> Com a idade de 25, fui novamente para Dege. Lá vi novamente o professor onisciente Vajradhara Jamyang Khyentse Wangpo. Embora neste tempo não recebi muitos ensinamentos diretamente dele, de outros professores instruídos, recebi explicações do Modo de Vida do Bodhisattva, Dom Sum Rabye, Madhyamika Avatara e o Madhyamika Alankara, tentado estudar o melhor de minha habilidade. Eu também recebi o Abrindo a Porta dos Oitenta Mahasiddhas, a iniciação de Vajradhara, as Bênçãos Individuais dos Oitenta Mahasiddhas, a autorização de Arya Achala, o protetor de Dharma Mahakala Quatro-braços, a explicação e leitura da transmissão do Seis Dharmas dos Mahasiddhas, a prática de ioga de guru de Marpa, Mila e Gampopa, a transmissão de phowa misturada, os Seis Dharmas de Naropa, a explicação de Mahamudra, autorização de Manjushri Branco, e as bênçãos de Sapan Manjushri, e muitos outros ensinamentos do grande professor Jamgon Lodu Thaye. Depois disto, eu voltei novamente a minha casa. <br /> Com Geshe Lobsang Jinba estudei os vinte e cinco capítulos do Sâncrito Kalapa Tsamjor, incluindo os intitulados Mingle, Kunshi e Krita, como também o manuscrito. Dele, estudei também três capítulos de poesia, e passei num exame oral e escrito neles. Eu também estudei uma explicação completa do texto de composição conhecida como Depjor Rinchen Jungne, como também os exercícios associados. <br /> Quando tinha 27 anos, recebi o ciclo completo do Lam Dre Lhopshe Incomum ensinado por Kyeku Thondrup Ling do Thartse Vajradhara Jamyang Rinchen Dorje. O ciclo começou com a autorização de Parna Shawari, e incluiu as transmissões de leitura associadas. Eu recebi muitos outros ensinamentos de Dharma dele, e também dei alguns ensinamentos de Dharma a ele, também. Durante o próximo período de minha vida, eu me ocupei de uma mistura de estudo e retiro. <br /> Quando tinha 36 anos, meu pai faleceu. Mais tarde, no outono daquele ano, eu entrei para o Monastério de Kalsang para conhecer Lama Cholha. Dele recebi o ciclo de iniciação principal das Sete Mandalas da tradição de Ngor, a Bênção de Vajrayogini e a explicação breve, e a transmissão de Mahakala, Mahakala Quatro-faces, e muitos outros ensinamentos de Dharma. <br /> Naquele inverno, eu viajei enquanto dava ensinamento de Dharma em vários lugares. Mais tarde pelo inverno, voltei para casa. Há muito tempo tinha planejado executar um 15 anos de retiro de Lam Dre. Por causa deste plano, o transcurso de meu pai, e meu desejo de visitar novamente meu professor Dezhung Chogtrul Nyindrag Lungrig Nyima que já tinha partido para outro reino, forte renúncia surgiu em minha mente. <br /> Eu visitei o grande praticante Senhor Lama Kunga Nyima para dispersar obstáculos a minha prática, no primeiro dia do primeiro mês do calendário lunar, com a idade de 37 e pedi a autorização de Mahakala com Dez Deidades Coléricas. <br /><br />Naquele mês, entrei em retiro e lacrei minha porta.” <br />Senhor Vajradhara Ngawang Legpa Rinpoche fez a aspiração seguinte na sua entrada em retiro: <br />“Até alcançar a fase de paciência dos fenômenos não-nascidos, <br />Empreendendo praticar desejando beneficiar outros, e <br />Descartando todos os pensamentos de vários projetos, <br />Possa eu viver nutrido pelo néctar da três solidões. <br /><br />Agarrando com preconceito o estudo ou contemplação: <br />Muitos praticantes avançaram palavras vazias. <br />Muitos meditadores incultos multiplicam a escuridão da ignorância. <br />Possa eu nunca ser tocado através de tal poluição degenerada. <br />Cortando toda a dúvida por estudo e contemplação excelente, <br />Contemplando com olhos largos todo o conhecimento, <br />Apoiando a bandeira unipolarizada. <br />Possa eu nunca estar distraído até mesmo por um momento. <br />Dedicando meu corpo e vida com um objetivo, <br />Usando a armadura da prática para alcançar liberação nesta vida, <br />Livre das correntes apertadas dos oito dharmas mundanos, <br />Possa eu me tornar um praticante cujo termos seguem seu nome. <br /><br />Com uma fundação de bondade, compaixão, e Bodhicita, <br />Pelo caminho rápido da absorção profunda dos dois estágios, <br />Possuído dos três tipos de grandeza nesta vida, <br />Que eu possa alcançar sem obstáculos o estágio vajra do décimo terceiro bumi. <br /><br />Concluindo a realização e renúncia para mim, <br />Executando os quatro acumulações para os outros <br />Seres tão numerosos quanto o limite do espaço aberto, <br />Possa eu colocá-los no caminho do benefício e felicidade. <br /><br />Em resumo, beneficiar a Doutrina e seres, <br />Através da realização do resultado da prática do caminho profundo, <br />Sobre os maras exteriores, internos e secretos e seus anfitriões, <br />Sobre todos os obstáculos possa eu ser sempre vitorioso.” <br /><br />Assim ele se dedicou. <br /><br />“Primeiro, contemplei as biografias dos lamas de linhagem e os supliquei. Adequadamente, recordei as biografias dos lamas de linhagem e visualizando Lama Jamyang Sakya Pandita como a incorporação de todos os lamas raiz e de linhagem sem exceção, e recitei a homenagem de quatro-linha dele Shei ja tham che junto com prosternações 1.000.000 de vezes. <br /> Então, gradualmente meditei cada fase da Visão Tríplice. <br />“Entre as sessões, me exercitei em prosternações, e outros métodos de acumular mérito e purificar ofuscações. É dito que entre as variedades de meditação, a meditação em impermanência é extremamente importante para o praticante no começo. Então, meditei na impermanência durante treze meses. E focalizei nas outras meditações sem omissão, durante três anos. Durante a meditação na Visão Tríplice, eu cantei também 2.300.000 recitações de refúgio. <br /> Durante a meditação em Bodhichitta, Lingzin meu irmão mais jovem foi apunhalado por Wangtop, um filho da família de Trongo. Quando ouvi isto fiquei bastante transtornado. Eu tentei fazer a meditação de trocar o pensamento de Iluminação, mas era incapaz genuinamente de troca. Então, focalizei completamente naquele inimigo por um período longo de tempo com grande compaixão, e sem a mais leve expectativa de recompensa ou de conseguir Buddheidade. Desse modo, fiquei capaz de assumir o carma dele, a sua corrupção, sofrimento e ações negativas. <br /> As preliminares para a prática do Triplice Tantra incluem três coisas: acumulação, purificação e entrada. <br /> Com respeito à acumulação, como descrito na Descrição da Mandala Exterior, Interna e Secreta pelo Senhor do Dharma Sakya Pandita, o prato de mandala usado para oferecimentos da mandala não deveria ser menor de um côvado de circunferência. Então não adquiri um prato de mandala menor que isso. De acordo com a explicação dele, o melhor tipo de oferecimento é um monte de jóias preciosas. Então, eu colecionei ouro, prata, cobre, coral, turquesa, dzi, e qualquer outras jóias preciosas que eu pude achar, e os misturei com outras coisas como pedaços de concha, e especialmente, jóias pulverizadas do Torneamento da Roda de Dharma que era um tesouro escondido descoberto por Jamgon Kongrul Rinpoche. O melhor tipo de água perfumada é explicado ser água de açafrão, assim eu colecionei açafrão. Então, sem distração, ofereci a mandala 1.000.000 de vezes, concentrando precisamente nos detalhes em cada e toda meditação. <br /> Quando eu limpava o prato da mandala, eu treinei minha mente para visualizar a purificação das ações negativas e ofuscações de todo ser sensível, e mostrei forte diligência. Onde eu limpei o prato, a pele de meu antebraço foi arrancada e ficou ferida. Também, mostrei diligência em prosternações e qualquer manteiga e óleo que minha família trazia eu usava para meus oferecimentos de óleo, não para comer. Minhas mãos e pés ficaram rachados e meu corpo sofreu terrivelmente. Durante aquele tempo, treinei minha mente para tomar o sofrimento dos três mais baixos reinos em meu corpo. Quando a dor era extremamente insuportável, eu meditava na visão de não-diferenciação de samsara e nirvana, começando com que todo aparecimento como nossa própria mente. Deste modo, eu pude pacificar a dor completamente. <br /> Depois de entrar em retiro, aconteceram muitos obstáculos. Um obstáculo especial eram pulgas e piolhos que me atacaram, as mordidas incharam e ficaram insuportáveis. Uma noite, amedrontado de que eu pudesse dormir, eu pus minha almofada na sacada da cabana de retiro, de forma que lá não estava em nenhuma parte apoiado para trás ou para frente. No fim da sarjeta um pássaro do tamanho de um urubu, com um pescoço quase do comprimento de um corpo humano perscrutou a mim, enquanto gritando heh heh. Outra noite, quando eu estava fazendo meditação dentro da cabana, duas corujas olharam junto pela clarabóia pequena para mim e gritaram aw aw. No telhado de minha cabana, o rei e a rainha dos maras se estabeleceram e falando palavras de paixão. Então, eu meditei na visão, e se me exercitei na meditação e recitação de Mahakala, e executei práticas repelidoras. <br /> Devido a fortes obstáculos, cochilei durante algum tempo, e do santuário de Mahakala próximo a meu travesseiro apareceu Niga Rinpoche e disse "não durma". Com estas palavras, despertei eu. Novamente e novamente ele me implorou, "não durma". Pensando que eu precisava ser cauteloso, executei rituais de repelir muito fortes. Então dormi um pouco, e enquanto eu estava adormecido, sonhei que eu pegava um rato preto e o apertava firmemente até que o esmagava. Então eu comia isto. Em meu sonho pensei: "eu cometi uma queda grave", e senti pesar. Então eu me lembrei que a matança de um animal não é uma queda raiz, só uma ação insalubre. <br /> Em outro sonho, havia um ser como um ser humano debaixo de meu trono, insultando-me e me criticando. Eu desci do trono, e achei muitos trapos avermelhados velhos. Eu tirei os trapos e desembrulhei e de dentro deles saía uma criança incapaz de caminhar. Eu golpeei isto com meu punho, levantando-a e a esmaguei. Sonhando isto, eu pensei imediatamente “eu cometi uma queda grave” e despertei. <br /> Eu fiquei aliviado porque era só um sonho, e eu não tinha cometido uma queda de raiz. <br /> Em outro sonho, o rei e rainha dos maras apareciam sobre minha cabana de retiro, e eu executei um ritual repelidor, e a rainha de maras chorou, enquanto dizia “Quem é mais infeliz do que eu?” Então ela saltou, e eu ouvi o som de algo cair do telhado da cabana de retiro. Eu acredito que este era um sinal de que o rei e a rainha dos maras estavam tentando perturbar meu retiro. Meu ritual repelidor destruiu o rei, e causou à rainha terminar a vida dela. <br /> Mais cedo e em recitações posteriores, eu executei 1.800.000 recitações de Vajrasattva. <br /> Logo, treinei minha mente gradualmente para contemplar a visão da não-diferenciação de samsara e nirvana. <br /> Do tempo em que eu entrei em retiro até quando saí, dezesseis anos se passaram. <br /> Durante aquele tempo, usei todo o óleo e manteiga que eu tive quando entrei, combinando com tudo aquilo que foi oferecido por outros, como oferecimentos em minhas lâmpadas de óleo. <br /> Eu tinha sete jogos de oferecimento de tigelas de água que mudei três vezes cada dia, o que fez 800.000 oferecimentos de água. Cada um desses oferecimentos, ofereci com o melhor de minha habilidade, meditando na imensidade do pensamento de iluminação. <br /> Eu cantei a homenagem de Sakya Pandita, particularmente o verso Shei ja tham che com prosternações 4.300.000 vezes, enquanto visualizava o Lama Jamyang Sakya Pandita como a incorporação de todos lamas raiz e de linhagem do precioso ensinamento Lam Dre, como Hevajra com nove deidades tutelares, e como o oceano de refúgio, a Tríplice Jóia preciosa. <br /> Sempre repeti minha aspiração principal: <br /> "Lama Jamyang Sakya Pandita, para realizar todas as sagradas ações que satisfazem a você, com um coração dedicado eu me prosterno a você, que é a incorporação de todos os objetos de refúgio. Eu tomo refúgio em você, e eu suplico que por esta prática, você me abençoará para que eu realize imediatamente as duas acumulações das três incontáveis eras. Abençoe-me imediata e completamente purifique todas as minhas ações negativas, ofuscações, faltas, quedas, e poluição junto com suas tendências. Que eu possa receber as bênçãos do Guru Manjugosha em meu coração. Abençoe-me para que eu possa realizar imediatamente todas as boas qualidades surgidas do estudo, contemplação e meditação, e seja capaz de executar o benefício da doutrina e dos seres sensíveis iguais ao limites do espaço". <br /><br /> Assim eu tentei executar as aspirações. <br /> Durante aquele período, aconteceram muitos sinais que indicaram a realização da acumulação de mérito e purificação de ofuscações. <br /> Particularmente, uma vez eu sonhei que estava fazendo prosternações e estava recitando "Shei ja ma” da mesma maneira que eu fazia durante o dia. Os olhos da thangka do Lama Jamyang Sakya Pandita se moveram, e contemplaram em mim, sorrindo. Porque eles moveram, eu percebi que eu estava sonhando. A face de Lama Jamyang estava extremamente contente, e os lábios dele eram tão vermelhos quanto uma flor de loto. Entre os lábios dele, poderia ver eu que os dentes dele eram brancos, e ele quase estava rindo. Devoção forte surgiu, e eu cantei minha aspiração prévia claramente uma vez e durante este tempo ele acenou com a cabeça três vezes. <br /> Naquele momento eu pensei que os olhos moventes simbolizavam que ele pudesse contemplar em mim com o olho de sabedoria primordial sem ofuscação. A boca sorridente simbolizava que ele constantemente me apreciaria com grande compaixão. Os três acenos dele simbolizaram que ele daria justamente em mim todas as aspirações em minha súplica. O Sutra do Sagrado Tímpano Dourado declara “o sorrir de um quadro de uma deidade tutelar é um sinal premonitório de que a pessoa alcançará grande transmissão ". <br /> Eu vi raios brancos de brilho claro da boca de Lama Jamyang Sakya Pandita, o que é um sinal semelhante em outro sonho. <br /> Um par de vezes, eu mesmo vividamente vi o Lama Jamyang Sakya Pandita em meus sonhos. Ele estava executando o mudra de oração, e os dedos dele estavam-se movendo. Eu pensei que eu não estava sonhando. Podendo perceber diretamente era um sinal surpreendente, e eu senti grande alegria. <br /> Eu pensei que este era um sinal de que eu poderia orar e espalhar o Dharma amplamente. Porém, poderia ter sido uma lembrança de ter lido a biografia de Mangtho Ludrup Gyatso. <br /> Normalmente, eu fazia entre 3.000 e 4.000 prosternação cada dia. Na conclusão das prosternações de cada dia, eu fazia a aspiração e dedicação acima. Depois de toda atividade virtuosa, eu fazia aspirações fortes e dedicações, e também recitava a oração "Bênção da Verdade". Muitas noites, indo dormir em seguida, eu experimentei a visão de Lama Jamyang Sakya Pandita na minha frente sendo absorvido em meu corpo, e nós ficávamos inseparáveis. <br /> Logo depois do início do retiro, no aniversário de Lama de Jamyang Sakya Pandita, no décimo quarto do décimo primeiro mês lunar, pela manhã eu tomei banho e tomei uma pílula de Manjushri que eu tinha recebido de Jamyang Khyentse Wangpô. Passei o dia inteiro executando o ritual de ioga de guru da combinação de Manjushri e Sakya Pandita, concentrado e fazendo aspirações fortes. Naquela noite, sonhei que alguém me dava uma flor dourada com muitas pétalas feita de massa. Em cada uma das pétalas o mantra de ARAPATSA aparecia claramente em letras elevadas. Quando eu recebi isto, eu a engoli, e meu corpo inteiro ficou cheio com o mantra de ARAPATSA. O sonho durou toda a noite. Analisando o significado disso, acredito que era suposto que eu alcançava a fase da memória perpétua, mas eu não tenho nenhuma esperança disto, assim eu acredito que o sonho era pouco mais que uma ilusão. <br /> Uma noite, Kar Shakya Drak, que era um discípulo de Sachen Kunga Nyingbo, seus dois filhos e Sakya Pandita apareceram em meu sonho. Naquele momento, Rabjampa Kunga Yeshe apareceu sobre a caixa de minha torma, e indicou repetidamente que eu podia experimentar alguns obstáculos. Depois, na frente do trono dele, apareceu uma linha de letras. Lendo isto, as letras disseram “Kar Shakya Drak.” Eu penso que esta era uma profecia sobre minha vida prévia. <br /> Uma vez, quando eu passei a noite no Monastério Trindu Kalzang, eu estava muito doente com bekin (uma doença digestiva), causada por comida. Naquele momento, eu sonhei com a imagem que Vajradhara Kunga Zangpô se desintegrava em pó, e eu fiquei deprimido, enquanto pensava " agora que eu vou morrer desta doença ". Aproximadamente três dias depois disso, eu sonhei que eu estava meditando em Ngorchen Vajradhara na minha frente, e suplicando fortemente. Eu percebi Ngorchen Vajradhara em forma muito jovem, usando roupa de Dharma bonita. Disto, percebi eu que, embora a doença fosse severa, não era nenhuma ameaça de vida. <br /> Noutro tempo, quando um obstáculo maior surgiu, eu sonhei com vários estátuas de linhagem de lamas do Lam Dre. Entre eles, tinha-se desintegrado a estátua de Jetsun Drakpa Gyaltsen. Em outra ocasião, o sinal que um obstáculo estava a ponto de aparecer era um sonho no qual eu vi uma estátua de Ngorchen Konchok Lhundrup em uma almofada entre as estátuas douradas do Monastério de Ngor que se tinham desintegrado. Depois, um sinal de que um obstáculo principal ia acontecer era um sonho no qual um de meus discípulos me falava que a cabeça de uma imagem maravilhosa de Sachen Kunga Nyingbo tinha caído. <br /> Com estes sinais, Mahakala me protegeu constantemente como um pai protege uma única criança. Analisando esta proteção, penso que eu deveria ter sido um praticante forte que ofereceu serviço especial à doutrina de Sakya em vidas prévias, e que também era suposto que eu tinha um efeito forte nesta vida. Porém, em minha mente, as cinco corrupções eram extremamente totais, e eu não desenvolvi qualquer qualidade boa de estudo, contemplação e meditação, e eu era destituído de qualidades boas de escritura e realização. De todo aspecto, não houve nenhum resultado, e tudo é ilusório. <br /> Uma vez, enquanto eu estava em retiro, tomei uma pílula de "alcançando a aspiração de Samantabadha " que era um tesouro escondido descoberto por Kongrul Vajradhara. Então, eu fiz muitas aspirações fortes durante vários dias. <br /> Uma noite, eu sonhei que eu tinha chegado na frente de um guru chamado Surya. Ele me dava uma imagem brilhantemente iluminada de Lama Jamyang Sakya Pandita, como também um pote de tinta. Novamente, eu pedi mais bênçãos, e ele disse, "do coração, língua, e olhos de Ngawang Sheidrup Gyatso, você é o olho", e ele pôs isto em minha mão. Então eu disse, "Neste caso, eu também gostaria de receber o mala do guru." Então, ele me deu a conta da cabeça do mala. Eu considero que este sonho tem sido um sinal especial. <br /> Depois de completar o retiro de dezesseis anos como tinha resolvido, dei os ensinos de Dharma seguintes de acordo com as várias motivações de meus discípulos: o incomum ensinamento Lam Dre nove vezes, a Bênção de Vajrayogini completa e ciclo de ensinamento doze vezes, o Mahakala da Passagem da Pedra completo da autorização externa e explicação dez vezes, a iniciação de Mahakala com cinco mandalas três vezes, a iniciação de Yamantaka do tradição de Ra Lotsawa nove vezes, a explicação de Yamantaka conhecida como Concentração na Topo do Chifre oito vezes, a iniciação de Yamantaka com treze deidades da tradição de Tsar com explicação três vezes, a autorização e explicação de Tara Branca com Seis Raios de Luz oito vezes, e a Coleção de Todas Sadhanas uma vez. <br /> Também, eu dei outras explicações incontáveis, iniciações, transmissões de leituras e ensinamentos de Dharma como pedido por várias pessoas. Estes eram pelo menos determinados sem quebrar a linhagem de transmissão das palavras, e com a intenção exclusiva para ser de algum benefício à doutrina do Buddha e aos seres. Eu fiz meu melhor para beneficiar esses que receberam os ensinos ambos do Dharma e ponto de vista material sem ser falso ou enganoso. <br /> Do ponto de vista da roda de atividades, construí um bonito santuário no monastério com trinta e seis pilares dentro do qual está uma estátua de três andares de Buddha Shakyamuni feita de cobre com placa de ouro. A sua direita uma estátua do Rei de Dharma Lama Jamyang Sakya Pandita. Na sua esquerda está Vajradhara Ngorchen Kunga Zangpo, ambos formosamente construídos e dois andares de em altura. Além disso, o monastério contém muitas outras estátuas, escrituras e estupas, grandes e pequenas. Na frente destas estátuas estão nove lâmpadas de manteiga grandes feitas de prata, e centenas de lâmpadas de manteiga pequenas também feitas de prata, além de muitos outros oferecimentos. Eu também construí um santuário de Mahakala com dois pilares, um santuário de Kanjur com 20 pilares, e muitos outros quartos menores no monastério. <br /> Eu cantei o mantra de Mahakala 10 milhões de vezes e o mantra de Mahakala SHASANA mais de dois milhões de vezes. Durante as recitações, se eu relaxasse na minha diligência, sinais aconteciam de que eu precisava mostrar diligência. Se minha mente se distraísse, sinais aconteciam de que minha mente não deveria ser assim. Se minha pronúncia do mantra declinasse, sinais aconteciam de que eu deveria cantar isto com pronúncia precisa. Geralmente, sinal aconteciam que eu não deveria relaxar minha prática de Mahakala. Constantemente, desses e doutros modos eu fui impelido para o caminho da virtude. <br /> Uma noite, viajando para Dege, nós passamos a noite na interseção de dois vales no caminho de Guzu Marang, em direção a Chudrung. Em meu sonho, apareceu Mahakala, enchendo o céu completamente, muito digno. Devido à dignidade opressiva dele, quase desfaleci. Quando eu me recuperei, vi uma parte do corpo de Mahakala, e novamente desmaiei. Isto aconteceu várias vezes. <br /> Em resumo, eu escrevi uma autobiografia áspera de minha vida até este ponto, para não recusar o pedido repetido de meu filho de coração, o excelente Jamyang Kunga Tenpei Gyaltsen. É importante que estas palavras secretas entre o pai e filho não sejam lidas por outros. Em resumo, penso que embora minha quantidade contínua de mente não possui as qualidades boas autênticas de escritura e realização, desde o princípio da produção de um pouco de pura percepção, para a realização do insofismável ponto essencial de prática e desempenho de algum benefício espiritual e material, tudo se deve somente às bênçãos do Rei de Dharma o Lama Jamyang Sakya Pandita, e ao protetor de Dharma Vajra Mahakala.” <br /><br />Estas palavras foram faladas diretamente por Senhor Lama Ngawang Legpa Rinpoche, e eu os transcrevi. <br /><br /> Agora eu registrarei sem exagero ou indicação incompleta, algumas de nossas conversações. <br /> Uma vez eu perguntei: “Rinpoche, você fez uma resolução antes de entrar em retiro de que você não sairia até que alcançasse o nível do primeiro bumi Bodhisattva. Por favor me fale se você realizou a fase de um Bodhisattva.” <br />Ele disse: “Oh não, eu não tenho nenhuma realização assim! Se eu tivesse continuado minha prática até agora, eu poderia ter alcançado aquele nível. Porém, esperando que eu pudesse beneficiar a doutrina, eu tenho pedido isto para os outros. Este foi um obstáculo para mim.” Respondendo deste modo, ele não confirmou o nível de realização, porém não há nenhuma dúvida que ele realizou a sabedoria primordial de um Bodhisattva nobre, porque o próprio Rinpoche disse uma vez: “Quando eu primeiro entrei em retiro, corrupção total existia em minha mente, mas agora, até mesmo as tendências não existem mais.” <br />O Senhor do Dharma me ensinou como ele praticou, como um guia para minha própria prática. Ele explicou: <br /><br />“Desde o princípio, eu quis observar os preceitos estritamente. Se o almoço fosse servido depois do meio-dia, eu não comeria comida sólida. Por causa disto, passei muitos dias em sofrimento diligente. Como eu não pude achar um amigo como os bikkshus antigos da Índia cujo exemplo eu poderia seguir, eu não pude me tornar um monge completamente ordenado na velha tradição. Mas eu pude evitar todos as dezessete faltas graves e faltas secundárias, e então mantive meus preceitos corretamente ao nível total. Até mesmo em meus sonhos, eu pude permanecer atento e alerta. Moralidade é perceber a essência da preservação dos preceitos. Eu desenvolvi renúncia autêntica do samsara. <br /><br />Eu desenvolvi renúncia autêntica do samsara, e percebi que a raiz do caminho do Mahayana é Bodhichita que eu treinei com minha mente genuinamente trocando pensamento de Iluminação, até mesmo para meus inimigos, sem pensamentos de egoísmo. <br /> Eu percebi que para praticar o Dharma é importante executar severamente com uma determinação forte, e assim em todas as minhas práticas eu enfatizei o desempenho da severidade. Eu comecei com o desempenho de 100 nyungne de Avalokiteshvara de jejuns rituais. Quando eu entrei no retiro longo, eu não tomei meu cinto, e então muitos obstáculos exteriores e internos surgiram, como sinais da prática. Em particular, os piolhos se multiplicaram ao ponto de que eu pudesse encontrar tantos quanto um punhado em minhas roupas. Eu não comi qualquer carne ou álcool, e só usava a manteiga que eu recebi como oferecimentos em minhas lâmpadas de manteiga. <br /> Desconsiderando minha vida e saúde assim, desenvolvi minha mente fortemente, contemplando as severidades executadas por professores santos prévios como Jetsun Milarepa. <br /> E também desenvolvi paciência e tolerância durante prosternações e oferecimentos de mandala ignorando como meu corpo estava sofrendo. A pele de meus braços e pernas viraram feridas. Meu corpo ficou extremamente frágil e fraco. <br /> Uma vez quando minha mãe trouxe comida para mim, ela me olhou brevemente pelo buraco de minha cabana de retiro. Eu ouvi depois que ela chorava, incapaz agüentar a minha visão. <br /> Quando eu experimentava dor insuportável, recordava a santa biografia de Mahasiddha Champa Tenzin que executou 100.000 prosternações combinadas com o sutra de confissão. Eu treinei minha mente para se lembrar desses seres sensíveis que entraram nos três mais baixos reinos, enquanto pensava: "Se eles têm que experimentar sofrimento insuportável que não é de nenhum benefício aos outros, por que eu não posso agüentar este sofrimento que é pretendido que beneficie os seres?" e eu também contemplei que estes sofrimentos não eram diferentes das percepções ilusórias de minha própria mente. E tentei manter a visão de que a natureza da mente não tem nenhuma existência, e que no estado de não-diferenciação de samsara e nirvana, nem mesmo existe a palavra "sofrimento". <br /> Para realizar Buddhahood nesta vida, a pessoa tem que receber instruções com as quatro autenticidades, como o precioso ensinamento Lam Dre. Porém, incapaz de achar alguém de quem eu poderia perguntar os pontos essenciais das instruções, decidi que o Lama Jamyang Sakya Pandita não era diferente de meu guru raiz, a incorporação de toda sabedoria dos Buddhas primordiais. Deste modo, supliquei fortemente por muito tempo. Como resultado, percebi em geral da profundidade de minha mente a certeza definitiva de todo o conhecimento, e a transmissão oral profunda do Sakyapa glorioso em particular, de tal modo que nunca pode ser roubado. <br /> A tradição dos gloriosos fundadores de Sakya é igual a de um segundo Buddha. Seu método de prática sintetiza a essência dos ensinos de todos os Buddhas em um, e é satisfatório conduzir todos os discípulos, seja os de supremo, moderado ou menor capacidade. Nesta tradição, os discípulos aprendem gradualmente passo a passo: primeiro veja a meditação, então o comportamento. Adequadamente, estudei o texto raiz Luminosidade Preciosa, e seus comentários na visão de não-diferenciação de samsara e nirvana, como também outros textos que provêem orientação na visão. <br />Interessado como praticar meditação, eu estudei o tantra em geral e a coleção dos fundadores da Ordem Sakya em particular, inclusive toda seção do Tanjur e Kanjur relacionada ao Hevajra Tantra que foi transmitido da Índia ao Tibet. Além disso, estudei quaisquer textos que eu poderia achar escritos pelos grandes mestres de Sakya, Ngor, e tradições de Tsar intensivamente. E cortei toda possível dúvida, de forma que meu conhecimento não permaneça nos textos, mas ficou familiar na minha mente. <br /> Em toda meditação do grosseiro ao sutil, aprendi a aplicar o chão a ser purificado, o purificador, e o resultado da purificação. Ao praticar, eu praticava precisamente e em detalhes. <br /> [a seguir ele explica como praticou certos pontos que pertencem ao Tantra do Lan Dre]. <br />FIM </strong></span></div>
ROGEL DE SOUZA SAMUELhttp://www.blogger.com/profile/01828927141284628375noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1768687983569705832.post-38958105975588748002014-07-22T12:00:00.000-07:002014-07-22T12:00:20.654-07:00SAKYA PANDITA ILUMINAÇÕES<a href="http://cursodebudismo.blogspot.com.br/2014/01/sakya-pandita-iluminacoes.html"><strong><span style="font-size: large;">SAKYA PANDITA - ILUMINAÇÕES</span></strong></a><strong><span style="font-size: large;"> </span></strong><br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUTTQS-0JFTEg_GwWLGbLM8T9eJ8ohodij6TBlu-D5XYcYFi3EAJQDA4w86PXF2RKhQjw95CLYsqR16WnAumeyFv5zVSl6BnrkI-7ByDHiptVIVxTY0E58-U1DxfMbzBW4aYHcEWG3Rsk/s1600/Sakyapandita.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span><strong><span style="font-size: large;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhUTTQS-0JFTEg_GwWLGbLM8T9eJ8ohodij6TBlu-D5XYcYFi3EAJQDA4w86PXF2RKhQjw95CLYsqR16WnAumeyFv5zVSl6BnrkI-7ByDHiptVIVxTY0E58-U1DxfMbzBW4aYHcEWG3Rsk/s1600/Sakyapandita.jpg" width="215" /></span></strong></span></a></div>
<span></span><br /><strong><span style="font-size: large;"><span>SAKYA PANDITA: ILUMINAÇÕES</span><br /><span>Um Guia para Práticas budistas Essenciais</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Traduzido por Geshe Wangyal & Brian Cutillo<br />Trad. Port. R. Samuel</span><br /><span></span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Cap. 1: A Inclinação para Desenvolvimento Espiritual<br />Se você realmente quiser começar a prática budista, deve examinar primeiro sua inclinação para o desenvolvimento espiritual, a fundação da prática (Veja nota 1).<br />A Coroa do Grande Veículo Sutra explica que há dois tipos de inclinação espiritual: a natural e a cultivada:<br />Inclinações natural e cultivada<br />São o apoio e o apoiado.<br />A sua presença, ausência e vantagens<br />Devem ser conhecido por causa de liberação.</span><br /><span>A inclinação natural existe em todas as pessoas e apoios, mas a cultivada só existe pela produção da intenção para a Iluminação.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Os sinais da inclinação espiritual são a presença da compaixão na prática espiritual, o interesse pelas Três Jóias, a paciência quando prejudicado por outros e uma tendência natural para se comportar virtuosamente.<br />Estes são os sinais da pessoa [com a inclinação natural] da família de buddha.</span><br /><span>Há quatro tipos de obstáculos para a inclinação espiritual:</span><br /><span>O hábito de emoções negativas e atitudes produzidas por obsessão pela comida e paixões como também apego ou repulsa pelos seres. Os amigos ruins e parentes e a associação com falsos professores podem prejudicar o envolvimento com o verdadeiro Dharma ou causar envolvimento com falso Dharma. A pobreza pode causar desânimo com a prática espiritual. E ser controlado pelos outros pode ser uma obstrução, como disse Canakya [nas suas Máximas]:</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Na mocidade a pessoa é controlada pelos pais,<br />Na meia-idade pelo companheiro,<br />Na velhice pelos filhos—<br />Para tais tolos sempre falta independência.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Pode ser prejudicada a inclinação espiritual temporariamente de quatro modos: 1, falta de circunstâncias conducentes à espiritualidade; 2, períodos de comportamento ruim [causado por circunstâncias externas]; 3, debilitade das sementes da espiritualidade; 4, ou seu fracasso em brotar por causa por falta da umidade da virtude. (Ver nota 1a).<br />--------------------<br />Nota 1. O termo Sanscrito "gotra", significando linhagem, família, ou raça, é aqui “inclinação espiritual” para a iluminação.<br />Nota 1a. A Escola Só-Mente (Cittamatra) defende a teoria de que algumas pessoas têm uma falta permanente de inclinação espiritual (agotra), mas a escola do Caminho do Meio não faz [essa afirmação]. Essencialmente, qualquer um que acredita que o samsara é infinito assume uma falta permanente de inclinação (Sakya Pandita) .</span><br /></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Cap.2: Começando a Prática<br />O que é Refúgio?<br />O envolvimento na prática espiritual significa tomada de refúgio, que significa confiar em objetivo superior.<br />No budismo os objetos de refúgio são as Três Jóias: o Buddha como professor, o Dharma como os ensinamentos, e a Sangha como a comunidade espiritual de praticantes.<br />A fórmula básica dos votos de refúgio em Sânscrito, Tibetano e português:<br />Buddham sharanam gacchami.<br />Sangye la gyap su chio.<br />Eu tomo refúgio em Buddha.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Dharmam sharanam gacchami.<br />Chaw la gyap su chio.<br />Eu tomo refúgio em Dharma.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Sangham sharanam gacchami.<br />Gendun la gyap su chio.<br />Eu tomo refúgio na comunidade espiritual.</span><br /><span>No Tibet, o professor é considerado muito importante, porque é o lama que encarna e faz as Três Jóias acessíveis. Assim, a linha, “lama la gyap su chio [eu tomo refúgio no mestre]” é adicionada no princípio.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>A forma curta do voto de refúgio do bodhisattva é, “eu tomo refúgio nas Três Jóias até alcançar a essência da iluminação para ajudar outros seres.”<br />O termo Sânscrito sharanam gacchami significa pretender buscar abrigo ou proteção, como explicado em "A Coroa do Grande Veículo Sutra":</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Protege de todo dano pessoal e destruição,<br />Do menor veículo e falta de método,<br />E do mais baixo renascimento,<br />Assim é o santo refúgio.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Tomando Refúgio<br />O ato de tomar refúgio pode ser mundano e transcendente.<br />O ato mundano é determinado pela atitude ou tipo de objeto de refúgio.<br />O ato transcendente pode ser comum ou sem igual; o comum é o dos discípulos e buddhas solitários; e o sem igual é o do grande veículo ou o veículo tântrico.</span><br /><span>O motivo comum de tomar refúgio mundano é o medo [da morte, da miséria, e dos mais baixos renascimentos] e o desejo [do bem-estar pessoal].</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Os discípulos e buddhas solitários também são incentivados pelo medo e desejo, mas a sua motivação principal é a fé.<br />Os Bodhisattvas também podem ter essas motivações, mas o seu motivo principal é a compaixão.</span><br /><span>Os objetos de refúgio mundanos podem ser inferiores, como refúgio nos deuses Ishvara e Brahma, montanhas, árvores, e outros; ou podem ser superiores, como tomar refúgio nas Três Jóias com o motivo mundano de proteção contra medo ou pelo desejo de coisas boas.</span><br /><span>Tomar Refúgio nas Três Jóias com a motivação mundana nunca conduzirá à libertação do samsara.</span><br /><span>Os objetivos do refúgio transcendente são dois: comuns e inigualáveis.</span><br /><span>Os comuns são o refúgio dos discípulos nas Três Jóias principalmente pelo desejo de envolvimento na comunidade de monges; e o dos buddhas solitários principalmente no Dharma.</span><br /><span>Os objetivos do refúgio inigualáveis são que seguidores do transcendente (grande) veículo tomam refúgio nas Três Jóias principalmente para o Buddha, como explicado em "O Princípio Inigualável":</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Para estar livre da ilusão<br />E estar livre do medo<br />Nem o Dharma nem a comunidade nobre<br />São objetos de refúgio.<br />Para aqueles que desejam ser santos<br />O Buddha é o único refúgio.</span><br /><span>O modo de tomar refúgio no veículo tântrico é um assunto dos ensinamentos secretos, assim eu nada direi disto aqui.</span><br /><span>O Refúgio mundano simplesmente é tomado para avanço pessoal e bem-estar na presente vida e nas futuras, e não “até o âmago da luminação” ou “pela duração das vidas.”</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Discípulos e buddhas solitários tomam refúgio pela duração de suas vidas, mas não “até o âmago da iluminação.”<br />Bodhisattvas tomam refúgio até que atinjam a iluminação; eles não aceitam nada menos.</span><br /><span>Com relação à meta, as pessoas ordinárias tomam refúgio como se fosse uma escolta para suas metas de bem-estar pessoal na presente e futuras vidas. Os Discípulos tomam refúgio para atingir arhatship (estado de Buda) para eles mesmos, e os Buddhas solitários para obter o estado de consciência incondicional para eles mesmos, até mesmo sem os ensinamentos de um Buddha, mas por realização da ocorrência inter-dependente [em si próprio].</span><br /><span>E os Bodhisattvas tomam refúgio porque desejam atingir a onisciência da buddhahood (estado completo de Buda) para ajudar os outros seres. #</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Como Tomar Refúgio<br />Instruções gerais<br />As instruções gerais tratam do que realizar e do que evitar.<br />O que realizar consiste em associar-se com pessoas espirituais, aprendendo o santo Dharma, e praticar isto.<br />Depois de aprender o Dharma de um professor qualificado, você deve se colocar na confiança de amigos que são desenvolvidos espiritualmente e apresentar os parentes e amigos ao Dharma. Você deve prestar atenção aos ensinamentos nas três divisões das escrituras canônicas que são as reais palavras do Buddha ou, se você tiver a iniciação (autorização), preste atenção às quatro classes de tantra (Nota 2), você deve estudar os textos [astra] elucidando as intenções do Buddha compostas por Maitreya, Asanga e seu irmão Vasubandhu, Nagarjuna e seu discípulo Aryadeva, Dignaga, Dharmakirti, Candrakirti, Santideva, Gunaprabha, e assim por diante.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Para os ensinamentos secretos você deve estudar Os Três Comentários do Bodhisattva, Os Sete Volumes de Siddhis pelos [indianos] siddhas, e os trabalhos dos yogins Virlapa, Raja Indrabhuti, Vajraghanta e outros.<br />Em resumo, você deve escutar, estudar, meditar e praticar os ensinamentos falados por Buddha, compilados pelos seus discípulos, os "coletores", praticados pelos siddhas, explicados pelos grandes estudantes [acarya], traduzidos por tradutores qualificados e ensinados por professores hábeis.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Qualquer outro ensinamento, ainda que pareça ser profundo, não é nem verdadeiro dharma do Buddha e não deve ser ouvido, estudado, meditado ou praticado. O falso dharma, não importa quão atraente, deve ser rejeitado.<br />Praticar o Dharma significa comportar-se de acordo com as escrituras e práticas específicas no curso das atividades diárias. Seu comportamento deve estar de acordo com as escrituras de disciplina [vinaya], sua meditação com as escrituras de sutra, seu conhecimento com as escrituras da ciência iluminante [abhidharma], e sua compreensão dos ensinamentos secretos com os tantras.<br />Hoje eu vejo muitos estranhos "dharmas" que não concordam com os antigos. Eu não sei o que é isso!<br />Práticas específicas no curso das atividades diárias são os seguintes:<br />Ao ficar em algum lugar, pense nas Três Jóias como seu apoio. Ao viajar, pense nelas situadas no lugar para onde você vai, como se você estivesse chegando para refúgio. Depois de chegar, visualize o Buddha Vairocana naquele lugar, Akobhya no leste, Ratnasambhava no sul, Amitabha no oeste, e Amoghasiddhi no norte, e reze para que os obstáculos sejam removidos, suas metas sejam alcançadas, e que você tome eventualmente seu lugar entre os buddhas. Ao comer, ofereça a primeira porção a seu professor, enquanto recita o mantra " Om Mahaguru Vajra Naividya Ah Hum” como indicado em muitos sutras e tantras inclusive o "Cume Vajra" e o tantra "Roda do Tempo". Além disso, também é bom fazer oferecimentos de comida em geral a todos os buddhas, bodhisattvas e deidades pessoais, enquanto recita: "Om Sarva Buddha Bodhisattva Vajra Naividya Ah Hum". Oferecimentos de água devem ser puros e não misturados com comida.<br />Na ioga de comida, só deve comer quanto você precisar. Na ioga do sono, vá dormir pensando que está no nirvana final do Buddha [morte]. Deite do lado direito com a cabeça para o leste ou norte, e depois de focalizar na concentração de Amitabha, mergulhe na absorção da vacuidade do corpo de realidade de buddha. Ao se levantar, erga-se com o “orgulho” do corpo de forma de buddha (Nota 3). Realize todas as atividades diárias de acordo com o Sutra "A Purificação do Ambiente". Ofereça seus prazeres e felicidade a seu professor e às Três Jóias, e se você tem alguma doença ou problema não perca a fé neles. Como o tratamento médico, rituais curativos, visualizações e orações são todas do ramo das jóias do Dharma, tenha cuidado para não abusar deles. Em resumo, a devoção da prática das Três Jóias em todas as atividades e não perder a fé nem sequer face à morte. [2.B]</span><br /><span></span><br /><br /><span>Instruções específicas</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>No que se refere às Instruções específicas,<br />"A Coroa do Grande Veículo dos Sutras" diz;</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Quem toma refúgio em Buddha<br />É um verdadeiro devoto [upasaka],<br />E nunca vai por refúgio<br />Para outras "deidades".<br />Depois de tomar refúgio no santo Dharma<br />Elimine intenções prejudiciais e matar,<br />Depois de tomar refúgio na comunidade espiritual<br />não se associe ao não espiritual.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Se você tomou refúgio em Buddha, não considere nenhum outro como o real professor. Se você tomou refúgio em Dharma, não prejudique nenhum ser vivo e não se comporte de qualquer forma, em desarmonia com Dharma. Se você tomou refúgio na comunidade espiritual, freqüentemente não tome como real professor um não budista ou não se associe com pessoas fora da comunidade, ou não fique nos seus lugares de adoração. Você não só prejudicará seu refúgio prestando cumprimentos ou fazendo oferecimentos a deidades mundanas ou deidades locais como [se fossem] os protetores do dharma, mas se você pensa neles como último refúgio você quebrará seu voto de refúgio. É como um cidadão: se ele oferece respeito ao governador de outro lugar, isto não o faz um traidor. Mas se ele busca a um outro governo para refúgio, ele fugiu do domínio das leis anteriores dele. Chamar outra deidade de «Senhor» é prejudicial ao seu refúgio em Buddha.<br />Fracassa prestar o apropriado respeito ao Dharma por causa de uma preocupação com negócios empresariais ou negligenciar escutar e estudar, pensando que isto na verdade não prejudicará seu refúgio. É chamado “desertor do refúgio de Dharma". O envolvimento empresarial afeta freqüentemente o refúgio no Dharma e pode igualmente arruiná-lo nisto. Os que desrespeitam o manto amarelo [dos monges] perderão o seu refúgio na comunidade. Desrespeito leve ou não intencional não vai arruinar seu refúgio, mas grande desrespeito ou dano intencional com monges ou grandes professores sim. Eu diria mais sobre isto, mas você deve observar as instruções específicas na literatura do sutra.</span><br /><span></span><br /></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Os Benefícios de Tomar Refúgio<br />Os benefícios de seguir estas instruções são benefícios temporais de liberação e desenvolvimento espiritual, e benefícios finais para você e para os outros.<br />Os benefícios temporais de liberação são redução do obstáculo do comportamento baseado em convicções erradas, diminuição do dano dos humanos e forças naturais, e menos problemas físicos e mentais.<br />Diz-se que é de algum benefício recitar a fórmula de refúgio simplesmente, mesmo [que não seja] das profundidades de seu coração.<br />A história do monge senil é um bom exemplo.<br />Também há os benefícios temporais do agente espirituais de ser considerado uma pessoa espiritual, obter posições superiores nos reinos mais altos do mundo, sendo protegido em geral por forças benéficas, e em particular pelos grandes protetores de dharma que guardam os ensinamentos, tendo como guia um grande líder dessa expedição, e felicidade nesta vida e a garantia de não perder as Três Jóias em vidas do futuro.<br />Os benefícios finais são que o refúgio em Buddha conduz a aperfeiçoar a budeidade; o refúgio no Dharma o permite a girar a roda do Dharma, e o refúgio na comunidade provê a fortuna boa de associar-se na comunidade de monges e bodhisattvas.<br />O benefício para os outros é que, inspirados por sua própria realização, serão envolvidas outras pessoas na prática correta e eventualmente serão alcançados os benefícios finais para eles.</span><br /><span></span><br /><span>--------------------------------------------------------------------------------</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Cap. 3: A Intenção de Iluminação<br />A intenção de Iluminação é a dedicação para atingir Iluminação para ajudar os outros a fazer isso igualmente.<br />Há dois tipos, a relativa e a absoluta.<br />A intenção relativa é compaixão para os seres não liberados, e a intenção absoluta é a compreensão da experiência de que todos os seres e coisas são naturalmente sem existência inerentemente independente.</span><br /><span>Embora os dois pontos pareçam contraditórios, eles devem ser unificados durante a fase final da prática. Quer dizer, no mesmo momento de experimentar a vacuidade das pessoas ou coisas, deve ser retida a intenção relativa de compaixão para os seres.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Em geral, a intenção relativa é produzida por [condições causais como] rituais, e a intenção absoluta não é.<br />A intenção relativa é produzida por fatores causais indicados por conceitos transmitidos pelos ensinamentos dos mestres, e a intenção absoluta não é produzida diretamente de fatores causais porque envolve saber incondicionado.<br />Até mesmo a expressão convencional “produção de intenção absoluta” não se outorga com as visões dos mestres. O que é chamado livremente “produção de intenção absoluta” é atingido na percepção da vacuidade dos fenômenos no caminho do insight que segue [mas não é “produzido” por] à fase final do caminho de aplicação que é produzido pela força das acumulações de mérito e sabedoria.<br />Em resumo, a intenção relativa é produzida pelos ensinamentos de outros,<br />e a intenção absoluta é uma experiência puramente subjetiva.<br />Os veículos menores e maiores têm sistemas diferentes de produzir a intenção para Iluminação. Eu esboçarei aqui o sistema do Caminho do Meio básico para produzir a aspiração e intenção relativa funcional.</span><br /><span></span><br /><span>Instruções para a Intenção de Aspiração</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>A intenção de aspiração para Iluminação é basicamente a intenção para atingir budeidade para ajudar os outros seres.<br />Existem instruções para produzir a intenção de aspiração com suas causas principais, condições que fortalecem isto e métodos para prevenir sua degeneração (Nota 5).<br />As causas principais da intenção de aspiração são a compaixão e o amor que é essencialmente o desejo que você e todos os outros seres sejam livres da miséria e tenham felicidade [e é instigado pelas misérias de samsara], como indicado em A Coroa do Grande Veículo Sutra: “Os rios de compaixão e amor verdadeiramente nascem da miséria mesma.”<br />Esforce-se para desenvolver compaixão e amor pelas práticas explicadas na seção 4.5.2.</span><br /><span>Há sete condições que fortalecem a intenção de aspiração: confiança em um verdadeiro amigo espiritual (o professor), forte devoção nele e fé razoável nas Três Jóias, reconhecendo e eliminando comportamento mau como explicado no sutras, e rezas a todos os buddhas e bodhisattvas para que você não seja tentado a agir impropriamente, e refletir nas vantagens da intenção por Iluminação e nas desvantagens de samsara e nos dois nirvanas, recordar as ações espirituais de buddhas e bodhisattvas como suas habilidades para produzir emanações físicas, clarividência etc e entusiasmo por trabalhar para o bem-estar para você e para os outros.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Cultivar essas condições, produzir um desejo sincero de confessar e corrigir o comportamento impróprio entendendo as desvantagens de samsara, enfatizando o correto da [experiência da] vacuidade extrema, entendendo as desvantagens dos dois tipos de nirvana, previnindo-se do desespero da<br />[miséria do] samsara e pressentindo o cumprimento do grande propósito da existência humana, inspirado pelos resultados temporais e finais<br />[da prática] imaginando as ações espirituais de buddhas e bodhisattvas; rezando a seu professor e às Três Jóias para que você não tenha um comportamento mau e depressa recebendo as bênçãos para se tornar um bodhisattva. Estas práticas fortalecerão a intenção aumentando condições conducentes e reduzindo obstruções.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Vejamos os métodos de prevenir a degeneração da intenção de aspiração: atitudes negativas e falta de respeito sincero para seu professor e para as Três Jóias que causarão degeneração de sua intenção.<br />Favorecer sua própria felicidade e interesses sobre os dos outros ou invejar a fortuna boa de outra pessoa ou realizações causarão degeneração.<br />Outras causas de degeneração são negligenciar a praticar com métodos corretos por causa da convicção de que “reconhecimento e observar isto” é suficiente, e não saber as ações espirituais de buddhas e bodhisattvas e não se esforçar para conseguir isso para você.<br />O antídoto é o cultivo das sete condições que fortalecem a intenção, como devoção, inspiração e assim por diante, como descrito antes.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Mais adiante, você deve saber as três causas principais de fracasso e os antídotos.<br />Primeiro, desânimo pode causar fracasso em se aplicar na prática, pensando que possivelmente alguém como você não pode realizar a tarefa difícil de atingir a budeidade.<br />O antídoto para isto é auto-encorajamento:</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Por que nós nascemos como seres humanos?<br />Em qualquer momento de tempo imensurável<br />Você pode atingir iluminação perfeita,<br />Assim não ceda ante o desânimo.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Você nasceu como um humano<br />Capaz de ver o bem a partir do mal;<br />Se você se dedica a praticar<br />Por que não atingiria iluminação?</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Um exemplo bom é a história da filha do brahmane que deu para o Buddha uma tigela de arroz. O Buddha lhe falou que pelo mérito do presente dela ela seria renascida em reinos mais altos em todas as vidas futuras e finalmente atingiria budeidade.<br />O marido dela disse, “Gautama, tendo renunciado a um reino, conta mentiras por uma tigela de arroz!” Assim Muni lhe perguntou, “Que tamanho era a semente que produziu a enorme árvore na entrada de sua casa? Então você é que deve estar mentindo,” e ao ouvir isto o homem viu a verdade [e se tornou um arhat].</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>O Sutra da Boa Era [Bhadrakalpika] diz que a intenção para a iluminação pode ser produzida e a budeidade atingida eventualmente só com oferecimentos de um tempero, uma lâmina de grama, ou até mesmo um pedaço de esterco.<br />Considerando que a atitude mental é o fator essencial, você pode oferecer até mesmo o próprio universo, que parece inofertável — como nesta oração de Santideva:</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Quaisquer flores e frutos que haja,<br />Quaisquer tipos de medicamento,<br />Tudo o que é precioso neste mundo,<br />E todas suas puras águas refrescantes.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Montanhas de pedras preciosas, e assim,<br />As solitárias florestas, a alegria calma,<br />Árvores brilhantemente adornadas com flores,<br />Os ramos pesados de excelentes frutos.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Lagos e lagoas adornadas de lótus,<br />Gansos selvagens que enchem o céu<br />Com gritos tão bonitos—<br />Tudo o que não tem posse neste vasto universo.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Tendo tudo isso em mente, eu ofereço<br />Para Muni e seus descendentes;<br />Por pura e grande compaixão<br />Amavelmente aceitem este presente.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Eu sou pobre e não tenho nenhuma riqueza,<br />Eu nada tenho mais para oferecer,<br />Assim por esta intenção amável pelos outros,<br />Aceite também isto por mim.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Algumas pessoas tolas não cultivam essa intenção porque estão preocupados que os resultados da prática podem não acontecer na vida presente, como praticando a generosidade e continuar pobre, praticar moralidade e ainda sendo mais doentio, ou executar rituais curativos e recitar orações mas ainda perdendo o paciente.<br />O sentimento de que essas coisas são ineficazes é uma decepção, e seu antídoto é cultivar uma atitude positiva.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Você também deve entender algumas coisas sobre ação [karma] e seu resultado.<br />Ação pode produzir resultado na vida presente, na próxima vida, ou depois de vários renascimentos.<br />Para produzir resultados na vida presente, a intenção deve ser excepcionalmente significante, a ação e o objeto de ação devem ser envolventes.<br />Tais ações são extremamente raras, e qualquer coisa menor não produzirá resultado senão na próxima vida ou depois de vários renascimentos.<br />Assim, uma pessoa pode se comportar mal e pode não se esforçar para a felicidade, contudo ter felicidade na vida presente.<br />O oposto também pode acontecer.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Este é um sinal de que os resultados de ações de uma pessoa serão experimentados em vidas futuras.<br />Assim é extremamente difícil de entender a relação de causa-e-efeito da ação.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>O fracasso em produzir a intenção pode ser causado devido ao desespero com as misérias do nascimento, doença, velhice e morte, ou por repulsa a atrocidades cometidas por pessoas especialmente más, ou pelo esgotamento de ter vagado no samsara durante um tempo muito longo. Estes podem ser corrigidos, respectivamente, através da compreensão de que os agregados compulsivos [que compõem o corpo e mente] são ilusórios, esforçando-se para pensar em todos os seres como se eles fossem um único filho, e percebendo que desde que o passado, presente e futuro são realmente infinitos, não há nenhuma diferença entre uma era e um momento.<br />Também ajuda pensar em seu professor para fortalecer o impulso para a intenção por recordar o exemplo dele.</span><br /><span>Instruções para Produzir a Intenção Funcional</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>A intenção aspiracional<br />E intenção funcional<br />É como alguém querer viajar<br />E um viajante em uma viagem.<br />A intenção aspiracional para iluminação<br />Produz grandes benefícios até mesmo em samsara,<br />Mas não se pode comparar com a intenção funcional<br />Os quais despejam incessantes benefícios.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Para produzir a intenção funcional, você deve tentar evitar ações impróprias e cultivar comportamento virtuoso de acordo com sua habilidade.<br />Se ações impróprias forem inadvertidamente realizadas, confesse à noite o que você fez naquele dia e confesse no próximo dia o que você fez na noite prévia.<br />Isto se refere à prática formal de confissão entre monges da mesma categoria ou freiras. Leigos podem confessar o mais cedo possível diretamente ao seu professor, ou mentalmente para o seu professor ou Buddha. Quando faz isto é essencial ter pesar sincero mas não culpa, o que impedirá a prática.</span><br /><span>Dedique toda qualidade espiritual que você desenvolveu, não importa se pequena, para realizar o bem-estar de todos os seres.</span><br /><span>A Carta Amigável ao Rei, de Nãgãrjuna [traduzida em português como "Carta a um amigo", Ed. Palas Athena], é especialmente pertinente para praticantes seculares [leigos]:</span><br /><span>"Grande Rei, você tem muito trabalho e muitas responsabilidades, e nenhum tempo de dia de ou noite para praticar as seis transcendências, da generosidade até a sabedoria. Então, você deve praticar tendo realmente fé, iluminação perfeita, e sempre deve-se lembrar de aspirar e se esforçar para ajudar outros em todos seus negócios. Alegre-se nos méritos de outros e ofereça esta alegria desinteressada a todos os buddhas, bodhisattvas, discípulos e buddhas solitários. Trabalhe cuidadosamente junto com todo mundo, com a intenção de atingir iluminação inigualável no mesmo dia que todo outro ser aperfeiçoa as suas próprias qualidades espirituais. Grande Rei, se você fizer isto não serão afetadas suas responsabilidades reais e negócios de estado, e você também completará a acumulação de mérito e sabedoria que é preciso para atingir iluminação."</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>As instruções formais para a intenção funcional com as causas de produção, condições para fortalecimento disto, e métodos por prevenir degeneração.<br />A intenção funcional é cultivada depois de a intenção aspiracional ser produzida e desenvolvida pelos métodos de fortalecer e prevenir sua degeneração.<br />Então, enquanto continua meditando nas misérias de samsara e nas desvantagens do nirvana do menor veículo, trabalhe para liberar a todos os seres depressa do samsara, mas evite o nirvana como se fosse comida envenenada.<br />«Isto se refere à meta da prática do menor veículo: o nirvana sem<br />resíduo que é cessação total e final de existência pessoal, e o nirvana com resíduo que é uma cessação temporária da existência causada pelo fracasso em eliminar elementos cármicos residuais leves que resultam em renascimento em existência mundana depois de muitas eras. No grande veículo, estes nirvanas são considerados becos sem saída indesejáveis, embora o nirvana com resíduo às vezes é apropriado para pessoas que são inabeis para lidar com a dor do samsara. Por outro lado, partidários do menor veículo acham que os altos ideais do grande veículo e sua meta de Iluminação completa e perfeita são impossíveis para qualquer um menos que o Buddha de cada era que na nossa era é a pessoa histórica de Sakyamuni.» (nota do trad.)<br />Condições que fortalecem a intenção funcional são a lembrança meditativa de buddhas, bodhisattvas e professores, e desempenho da adoração de sete ramos três vezes cada dia e noite.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>E para prevenir sua degeneração aprenda os vários modos para consertar lapsos e comportamento impróprio, como o Mantra de Cem Sílabas do Tathagata, os antídotos para lapsos principais explicados em O Sutra do Espaço do Útero, e os antídotos para maior e lapsos secundários de<br />"O Sutra Monte de Jóias".</span><br /><span>Santideva expressou a essência da intenção para iluminação com eloqüência excepcional nesses versos adicionados do terceiro capítulo de Entrando na Prática do Bodhisattva:</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Para os que estão doentes<br />Que eu seja o doutor, o medicamento<br />E o criado,<br />Até que sua saúde seja restabelecida.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Para o pobre possa eu ser um tesouro<br />Inesgotável pelo dar.<br />Que eu possa viver entre eles<br />Provendo suas necessidades de vida.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Meu corpo, seus prazeres,<br />E qualquer mérito que eu ganhe<br />Eu darei sem segundo pensamento<br />Para ajudar aos outros seres.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Eu ofereço meu corpo aos outros<br />Para tudo que seja prazer deles.<br />Os deixe menosprezar, golpeiem,<br />Até mesmo matem-no—tudo que lhes agrada,<br />Os deixe jogar com meu corpo!<br />Deixe ser objeto de risada e desprezo!</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Mas não deixo nenhum dano vir a eles<br />Por qualquer coisa que fazem eles.<br />Possa qualquer coisa que eles fazem a mim<br />Sempre resulte em benefício a eles.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Tudo que eles sintam, odeiem ou confiem,<br />Da atitude deles para mim<br />Sempre possa resultar em realização<br />De todas suas metas.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Possa quem me acusa,<br />Ou me amaldiçoa<br />Ou me insulta,<br />Ter a fortuna da iluminação.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Eu serei proteção para o desprotegido,<br />Um guia para os em viagem,<br />E para os desejando atravessar<br />Um barco, um navio, ou uma ponte.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Que eu possa ser um jardim para os jardineiros<br />Uma cama para os que precisam descansar,<br />E um escravo<br />Para quem quiser.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Que eu possa ser a fonte de nutrição<br />Para toda forma de vida do universo<br />Estendendo aos limites de espaço<br />Que eles alcancem liberdade da miséria.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Hoje minha vida é frutífera,<br />Minha existência humana bem levada.<br />Hoje nasci na família de buddha;<br />Um filho dos buddhas me tornei hoje.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Como um homem cego achando uma jóia<br />Num montão de lixo,<br />Por que esta boa fortuna,<br />Esta intenção nasceu em mim?</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Este é o antídoto supremo<br />Que conquista o Senhor da Morte do gênero humano,<br />O tesouro inesgotável<br />que remove a pobreza do gênero humano.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Este é o melhor medicamento<br />Para a doença da humana criatura<br />Árvore milagrosa que alivia a fadiga<br />De vagantes exaustos em samsara.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>É a ponte de todo o gênero humano<br />Para fugir de mais baixa existência,<br />O grande sol que tira<br />As névoas da ignorância do gênero humano.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Para vagantes nos caminhos de samsara<br />Almejando a experiência da felicidade,<br />É a fonte da felicidades mais alta—<br />Um banquete que concede satisfação completa.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Hoje na presença dos protetores,<br />Eu convido a todos os seres para esse alegre banquete,<br />Cultivem atingir iluminação.<br />Possam todos no mundo alegrar-se!<br />-- </span><br /><span></span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Cap. 4:<br />As Seis Transcendências</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>As seis transcendências são praticadas para desenvolver principalmente as próprias qualidades espirituais do praticante.<br />Elas constituem um conjunto integrado de métodos para transcender [“passar além”] o samsara e nirvana, as transcendências individuais sendo as práticas específicas para atingir a iluminação.<br />Elas são a generosidade, moralidade, paciência, esforço, absorção meditativa e sabedoria.<br />As transcendências são seis em número porque elas provêem seis coisas necessárias para alcançar o bem-estar próprio e dos outros.<br />Da generosidade se obtêm as necessidades da vida; da moralidade, um corpo saudável em circunstâncias boas; a paciência resulta em companheiros bons; o esforço rende sucesso em todas as atividades; a absorção meditativa suprime aflições emocionais; e a sabedoria rende<br />certeza em todas as atividades.<br />Nada é mais preciso, nem menos suficiente.<br />Generosidade e paciência são especialmente pertinentes para praticantes leigos; moralidade e absorção para monges; e esforço e sabedoria para ambos. Isto é porque leigos têm posses e competidores, e assim mais necessidade para praticar generosidade e paciência que monges, que têm poucas posses e inimigos.<br />É mais fácil para os monges praticarem moralidade e absorção, porque renunciaram a distração nas circunstâncias e moram em lugares isolados; considerando que as pessoas seculares, até mesmo quando mantêm votos de abstinência temporária e de não matar, têm muitos obstáculos à moralidade, e as distrações das atividades domésticas e família fazem isto muito difícil para focalizar a mente em concentração.<br />Esforço e sabedoria são importantes para ambos, porque eles provêem incentivo para prática e entendimento da natureza de coisas.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>A ordem das seis transcendencias está baseada em três fatores.<br />O primeiro é dependência seqüencial: quando não se é obcecado por posses você pode praticar moralidade; quando mantém a moralidade dos votos você pode ser pacientes com os que o prejudicam; quando você tem paciência você pode aumentar seu esforço; com esforço aumentado pode ser alcançada a concentração; e quando você pode focalizar sua mente em equanimidade você pode perceber a verdadeira natureza das coisas.</span><br /><span>Além disso, elas [as transcendências] são ordenadas da mais baixa para a mais elevada; a generosidade é mais baixa que moralidade, e por diante até a sabedoria.</span><br /><span>Terceiro, elas progridem da mais simples para a mais sutil: generosidade é o mais simples e mais fácil de praticar, considerando que moralidade é mais sutil e difícil, e assim por diante até sabedoria, a mais difícil e sutil.</span><br /><span>As transcendencias devem ser praticados de uma maneira integrada, porém:</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>[Prátique as seis transcendencias<br />Com consciência da sua importância relativa.<br />Não sacrifique o maior pelo menor;<br />Pese a importância de cada um com os outros. (EBP)]</span><br /><span>A Generosidade</span><br /><span>Dando meios que têm algum valor para os outros.</span><br /><span>Quando desenvolvida junto com a preparação, o estágio real de realização e a prática da pós-realização [da sabedoria], (8) se torna transcendente a generosidade.</span><br /><span></span><br /><span>--------------------------------------------------------------------------------</span><br /><span>Nota 8. Cada realização experiencial de vacuidade por sabedoria envolve três fases. Na fase de preparação, que é mundana, o esforço é feito para analisar o objetivo, como a falta de um "eu" inerente das pessoas ou não-identidade das coisas. O real estado de realização, que é transcendente, consiste na realização de experiencial vacuidade durante o qual a natureza aparente de coisas não é percebida. A fase de pós-realização é [novamente] mundana mas influenciada pelo estado de realização precedente. A unificação de realização real com o estágio de pós-realização, que é a meta da meditação avançada, permite a percepção simultânea do aspecto aparente e a vacuidade ultimada dos fenômenos. Para entender a natureza da generosidade têm que saber sua antítese, os antídotos, e sua realização correta.Ver a seção 4.6 sobre a sabedoria transcendente para uma discussão mais detalhada. A importância desta declaração, repetida para uma cada das seis perfeições, é que a prática da generosidade, moralidade e das outras não é transcendente até que um pouco de experiência de vacuidade seja alcançada pelo cultivo de sabedoria.</span><br /><span>--------------------------------------------------------------------------------</span><br /><span></span><br /><br /><span>A Antítese da generosidade</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>A antítese da generosidade é o egoísmo que inibe a generosidade; ou, se não inibindo completamente, mancha-o com motivos ulteriores; ou, até mesmo se não o mancha, impede-o de ser conducente a iluminação.<br />O erro do egoísmo nesta vida é que todo o mundo repugna uma pessoa egocêntrica. Considere o significado desses versos de Aryadeva:</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Um bobo sofre a miséria de acumular<br />E nunca a felicidade da prática;<br />Constantemente à procura de lucro—<br />A riqueza de um avaro é como a de um rato.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Posses adquiridas no tempo da necessidade<br />São como um presente, o Sakyamuni disse;<br />Mas acumular riqueza como mel—<br />Eventualmente será consumido por outros.</span><br /><span>O egoísmo também destrói a felicidade em vidas do futuro, pois o avarento renasce como espírito ávido ou como humano em circunstância empobrecida.</span><br /><span></span><br /></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Tipos de generosidade.<br />A causa do egoísmo é o apego a posses materiais, e o antídoto é aprender a generosidade.<br />Há três categorias de generosidade: a de monges ordenados e freiras, a de pessoas leigas e a de pessoas que atingiram [paciência] tolerância para não mais nascer [birthlessness].<br />Os oferecimentos de um monge são principalmente intrepidez através do exemplo, amor e do ensino de Dharma. Seus oferecimentos materiais devem ser coisas simples como tinta, caneta e papel. Não coisas de grande valor. Um monge que se vicia dando presentes caros pode impedir a aprendizagem, a reflexão e meditação (Nota 9). Um monge que cultiva moralidade, absorção meditativa e sabedoria, sem estar preso à posse ou excessivo [hábito] de generosidade, está em harmonia com os ensinamentos do Buddha.<br />Os sutras dizem que um monge deve ter a generosidade somente do excesso da sua tigela de mendicância; eles não mencionam qualquer outra coisa. Um monge deve ser respeitado por todos—mesmo deuses—mas não como um patrocinador.<br />Leigos devem primeiro aprender a generosidade fazendo oferecimentos pequenos para corrigir qualquer incapacidade para generosidade; então, quando capazes de generosidade, devem aprender a doação pura para corrigir a generosidade impura; e então corrigir o que não é conducente à budeidade, aprendendo a generosidade pura para que isso seja conducente</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Presentes de legumes e outros<br />Devem ser feitos como um começo.<br />Depois, quando acostumado a isso,<br />Generosidade de sua própria carne fica possível.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Então, se você considera seu próprio corpo<br />Não diferente de legumes,<br />Como a generosidade até mesmo de sua carne<br />Será considerado difícil? (EBP)</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Os que podem ter generosidade devem aprender a pura generosidade para corrigir a generosidade impura.<br />Algumas pessoas não podem distinguir a pura generosidade da impura, o que os conduz em samsara e para mais baixos nascimentos. Isto é muito comum.</span><br /><span></span><br /><span>--------------------------------------------------------------------------------</span><br /><span>(Nota 9) Esta é a tríade freqüentemente mencionada para aprender, refletir e meditar. Aprender (literalmente, “escutar”) é estudo dos ensinos relativo à última natureza das coisas—através de livros ou de ensinos orais. Reflexão é mais profunda e é realizada por exame intelectual do que foi instruído. Meditação aqui denota a tentativa subseqüente à realização transcendente de vacuidade por meio de sabedoria.</span><br /><span>--------------------------------------------------------------------------------</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>O Sutra Pedido pelo Rishi rGyas pa menciona trinta tipos de doações impuras e razões impuras para a generosidade: dando com visões erradas, sem fé, que espera um retorno, para proteção contra fogo ou inundações, por medo, para favor ou atrair amigos, para elogio, curar doença, como uma repreensão, por uma pessoa velha para recuperar mocidade, ganhar fama em outro país, para se exibir, adquirir uma mulher, curar infertilidade, para ser rico em vidas do futuro; dando a adivinhadores, astrólogos, contadores de histórias, doutores, indignos, aos ricos em posses; dando veneno, armas, carne de mortos, bebida intoxicante, posses de outros, comida de outros, e necessidades para o doente ou agonizante.<br />Como diz o sutra, abandone-os.<br />Há esses que dão puramente, contudo, não conducente à budeidade.<br />Um pouco de virtude conduz à existência superior dos reinos mais altos de deuses e seres humanos, considerando que outros conduzem ao nirvana dos discípulos e buddhas solitários. Evitando a armadilha de nirvana se termina por habilidade dos métodos, e a armadilha do samsara é evitada com a sabedoria. Pratique com intenso esforço de forma que todas as doações, ainda que pequenas, sejam conducente à budeidade.</span><br /><span></span><br /></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>O Método de Praticar a Pura Generosidade<br />Pratica em pensamento.<br />A pratica em pensamento é o cultivo de sentimentos generosos, como alegria ao ver um mendigo porque é uma oportunidade para praticar a Generosidade; ou porque você pode plantar a semente para benefícios em vidas do futuro; ou você pensa no mendigo como uma incorporação do Buddha ou de um bodhisattva, ou que ele ficará felizes por sua doação; ou pensa que você fixará um exemplo para o mundo, ou que você poderia atrair o mendigo ao Dharma.</span><br /><span></span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Pratica em ação.<br />Algumas pessoas se impedem por parcialidade para com o recipiente. Alguns podem ter generosidade ao seu professor, mas não para outros. Alguns dão para rituais ou leituras de sutra ou para venerar a comunidade. Alguns podem ter só generosidade para o pobre. Faça agora tudo que você pode para corrigir isto, e gradualmente aprenda a estender sua generosidade.<br />Prática de tempo.</span><br /><span>Se você não está pronto para dar a toda hora mas só em feriados, continue a Generosidade nestas ocasiões, mas gradualmente estenda isto a outros tempos. O modo de fazer isto é praticar generosidade à princípio por meio dia. Quando acostumado a isto, estenda a um dia inteiro. Então um mês, um ano e assim por diante.</span><br /><span>Prática de oferecer.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Mesmo que você dá uma garrafa de água, legumes, um bocado de comida ou um fragmento de pano, pense: “Embora isto seja insignificante, é um grande presente porque, por meio disto, eu posso atingir a budeidade.”<br />Peça isso no futuro: que você possa dar para todos a os seres tudo o que eles precisam.<br />É melhor dar uma garrafa de água que nada.<br />Em essência, quando você reduz sua própria arrogância para os outros, você não vai atrapalhar os outros; mas você se alegrará pelas suas realizações e isto fortalecerá sua intenção de iluminação.</span><br /><br /><span>Generosidade para os que atingiram o estado de não mais nascer</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Pessoas que atingiram este estado podem dar suas posses, membros da sua família (o marido, esposa ou filhos), para quem precisa deles; eles podem dar até mesmo a sua própria carne.<br />Em As Histórias de Nascimento Buddha: como Rei Visvantara ele deu a sua esposa e filhos para ser os criados de um brâhmane; como Rei Sipipa, ele deu os seus olhos a um homem cego; e, como um coelho, ele deu o seu corpo a um brâhmane faminto. Você deve refletir no significado de tais passagens de sutra e deve ensiná-las aos outros, mas, como diz o sutra:<br />"Dar Comida para o faminto e roupas, medicamento, guirlandas e dinheiro para os que precisam deles são essencialmente uma prática mental. Até você atingir o estado de não mais nascer não dê sua cabeça, pés, mãos ou outra carne, até mesmo se você esteja disposto."</span><br /><br /><span>No "Entrando na Prática do Bodhisattva" [se lê]:</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Antes da compaixão estar completamente perfeita<br />Não dê o seu corpo.<br />Como pôde isso seja feito<br />Ao bem-estar de si e dos outros?</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Para alcançar generosidade correta você tem que eliminar o egoísmo, atingir conhecimento do incondicionado que é a compreensão da inexistência do "eu" de pessoas e da não-identidade de coisas para poder dar o que é preciso de acordo com o Dharma e ajudar o desenvolvimento dos outros, enquanto os atrai para a generosidade e os envolvendo então em um dos três veículos de acordo com as suas disposições.<br />Generosidade correta também requer a eliminação de apego a prazeres materiais, procrastinação, complascência em generosidade, expectativa de retorno, expectativa de resultados, egoísmo oculto e erro de direção, que são de dois tipos: atração para o menor veículo e crença nos três conceitos [o doador, o recipiente e o próprio presente].</span><br /><span>Os Benefícios da Generosidade</span><br /><span>Os benefícios temporais na vida presente de agradar os outros pela generosidade são obtidos conforto, reputação, fama, sucesso e felicidade.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Embora o doador não tenha nenhum desejo de conforto<br />Ele adquire muitos prazeres materiais.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Os prazeres temporais de vidas futuras são resultados experimentados, a aquisição de confortos e resultados funcionais, a habilidade para dar a outros.<br />Há muitos outros benefícios, como nunca nascer em um país ruim ou num tempo de escassez.<br />O benefício final é fluir junto do mundano e do transcendente em budeidade [Estado de Buda] como em um oceano.<br />As sagradas realizações surgem das gêmeas raízes de virtude mundana e transcendente, e também de inumeráveis ações como a habilidade para o tesouro da concentração espacial.</span><br /><span>Moralidade</span><br /><span>Moralidade é a falta de comportamento impróprio por causa dos outros. Quando desenvolvida junto com preparação, estágio de realização e prática de pós-realização se torna moralidade transcendente. Para entender a prática moral, você tem que saber sua antítese, os antídotos e a realização correta.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>A Antítese da Moralidade<br />A antítese da moralidade é a conduta moral corrupta que o impede de manter seus compromissos; ou, se eles são mantidos, você ainda não entende o essencial dos sistemas morais budistas; ou, até mesmo se seu sistema moral estiver correto, é como a moralidade dos discípulos e não conducente à budeidade.<br />A falta disto na vida presente é que uma pessoa que mostra conduta moral imprópria é menosprezada por todo o mundo.<br />E ela é envergonhado de estar com o professor, associada com a comunidade, ou aceitar presentes de doadores fiéis. As pessoas não a respeitarão, e todos os tipos de obstruções para prática surgirão. Os guardiães do Dharma e as deidades de meditação não a protegerão.<br />Também, sua felicidade em vidas futuras será destruída, por comportamento impróprio que não conduz a um renascimento feliz.</span><br /><span>Até mesmo lapsos morais secundários podem conduzir para baixos renascimento, e até mesmo se uma pessoa que é imoral for eventualmente renascida em uma existência mais alta, condições desfavoráveis como uma vida curta serão inevitáveis. As escrituras declaram que o resultado de matar é a curta vida; de roubar é perda da riqueza; má-conduta sexual produz inimigos, e mentir dá origem à calúnia. Por causa da inveja, as esperanças da pessoa não serão realizadas, e atitudes destrutivas produzirão miséria em uma vida posterior.</span><br /><span></span><br /><br /><span>Os Antídotos para Conduta Moral Imprópria</span><br /><span>Conduta moral imprópria é o resultado de atitudes negativas fortes e emoções. O antídoto provisório é os suprimir, como explicado em O Tantra Pedido por Subahu:</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Corrija o desejo intenso vendo o corpo<br />Como carne suja, gordura, pele, e ossos,<br />Corrija o ódio pelo rio de amor,<br />Corrija a ilusão percebendo a natureza interdependente das coisas,<br />E corrija o orgulho percebendo a insignificância da pessoa no mundo.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>O antídoto conclusivo é determinado por Dharmakirti em A Exposição de Conhecimento Válido: “O alvo de toda a meditação será liberação, vendo vacuidade.”<br />Mestre Aryadeva disse:</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Eliminação de ignorância por sabedoria<br />É a real meditação.<br />Tudo que é eliminado<br />Não reaparece.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Então você deve praticar completamente meditação de vacuidade [veja seções 4.6 e 6.4].<br />Pela influência das atitudes negativas e emoções é desencaminhado seu pensamento, resultando em comportamento físico e verbal impróprio. O antídoto para isto é a prática moral. Há três tipos: praticando os votos, desenvolvimento de ações espirituais e trabalhando para o bem-estar de outros. A prática moral de votos inclui o Voto de Liberação Pessoal e de Bodhisattva. (Nota 11).</span><br /><span></span><br /><span>--------------------------------------------------------------------------------</span><br /><span>(Nota 11) O voto de liberação pessoal (pratimoksa) é o compromisso do monge ordenado ou freira (bhiksu, bhiksuni) de alcançar a sua própria liberação. O voto de bodhisattva é o compromisso para atingir budeidade para ajudar os outros seres. O voto de liberação pessoal difere ligeiramente para o monge-bodhisattva e o leigo-bodhisattva.</span><br /><span>--------------------------------------------------------------------------------</span><br /></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Ao leigo é ensinado tomar refúgio nas Três Jóias, tornando-se um devoto leigo [upásaka], mantendo o tríplice refúgio e observando períodos temporários de abstinência [upavasa](12).<br />Então, através de etapas graduais, fazer primeiro o voto de não matar, segundo o voto de não roubar, terceiro o voto de não mentir e, finalmente, o quarto e quinto juramento de abandonar a má-conduta sexual e a bebida.<br />As escrituras dizem que “[para] praticar as dez virtudes nada mais é preciso além dos cinco votos do devoto leigo.”</span><br /><span>Você poderia desejar saber como manter os cinco votos do devoto para poder eliminar os dez vícios e poder cultivar as dez virtudes. (13).</span><br /><span>Mantendo os cinco votos, você cultivará as dez virtudes indiretamente. Atitudes destrutivas são indiretamente afastadas abandonando matança.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Abandonando a ganância indiretamente é afastado roubar.<br />Abandonando difamação e fala insensata é afastado indiretamente o mentir.<br />Visões errôneas são indiretamente afastadas pela convicção do devoto sobre a relação de causa-e-efeito de ação [karma] e seus resultados.</span><br /><span>Então, embora a prática fundamental de um devoto leigo é o cultivo das dez virtudes, elas são simplificados em cinco preceitos básicos para novatos.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>As instruções para noviços e completamente ordenados, os monges [bhiksu], devem ser aprendidas das escrituras de disciplina [vinaya].<br />Quando o voto de liberação pessoal não é acompanhado através da intenção para iluminação e a purificação dos três conceitos [de objeto, ação e recipiente de ação], é um voto de menor veículo; mas quando é acompanhado do voto de liberação individual de um bodhisattva que age por causa de outros, é um voto de maior veículo.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>As práticas particulares do voto de bodhisattva são aprendidas depois de produzir a intenção para iluminação.<br />Em geral, os quatro comportamentos negativos serão eliminados e os quatro comportamentos positivos cultivados como explicado antes [Capítulo 3].</span><br /><span></span><br /><span>--------------------------------------------------------------------------------</span><br /><span>(Nota 12) Os oito votos de abstinência temporária consistem nos cinco votos de abandonar matança, roubar, má-conduta sexual, mentir e intoxicantes, mais o abandono de música e jóias, um assento alto ou cama, e comer depois do meio-dia.</span><br /><span>--------------------------------------------------------------------------------</span><br /><span>(Nota 13) Os dez vícios são matar, roubar, má-conduta, mentir, caluniar, fala insensato, fala abusiva, cobiça, atitude destrutiva e visões erradas, como descrença na relação de causa-e-efeito de ação (karma) ou negação da possibilidade de liberação.</span><br /><span>--------------------------------------------------------------------------------</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Há instruções que envolvem o campo objetivo, tempo e ação específica.<br />No campo objetivo, abandone os dez vícios.<br />Primeiro evite matar a si próprio e a seus amigos; então estenda isto a outras pessoas e animais.<br />Semelhantemente, aprenda não roubar dos vizinhos e parentes, e então estenda isto a outros.<br />O abandono de mentir e dos outros vícios também devem ser aprendidos por este método de extensão gradual.<br />Com respeito ao tempo, primeiro se acostume a evitar um determinado vício por meio um dia, então um dia inteiro e noite, uma semana, um mês, um ano e assim por diante.<br />Sobre vícios específicos, primeiro abandone seja qual for que você pode, e então inclua um segundo, um terceiro, e assim por diante, até que todos os dez sejam abandonados.</span><br /><span>Comece com as faltas totais, então as mediais, e assim por diante até que você eliminou o mais sutil.</span><br /><span>Se uma falta acontecer, purifique isto imediatamente.</span><br /><span>Não espere por uma ocasião mais satisfatória.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Meu próprio lama, Sakya Chenpo (14), disse,<br />“Como um grande oceano não vai permitir um cadáver de ficar,<br />um aspirante espiritual não deve agüentar lapsos.”</span><br /><span>Antes de dormir, recorde se aconteceram ou não lapsos todo aquele dia.</span><br /><span>Se nenhum aconteceu, medite com alegria e dedica a virtude à budeidade.</span><br /><span>Se qualquer um aconteceu, confesse-o imediatamente com pesar sincero.</span><br /><span>A prática moral por ganhar ativos espirituais consiste na eliminação persistente de vícios junto com as suas causas.</span><br /><span>Desenvolva ativos espirituais gradualmente, começando com tomar refúgio e trabalhar até as virtudes de um buddha.</span><br /><span>A Tesouraria Preciosa diz:</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Aprenda uma palavra cada dia<br />De algum texto importante<br />E como um formigueiro ou como mel,<br />Você será realizado logo.</span><br /><span></span><br /><span>--------------------------------------------------------------------------------</span><br /><span>(Nota 14) Este “Grande Sakya” é Jetsun Dakpa Gyentsen (rJe-btsun Drag-pa rgyan-mtsan), é o quinto patriarca da Ordem de Sakya. Ele era o principal dos professores Tibetanos de Sakya Pandita, e dele Jetsun aprendeu as doutrinas especiais e os métodos da tradição de Sakya.</span><br /><span>--------------------------------------------------------------------------------</span><br /><span>A Prática moral por causa do bem-estar dos outros significa atenção ininterrupta para eliminar coisas negativas e suas causas para beneficiar os outros efetivamente.</span><br /><span>Trabalhando para o bem-estar dos outros você pode até mesmo cometer os quatro atos destrutivos que são proibidos por seus votos morais.</span><br /><span></span><br /></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Moralidade correta<br />Para alcançar moralidade correta, você tem que remover a moralidade corrupta, sua antítese; desenvolver realização de concepções de inexistência de "eu"; cumprir suas necessidades comprometendo corpo, fala e mente com a moralidade; e atrair os outros seres com a moralidade e os envolvendo em um dos três veículos de acordo com as suas disposições.<br />A moralidade correta também significa remover apego à corromper Amoralidade, procrastinação, complacência, expectativa de retorno, expectativa de resultados, imoralidade oculta e má-direção que são de dois tipos: abandonar os votos de bodhisattva e convicção nos três conceitos mencionados antes.</span><br /><span>Os benefícios temporais na vida presente derivados da própria conduta moral, felicidade e tranqüilidade é não ter nenhum pesar, todos dos quais resultam de cultivar as três sabedorias.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>O que medita vacuidade, real concentração,<br />Baseia isto na pura conduta moral,<br />E constantemente contempla a verdadeira natureza das coisas.<br />A pessoas menos morais, esforçando-se incorretamente, não vão perceber vacuidade. (KC)</span><br /><br /><span>A doce fragrância de moralidade se estende em todos lugares: valida a receber esmolas na cidade e lhe faz uma fonte de refúgio para todo o mundo como também excelente e resplandecente dentro da comunidade espiritual.</span><br /><span>Os benefícios temporais em vidas futuras são renascimentos felizes nos quais você terá boa família, corpo são, bastante conforto, sabedoria, fama, influência e uma vida feliz longa.</span><br /><span>Pela moralidade bem cuidada, você sempre terá estas condições onde quer que você nasça.</span><br /><span>O benefício final é que, quando você atingir budeidade, você será renomado como “o professor do mundo,” e porque você será puro, sem motivos ulteriores em comportamento físico, verbal, ou mental, os outros o considerarão agradável de conhecer.</span><br /><span>Paciência</span><br /><span>Paciência é falta de agitação quando prejudicado por outros.</span><br /><span>Quando desenvolvida junto com a preparação, estado de realização atual e prática de pós-realização, se torna paciência transcendente.</span><br /><span>Para entender paciência, você deve saber sua antítese, o antídoto e realização correta.</span><br /><span>A Antítese de Paciência</span><br /><span>A antítese de paciência é raiva ou agitação mental por dano feito por outra pessoa.</span><br /><span>São descritas as faltas disto na vida presente em: "Entrando na Prática do Bodhisattva":</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Com uma atitude de ódio doloroso<br />Você não terá nenhuma paz de mente,<br />Nem alegria ou felicidade.<br />Incapaz dormir, você não terá nenhum descanso.</span><br /><span>Uma mente cheia de ódio sempre está infeliz e não pode descansar ou dormir confortavelmente.</span><br /><span>Uma mente irritada, rancorosa nunca será relaxada ou saudável; uma pessoa cheia de ódio não é ego-dirigida, mas é dirigido através de reações a outras ações.</span><br /><span>Impedida de associar-se com professores, amigos espirituais e protetores, você não estará contente na prática espiritual.</span><br /><span>Você nunca será considerado uma pessoa religiosa.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Casais não-religiosos e de natureza ruim discutirão todas suas vidas.<br />Não se falando um ao outro, eles forçam as suas crianças a ser mediadores. Ainda depois de disputar as vidas inteiras deles, quando a pessoa morre, o outro aflige. Qual a utilidade? Você tem que abandonar ódio. Ódio também destruirá felicidade em vidas do futuro.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Todas as ações boas—<br />Dar, adorar o Sugata—<br />Acumuladas por mais de mil eras,<br />Tudo é destruído por um momento de raiva. (EBP)</span><br /><span>Seu ódio destrói a virtude que você acumulou por muitas eras, e você permanecerá não-liberado até mesmo depois de muitos renascimentos.</span><br /><span></span><br /><br /><span>Os Antídotos para Falta de Paciência</span><br /><span>Para eliminar o ódio você tem que remover sua causa primeiro.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>De encontrar coisas desagradáveis<br />Ódio cresce, auto-destrutivamente.<br />Seu dano é irreparável,<br />Por que ficar transtornado?<br />E se não é,<br />Que bem a fúria faz? (EBP)</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Quando alguém morre ou um recipiente está quebrado, é irreparável.<br />Que bem faz estar zangado? Considere a alegria recordando esta lição. Quando seu corpo está ferido ou sua casa estragada, se for possível consertar isto, o desgosto é desnecessário.</span><br /><span>Agitação leve pode acontecer em um que está livre de tal desgosto, mas real ódio não surgirá.</span><br /><span>O antídoto para o ódio é paciência: a paciência de aceitar o fardo de miséria, a paciência da certeza mental para coisas, e a paciência em face do dano.</span><br /><span>Relativo ao primeiro, buddhas e bodhisattvas de tempos anteriores atingiram budeidade pela resistência às misérias do calor, frio, fome, sede, doença, demônios e de outras severidades físicas, verbais e mentais para realizar seus objetivos espirituais, eliminando justas ações físicas e verbais neles e nos outros.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Se para alcançar budeidade você tem que suportar até mesmo as torturas do inferno, o que se pode dizer de uma desgraça usual?<br />Entendendo sua necessidade, medite em aceitar o fardo de miséria pacientemente.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Isto se diz em um sutra:<br />Quando você pratica em um lugar desolado, animais carnívoros podem atormentar você ou bandidos podem prejudicá-lo.<br />Você deveria pensar: “Possa minha corrupção de ação [karma] ser purificada por isto. Possa nenhum dano acontecer no campo buddha de minha budeidade.”</span><br /><span>Prátique a purificação do ambiente [veja próxima seção] e o desenvolvimento dos seres deste modo.</span><br /><span>Prática da certeza mental para coisas meditando na paciência superficial e absoluta.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>A paciência superficial é praticada considerando o dano feito a você através de coisas externas.<br />Samsara é naturalmente miserável. Fogo é naturalmente quente. Igualmente, a água é naturalmente molhada; a terra dura; o ar móvel e o espaço vazio. Como os seres são naturalmente selvagens, enfurecer-se contra eles é ilógico.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>A “malícia” do fogo é sua natureza ardente;<br />Seres são selvagens como o céu,<br />Qual a utilidade de os destruir?<br />Uma vez que o inimigo, a raiva, é destruída,<br />Todos os outros inimigos fogem como ladrões. (EBP)</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>“Não são os seres basicamente bons, e suas faltas efêmeras?”<br />poderia perguntar-se.</span><br /><span>Também, neste caso, a raiva é ilógica, “como a malícia do pó soprado pelo céu.”</span><br /><span>Para meditar na paciência absoluta, corrigir a raiva atribuindo a situação a seu próprio karma ruim, pense: “Este é o resultado natural de dano previamente feito por mim para outros seres. Por que ficar bravo com qualquer um além de mim?”</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Previamente eu fiz<br />Tal dano para os seres,<br />Está justo que este ser malicioso<br />Devolva o dano para mim.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Assim, se eu me prejudico com uma arma,<br />A quem posso estar eu bravo?<br />Por que eu previamente cometi<br />Ação prejudicial a outros?<br />Tudo depende da ação;<br />Que vingança posso ter contra isso?</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Seres prejudiciais se revoltam contra mim<br />Pela força de minha própria ação.<br />Se eu os lanço assim no inferno<br />Eu não terei causado a sua ruína? (EBP)</span><br /><span>Corrija-se recordando o interatividade total do mundo fenomenal.</span><br /><span>Para meditar na paciência absoluta quando prejudicado por outro, perceba que o ego que é prejudicado, o inimigo que prejudica e o próprio dano não existe no sentido absoluto.</span><br /><span>A raiva é extinta por esta entrada da liberdade de atitudes preconcebidas.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Assim, relativo a coisas, que são vazias<br />O que pode ser ganho e o que pode ser perdido?<br />Quem executa rito religiosos,<br />E o que é para ser ganho?<br />Quem está contente ou miserável?<br />Que satisfação ou descontentamento podem existir?<br />Igualmente, esforçando-se para qualquer coisa,<br />Quem é apegado e para que o apego?</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Em exame, todo o mundo vivo<br />Neste mundo morrerá;<br />Isto é o que foi e o que será.<br />Até mesmo os amigos e parentes, o que são eles?<br />Perceba que, como você,<br />Tudo é como espaço. (EBP)</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>A meditação da paciência em face ao dano requer a tríplice pratica de campo, tempo e natureza. Estenda o campo, cultivando paciência inicialmente para parentes, então os amigos e finalmente os inimigos. Pratique paciência por períodos crescentes de tempo, começando por meio dia. Durante este tempo, mantenha o voto de não pensar:<br />«Eu espero que ninguém me prejudique, assim eu não tenha que praticar paciência». Então estenda isto a um dia inteiro, então um dia e uma noite, uma quinzena, um mês, um ano, e assim por diante.</span><br /><span>Relativo à natureza dos objetos de paciência, cultive paciência porque todos os seres realmente são nossos parentes, nossas mães ou filhos.</span><br /><span>Aprenda a não sentir ódio aos atos prejudiciais deles.</span><br /><span>Se não houvesse nenhum inimigo, não haveria nenhuma ocasião para praticar paciência.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Quando você vê um inimigo, tenha alegria pensando:<br />«Agora eu aperfeiçoarei minha paciência transcendente».</span><br /><span>Além disso, você deveria cultivar paciência porque é uma condição para o esgotamento da ação ruim [karma].</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Sem pessoas prejudiciais, não pode surgir nenhuma paciência;<br />Só quando elas existem pode isto surgir.<br />Porque elas são sua causa,<br />Como elas podem ser chamados obstáculos?</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Assim se a paciência é produzida<br />Por outro que tem a mente cheia de ódio,<br />Aquele outro é a mesma causa de paciência,<br />Para ser adorado como o Santo Dharma.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Assim, como um tesouro achado em sua casa<br />Sem esforço,<br />Um inimigo deveria ser recebido com alegria<br />E ele é o amigo do bodhisattva. (EBP)</span><br /><span>Realização correta da Paciência</span><br /><span>A realização correta da paciência requer o desenvolvimento de quatro qualidades boas e a eliminação de sete apegos.</span><br /><span>As quatro qualidades boas são a remoção da raiva da qual é a antítese; a realização da paciência do não-eu; o cumprimento do bem-estar dos outros pelo cultivo da paciência; e o desenvolvimento de outros seres, conduzindo ao envolvimento deles nos três veículos.</span><br /><span>As sete realizações são determinados na seção 4.1.3 dos benefícios de dar.</span><br /><span>Os benefícios temporais de cultivar paciência que acontece na vida presente são os benefícios imensuráveis como a habilidade para resistir aos danos produzidos pelos outros sem responder a isto, a pacificação resultante das intenções prejudiciais do comportamento dos outros, sua própria felicidade física e mental derivada da pacificação deles, o conforto presente, a pacificação eventual de todos os inimigos, e a intrepidez ao partir deste mundo.</span><br /><span>Os benefícios temporais em vidas futuras são um corpo bom onde quer que você nasça, uma vida longa livre de doença, ficar livre de inimigos humanos e não humanos, e o poder para obter proeminência entre deuses e homens.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>O benefício final é que, dotado com os trinta-dois principais<br />sinais e oitenta marcas secundárias de um grande ser, você possuirá um<br />corpo bonito e expressão para cativar as mentes de todos os seres.</span><br /><span></span><br /><span>Esforço</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Esforço é inspiração pela prática espiritual por causa de outros.<br />Quando desenvolvido junto com preparação, estado de realização<br />e prática de pos-realização se torna esforço transcendente.</span><br /><span>Para entender o esforço você deveria saber sua antítese, seus antídotos e realização correta.</span><br /><span>A Antítese do Esforço</span><br /><span>A antítese de esforço é a preguiça complacente, o fracasso em aplicar-se você nas práticas físicas, verbais e mentais, ou fazer esforço para praticar o que não é realmente benéfico, seja uma prática budista ou não-budista, ou fazer esforço em práticas benéficas mas caindo dentro dos limites de samsara e nirvana.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Considere as faltas disto na vida presente e a destruição da sua felicidade nas vidas futuras.<br />Abandonando Esforço por desânimo,<br />E assim empobrecido, como você será liberado?<br />E fazendo esforço com orgulho<br />É até mesmo uma tentação para um grande homem. (EBP)</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Desencorajado e procrastinando por preguiça, você não vai nem mesmo ter cuidado com sua comida, roupa, agricultura e outros negócios mundanos, para não dizer nada de práticas benéficas como escutar, refletir e meditar. Como você conhecerá as pessoas iluminadas e seus ensinos? Você estará impedido de praticar e até mesmo seus negócios mundanos se deteriorarão. Isto é ilustrado por casos históricos que arruinaram algumas administrações de cidadão que arruinaram os seus negócios como cultivo e comércio. E deste modo você será menosprezado por todo o mundo.<br />Sobre a destruição da felicidade em vidas futuras, A Mãe dos estados de Conquistadores diz: "Se por preguiça você não pode realizar seu próprio bem-estar, o que pode ser dito do bem-estar dos outros?"<br />Se você tem ansiedade sobre esta vida<br />Ao ver a luta de um peixe agonizante,<br />O que pode ser dito das misérias insuportáveis<br />Dos infernos que são o resultado de ações más? (EBP)</span><br /><span>Os Antídotos para Preguiça Complacente</span><br /><span>As causas de preguiça complacente são determinadas em «Entrando na Prática do Bodhisattva»:</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Preguiça-atração para o ruim,<br />Decepção, ego-dúvida,<br />Indolência, apego para felicidade,<br />Hábito de dormir,<br />Não querer ser aborrecido com as misérias do samsara<br />Isto produz preguiça complacente.<br />Preguiça que impede o trabalho virtuoso é o adiamento ou negligenciar de qualquer negócios. É produzido através da atração a atividades ruins ou assuntos mundanos como negócio e sociedade; por decepção causada por trabalho virtuoso que desencoraja a prática; por dúvida em que uma pessoa possa possivelmente progredir; por indolência que impede trabalho virtuoso por dormir habitual e deitar; por afeto para os prazeres de comer, beber, conversação insensata e outros passatempos; por hábito de dormir que impede trabalho benéfico por dias e noites perdidos gastando dormindo; em não estar insatisfeito com as falhas do samsara de perceber suas misérias inerentes de nascimento, envelhimento, doença e morte.</span><br /><span>Relativo aos antídotos pelo antecente, a exortação seguinte é determinada em «Entrando na Prática do Bodhisattva»:</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>O aflito está como peixe em um gancho;<br />Depois que tantos renascimentos que eles são pegos novamente<br />Nas mandíbulas do Senhor da Morte,<br />Ainda que não saiba o nome dele.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Matando-se gradualmente.<br />Você se iguala a ele?<br />Uma pessoa cheia de sono<br />Está como o açougueiro e para o búfalo.<br />Afinal de contas são bloqueados os caminhos,<br />Dos olhares do Senhor da Morte a você?<br />Como você pode ter prazer comendo?<br />Como você pode dormir?<br />Como você pode estar contente?<br />Você morrerá muito cedo,<br />Incapaz juntar duas coisas.<br />Quando o Senhor da Morte vier de repente<br />Você perceberá, " Ai, está muito tarde "!</span><br /><span>Contra a complacência recorde-se de todos os sinais das faltas de samsara.</span><br /><span>Além disso, os antídotos específicos da preguiça são a prática de purificação do ambiente e realização correta. Isto é explicado em «O sutra da Purificação do Ambiente» que é contido em A Grinalda de Sutra do Buddha».</span><br /></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Se Você não puder entender seu sentido, estude este «Epítome de Purificação do Ambiente Adequado» de Jãnagarbha e pratique:<br />Ao se sentar em uma casa um bodhisattva deveria pensar, " que eu atinja o palácio de grande liberação ".<br />Ao dormir, "que eu obtenha o corpo de realidade de um Buddha ."<br />Se sonhos aparecem, " que eu perceba que todas as coisas são como sonhos ".<br />Ao despertar, " que eu desperte da ignorância. "<br />Ao vestir-se, " eu estou vestindo os artigos de vestuário da consciência ".<br />Ao amarrar a faixa, " que eu firme as raízes da virtude ".<br />Ao se sentar em uma almofada, " que eu atinja o adamantino núcleo da iluminação ".<br />Quando inclinado para trás, " eu me recline no campo da iluminação ".<br />Ao acender um fogo, " eu queimo o fogo da gnosis ".<br />Ao cozinhar, " eu preparo o néctar da gnosis ".<br />E ao comer, " eu como a comida das absorções meditativas. "<br />Ao ir para fora, " eu escapo da prisão do samsara ".<br />Quando descer degraus, " eu desço para o samsara pelo bem dos seres ".<br />Ao abrir uma porta, " eu abro a porta da cidade da liberação ".<br />Ao fechar uma porta, " eu fecho a porta das três mais baixas existências ".<br />Ao partir em uma estrada, " eu embarco no caminho superior. "<br />Ao viajar para cima, " eu estabeleço todos os seres na felicidade das existências mais altas. "<br />Ao descer, " eu quebro a continuidade das três mais baixas existências ".<br />Ao conhecer um ser, " que eu conheço o Buddha perfeito. "<br />Ao fixar de pé, " eu apóio o bem-estar de todos os seres ".<br />Ao elevar um pé, " eu puxo todos os seres do samsara ".<br />Vendo uma pessoa adornada com jóias, " eu uso os ornamentos dos [trinta-e-dois] sinais e [oitenta] marcas de um grande ser ".<br />Vendo alguém sem jóia, " que eu seja dotado das qualidades boas de pureza ".<br />Vendo um recipiente cheio, " que eu esteja cheio de qualidades boas. "<br />Vendo um recipiente vazio, " que eu esteja vazio de faltas ".<br />Vendo muitas pessoas felizes, " que eu esteja contente com o Dharma ".<br />Vendo alguém desagradável, " que eu esteja desagradado com todas as coisas impuras. "<br />Vendo uma pessoa feliz, " que eu obtenha as felicidades da buddheidade ".<br />Vendo um ser miserável, " que eu acalme a miséria de todos os seres ".<br />Vendo uma pessoa doente, " que eu livre todos os seres da doença ".<br />Vendo uma pessoa atraente, " que todos os seres obtenham a beleza de buddhas e bodhisattvas ".<br />Vendo uma pessoa feia, " que todos os seres evitem professores espirituais não virtuosos."<br />Vendo a bondade, " que eu agradeça a bondade de buddhas e bodhisattvas ".<br />Vendo a bondade não agradecida, " que eu não agradeça as visões erradas. ".<br />Vendo um monge, " que eu seja envolvido no dharma superior. ".<br />Vendo uma pessoa praticar austeridades, " que eu possa praticar as severidades do santo dharma. ".<br />Vendo uma pessoa blindada, " que eu vista a armadura para buscar o santo dharma. "<br />Vendo uma pessoa de sem armadura, " que eu não agüente a armadura da ação não virtuosa. "<br />Vendo pessoas disputando, " que eu pare todos os oponentes da visão correta. "<br />Vendo uma pessoa elogiada, " que todos os buddhas e bodhisattvas sejam elogiados ".<br />Vendo uma cidade, " que eu veja a cidade da liberação ".<br />Vendo uma floresta, " que eu esteja no lugar de ajuntamento de todos os seres santos".<br />Ouvindo o Dharma, " que eu nunca deixe de aprender o buddha-dharma ".<br />Ao atravessar a água, " que eu cruze o oceano do samsara ".<br />Ao lavar-se, " que eu esteja limpo de manchas físicas e mentais."<br />Quando está calor, " que a dor das aflições seja esfriada ".<br />Quando está frio, " que eu obtenha a frieza de nirvana ".<br />Ao recitar o dharma, " que eu obtenha a visão sem nuvens que vê todos os buddhas ".<br />Ao ver um relicário, " que isto seja objeto de adoração para todos os seres vivos. "<br />Ao ver isto, " que todos os seres vejam isto ".<br />Ao se curvar, " que eu não seja considerado nada especial pelo mundo ".<br />Quando circumambular , " que eu esteja em harmonia com a meta de onisciência ".<br />Ao recitar as qualidades boas de um buddha, " que eu tenha todas as qualidades inesgotáveis. "<br />Semelhantemente, quando fizer uma conta ou estiver negociando, " que eu obtenha as sete riquezas dos superiores ".<br />Ao irrigar um campo, " que eu crie a colheita da mente de iluminação ".<br />Ao plantar, " que eu plante a semente da mente de iluminação de todos os seres ".<br />Quando unir dois bois, " que eu una sabedoria e método ".<br />Ao arar, " que eu arranque a solidez das aflições ".<br />Ao capinar, " que eu arranque todas as aflições ".<br />Ao colher, " que eu junte as colheitas da gnosis ".<br />Ao espancar, " que eu remova a ofuscação de todas as tendências ".<br />Ao lavar o grão, " que eu obtenha o fruto da buddheidade perfeita".<br />Ao subir os degraus, "que eu escale o topo das dez fases ".<br />Ao chegar em casa, "que eu chegue à fase da buddheidade perfeita. "<br />Aprenda a executar todas as ações desse modo.</span><br /><span>Isso foi ensinado porque é fácil de praticar, mas Você deveria recorrer ao Sutra da Purificação do Ambiente para uma explicação mais explícita.</span><br /><span>Tal prática é chamada a atenção da ação mental do bodhisattva.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Realização correta do Esforço<br />No que se refere à correta Realização, «Entrando nos estados da prática do Bodhisattva» diz:<br />Diretamente ou indiretamente<br />Não saia do bem-estar dos seres.<br />Dedique tudo para a Iluminação<br />Por causa de bem-estar dos outros.</span><br /><span>Os discípulos agem principalmente por egoísmo e só indiretamente para os outros. Os Bodhisattvas agem principalmente para o bem-estar dos outros e indiretamente para o seu próprio interesse.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Você deveria eliminar as ações não benéficas por meio de seu antídoto,<br />ou as transformar em ações benéficas por meio da habilidade em método.</span><br /><span>Aryadeva disse:</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Através da intenção o bodhisattva beneficia<br />O positivo e o negativo.<br />Como é possível? Porque a mente é a mestra.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Para quem tem o grande método,<br />As aflições se tornam fatores de Iluminação,<br />E samsara naturalmente pacífico.<br />Assim os bodhisattvas são inconcebíveis.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Por exemplo, não desperdiçando coisas estão agindo indiretamente para outros,<br />Doando coisas estão trabalhando diretamente para o bem-estar deles.<br />Se Você trabalha diretamente para bem-estar dos outros<br />Você estará contente e bem gostará desta vida<br />e em vidas futuras alcançará seu próprio bem-estar indiretamente,<br />tendo as melhores coisas e aperfeiçoando sua prática transcendente de dar.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Por exemplo, aprendendo o dharma para ensinar isto aos outros está agindo indiretamente para o benefício deles,<br />e explicando o dharma para clarear a escuridão da ignorância deles está trabalhando diretamente para o bem-estar deles.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>O auto-benefício indireto nesta vida de ajudar aos outros com o dharma é a felicidade devido a habilidade em todos os aspectos do dharma,<br />para ser considerado hábiltoso, suprimindo de todos os obstáculos e recebendo a confiança de todo o mundo.</span><br /><span>Você obterá sabedoria livre de ilusão sobre todas as coisas em vidas futuras e aperfeiçoará sua prática de sabedoria transcendente por métodos hábeis.</span><br /><span>A realização correta consiste na realização das quatro qualidades boas e eliminação dos sete apegos.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>As quatro qualidades boas são a remoção da preguiça,<br />A realização do inegoismo incondicional,<br />O cumprimento do que é necessário alcançar pelo bem-estar dos outros,<br />e o desenvolvimento dos seres e os envolver nos três veículos por tal esforço.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Os sete apegos são apego à preguiça complacente,<br />e assim por diante.</span><br /><span>Finalmente, há benefícios temporários e finais de fazer esforço.</span><br /><span>O benefícios temporários nesta vida incluem realizar os negócios mundanos e trabalho de dharma, e a aquisição resultante de amigos, prazeres, benefícios adicionais e companheirismo religioso.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Você estará confortável nesta vida e não terá nenhum pesar na hora de morte.<br />Você não encontrará nenhuma obstrução por forças humanas e não humanas,<br />e Você será um exemplo para o mundo.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>De uma vez, serão removidos impulsos negativos futuros,<br />e suas qualidades boas essenciais aumentarão cada vez mais.</span><br /><span>Os que fazem esforço desse modo obterão realizações depressa e por meio delas alcançam todas as qualidades da buddheidade perfeita.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Benefícios finais são que, quando a buddheidade perfeita for atingida, você terá todas as qualidades de buddha,<br />como as dez forças e as quatro coragens,<br />e seu trabalho em nome de todos os seres procederá sem obstrução.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Absorção meditativa<br />Absorção meditativa é equanimidade mental com a finalidade de atingir budeidade perfeita.<br />Quando desenvolvida junto com preparação, estado de realização e prática de pós-realização, se torna absorção transcendente.</span><br /><span>Para entender a natureza de absorção, você tem que saber sua antítese, os antídotos e a realização correta.</span><br /><span></span><br /><br /><span>A Antítese de Absorção Meditativa.</span><br /><span>Sua antítese é a distração, a inabilidade para concentrar ou focalizar sua atenção unipolarizada em um objetivo mental, ou focalizando em um objetivo incorreto como um não-budista, ou focalizando corretamente mas de maneira conducente somente ao conducente a nirvana ou ao renascimento mais alto [não para a Iluminação].</span><br /><span>A falta disto na vida presente é que uma pessoa com uma mente distraída não pode entrar no dharma que conduz à liberação.</span><br /><span>Ele traz miséria inevitavelmente nele, como um cavaleiro sem experiência que monta um garanhão selvagem, e esta miséria induz todo o tipos de comportamento errado.</span><br /><span>Na hora de morte, ele lamentará ter conduzido uma vida inútil mas morrerá de qualquer maneira.</span><br /><span>Também destrói felicidade em vidas futuras.</span><br /><span>Como uma cachoeira que mergulha sobre um precipício íngreme ou obsessão com riqueza, uma mente distraída é difícil de controlar, e causa comportamento não benéfico, prende a pessoa ao samsara e conduz a renascimento inferior.</span><br /><span>Mesmo atingindo a equanimidade mental pode-se estar errado, como nas práticas não-budistas, como declarado no Sutra do Rei da Concentração:</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Quando uma pessoa mundana medita em vacuidade<br />Ela não pode corrigir a convicção na existência<br />Porque está sujeita a aflições emocionais.</span><br /><span>Mais adiante, meditação na vacuidade incorretamente, até mesmo quando combinano com carinho e compaixão, não conduzirá à liberação do samsara; somente conduz a renascimento mais alto.</span><br /><span>Até mesmo a meditação de vacuidade correta, se não está dirigida através de método hábil, só conduz à cessação dos discípulos [ao nirvana], não à budeidade real.</span><br /><span></span><br /><br /><span>Os Antídotos para Distração.</span><br /><span>A causa da distração é o apego aos seres e prazeres, e seus antídotos são a eliminação do apego e perceber as vantagens da solidão.</span><br /><span>Elimine o apego aos seres refletindo nas declarações como essas do Entrando na Prática do Bodhisattva:</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Quando apegado aos seres,<br />A realidade é totalmente obscurecida,<br />A atitude de renúncia destruída,<br />E a tristeza dolorosa resulta inevitavelmente.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Um amigo por um momento<br />Se torna um inimigo no próximo instante,<br />Irritado até mesmo em tempos bons,<br />É difícil de agradar às pessoas ordinárias.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Eles menosprezam o pobre<br />E criticam o rico<br />Como pode Você achar felicidade<br />Com essas pessoas de natureza doentia?</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Nada agrada ao imaturo<br />Economize seus próprios interesses,<br />Assim o Tathagata disse:<br />Nunca se associe com essas " crianças ".</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Invejam os superiores, competem com os iguais,<br />Orgulhosos com os inferiores, arrogantes quando elogiados,<br />Enfurecidos até mesmo com a fala agradável;<br />Para que servem essas crianças?</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Os que confiam nos outros<br />Se destroem a si mesmos,<br />Negligenciando seus próprios interesses<br />Não alcançarão sequer suas próprias metas.<br />Assim fuja dessas " crianças ".</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Como uma abelha que junta mel das flores,<br />Extraia o puro significado do Dharma,<br />Então agüente sem companheiros,<br />Como se todo o mundo fosse estranho.</span><br /><span>Também elimine apego a prazeres.</span><br /><span>Obsessão com prazeres sempre é prejudicial.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>No princípio, enquanto acumula riqueza, você não vê seus aspectos negativos;<br />cria discussão com amigos,<br />competidores entre as pessoas que nem mesmo você conhece!</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Riqueza não adquirida em harmonia com o dharma é prejudicial desde o começo.<br />Logo, ao acumular sua riqueza, não seja atormentado dia e noite com medo de perder isto, como um escravo para seu apego.<br />Seu trabalho será incessante, e constantemente protegendo sua riqueza e perdendo os amigos por causa disto.<br />Isto arruína sua felicidade nesta vida, e pode ser a causa de mais baixo renascimento na próxima vida.<br />Finalmente, isto esvazia o mérito ganho em vidas passadas, resultando em problemas com falsos amigos, parentes gananciosos, inimigos fortes, e perda eventual da riqueza.</span><br /><span>Sobre as vantagens de solidão, Sãntideva diz no Entrando na Prática do Bodhisattva:</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Em cavernas, em lugares sagrados e desolados,<br />E à base de árvores sentado,<br />Não olhando para atrás,<br />Eu me livrarei do apego.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Coisas simples usando: tigela mendicante,<br />Roupas indesejáveis até mesmo para ladrões,<br />Ou deixando meu corpo nu,<br />Eu viverei sempre livre de preocupações.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Nenhum amigo, nenhum inimigo,<br />Este único corpo que vive só;<br />Planejando uma morte "próxima" assim<br />Não haverá nenhuma tristeza quando eu morrer.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Assim, relaxado e feliz<br />Em ambientes produtivos,<br />Todas as distrações eliminadas,<br />Em solidão praticarei constantemente eu.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Além disso, todos os prazeres desaparecem depressa,<br />como a beleza de um lírio-d'água,<br />porque eles são impermanentes.<br />Perceba que isto é assim,<br />reflita em declarações relativo às causas de infelicidade,<br />e vá viver em solidão.</span><br /><span>O antídoto da distração mental que é o resultado destas causas é a absorção meditativa,</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Da qual há três tipos: a comum à maioria dos sistemas meditativos,<br />à do sistema dos discípulos,<br />e a sem igual do grande veículo.</span><br /><span>O primeiro tipo consiste nas práticas preparatórias e estados atuais do primeiro [ao oitavo] níveis de absorção.</span><br /><span>As instruções para isto são determinadas na seção do caminho de meditação mundano.</span><br /><span>As práticas preparatórias e estados meditativos atuais do sistema dos discípulos começam com o refletir nas faltas do samsara, e na impermanência.</span><br /><span>Eu discutirei só as práticas do grande veículo.</span><br /><span>O sistema da escola Só Mente está baseado nos trabalhos de Asanga e seu irmão Vasubandhu e pode ser aprendida em textos como O Sumário do Grande Veículo e As fases da prática do Bodhisattva, assim eu não discutirei isto aqui.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Eu explicarei o sistema da escola do Caminho do Meio como apresentado no capítulo sobre a absorção do Entrando na Prática do Bodhisattva que está baseado na intenção de Nãgãrjuna e seu discípulo Ãryadeva.<br />Este sistema também é apresentado na Meditação de Nãgãrjuna na Intenção de Iluminação.<br />Será mais fácil de produzir a intenção de iluminação se você medita nas quatro infinidades primeiro, assim será explicado aqui.</span><br /><span>O Amor infinito é o misericordioso que deseja que os seres achem felicidade.</span><br /><span>A Compaixão infinita é o desejo que eles sejam livres da miséria.</span><br /><span>A Alegria infinita é o desejo que eles não percam tal felicidade e liberdade.</span><br /><span>A Neutralidade infinita é o desejo para neutralizar as oito preocupações mundanas. (As oito preocupações mundanas são normalmente determinadas como ganho e perda, fama e desgraça, elogio e culpa, e prazer e dor.)</span><br /><span>Devem ser praticados amor e compaixão infinitos como um processo integrado.</span><br /><span></span><br /><span>Meditação em Amor.</span><br /><span>Nos objetos da meditação em amor estão os seres que não entraram no fluxo de felicidades do dharma e neutralidade mental para a felicidade e para a miséria, e também os que entraram no fluxo mas não obtiveram contudo as qualidades espirituais de um bodhisattva ou buddha.</span><br /><span>O sistema de meditação é explicado em vários sutras como a meditação em todos os seres como nossas mães, porque é fácil de cultivar amor quando você percebe a inter-relação de todos os seres. Algum tantras, como Vajra Tip, explicam isto como meditação em todos os seres como nossos filhos, e essencialmente, desde que todo ser vivo foi nosso pai ou parente em alguma vida passada, você deveria considerar todos os seres como seres amados.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Além disso, não é bastante prover mera felicidade temporária;<br />medite do fundo de seus ossos, "possam todos os seres ter felicidade e a fonte de felicidade ".<br />Felicidade significa conforto físico e mental em harmonia com a espiritualidade, e a fonte dos meios de felicidade é o próprio envolvimento deles/delas na prática espiritual que conduz a felicidade final.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Pratique isto repetidamente até que você desenvolva um amor por todos os seres como de uma mãe para seu único filho.<br />Os benefícios temporais desta meditação são o renascimento em reinos mais altos e vantagens como ser amado em retorno. O benefício final é a buddheidade.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Comida Rica de cem sabores<br />Oferecida pontualmente, diariamente<br />Não tem nenhuma comparação em seu mérito<br />Com um só único momento de amor.</span><br /><span>O método dos sete passos para gerar a intenção de iluminação através da meditação em todos os seres como nossa mãe inclui a geração de amor e compaixão como seus quarto e quintos passos. A prática completa é determinada em A Porta de Liberação, Capítulo 5, "Os Três Princípios do Caminho ".</span><br /><br /><span>Meditação em Compaixão.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Os objetos da meditação em compaixão são os dez tipos de seres listados em A Coroa de Grande Veículo Sutras:<br />Completamente chamejante, dominado por inimigos,<br />Oprimido por miséria, obscurecido por escuridão,<br />Emaranhado em um caminho frustrante,<br />Firmemente preso com correntes fortes,<br />Viciado a misturar comida boa com veneno,<br />Perdido no caminho,<br />Viajando no caminho errado com fraqueza<br />Tenha compaixão para com tais seres.</span><br /><span>Tais seres são completamente chamejantes com apego em prazeres sensuais e felicidade, dominado por inimigos e desviados do comportamento virtuoso pelos [quatro] demonios, totalmente oprimidos pelas misérias das três mais baixas existências, obscurecidos pela escuridão de comportamento impróprio como matar por ignorância dos resultados de tais ações, emaranhado em um caminho frustrante dentro dos confim do samsara, preso com as correntes fortes das convicções não budistas, e misturando a comida boa do Dharma com o veneno do hábito não produtivo para as felicidades da absorção que arruína a chance deles/delas pelas verdadeiras felicidades da iluminação, perdidos no caminho por causa do orgulho pretensioso que os conduz longe do caminho da liberação, viajando o caminho errado do menor veículo definitivo, e tendo fraqueza que os faz incapaz de completar as duas acumulações [de mérito e sabedoria.]</span><br /><span>Os "quatro demônios" representam obstáculo do samsara para a liberação; eles representam os componentes psicofísicos mundanos da pessoa (agregados), estados mentais negativos, morte, e obstruções externas.</span><br /><span>Você está assim?</span><br /><span>As antíteses das seis transcendências também são objetos de compaixão:</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Tenha compaixão do usurário, compaixão do viciado,<br />Compaixão com o agitado, compaixão com o descuidado,<br />Compaixão por esses distraído,<br />Compaixão com os de convicções erradas.</span><br /><span>Nirvana e samsara são objetos de compaixão.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Os discípulos e buddhas solitários não alcançam os seus objetivos nem os objetivos de cuidar do bem-estar dos outros [atingindo nirvana].<br />Até mesmo os indivíduos ordinários atingirão buddheidade<br />mas esses dois demorarão quarenta eras.</span><br /><span>As causas e misérias resultanted do samsara são objetos de compaixão.</span><br /><span>Isto inclui os seres impelidos a um comportamento impróprio pelos companheiros ruins e por obsessão a prazeres, e os que prejudicam as Três Jóias e as pessoas santas; ou são envolvidos em dharma de uma maneira imprópria.</span><br /><span>Estes merecem ser objetos especiais de compaixão porque eles são atirados como setas nos mais baixos renascimentos.</span><br /><span>As «Misérias resultante» são os que têm fome, pobreza, doença, velhice, desânimo, com aflição porque estão separados dos amigos, ou estão nas mãos dos inimigos que caíram em circunstâncias melhores; ou que não podem adquirir o que eles precisam.</span><br /><span>Há quatro fatores causais no desenvolvimento de compaixão:</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>A compaixão de um bodhisattva surge<br />De felicidade e miséria e sua base.<br />A compaixão de um bodhisattva surge<br />Da causa, professor, e de sua própria natureza.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>A primeira parelha de versos indica o fator causal objetivo, [a tríplice miséria]: 1, da inerente mudança da felicidade,<br />2, a miséria da miséria e 3, a miséria das coisas compostas que estão inerentes às duas primeiras.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>A segunda parelha de versos indica a causa direta, o impulso inato para a compaixão,<br />o fator controlador causal, o professor espiritual, e o fator causal contínuo,<br />a atitude do desenvolvimento da compaixão.</span><br /><span>Há três tipos básicos de compaixão.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Não budistas meditam na compaixão dirigida a pessoas,<br />aspirando livrá-las do que eles acreditam ser os seres existentes, unitários, independentes, de misérias existentes, unitárias, independentes.</span><br /><span>Os discípulos meditam na compaixão dirigida a coisas, e aspiram livrar os seres que somente são a associação temporária dos cinco psicofisicos agregados, dezoito elementos e doze mídia de misérias que eles vêem como fenômenos existentes.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Os seguidores do grande veículo não meditam desse modos,<br />porque tais conceitos são contraditórios com a sabedoria da vacuidade<br />[de pessoas e coisas].</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Os Bodhisattvas meditam na grande compaixão sem objetivo,<br />pensando: " Eu livrarei esses seres ilusórios da miséria e de suas causas que também são ilusórias ".</span><br /><span>A importância de compaixão é resumida por Avalokitesvara em O Sutra Epitomizando Todo o Dharma:</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>«Bhagavan, um bodhisattva não necessita de aprende muito Dharma.<br />Um bodhisattva entende bem uma coisa e agarra nisso todo o buddhadharma na palma da sua mão.<br />Que é isso? É a grande compaixão.»</span><br /><br /><span>Produzindo a Intenção de iluminar-se.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Quando você se familiarizou com as meditações de amor e compaixão,<br />você pode produzir a intenção facilmente iluminar-se pelas três práticas de equivalência do eu com os outros, a troca do eu pelos outros, e finalização.<br />Meditação da Equivalência do Eu pelos Outros.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Medite diligentemente desde o começo<br />Na equivalência da felicidade com a miséria<br />De você e dos outros,<br />E assim proteja todo o mundo como você mesmo.</span><br /><span>A primeira prática de meditação de equivalência é como se segue:</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Todas as vidas no universo esteve unida a nós de algum modo em vidas anteriores.<br />Averigue esses interrelacionamentos de toda a vida pelos textos e lógica.<br />Reflita nisto até que um estado aprazível de<br />tolerância surja,<br />e então medite das profundidades de seu coração:<br />Que todos os seres possam ter felicidade e as causas da felicidade como um tesouro.</span></span></strong><strong><span style="font-size: large;"><span>Se você sofrer um pouco de dor, medite desde a entrenha de seus ossos:<br />Que eu e todos os seres possam ser livres de tal miséria e de suas causas.</span></span></strong></div>
ROGEL DE SOUZA SAMUELhttp://www.blogger.com/profile/01828927141284628375noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1768687983569705832.post-2667760454280140092014-07-22T11:28:00.000-07:002014-07-22T11:28:08.197-07:00A SADHANA DA CORPORIFICAÇÃO DE TODOS OS SIDDHAS <span style="font-size: large;">A SADHANA DA CORPORIFICAÇÃO DE TODOS OS SIDDHAS </span><br />
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<div class="post-body entry-content" id="post-body-903800747640832848" itemprop="description articleBody">
<span></span><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<span><b><b><b><i><span style="font-size: large;">A SADHANA DA CORPORIFICAÇÃO DE TODOS OS SIDDHAS<br /><br />Por <br /><br />Chogyam Trungpa Rinpochê <br /><br />(Esta sadhana foi composta por Chogyan Trungpa Rinpochê em Taktsang no Butão [nas fotos] em 1968. Foi em Taktsang que Guru Padmasambhava meditou e se manifestou como a forma irada conhecida como Dorje Trollo cerca de 900 anos atrás. A Sadhana foi completada no auspicioso dia de lua cheia de 6 de setembro de 1968. Foi traduzida para o inglês por Chogyan Trungpa Rinpochê e Kunga Dawa. [Cópia mimeografada de 7 de setembro de 1968, International Mahayana Institute, Katmandhu, Nepal]) <br /><br />Homenagem à corporificação de todos os siddhas! <br /><br />Esta é a hora negra da Era Negra, na qual as doenças, a fome e as guerras estão crescendo como o feroz vento do norte. Os Ensinamentos do Buddha têm perdido força. As várias escolas da Sangha estão lutando umas contra as outras com sectarismos sem cura, e ainda que os Ensinamentos do Buddha sejam explicados e tenha havido importantes Ensinamentos desde então de outros grandes Gurus, eles tem procurado especulação intelectual. O sagrado mantra tem sido imitado do Bom e os Iogues do Tantra perderam a percepção da meditação. Eles gastam seu tempo indo através das vilas a realizar pequenas cerimônias para ganho material. <br /><br />No geral não se age de acordo com o mais alto código da disciplina, meditação e sabedoria. A jóia da percepção é enfraquecida dia a dia. O Ensinamento do Buddha é usado meramente para finalidade política e para trazer as pessoas juntas socialmente. Como resultado, as bênçãos da energia espiritual têm sido perdidas. Se os Buddhas dos três tempos e os grandes mestres fossem comentar isso, eles certamente expressariam seus desapontamentos. Assim, para habilitar indivíduos a buscar por si próprios seus socorros e renovar a força espiritual, eu escrevi esta SADHANA DA CORPORIFICAÇÃO DE TODOS OS SIDDHAS. <br /><br />A Sadhana se divide em três partes. <br /><br />Primeiramente, deixe a mente não contaminada pelos oito cuidados mundanos. Você deve relaxar e estar num lugar calmo, com uma boa atmosfera para descansar a mente na grande auto-existente Mandala dos fenômenos aparentes, e tomar o Refúgio. <br /><br />Namo: <br />Terra, água, fogo e todos os elementos, <br />Os animados e os inanimados, as árvores e a grama e assim por diante, <br />Todos pertencem à natureza da equanimidade auto-existente, <br />Que é simplesmente o que o Grande Irado é. <br />Na espontânea sabedoria do Trikaya <br />Eu tomo refúgio com corpo, fala e mente. <br />Para libertar aqueles que sofreram nas mãos dos três Senhores do Materialismo <br />E ficaram temerosos com o fenômeno externo, que é sua própria projeção, <br />Eu tomo este voto em meditação. <br /><br />Medite nesta grande simplicidade que está além das concepções e veja através das complexidades da dualidade, a qual imagina o fenômeno aparente e o ego como separados. A corrente subterrânea dos pensamentos com todos as suas insignificâncias, dúvidas e medos – tudo isso deve ser superado com grande segura e corajosa certeza que é o elemento transcendental da voz de Manjusri, Mikyo Dorge(ver notas). Assim nasce esta percepção. Seja decidido, saiba o que é isto, veja claramente – estes são os três tipos de confiança. <br /><br />A espontânea Mandala Mahamudra está agora criada desde a sabedoria das quatro Abhisekha. Isto vai ser clarificado pelas seguintes palavras: <br /><br />HUM HUM HUM <br />No ilimitado espaço da ipseidade, <br />Na disposição da grande Luz <br />Todos os milagres da visão, som e mente <br />Todas as cinco sabedorias e os cinco Buddhas <br />Está a Mandala que nunca é construída <br />Mas que é sempre completa. Isto é a Grande Bênção <br />Primordial e onipresente. HUM <br />É a ilimitada equanimidade que nunca muda <br />unificada num único círculo, acima das confusões. <br />Em seu caráter básico não existe nenhum traço <br />De ignorância ou de compreensão. <br />Nada seja o que for, mas todas as coisas nascem disso <br />que isso revela o espontâneo agir da Mandala. <br /><br />HUM HUM HUM <br /><br />Meu total ser é Dorge Trollo <br />E minha forma é Karma Pakshi <br />Minha fala é Mikyo Dorje <br />Com esta inabalável convicção <br />Corajosamente goze o Mahamudra <br />E atinja a experiência de Maha Ati. <br /><br />HUM HUM HUM <br /><br />No estado de não-meditação todos os fenômenos se depositam naquele grande cemitério no qual jazem enterradas as complexidades de Samsara e Nirvana. Este é o Universal chão de terra de todas as coisas; esta é a base da libertação e também a base da confusão. Dentro dela a Ira Vajra, a chama da morte, queima ferozmente e consome a fábrica dos pensamentos dualistas. O Rio Negro da morte, a Paixão Vajra, turbulenta com volumosas ondas, destrói a balsa da conceituação pelo rugir sonoro do imensurável vazio. O grande Vento Venenoso da Ignorância Vajra sopra com onipresente energia, como a tormenta do outono, e varre para longe todos os pensamentos de posse e ego como um monte de poeira. <br />Tudo o que você vir pertence à natureza desta sabedoria que transcende passado, presente e futuro. Daqui vêm os Buddhas do passado; aqui vivem os Buddhas do presente; esta é a terra primordial da qual os Buddhas do futuro virão. Este é o celestial Reino das Daquinis, o Secreto Cemitério da resplandescente montanha. Mas você não vai encontrar terra e pedra ordinária aqui, mesmo se você procurar por isso. Todas as montanhas são Buddha Sang-gye Chema, que é a toda onipresente sabedoria da equanimidade e imutável pureza. Este é o reino onde a distinção entre a experiência da meditação e da pós-meditação não mais ocorre. Neste estado intimorato, mesmo se os Buddhas dos Três Tempos se levantassem contra si, você permaneceria na indestrutível natureza Vajra. A água que flui aqui é o Buddha Mamaki, que é o Lago do Espelho da Sabedoria, clara e pura, ainda que o céu esteja dissolvido. Aqui está o Jubiloso Rio, que é a transcendente forma das oito tipos de consciência. Isto flui dentro da grande Pureza, que vai além do limpo e não-limpo. <br /><br />Em várias partes deste Cemitério podem ser vistas as Terrificantes Árvores que são as Protetoras Mahakalis: Rangjung Gyelmo, Dorje Sogcruppa, Tusolma e Ekajati. Nestas árvores urubus, corvos, falcões, e águas pousam, ardendo por carne e sedentas de sangue. Eles representam o conceito de bom e mal. Enquanto você não parar de apegar-se a esses conceitos as Mahakalis vão continuamente manifestar-se como terrificantes deusas e perigosos demônios. <br /><br />Vários animais rugem ao redor: tigres, leopardos, ursos, chacais, e cães, todos uivantes e correndo irritados para cima e para baixo. Eles representam os diferentes tipos de percepção. Aqui também existem estupas do Estado Iluminado da Mente, onde grandes iogues vivem. Elas representam os supernormais poderes que não precisam ser buscados. <br /><br />No meio deste Reino Celestial existe uma imensa montanha de pedra, a qual nasce do cadáver do Rudra do Ego. É de forma triangular e perfura o céu. Ela é dignificante e aterrorizadora, e irradia a luz azul de Vajra-sattva. No topo desta montanha está um triângulo vermelho o qual acomoda todos os fenômenos aparentes e a totalidade da existência. Esta é a terra primordial onde a questão do Samsara e Nirvana não aparece. Isto é o início e o fim de todas as coisas. O triângulo irradia a radiante luz vermelha da cordialidade e compaixão. Acima do triângulo se encontra a bela flor, um lótus de cem pétalas, em plena floração, exalando um delicado perfume. Isto é o lótus da sabedoria da discriminação. Ali está a Lua da Grande bênção e meios hábeis. E ali está o Sol da Sabedoria e Sunyata. <br /><br />HUM <br /><br />A sonora voz do silêncio é ouvida. Dela aparece o Corpo de Arco-íris da Sabedoria. Ele é a união do corpo, fala e mente de todos os Buddhas. Ele é o auto-nascido Mestre, o Senhor dos Herukas, Padma Thotring, o lama cujo poder se estende sobre todos os fenômenos aparentes e sobre a totalidade da existência. Ele é Karma Pakshi, em quem está unificado a imutável mente do Guru, a sabedoria do Yidam, além do aumento e diminuição, e os Protetores – o confuso pensamento que retornou à sua nudez. Ele é de cor azul-escura, simbolizando a unidade de todas as coisas com compaixão. Ele é inseparável da pacificação e mesmo assim atua em qualquer ação necessária. Ele elimina as necessidades, destrói o que deve ser destruído e cuida de qualquer cuidado. Sua ira, destituída de raiva, é tão feroz quanto se os Três Mundos estivessem em fogo. Sua presença é opressiva. Seus Três Olhos de Sabedoria estão injetados de sangue e olham fixos para todas as direções e irradiam luz, excedendo em brilho o sol e a lua. Sua expressão é irada, e ele morde o lábio inferior. Ele tem uma barba negra triangular, brilhante e torcida em um ponto, emitindo chamas de fogo. Em sua mão direita, levantada para os céus, ele segura um Dorje de nove pontas de metal meteórico, emitindo uma chuva de chamas vermelhas, todas na forma da letra HUM. Assim ele subjuga o orgulho espiritual. Em sua mão esquerda ele segura a Phurba, também de aço meteórico, emitindo uma chuva de chamas na forma de milhares de Mahakalas. A Phurba perfura através do coração da paixão sedutora. Ele veste os três mantos de um Bhiksu, significando a realização da disciplina, meditação e sabedoria. Ele é o Originador e Mestre de todas as atividades do Buddha. Por isso ele usa a Coroa Negra, brilhante de ouro e chamejante com incessante luz, emitindo uma firme corrente de discos de luz de cinco diferentes cores, que são os cinco Buddhas. Ele está sobre uma dakini na forma de uma tigresa grávida, com sua perna direita dobrada e sua perna esquerda entendida na postura Heruka. <br />Mesmo pensando nele se destrói a Montanha de conceituações. Ver sua imagem seca o oceano do dualístico apego. Ele está imerso em chamas, que irradiam o intenso calor da compaixão. <br /><br />No centro de sua testa está a imutável forma de Vairocana, que é Tusum Kyempa, o Rasjah Dharma dos três mundos em manto de Bhiksu, com suas mãos em postura de meditação, segurando um Dorje. Ele tem cabelos brancos e face magra, de aparência morena. Sua expressão é sábia e pacífica. Ele usa uma Coroa Negra, ornamentada com um dourado Dharmachakra que emite raios de luz. Ele está sentado de pernas cruzadas na costa de um elefante. <br /><br />No centro da garganta de Karma Pakshi está Mikyo Dorje, o Senhor da Fala, a incessante voz de Amitabha. Ele é de cor laranja. Veste uma pele de tigre ao redor de sua cintura e um manto de pele humana ao redor de seus ombros. Ele porta ornamento de osso e jóias. Na sua levantada mão direita ele segura a espada de sabedoria, a qual corta a raiz da Inconsciência Universal. Em sua mão esquerda, ao nível de seu coração, ele segura o vaso que contém o tesouro do Dharma. Sua face irradia amizade. Um rápido olhar sobre ele é suficiente para abrir a porta da confiança. O pensar nele desperta a memória. Como Senhor da família Padma, ele usa a Coroa Negra, ornada com um lótus dourado irradiando a luz vermelha de Amitabha. Ele está sentado sobre um leão branco. <br /><br />No centro do coração do Grande Irado está o Rei dos Tathagatas, Rangjung Dorje, a natureza Vajrasattva do infinito despertar. Ele é azul, com uma face serena e amiga, expressando o estado que transcende o limite entre meditação e não-meditação. Por um olhar em sua face a sabedoria do pensamento é transmitida. Seus três olhos contemplam o insondável espaço. Ele atingiu o mais alto estado de simplicidade e é portanto visto nu, sentado com pernas cruzadas, com as mãos em postura de meditação segurando uma caveira cheia de amrita. Ele é o Rei dos Reis e o possuidor do Indestrutível Vajra Abhisekha, e portanto usa a Coroa Negra brilhante com ouro e ornada com um Vajra. A luz azul de Samantabhadra, o Todo-Bom, brilha da Coroa, no primordial estado no qual nem a liberação nem a confusão nunca nem nasceu. <br /><br />Ao redor de Karma Pakshi uma grande corte de Buddhas e a Sangha, junto com a elocução do Dharma preenche o céu. Eles estão rodeados de Dharmapalas e Dakinis. O som de HUM e AH e PHAT sacodem o céu. Isto é como se todos os instrumentos musicais do universo estivessem tocando simultaneamente. Tudo que você vir é a forma de Karma Pakshi aparecendo violentamente; tudo que você ouvir (pense) é a voz (pensamento) de Karma Pakshi deixada livre (solta). No espontâneo estado de existência onde a meditação é sem esforço, todos os movimentos são a Dança Vajra e todos os sons são a Música Vajra. Esta é a grande mandala do Guru. <br /><br />Nota: desta maneira descanse a mente no Mahamudra de devoção com grande confiança e concentração unipolarizada. Sua mente deve estar livre de mesquinharias e dúvidas. <br /><br />Agora se segue a súplica: <br /><br />Ó Karmapa, Senhor e Conhecedor dos Três Tempos, <br />Ó Padmasambhava, Pai e Protetor de todos os seres, <br />Você transcende todo ir e vir, <br />Compreendendo isso, eu apelo a você <br />Que pense no seu único filho, <br />Eu sou um animal crédulo e sem socorro <br />Que perseguiu a miragem da dualidade. <br />Eu tenho sido tolo o suficiente para pensar que possuo minhas próprias projeções, <br />Assim, agora você, meu pai, é o único refúgio; <br />Apenas você pode alcançar o estado de Buddha. <br />A gloriosa montanha (o Reino de Guru Rinpochê) cor de cobre está em meu coração. <br />Não é esta pura e mente que tudo permeia nua em seu lugar de viver? <br />Ainda que eu viva na viscosa sujeira da Era Negra <br />Eu ainda aspiro ver isso. <br /><br />A alegria do espontâneo despertar, que está comigo todo o tempo, <br />Não é a sua face sorridente, Ó Karma Padmasambhava? <br />Ainda que eu viva na viscosa sujeira da Era Negra <br />Eu ainda aspiro ver isso. <br /><br />No glorioso Tagtsang, na caverna <br />que pode acomodar todas as coisas, <br />Samsara e Nirvana, <br />Os heréticos e bandidos da esperança e medo <br />são subjugados e todas as experiências <br />se transformam na sabedoria louca. <br />Não é isto que você faz, ó Dorje Trollo? <br />Ainda que eu viva na viscosa sujeira da Era Negra <br />Eu ainda aspiro ver sua face <br />Ainda que eu tropece na grossa, negra neblina do materialismo, <br />Eu ainda aspiro ver isso. <br /><br />O cadáver, inchado com os oito mundanos conceitos, <br />é cortado em peças pela faca do desapego <br />e servido como um banquete da Grande Bênção. <br />Não é isto que você faz, ó Karma Pakshi? <br />Ainda que eu viva na viscosa sujeira da Era Negra <br />Eu ainda aspiro ver sua face. <br />Ainda que eu tropece na grossa, negra neblina do materialismo, <br />Eu ainda aspiro ver isso. <br /><br />No ilimitado espaço da não-meditação <br />Ele que gestualiza a grande dança de Mahamudra <br />Coloca um fim nos pensamentos <br />Assim todos os atos se tornam as ações do Guru. <br />Não é isto que você faz, ó Tusum Kyenpa? <br />Ainda que eu viva na viscosa sujeira da Era Negra <br />Eu ainda aspiro ver sua face. <br />Ainda que eu tropece na grossa, negra neblina do materialismo, <br />Eu ainda aspiro ver isso. <br /><br />Quando a corrente de pensamentos é auto-liberada <br />E a essência do Dharma é conhecida <br />São compreendidas todas as coisas <br />e os fenômenos aparentes <br />são todos registros de necessidades. <br />Não é isto que você faz, ó onisciente Mikyo Dorje? <br />Ainda que eu viva na viscosa sujeira da Era Negra <br />Eu ainda aspiro ver sua face. <br />Ainda que eu tropece na grossa, negra neblina do materialismo, <br />Eu ainda aspiro ver isso. <br /><br />O Reino do Não-Dharma, livre de conceitos, <br />é descoberto dentro do coração. <br />Aqui não existe a hierarquia dos diferentes estágios <br />e a mente retorna a seu estado de nudez. <br />Não é isto que você faz, ó Rangjung Dorje? <br />Ainda que eu viva na viscosa sujeira da Era Negra <br />Eu ainda aspiro ver sua face. <br />Ainda que eu tropece na grossa, negra neblina do materialismo, <br />Eu ainda aspiro ver isso. <br /><br />O Pai Guru, a incorporação de todos os siddhas, <br />é onisciente e onipresente <br />onde quer que você olhe seu transparente corpo lá está <br />e o poder de sua bênção não pode nunca diminuir <br />Ainda que eu viva na viscosa sujeira da Era Negra <br />Eu ainda aspiro ver sua face <br />Ainda que eu tropece na grossa, negra neblina do materialismo, <br />Eu ainda aspiro ver a sua face. <br /><br />Vivendo como estou na Era Negra <br />estou chamando por você porque estou preso <br />nesta prisão, sem refúgio ou protetor <br />a Era dos três venenos amanheceu <br />e os três senhores do materialismo <br />confiscaram o poder <br />este é o tempo do inferno sobre a terra; <br />a tristeza está sempre sobre nós <br />e incessante depressão pesa sobre nossas mentes. <br /><br />A busca por um protetor externo <br />não encontra com o sucesso. <br />A idéia de uma deidade como ser externo <br />decepciona-nos e nos desencaminha <br />contar com nossos amigos não traz nada <br />mais que lamento e insegurança. <br />Assim agora eu não tenho outro refúgio <br />senão você, Karma Pakshi, o Nascido no Lótus. <br /><br />Pense em nós, pobres, miseráveis, infelizes, <br />com funda devoção e intenso desejo. <br />Eu suplico a você. O tempo é este <br />de você aparecer e fazer algo <br />a tradição meditativa diminui <br />e predomina a argumentação intelectual <br />estamos ébrios de orgulho espiritual <br />e seduzidos de paixão. <br /><br />O Dharma é usado para ganho pessoal <br />e o rio do materialismo queima suas margens <br />a perspectiva materialista domina em todo lugar <br />e a mente é intoxicada por conceitos mundanos <br />sob tais circunstâncias como pode você abandonar-nos? <br />Este é o tempo quando seus filhos mais precisam de você <br />e como nenhum oferecimento material vai agradá-lo <br />o único oferecimento que posso fazer <br />é seguir o seu exemplo. <br /><br />Quando o feroz e irado Pai aproximar-se <br />O mundo externo será visto <br />transparente e irreal. O raciocínio <br />da mente não mais pega e compreende. <br />Será maravilhoso chegar em seu domínio <br />na terra pura da Montanha Ardente <br />onde toda experiência é alegria <br />Hey, ho, feliz yogi! <br /><br />Cada momento mental <br />torna-se bênção e vacuidade <br />toda polaridade desaparece <br />quando a mente emerge em sua nudez <br />esta é a Mandala na qual <br />os seis sentidos estão auto-liberados <br />vendo sua face estou jubiloso <br />agora dor e prazer se transformaram <br />num ornamento que me é agradável de vestir. <br /><br />A experiência de alegria se torna devoção <br />e estou bêbado de bênçãos todo-penetrantes <br />este é o sinal da união da mente com o Guru <br />a totalidade da existência é livre e torna-se o Guru <br />quando esta bênção baixa a depressão de seu filho <br />é inteiramente liberada em felicidade <br />obrigado, grande Karmapa! obrigado Pai Padmakara! <br /><br />Não há separação de Professor e Discípulo <br />Pai e filho são uno no reino do pensar <br />conceda suas bênçãos para que minha mente possa seguir o Dharma <br />conceda suas bênçãos para que minha prática de Dharma possa ter sucesso no caminho <br />conceda suas bênçãos para que seguindo o caminho a confusão seja esclarecida <br />conceda suas bênçãos para que a confusão se transforme em sabedoria. <br /><br />Repita estes “Quatro Dharmas de Gampopa” de novo várias vezes. Deve experimentar nascer para a devoção de Mahamudra tendo total fé no Guru. Quando o sentimento de devoção ficar muito forte, então agora deve compreender que o Guru não é externo. Isto quer dizer que, quando um flash da lembrança do Guru nasce, a mente torna-se relaxada e se abre; ou, quando você relaxa em meditação, inseparável da lembrança do Guru, a correta atmosfera é criada e a mente começa a clarear-se e desnudar-se. <br /><br />Algumas vezes, para deixar os desejos e apegos aparte do Caminho, você deve fazer os seguintes oferecimentos: <br /><br />Para a sabedoria-louca dos Buddhas dos três tempos, <br />a unificada Mandala de todos os Siddhas, Dorje Trollo Karma Pakshi, eu faço esta súplica. <br />Desejo, ódio e os outros obstáculos são auto-liberados <br />Para o ilimitado corpo de arco-íris de sabedoria, Padmakara Karma Pakshi, <br />O universal Heruka que existe independente da crença das pessoas, eu faço esta súplica. <br />Tudo o que for visto com os olhos seja vividamente irreal em vacuidade, ainda que exista sua forma: <br />esta é a verdadeira imagem de Tusum Kyenpa, para quem eu suplico. <br />Tudo o que for ouvido com os ouvidos é o eco da vacuidade, ainda que real: <br />esta é a clara e distinta expressão de Mikyo Dorje, para quem eu suplico. <br />Bom e mal, feliz e infeliz, todos os pensamentos desaparecem em vacuidade, como a impressão de um pássaro no céu. <br />Esta é a vívida mente de Rangjung Dorje, para quem eu suplico. <br />O mundo animado e inanimado está na Mandala do glorioso Mahasiddha, isto não se pode mudar. <br />Isto permanece para sempre impressionante e colorido. Por esta Mandala agora que eu suplico. <br />A esperança de atingir a Budeidade e o medo de continuar vagando no Samsara <br />A dúvida se a sabedoria existe internamente, e outros dualísticos pensamentos que funcionam como obstáculos – tudo isso é meu banquete de oferendas. <br />Comida, riqueza, companhia, fama e apego sensual – <br />tudo isso eu ofereço para o elaborado arranjo da Mandala <br />As intenções, o desejo e a paixão eu ofereço como um grande oceano de sangue quem vem da matança do Samsara. <br />Pensamentos de raiva e ódio eu ofereço como amrita que intoxica a extrema crença e as torna inoperantes. <br />Tudo o que nasce internamente: pensamentos vagantes, descuidados e tudo que é matéria da ignorância, <br />Eu ofereço como a grande montanha da torma, ornamentada com os oito tipos de consciência. <br />Tudo o que nasce é mero jogo mental. <br />Tudo isso eu ofereço, preenchendo o inteiro universo. <br />ofereço sabendo que doador e receptador são o mesmo; <br />ofereço sem esperar nada em retorno e sem esperar ganho de mérito; <br />faço esses oferecimentos com a transcendental generosidade <br />no Mahamudra. <br />Agora que fiz esses oferecimentos, por favor conceda suas bênçãos para que minha mente possa seguir o Dharma; <br />conceda suas bênçãos para que minha prática de Dharma passa ser bem sucedida no caminho; <br />conceda suas bênçãos para que seguindo o Caminho a confusão seja clarificada; <br />conceda suas bênçãos para que a confusão se transforme em sabedoria. <br /><br />Em seguida vem a especial súplica e tomada de Abhisekha. Isto foi composta pelo próprio Guru Rinpochê: <br /><br />HUM HUM HUM <br />Na caverna de Tagtsang Sing-ge Samdrup <br />Aquele que subjugou as forças do mal <br />e enterrou tesouros nas pedras e montanhas nevadas <br />em vários sagrados lugares do Tibet <br />demonstrou compaixão para o povo da futura <br />Era Negra. Eu suplico a você, Dorje Trollo; <br />Eu suplicio a você, Padmakara. <br /><br />(As Seguintes quatro linhas foram compostas por Karma Pakshi) <br />HUM HUM HUM <br />Você é o Senhor dos Yidans e Conquistador da totalidade da existência e de todos os fenômenos aparentes; <br />Você subjugou o vício do Imperador Mongol <br />e superou a energia do fogo, água, veneno, armas e forças do mal: <br />Eu suplico a você, Karma Pakshi. <br /><br />(As Seguintes quatro linhas foram compostas por Sharmapa) <br />HUM HUM HUM <br />Você que cumpre todos os desejos <br />E é o Senhor do espaço descentralizado <br />você que brilha com uma bondosa e resplandecente luz <br />Eu suplicio a você, Tsurphupa. <br /><br />(As Seguintes quatro linhas foram compostas pelo próprio Mikyo Dorje) <br />HUM HUM HUM <br />AH! Mikyo Dorje preenche a totalidade do espaço <br />HO! Ele é a alegria Vajra que emite resplandecente luz <br />HUM! Ele é a energia da música e o Senhor dos Mensageiros <br />OM! Ele é a irada ação que purifica todas as impurezas. <br /><br />(As Seguintes quatro linhas foram compostas por Autor Desconhecido) <br />HUM HUM HUM <br />O Bodhissattva Rangjung Dorje <br />é como o descobridor da Jóia que satisfaz a todos os desejos: <br />Ele remove a pobreza de si e dos outros: <br />Ele é a fonte de tudo que é necessário <br />Eu suplico ao seu corpo de sabedoria. <br /><br />(As Seguintes quatro linhas foram compostas por Guru Rinpochê) <br />HUM HUM HUM <br />Tudo o que ocorrer no reino da mente <br />(como os pensamentos dos quatro venenos) <br />não deve ser o guia ou ser seguido <br />apenas deixe isto ficar em seu verdadeiro estado <br />e alcance a Liberação do Dhamakaya: <br />Eu suplico ao Guru auto-liberado, perfeita percepção. <br /><br />Cante o tríplice HUM como mantra inúmeras vezes. Então, unindo sua mente com os pensamentos do oceano de Siddhas, suas opressivas presenças e bênçãos serão sentidas em grande júbilo e vacuidade. A visualização torna-se apenas uma mistura de cores. Os deslumbrantes raios das Cinco Sabedorias são vermelho brilhante, verde escuro, azul claro, puro amarelo e brilhante branco. Eles não são estáticos, mas oscilam todo tempo e preenchem a totalidade do céu e terra. São tão brilhantes que é difícil olhar para eles. Ao mesmo tempo você pode ver uma chuva de amrita e de flores multicoloridas e você perde o definido conceito de “aqui” e “lá” e fica atordoado. Agora você se torna o Senhor do reino do Trikaya e recebe a simples e definitiva Abhisekha. Você se torna uno com o corpo, fala e mente dos Siddhas. <br /><br />A seguir recite os versos (compostos por Mikyo Dorje): <br /><br />HUM HUM HUM <br />Quando o precioso Guru se aproxima <br />A totalidade do espaço fica cheia de arco-íris e raios de luz. <br />Ele envia para toda a parte suas emanações e mensageiros <br />E rugidoras chamas de bênçãos se disparam pelo céu. <br />Várias experiências de meditação e flashes de instantânea compreensão ocorrem. <br />Oh, o Grande Guru! <br />Eu sigo seu exemplo, por favor se aproxime e conceda suas bênçãos. <br />Abençoe este lugar! <br />Conceda-nos as quatro Abhisekhas <br />e clarifique todos obstáculos. <br />Conceda-nos os siddhis últimos e relativos. <br />HUM HUM HUM <br />HUM HUM HUM <br />Na Mandala de Mahamudra <br />Brilha o luar, puro e todo-penetrante. <br />Todo fenômeno aparente é um jogo mental <br />Todas as qualidades estão completamente dentro da mente <br />Eu, o iogue, sou destemido e livre de ocupações. <br />Esperanças e medos de atingir e abster-se são inutilidades. <br />Eu desperto dentro da sabedoria com a qual nasci <br />e a energia da compaixão nasce sem pretensões. <br />Hey, ho, o espontaneamente existente Rishi! <br />O Sidda desfruta de si mesmo com grande simplicidade. <br />AH AH AH <br /><br />Para terminar, aqui estão os auspiciosos versos finais; assim termine cantando alegremente esses versos: <br />As chamas da sabedoria expelem brilhante luz: <br />Possa a bondade de Dorje Trollo estar presente! <br />Karma Pakkshi, Senhor do Mantra, Rei da Percepção – <br />Possa a sua bondade, também, estar presente! <br />Tusum Kyenpa, o Buddha Primordial <br />Acima de parcialidade - Possa a sua bondade estar presente! <br />Mikyo Dorje, Senhor da Ilimitada Fala – <br />Possa a sua bondade estar presente! <br />Rangjung Dorje, único olho de sabedoria sem falta – <br />Possa a sua bondade estar presente! <br />O Guru Kagyu, a luz de cuja sabedoria é a tocha <br />para todos os seres - Possa a sua bondade estar presente! <br />O oceano de Yidans que satisfazem os desejos e executam todas as ações – <br />Possa a sua bondade estar presente! <br />Os Protetores que plantaram firmemente a vitoriosa bandeira <br />de Dharma - Possa a sua bondade estar presente! <br />Possa a bondade da grande Mandala da Mente Mahamudra estar presente! <br /><br />Depois de praticar esta Sadhana desfrute da presença do Guru e da energia de compaixão e devoção. <br /><br />É esperado que esta Sadhana seja praticada por aqueles que estiverem preparados para ver a vívida face do Dharma dentro dela. A Sadhana vai ajudar a purificar o presente estado de degeneração filosófica e de prática meditativa. Vai auxiliar a trazer paz na promoção de guerra do materialismo. <br /><br />Na gruta da Montanha de cobre <br />a mandala criada pelo Guru <br />as bênção de Padma entraram em meu coração <br />eu sou o jovem homem tibetano! <br />Vejo o amanhecer de Mahamudra <br />e desperto na verdadeira devoção: <br />A sorridente face do Guru está sempre presente <br />sobre a Dakini tigresa grávida <br />acontece a dança da sabedoria enlouquecida <br />de Karma Pakshi Padmasambhava <br />proferindo o sagrado som de HUM <br />sua torrente de raios de energia é impressionante. <br />O dorje e phurba são as armas de autoliberação: <br />com penetrante exatidão eles cortam <br />através do coração do orgulho espiritual. <br />As nossas faltas são assim expostas <br />que nenhuma máscara possa esconder o Ego <br />e não se pode mais esconder <br />o não-Dharma que Dharma pretende ser. <br />Através de todas as vidas que eu possa continuar <br />a ser o Mensageiro do Dharma <br />e ouvir a canção do Rei dos Yanas. <br />Que eu possa levar a vida Bodhisattva. <br /><br />RESUMO DAS NOTAS <br /><br />A prática da Sadhana: Todas as partes da Sadhana escritas em versos e o trecho “No estado de não-meditação... [até] Esta é a grande mandala do Guru” devem ser proferidas em voz alta. Essas passagens podem também ser cantadas. <br />Há uma meditação silenciosa sem forma depois da terceira repetição de “NAMO” ["Eu tomo este voto em meditação"]. <br />Depois de cantar o tríplice HUM, você continua cantando silenciosamente o mantra por algum tempo. <br />DORJE TROLLO – aspecto irado de Guru Rinpochê. <br />KARMA PAKSHI –Segundo Karmapa, <br />TUSUM KYENPA – Quinto Karmapa. <br />MIKYO DORJE – Oitavo Karmapa. <br />RANGJUNG DORJE – Terceiro Karmapa. <br /><br />(Trad. R. Samuel, terminada em 18 de junho de 2007. Antiga cópia mimeografada encontrada em Kathmandu, em 1993, quando iniciamos a tradução.) </span></i></b></b></b></span></div>
ROGEL DE SOUZA SAMUELhttp://www.blogger.com/profile/01828927141284628375noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1768687983569705832.post-77048861271779072272014-07-22T04:18:00.000-07:002014-07-22T04:18:22.626-07:00NATUREZA BÚDICA<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbVumvPW3aKcWvBjUFYqDOQAkKoijNsa9XJhwurVJ9vrxdhbsrvpLhQM13AzqxS8c9rWV5m2lT0r5xih_PeuyEukPMSmRck_lZx3xRo-lwTXhyPM4F_XOcahU-hRW_ahUP45A7Pp_WBetx/s1600/tashi.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbVumvPW3aKcWvBjUFYqDOQAkKoijNsa9XJhwurVJ9vrxdhbsrvpLhQM13AzqxS8c9rWV5m2lT0r5xih_PeuyEukPMSmRck_lZx3xRo-lwTXhyPM4F_XOcahU-hRW_ahUP45A7Pp_WBetx/s1600/tashi.jpg" /></span></a></div>
<span style="font-size: large;"><span><b>Uma explicação breve da </b></span></span><span><b><br /></b></span><span style="font-size: large;"> </span><span><b><br /></b></span><span style="font-size: large;"> </span><span><b><br /></b></span><span style="font-size: large;"> <span><b>NATUREZA BÚDICA</b></span></span><span><b><br /></b></span><span style="font-size: large;"> <span><b>A Verdadeira Natureza de Mente </b></span></span><span><b><br /></b></span><span style="font-size: large;"> <span><b>pelo Sakya</b></span></span><span><b><br /></b></span><span style="font-size: large;"> <span><b>Geshe Tashi Namgyal</b></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span><strong></strong></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span><strong></strong></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><span><strong>LEIA <a href="http://cursodebudismo.blogspot.com.br/2010/02/natureza-budica.html">AQUI</a></strong></span></span><br />
<span style="font-size: large;"><br /></span><span><b><br /></b></span><br />
<span style="font-size: large;"></span><br />ROGEL DE SOUZA SAMUELhttp://www.blogger.com/profile/01828927141284628375noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1768687983569705832.post-81487131618861708132014-07-22T04:04:00.000-07:002014-07-22T04:11:16.437-07:00AS QUATRO NOBRES VERDADES<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuzeBgq68rjNB5e0EShxZYLvzf6pcHWsx0HVLWjsmxtUuGbKjW7Padv2Z2t4NihOO2YVnN_2-3kUvyGdeVUznRnJexhpM3a6ETAhiJpK9suEJD9htZixD_1hJXItg1ElwXPHzPCo2f0tjD/s1600/buda.333.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><strong><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiuzeBgq68rjNB5e0EShxZYLvzf6pcHWsx0HVLWjsmxtUuGbKjW7Padv2Z2t4NihOO2YVnN_2-3kUvyGdeVUznRnJexhpM3a6ETAhiJpK9suEJD9htZixD_1hJXItg1ElwXPHzPCo2f0tjD/s1600/buda.333.jpg" /></strong></span></a></div>
<div id="{81FAAE94-1609-4AE1-BB74-A0B336D00FDE}" style="visibility: hidden;">
<span style="font-size: large;"><strong></strong></span><br /></div>
<span style="font-size: large;"><strong> </strong></span><br />
<center>
<table cols="1"><tbody>
<tr><td><center>
<span style="font-size: large;"><strong>AS QUATRO NOBRES VERDADES</strong></span></center>
<span style="font-size: large;"><strong> <br /> </strong></span><br />
<table cols="2"><tbody>
<tr><td><span style="font-size: large;"><strong></strong></span><br /></td><td><span style="font-size: large;"><strong></strong></span><br /></td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-size: large;"><strong> </strong></span><span style="font-size: large;"><strong>Isto foi ouvido por mim: Naquele tempo o Senhor permanecia em Baranasi, Isipatana, no Par-que das Gazelas. Então, na verdade, o Senhor se dirigiu aos monges constituídos num grupo de cinco: “ó monges, há dois extremos que não devem ser freqüentados por um recluso; há o apego ao divertimento mundano com referência ao prazer sensual, baixo, comum, pertencente ao homem inferior, ignóbil, associado à miséria; há o apego a auto-mortificação, (cheio de) sofrimento, ignóbil, associado à miséria. Ó monges, sem chegar a estes dois extremos, o caminho médio foi realizado pelo Caminhante produzindo despertar, produzindo Conhecimento, levando à Serenidade, especial conhecimento, correta iluminação, Nibbana. </strong></span><span style="font-size: large;"><strong>E, ó monges, qual é aquele caminho médio que foi realizado pelo Caminhante, produzindo despertar, produzindo conhecimento, levando a serenidade, especial conhecimento, Nibbana? Este não é nenhum outro senão o Nobre Óctuplo Caminho, a saber: correta visão, correta intenção, correta palavra, correta ocupação, correta modo de vida, correto esforço, correta atenção, correta concentração. Este, ó monges, é o médio caminho realizado pelo Caminhante, produzindo despertar, produzindo conhecimento, levando à serenidade, especial conhecimento, correta iluminação, Nibbana. <br />Ó montes, o Perfeito estabeleceu em Isipatana, no Parque das Gazelas, perto de Benares, o reino supremo da Verdade, que ninguém poderá mudar, seja um asceta, um sacerdote, uma entidade invisível, um deus, um demônio, ou alguma pessoa de qualquer parte do mundo. <br />Este supremo reino da verdade consiste na proclamação, na exposição, no fundamento, na manifestação, na revelação, na explicação e na demonstração dos Quatro Nobres Princípios. <br />Quais são esses Quatro Nobres Princípios? São o Nobre Princípio de dukkha, o Nobre Princípio das causas de dukkha, o Nobre Principio da extinção de dukkha, o Nobre Princípio do Caminho que conduz à extinção de dukkha. <br />E o Sublime disse: Ó monges!, enquanto meu conhecimento e minha penetração a respeito de cada um desses nobres princípios não estavam totalmente claros, eu duvidei se havia ou não adquirido a completa penetração deste conhecimento, que não tem igual no céu, nem sobre a terra, nem há outro mais excelente entre todas as assembléias dos ascetas e dos sacerdotes, nem entre os deuses, nem entre os homens. <br />Porém, ó monges, quando minha inteligência e minha penetração acerca desses quatro princípios foram perfeitamente claras, então nasceu em mim a certeza de que eu havia adquirido a completa posse deste conhecimento, que não há sido superado nem no céu, nem na terra, não havendo outro mais excelente entre todas as assembléia de ascetas ou de sacerdotes, nem entre os homens. E eu proclamei como real este excelso conhecimento; conhecimento difícil de penetrar, de compreender, tranqüilizador, que só pode ser conquistado pelo raciocínio e pela observação, que só pode ser conquistado pela compreensão, conhecimento que é profundo e que só é acessível ao Sábio. </strong></span><span style="font-size: large;"><strong>O mundo, sem dúvida, ama o prazer, está apegado a ele e se deixa seduzir por ele. Porém em verdade aqueles que vão, impulsionados pelo desejo, após os prazeres, que estão apegados a eles, que se deixam seduzir por eles, dificilmente poderão compreender a lei da causalidade. A eles lhes será impossível compreender a extinção de todas as formas do eu, a liberação de todos os aspectos da existência, o aniquilamento dos desejos, o desapego do desejo e chegar ao final, ao Nibbana. <br />Porém entre os homens há alguns, cujos olhos apenas se estão velados pelo pó, e estes homens claramente poderão compreender o que é verdadeiro. </strong></span><br />
<br />
<strong><span style="font-size: large;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-size: large;"></span></strong><br />
<span style="font-size: large;"><strong><br /> </strong></span><span style="font-size: large;"><strong>O CONTEÚDO DO PRIMEIRO PRINCÍPIO </strong></span><span style="font-size: large;"><strong>E agora, ó monges, qual é o Primeiro Princípio? É o Nobre princípio de Dukkha. <br />O nascimento é sofrimento; a velhice é sofrimento; a enfermidade é sofrimento; a morte é sofrimento; o lamento, a pena, a desconfiança é sofrimento. E isto é chamado sofrimento comum. <br />Não poder obter o que se deseja é sofrimento; a união com quem não se ama é sofrimento; a separação daquele que se ama é sofrimento. E isto é chamado sofrimento da mudança. <br />Os cinco aspectos da existência é sofrimento, a saber: a matéria é sofrimento; as sensações são sofrimento; as percepções são sofrimento; as consciências são sofrimento; as volições são sofrimento. E isto é chamado sofrimento produzido pelos cinco aspectos da existência. <br />E agora, ó monges, que é o nascimento? <br />O nascimento, a gestação, a concepção, a procriação, a manifestação dos cinco aspectos da existência dos egos humanos, qualquer que seja a classe social a que pertençam, o despertar dos sentidos, isto, ó monges, é o que se chama nascimento. <br />E agora, ó monges, que é a velhice? <br />Adiantar-se em anos, tornar-se triste, decadente, decrépito e enrugado, qualquer que seja a classe social a que pertença, a perda da força vital, o debilitamento dos sentidos, isto, ó monges, é a velhice. <br />E agora, ó monges, que é a morte? <br />O passar além de, o desaparecimento dos egos, qualquer que seja a classe social a que pertença, a separação, a desintegração, o apagar, a dissolução, o fim da existência, o desaparecimento dos aspectos da existência, a putrefação do corpo, isto, ó monges, é a morte. <br />E agora, ó monges, que é a angústia? <br />Cada vez, ó monges, que alguém sofre qualquer desventura, desgosto, turbação, aflição, desânimo, decadência, isto, ó monges, é a angústia. <br />E agora, ó monges, que é a lamentação? <br />Cada vez, ó monges, que se experimenta uma perda, que se padece uma desventura, que há gemido, compadecimento e uma monótona queixa a isto se chama lamentação. <br />E agora, ó monges, que é a pena? <br />Cada vez, ó monges, que há algo doloroso ou desagradável para o corpo e isto é percebido mediante o contato corporal como penoso e desagradável, isto, ó monges, é chamado pena. <br />E agora, ó monges, a que se chama aflição? <br />Cada vez, ó monges, que há algo penoso e desagradável para a mente e isto é sentido pelo contato mental como penoso e desagradável, a isto, ó monges, se lhe chama aflição. <br />E agora, ó monges, a que se chama desespero? <br />Cada vez, ó monges, que se sofre uma perda, devida a uma ou outra ansiedade, há desencorajamento, desconfiança, abatimento, quedando sem esperança, a isto, ó monges, se chama desespero. <br />E agora, ó monges, que é a dor causada por não poder conseguir o que se deseja? <br />Os homens sujeitos ao nascimento, ó monges, têm este desejo, que não estivessem sujeito ao nascimento, que nenhum novo nascimento tivessem por adiante. Porém isto não se pode conseguir só desejando-o, e ao não poder obter o que se deseja sobrevém a dor. Aos homens, ó monges, sujeitos à velhice, à enfermidade, à morte, à angústia, à lamentação, à pena, à aflição e à desesperação lhes vem este desejo: Oh se não estivéssemos nós sujeitos à velhice, à enfermidade, à morte, à angústia, à lamentação, à pena, à aflição e ao desespero. Porém a impossibilidade de conseguir isto é dukkha. <br />Em resumo, ó monges, quais são os cinco aspectos da existência? Eles são a existência material, a sensação, a percepção, a volição e a consciência. <br />Cada existência material, ó monges, seja ela nossa ou alheia, seja ela grosseira ou refinada, grande ou pequena, distante ou próxima pertence ao aspecto da existência material. <br />Cada sensação, ó monges, seja ela nossa ou alheia, seja ela grosseira ou refinada, grande ou pequena, distante ou próxima, pertence ao aspecto da sensação. <br />Cada percepção, ó monges, seja ela nossa ou alheia, seja ela grosseira ou refinada, grande ou pequena, distante ou próxima, pertence ao aspecto da percepção. <br />Cada volição, ó monges, seja ela nossa ou alheia, seja ela grosseira ou refinada, grande ou pe-quena, distante ou próxima, pertence ao aspecto da volição. <br />Cada consciência, ó monges, seja ela nossa ou alheia, seja ela grosseira ou refinada, grande ou pequena, distante ou próxima, pertence ao aspecto da consciência. <br />Portanto os cinco aspectos da existência são os seguintes: a existência material, a sensação, a percepção, a volição e a consciência. <br />Desta forma vemos que a crença na existência de um eu imutável é ilusória. <br />E agora, ó monges, que é o aspecto da existência material? <br />Este aspecto consiste nos quatro principais elementos materiais e nas propriedades do corpo que dependeu dos quatro principais elementos materiais. <br />E agora, ó monges, quais são os quatro principais elementos materiais? <br />Eles são o elemento sólido, o elemento líquido, o elemento calor, o elemento vibratório. <br />E agora, ó monges, que é o elemento sólido? <br />Há um elemento sólido que pertence a outros corpos. <br />E agora, ó monges, que é o elemento sólido que pertence a cada um de nossos corpos? <br />Quando cada um de nossos próprios corpos, singularizados, se apresenta rígido e sólido, como os cabelos, os pelos, as unhas, os dentes, a pele, os múscu1os, os tendões, os ossos, a medula, os rins, o coração, o fígado, o diafragma, o baço, os pulmões, o estômago, os intestinos, o abdômen, os excre-mentos e qualquer outra parte de nosso próprio corpo, singularizada, que se apresenta rígida e sólida, isto, ó monges, é o elemento sólido de nosso próprio corpo. <br />Tudo o que é sólido em nosso próprio corpo e tudo que de sólido fora do nosso corpo constitui o elemento sólido. Portanto se devia dizer, de acordo com a realidade e a verdadeira sabedoria, “isto não me pertence, isto não sou eu, isto não é um eu”. <br />E agora, ó monges, que é o elemento líquido? <br />Há um elemento líquido interno que pertence a cada um de nossos corpos e um elemento líquido externo que está fora de nosso corpo. <br />E agora, ó monges, que é o elemento líquido interno? <br />É o que se apresenta singularizado como líquido e aquoso em nosso corpo, como a bílis, a fleuma, o pus, o sangue, o suor, a linfa, as lágrimas, o soro, a saliva, o muco, o líquido sinovial, a urina e qualquer outro produto que se apresenta singularizado como líquido ou aquoso em nosso próprio corpo. Isto, ó monges, é o que se chama elemento líquido interno. <br />Cada elemento líquido interno e qualquer outro elemento líquido externo constitui o elemento líquido. Portanto se deveria pensar, de acordo com a realidade e a verdadeira sabedoria, “isto não me pertence, isto não sou eu, isto não é um eu”. <br />E agora, ó monges, que é o elemento calor? <br />Distingue-se o elemento calor interno e externo. <br />E agora, ó monges, que é o elemento calor interno? <br />Tudo o que se apresenta singularizado, quente, esquentado em nosso próprio corpo, como aquilo que origina o calor e o processo da combustão e por cuja virtude nos volvemos quentes e pelo que o que temos comido, bebido, mastigado e degustado é digerido, ou qualquer outra coisa singularizada que se apresenta quente, esquentada em nosso corpo, isto, ó monges, é chamado o elemento calor interno. <br />Agora, tudo quanto se acha em estado de calor interno e externo, a isto se chama calor. Portanto se deveria pensar, de acordo com a realidade e a verdadeira sabedoria, “isto não me pertence, isto não sou eu, isto não é um eu”. <br />E agora, ó monges, que é o elemento vibratório? <br />Há um elemento vibratório interno e outro externo. E agora, ó monges, que é o elemento vibratório interno? <br />Tudo aquilo que, em forma singularizada, se apresenta móvel e fugaz no nosso corpo, como os gases ascendentes e descendentes, os gases do estômago e dos intestinos, a inspiração e a expiração ou qualquer outra coisa singularizada que se apresenta móvel e fugaz em nosso corpo, isto, ó monges, se chama elemento vibratório interno. Tudo o que existe pois como elemento vibratório interno e externo, isto constitui o elemento vibratório. Portanto se deveria pensar, de acordo com a realidade e a verdadei-ra sabedoria, “isto não me pertence, isto não sou eu, isto não é um eu”. <br />Precisamente, ó monges, assim como se chama “casa” o espaço circunscrito e formado por travejamentos de cana, juncos e argila, do mesmo modo, ó monges, chamamos corpo ao espaço circunscrito e formado por ossos, tendões, músculos e pele. <br />Agora, ó monges, se vosso olho está são e se as formas exteriores caem debaixo do vosso campo visual e há uma correlativa combinação, neste caso se forma a correspondente consciência. <br />Portanto Eu afirmo, a formação da consciência obedece a certas causas e sem elas não há formação de consciência. Agora, qualquer que seja a causa pela qual possa depender a formação da consciência, de acordo com estas causas se estabelece a relativa formação da consciência. <br />Cada consciência cuja formação derive do olho e das formas é chamada consciência do olho. <br />Cada consciência cuja formação derive do ouvido e dos sons é chamada consciência do ouvido. <br />Cada consciência cuja formação derive do nariz e dos odores é chamada consciência do nariz. <br />Cada consciência cuja formação derive da língua e do gosto é chamada consciência da língua. <br />Cada consciência cuja formação derive do corpo e dos contatos corporais é chamada consciência do corpo. <br />Cada consciência cuja formação derive da mente e das idéias é chamada consciência mental. <br />Tudo o que é consciência material na consciência, e isto sucede a cada instante, pertence ao aspecto material da existência. <br />Tudo o que é sensação na consciência pertence ao aspecto da sensação. <br />Tudo o que é percepção na consciência pertence ao aspecto da percepção. <br />Tudo o que é volitivo na consciência pertence ao aspecto das volições. <br />Tudo o que é consciente nas diferentes ocasiões pertence ao aspecto da consciência. <br />Portanto, ó monges, é impossível explicar o traspasse desta existência a outra nova, ou o crescimento, a extensão e o desenvolvimento da consciência porque ela é dependente da existência material, dependente das sensações, dependente das percepções, dependente das volições. . <br />Todas as coisas, ó monges, são transitórias. O corpo é transitório, a sensação é transitória, a percepção é transitória, a volição é transitória e a consciência é transitória. <br />Porém de tudo o que é transitório origina uma dor. E naturalmente de tudo o que é transitório, penoso e sujeito à mutação ninguém pode afirmar “isto me pertence, isto sou eu, este é meu eu”. <br />Em qualquer parte, ó monges, e de qualquer coisa que pertença à existência material, de qualquer coisa que pertença à sensação, à percepção, à volição ou à consciência, seja nossa ou alheia, seja grosseira ou refinada, seja grande ou pequena, seja perto ou longe, deveria pensar-se dela segundo a realidade e com a verdadeira sabedoria, “isto não me pertence, isto não sou eu, isto não é meu eu”. <br />Quem, ó monges, experimenta prazer no corpo, experimenta prazer na sensação, experimenta prazer na percepção, experimenta prazer na volição, e experimenta prazer na dor não poderá alcançar a liberação da dor. <br />Isto eu vos digo, ó monges! <br />Como podeis rir? Como podeis deleitar-vos com as coisas terrenas? <br />Na verdade vós marchais nas trevas! Por acaso não haveis visto a um homem, a uma mulher de oitenta, noventa e ainda cem anos, decrépitos, encurvados, deprimidos, apoiando-se num bastão, cambaleando, ofegantes, detendo-se a cada passo, miseráveis, cuja juventude faz tempo desapareceu, sem dentes, com o cabelo embranquecido dependurado sobre as sobrancelhas quase desaparecidas e enrugadas? Então não se lhes ocorreu pensar, “eu também estou sujeito à velhice, sem que de algum modo possa evitá-lo”? <br />É que acaso não haveis visto nunca a homens e mulheres que, afetados por uma séria enfermidade, se debatem com dor, revolvendo-se em suas próprias defecações e se chegam a levantar-se se vêem obrigados a encostar-se novamente? Então não se lhes ocorreu nunca pensar ”eu também estou sujeito à enfermidade, sem que de algum modo possa evitá-lo”? <br />É que acaso não haveis visto nunca um cadáver de um, dois ou três dias, tumefacto, lívido, presa da corrupção? Então não se lhes ocorreu pensar, “eu também estou sujeito à morte, sem que de al-gum modo possa evitá-lo”? <br />Sem princípio nem fim é isto, ó monges, é Samsara. <br />Incompreensível e desconhecido é a origem dos eus, sepultados na cegueira, que vítimas dos desejos estão sempre sujeitos a novos nascimentos, e assim empurrados através de um período infinito de renascimentos. <br />Que pensais vós, o monges, que seja maior? Os rios de lágrimas que, chorando e compadecendo, haveis derramado no curso desse longo caminho, sempre correndo apressados em direção à novos nascimentos e novas mortes, apegados ao que não se deveria desejar, separados do que se deveria desejar, tudo isto, ou as águas dos quatro grandes oceanos? <br />Durante muito tempo haveis sofrido pela morte de uma mãe; durante muito tempo haveis sofrido pela morte de um pai; durante muito tempo haveis sofrido pela morte de um filho; durante muito tempo haveis sofrido pela morte de uma filha; durante muito tempo haveis sofrido pela morte de um irmão ou de uma irmã durante muito tempo haveis sofrido a perda de vossas riquezas; durante muito tempo os há afligido a enfermidade, e durante muito tempo haveis experimentado a morte de uma mãe, a morte de um pai, a morte de um filho, a morte de uma filha, a morte de um irmão ou de uma irmã, a perda das riquezas, a angústia das enfermidades; apegados a coisas não desejáveis, e separados das coisas desejáveis, haveis derramado mais lágrimas no curso desse largo caminho, alternando desde o nascimento até a morte, desde a morte até o nascimento, mais que todas as águas contidas nos quatro grandes oceanos. <br />Que pensais vós, ó monges, que seja maior? O sangue que por vossas decapitações há corrido sobre este largo caminho, enquanto vós fostes empurrados em direção a novos nascimentos e novas mortes, ou as águas dos quatro grandes oceanos? <br />Durante muito tempo, ó monges, condenados como assassinos, por causa de vossas decapitações haveis derramado em verdade maior quantidade de sangue que toda a água contida nos quatro oceanos. <br />Durante muito tempo, ó monges, detidos como ladrões, haveis em verdade por causa de vossas decapitações derramado maior quantidade de sangue que todas as águas dos quatro grandes oceanos. <br />Durante muito tempo, ó monges, por causa de vossos adultérios, haveis derramado maior quantidade de sangue que toda a água contida nos quatro grandes oceanos. <br />Porém como isto é possível? Sem princípio nem fim, ó monges, isto é Samsara. Incompreensível é o princípio dos eus, sepultados na cegueira, os que, presa dos desejos, se veem sempre obrigados a novos nascimentos e assim empurrados por um período de nascimentos. <br />E assim, ó monges, durante muito tempo haveis experimentado a dor, o tormento, a desventura e enchido totalmente as tumbas; em verdade, ó monges, há passado um tempo bastante longo para não ficardes insatisfeitos de qualquer existência; um tempo bastante longo para não vos desapegardes de qualquer dor; um tempo bastante longo para no pordes fim, para não vos liberardes de tudo isto. </strong></span><br />
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<span style="font-size: large;"><strong><br /> </strong></span><span style="font-size: large;"><strong>O CONTEÚDO DO SEGUNDO PRINCÍPIO </strong></span><span style="font-size: large;"><strong>E agora, ó monges, em que consiste o Nobre Princípio da Causa de Dukkha? <br />Consiste no desejo que origina novos nascimentos, está ligado à avidez do prazer que por aqui ou por ali acha sempre novos gozos. <br />Consiste no desejo sensual, no desejo pela existência individual no desejo de felicidade durante o tempo. <br />Porém, ó monges, de onde tem origem esse desejo? De onde ele arranca? Onde tem sua base? Onde se acham suas raízes? <br />O olho deleita, atrai os homens, por isso esse desejo tem nele sua origem, nele tem uma base e nele acha suas raízes. <br />O ouvido deleita, atrai os homens, por isso esse desejo tem nele sua origem, nele tem uma base e nele acha suas raízes. <br />O nariz deleita, atrai os homens, por isso esse desejo tem nele sua origem, nele tem uma base e nele acha suas raízes. <br />A língua deleita, atrai os homens, por isso esse desejo tem nela sua origem, nela tem uma base e nela acha suas raízes. <br />O corpo deleita, atrai os homens, por isso esse desejo tem nele sua origem, nele tem uma base e nele acha suas raízes. <br />A mente deleita, atrai os homens, por isso esse desejo tem nela sua origem, nela tem uma base e nela acha suas raízes. <br />Porém, ó monges, de onde tem origem esse desejo? De onde ele arranca? Onde tem sua base? Onde se achas suas raízes? <br />As formas deleitam, atraem os homens, por isso esse desejo tem nelas sua origem, nelas tem uma base e nelas acham suas raízes. <br />As palavras deleitam, atraem os homens, por isso esse desejo tem nelas sua origem, nelas tem uma base e nelas acham suas raízes. <br />Os odores deleitam, atraem os homens, por isso esse desejo tem neles sua origem, neles tem uma base e neles acham suas raízes. <br />Os sabores deleitam, atraem os homens, por isso esse desejo tem neles sua origem, neles tem uma base e neles acham suas raízes. <br />Os contatos corporais deleitam, atraem os homens, por isso esse desejo tem neles sua origem, neles tem uma base e neles acham suas raízes. <br />As idéias deleitam, atraem os homens, por isso esse desejo tem nelas sua origem, nelas tem uma base e nelas acham raízes. <br />E mais, ó monges, de onde tem origem esse desejo? De onde ele arranca? Onde tem sua base? Onde se acham suas raízes? <br />A consciência que nasce do contato do olho deleita, atrai os homens, por isso esse desejo tem nela sua origem, nela tem uma base e nela acha raízes. <br />A consciência que nasce do contato do ouvido deleita, atrai os homens, por isso esse desejo tem nela sua origem, nela tem uma base e nela acha raízes. <br />A consciência que nasce do contato do nariz deleita, atrai os homens, por isso esse desejo tem nela sua origem, nela tem uma base e nela acha raízes. <br />A consciência que nasce do contato da língua deleita, atrai os homens, por isso esse desejo tem nela sua origem, nela tem uma base e nela acha raízes. <br />A consciência que nasce do contato do corpo deleita, atrai os homens, por isso esse desejo tem nela sua origem, nela tem uma base e nela acha raízes. <br />A consciência que nasce do contato da mente deleita, atrai os homens, por isso esse desejo tem nela sua origem, nela tem uma base e nela acha raízes. <br />E mais, ó monges, de onde tem origem esse desejo? De onde ele arranca? Onde tem sua base? Onde se acham suas raízes? <br />O contato que nasce do olho deleita, atrai os homens, por isso esse desejo tem nele sua origem, nele tem uma base e nele acha suas raízes. <br />O contato que nasce do ouvido deleita, atrai os homens, por isso esse desejo tem nele sua ori-gem, nele tem uma base e nele acha suas raízes. <br />O contato que nasce do nariz deleita, atrai os homens, por isso esse desejo tem nele sua origem, nele tem uma base e nele acha suas raízes. <br />O contato que nasce da língua deleita, atrai os homens, por isso esse desejo tem nela sua ori-gem, nela tem uma base e nela acha suas raízes. <br />O contato que nasce do corpo deleita, atrai os homens, por isso esse desejo tem nele sua origem, nele tem uma base e nele acha suas raízes. <br />O contato que nasce da mente deleita, atrai os homens, por isso esse desejo tem nela sua ori-gem, nele tem uma base e nela acha suas raízes. <br />As sensações que nascem do olho deleitam, atraem os homens, por isso esse desejo tem nele sua origem, nele tem uma base e nele acha suas raízes. <br />As sensações que nascem do ouvido deleitam, atraem os homens, por isso esse desejo tem nele sua origem, nele tem uma base e nele acha suas raízes. <br />As sensações que nascem do nariz deleitam, atraem os homens, por isso esse desejo tem nele sua origem, nele tem uma base e nele acha suas raízes. <br />As sensações que nascem da língua deleitam, atraem os homens, por isso esse desejo tem nela sua origem, nela tem uma base e nela acha suas raízes. <br />As sensações que nascem do corpo deleitam, atraem os homens, por isso esse desejo tem nele sua origem, nele tem uma base e nele acha suas raízes. <br />As sensações que nascem do pensamento deleitam, atraem os homens, por isso esse desejo tem nele sua origem, nele tem uma base e nele acha suas raízes. <br />As percepções, as volições, o desejo, o pensamento e as reflexões que têm por objeto as formas, os sons, os odores, os gostos, os contatos do corpo e as idéias deleitam, atraem os homens, por isso esses desejos têm neles sua origem, neles têm uma base e neles acham suas raízes. <br />Assim, ó monges, um vê uma forma com o olho, cheira um odor com o nariz, prova um gosto com a língua, experimenta um contato com o corpo, percebe uma idéia com a mente, e se a forma, o som, o odor, o gosto, o contato corporal ou a idéia deleitam, atraem, ele é presa de um desejo; <br />e se a forma, o som, o odor, o gosto, o contato corporal ou a idéia aborrecem, repelem, ele é presa de uma aversão. <br />Qualquer que seja a sensação que o homem experimente, trate-se de uma sensação agradável, desagradável ou indiferente; o homem a aprova, o homem a acaricia, o homem se apega a ela ou dela tem aversão; <br />e enquanto a aprova, enquanto a acaricia, enquanto se apega a ela ou dela tem aversão nasce o desejo; <br />porém o desejo de sensação e o desejo que nasce da aversão quer dizer apego à existência; <br />e o apego da existência ocasiona o processo da existência; e do processo da existência depende o sucessivo nascimento; <br />e do nascimento se origina a velhice e a morte, a angústia a lamentação, a pena, a aflição e a de-sesperação; <br />e desde aí se origina todo um conjunto de dores. <br />Isto Eu vos digo, ó monges! <br />Esta é, ó monges, a chamada sagrada verdade da causa da dor. <br />O desejo de sensação, seja ela agradável, desagradável ou indiferente é o desejo de sensação, ou o desejo que nasce da aversão. <br />O desejo de percepção, seja ela agradável, desagradável ou indiferente é o desejo de percepção, ou o desejo que nasce da aversão. <br />O desejo de consciência, seja ela agradável, desagradável ou indiferente é o desejo de consciência, ou o desejo que nasce da aversão. <br />O desejo sensual, o desejo de existência individual e o desejo de felicidade no tempo é esse desejo. <br />Em verdade, impulsionados pelo desejo, atraídos pelo desejo movidos pelo desejo, só por vão desejo, os reis guerreiam contra os reis, os príncipes contra os príncipes, os sacerdotes contra os sacerdotes, os cidadãos contra os cidadãos; a mãe luta contra o filho, o filho luta contra a mãe; o pai luta contra o filho, o filho luta contra o pai; o irmão luta contra o irmão; o irmão luta contra a irmã, a irmã luta contra o irmão; o amigo luta contra o amigo. <br />Assim, presas da discórdia, pelejando e lutando, se lançam uns contra os outros com pedras, bastões e espadas. E assim se precipitam contra a morte, e assim se precipitam contra os golpes mortais. <br />Porém isso, ó monges, é a miséria do desejo, é a miséria levada pelo desejo, é a miséria mantida pelo desejo. <br />E além disso, ó monges, atraídos pelo desejo, movidos pelo desejo, só por vão desejo, muitos violam os contratos, subtraem aos demais seus haveres, roubam, defraudam e seduzem mulheres casadas. Então os reis, havendo feito deter a esses delinqüentes, os condenam a ser golpeados com o látego, com as vergas e os bastões; ou a que se lhes cortem as mãos, ou os pés, ou a ambas extremidades; ou a serem esquartejados pelos cães; ou a serem empalhados vivos; ou a serem decapitados. E assim eles se precipitam na morte, e assim eles se precipitam contra os golpes mortais. Porém isto, ó monges, é a miséria do desejo; é a causa visível da dor nascida pelo desejo, levada pelo desejo, mantida pelo desejo, sujeita pelo desejo. <br />E além disso, ó monges, impulsionados pelo desejo, atraídos pelo desejo, só por vão desejo, os homens marcham por um falso caminho, com ações, com palavras e com pensamentos, e indo pelo falso caminho, com ações, com palavras e com pensamentos, os homens vão à dissolução do corpo, e vão em direção à dor, ainda depois da morte; e vão em direção à ruína; e vão em direção ao desastre. Por isso, eu digo, ó monges, que nem no ar, nem na profundeza dos mares, nem nas cavernas das montanhas, nem em parte alguma do mundo será possível achar um lugar onde alguém possa se esconder e se libertar do resultado de suas más ações. <br />Porém isso, ó monges, é a miséria do desejo, que é a causa recôndita da dor, nascida do desejo, levada pelo desejo, derivada do desejo, mantida, pelo desejo, sujeita em absoluto pelo desejo. <br />Dia chegara, ó monges, em que o grande oceano secará, em que o grande oceano se desvanecerá e não existira mais. <br />Entretanto, ó monges, não terá nunca fim a dor para os homens sepultados na cegueira do desejo, e que por causa do desejo são precipitados no abismo sem fundo de uma série infinita de nascimentos. <br />Dia chegara, ó monges, em que a maior parte da terra será devorada pelo fogo e não existirá mais. <br />Entretanto, ó monges, não terá fim a dor para os homens sepultados na cegueira do desejo, e que por causa do desejo são precipitados no abismo sem fundo de uma série infinita de nascimentos. </strong></span><br />
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<span style="font-size: large;"><strong><br /> </strong></span><span style="font-size: large;"><strong>CONTEÚDO DO TERCEIRO PRINCÍPIO </strong></span><span style="font-size: large;"><strong>E agora, ó monges, que é o Sagrado Princípio da Extinção de Dukkha? É a completa extinção desse desejo, o abandono, a recusa desse desejo. <br />Assim, ó monges, liberados do desejo, liberados do desejo de existir, liberados do desejo de não-existir, não se regressa, não se volve a entrar no processo da existência. <br />É pela completa e total extinção desse desejo que é o apego à existência, e que é o apego à não-existência, que a existência finalmente cessa. <br />Cessando o apego à existência, e cessando o apego à não-existência, cessa também o processo da existência; mediante a cessação do processo da existência, cessa também a ação afirmativa ou carma; em virtude da cessação da ação afirmativa ou carma se suprime o nascimento; e não nascendo outra vez terminam a velhice, a morte, as angústias, as lamentações, a dor, a aflição e a desesperação. <br />Assim, pouco a pouco, tem lugar a cessação de todo esse acumulo de desejos. <br />Porém isto é a paz, isto é o mais sublime, é o fim de toda existência, o aniquilamento do desejo, o abandono do desejo, a extinção do desejo. Isto é Nibbana. <br />Pois, estimulados pela avidez, ó monges, irritados pela cólera, cegos pela ilusão, com a mente ofuscada, com a mente encadeada os homens reflexionam sobre a própria desventura e sobre a dos demais, e assim os homens padecem dores mentais e se afligem. De maneira que, se a avidez, a cólera e a ilusão forem arrancadas, os homens não reflexionarão mais sobre a própria desventura, nem sobre a desventura dos demais, e ao mesmo tempo sobre a própria desventura e sobre a desventura dos demais, e assim os homens não sofrerão a dor mental e a angustia. <br />Portanto, ó monges, o Nibbana é acessível também e ainda nesta vida, e não somente numa futura, o qual é lisonjeiro, atraente e acessível ao Sábio. <br />O Iluminado, cuja paz nada deste mundo poderá perturbar, é verdadeiramente puro, é livre de angústias, é livre de desejos, e atravessou o oceano desde o nascimento até a velhice. Ele em verdade se compenetra da causa das sensações, sua mente se acha iluminada. E para um sábio assim liberado, em cujo coração mora a paz, não faz falta nenhuma consideração sobre o que tenha feito, e para ele nada mais há que fazer. <br />Assim como a rocha de uma sólida montanha não cambaleia pela ação do forte vento, nem o som, nem o odor, nem o gosto, nem os contatos corporais, nem o desejável nem o indesejável, nada pode a semelhante Indivíduo ocasionar alguma mudança. Sua mente está firme, atenta e concentrada, desperta e iluminada, e ele conseguiu sua total liberdade. <br />Em verdade, ó monges, existe uma condição onde não existe nem sólido, nem líquido, nem calor, nem movimento, nem este mundo, nem outro mundo, nem Sol, nem Lua. A isto, ó monges, Eu o chamo nem surgimento, nem morte, nem ficar, nem ir, nem nascer, nem morrer. E nessa condição não se encontra nem substância, nem desenvolvimento, nem base. E nisto está o fim da dor. <br />Existe, ó monges, um não-nascido, um não-criado, um não-originado, um não-chegado, um não-formado. Se, ó monges, não houvesse um não-nascido, um não-criado, um não-originado, um não-chegado, um não-formado, não seria possível sair do mundo do nascido, do criado, do originado, do chegado, do formado. <br />Porém, ó monges, como existe um não-nascido, um não-criado, um não-originado, um não-chegado, um não-formado é possível sair do nascido, do criado, do originado, do chegado, do formado. <br />O Nibbana é a completa cessação da sede; é desistir, renunciar, emancipar-se e desapegar-se de-la. <br />E é acalmar todos os aspectos da existência, o afastamento das corrupções, a extinção da sede, o desapego, a cessação. <br />Ó monges, que é o Absoluto? É, ó monges, a extinção do desejo, a extinção do ódio, a extinção da ilusão. <br />Aqui não cabem os quatro elementos, nem o sólido, nem o líquido, nem o calor, nem o movi-mento; nem as noções de longitude e latitude, de sutil e baixo, de bem e de mal, de mente e de corpo, e não podem ser achado, nem este mundo, nem outro mundo, nem um devir, nem um partir, nem estar de pé, nem a morte, nem o nascimento, nem os objetos dos sentidos. Nibbana é Liberdade. A vida pura há sido vivida, e consumado o que se devia fazer, nada mais há a fazer. <br />A Pessoa que está assim dotada, está dotada também da sabedoria absoluta, porque o conhecimento da extinção total de Dukkha é a Nobre e Absoluta Sabedoria, a qual é a Realidade mesma, a qual é a Verdade mesma. <br />O Nibbana não é mesmo o resultado natural da extinção do desejo, porque o Nibbana não é re-sultado de nada. É o não-produzido, o não-condicionado. Há um Caminho que conduz à experiência do Nibbana, mas o Nibbana não é o resultado do Caminho. Não há um Eu que experimenta o Nibbana. <br />Neste corpo sensitivo de seis pés de altura Eu enuncio o mundo, o surgimento do mundo, a cessação do mundo e o Caminho que conduz à cessação do mundo. <br />Aquele que há experimentado o Nibbana é o mais feliz dos seres ó monges, o Nibbana é felicidade; sim, o Nibbana é felicidade. <br />Não há desgraça para quem terminou sua viagem, abandonou todo o cuidado, liberou-se em to-das as partes, de todos os apegos. <br />De quem se libertou é tão difícil a rota como a de um pássaro voando. Os próprios deuses O veneram. Pois ele rompeu todas as cadeias, e conheceu o Incriado. <br />Se isto tem origem no nascimento daquilo, teremos: as formação cármicas são condicionadas pela ignorância; a consciência é condicionada pelas formações cármicas; a psicofisiologia é condicionada pela consciência; as seis esferas sensitivas são condicionadas pela psicofisiologia; o choque sensorial é condicionado pelas seis esferas; a sensação é condicionada pelo choque sensorial; o apetite é condicionado pela sensação; a avidez é condicionada pelo apetite; o devir é condicionado pela avidez; o nascimento é condicionado pelo devir; o declínio, a morte, a pena, a tristeza, sofrimento, a queixa, o desespero são condicionados e têm como causa o nascimento. Tal é a formação de toda essa massa de angústia. Mas do desaparecimento completo da ignorância deriva o fim das formações cármicas; do fim das formações cármicas depende o fim da consciência; da supressão da consciência depende a supres-são da psicofisiologia; do desaparecimento da psicofisiologia depende o desaparecimento das seis esferas sensoriais; suprimidas as seis esferas, o choque sensorial desaparece; acabado o choque sensorial acaba a sensação; acabada a sensação, acaba o apetite; acabado o apetite, acaba a avidez; sem avidez não há devir; sem devir não há nascimento; sem nascimento, deixam de existir a velhice e a morte, a pena, a tristeza, o sofrimento, a queixa e o desespero. E assim produz a supressão de toda essa massa de angústia. A verdade da cessação tem, como característica, a paz. A sua função não é morrer; ela se manifesta pela ausência de sinal. </strong></span><br />
<br />
<strong><span style="font-size: large;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-size: large;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-size: large;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-size: large;"></span></strong><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><strong><br /> </strong></span><span style="font-size: large;"><strong>CONTEÚDO DO QUARTO PRINCÍPIO </strong></span><span style="font-size: large;"><strong>E agora, ó monges, qual é o Sagrado Princípio do Caminho que conduz à extinção do sofrimento? <br />Entregar-se ao sensualismo, ao abjeto, ao usual, ao vulgar, ao ímpio, ao prejudicial, é o mesmo que entregar-se à auto-mortificação, ao doloroso, ao torturante. A ambos extremos o Perfeito há rechaçado, e há encontrado o termo médio que permite vê-los e conhecê-los, e que conduz à paz, e que conduz ao discernimento, à iluminação e à Extinção, e ao Nibbana. <br />O termo médio é o Óctuplo Caminho, o Caminho de oito partes interligadas, o caminho que conduz à extinção do sofrimento. <br />E quais são, ó monges, as Oito Partes do Caminho? <br />A Samma Ditthi, ou Reta Compreensão; a Samma Sankappa, ou Reto Pensamento; que pertencem ao aspecto da Sabedoria. <br />A Samma Vaca, ou Reta Palavra; a Samma Kammanta, ou Reta Ação; e a Samma Ajiva, ou Reto Viver; que pertenceu ao aspecto da ética. <br />A Samma Vayama, ou Reto Esforço; a Samma Satí, ou Reta Atenção; e a Samma Samadhi, ou Reta Concentração; que pertencem ao aspecto da Mente. <br />Este, ó monges, constitui o Caminho Médio que o Perfeito há descoberto, o que ao mesmo tempo faz ver e conhecer; conduz à paz, ao discernimento, a Iluminação e à Extinção do sofrimento, livre de lamentações, livre de penas, e guia sempre para a liberdade, e igual a este Caminho não há outro. <br />Se vós seguis este Caminho certamente encontraras o fim da dor. <br />E não busqueis auxílio em outra parte, pois cada um deve prover-se a si mesmo. <br />Escutai, ó monges, porque se há descoberto a imortalidade. Eu a descobri, Eu a ponho diante de vós. Como Eu a tenho descoberto, agi vós de tal forma que também a possais experimentar por si mesmo, pois o Perfeito só pode indicar o Caminho. Agi de tal forma que, em tempo relativamente breve, vê-la-eis, a Imortalidade, de frente, realizada e experimentada, ainda nesta vida, a ela, a meta suprema de suprema beatitude. Para alcançar este Marco, filhos de famílias ilustres abandonam suas casas a fim de levar uma vida sem teto e manifestam, realizam e conseguem a perfeição e a beatitude ainda em vida. <br />Livre da dor e da tortura é este Caminho, ó monges, livre de lamentos e sofrimento, é um Caminho Perfeito. Verdadeiramente como este não existe outro para a purificação dos seres e seguindo este caminho poreis fim ao sofrimento e a morte. Mas cada um tem que compreender e fazer por si próprio, pois apenas posso aponta-lo. <br />E qual é, ó monges, a Palavra Correta? Abster-se de mentir e de caluniar é a Palavra Correta, abster-se de levar e trazer conversas que causem desarmonia e discórdia é a Palavra Correta, abster-se de palavras pesadas, duras e ofensivas é a Palavra Correta, abster-se da tagarelice e das conversas frívolas é a Palavra Correta. <br />E qual é, ó monges, a Ação Correta? Abster-se de destruir os seres vivos é Ação Correta, abster-se de tomar para nós aquilo que não nos pertence é Ação Correta; abster-se de errôneo comportamento sexual como infidelidade, adultério, prostituição, abastardamento é Ação Correta; abster-se de tóxicos e bebidas alcoólicas que causam a destruição da inteligência é Ação Correta. <br />E qual é, o monges, o Meio de Vida Correto? Abster-se de profissões como caçador, pescador, abatedor é Ação Correta; abster-se do comércio de armas e de drogas é Ação Correta; abster-se de um Meio de Vida que não seja honesto, para o bem comum, não prejudicando nem explorando a comunidade. <br />E qual é, ó monges, o Esforço Correto? Há, ó monges, quatro grandes esforços: o esforço de eliminação, o esforço de domínio, o esforço de reprodução e o esforço de conservação. </strong></span><span style="font-size: large;"><strong>O que é, o monges, o esforço de eliminação? Quando o monge consegue que na sua vontade não apareçam as coisas malsãs que não devem aparecer, e chamando em seu auxílio toda a energia sacode, incita e estimula sua mente; quando, ó monges, o monge vê uma forma com o olho, ouve um som com o ouvido, sente um odor com o nariz, prova um sabor com a língua, sente um contato com o corpo, percebe um objeto mental com a mente, e não se detém no aspecto dessas coisas, nem no todo nem em parte, mas as observa como são, e consegue em si mesmo observar os seus sentidos, e deste modo, observando os seus sentidos, consegue manipulá-los, e manipulando os sentidos experimenta um senti-mento de alegria em manipulá-los, isto é, ó monges, o que eu chamo de Esforço Correto de eliminação. <br />E agora, o monges, o Esforço Correto de domínio? Quando, ó monges, o monge desenvolve em si mesmo a vontade de dominar os maus estados mentais que surgiram em sua mente, e apelando para toda a sua energia sacode, incita e estimula sua mente, não permitindo que a avidez, a cólera invejosa e a ilusão se apresentem e lancem suas raízes, e suprime, aparta, destrói, obrigando a desaparecer estes estados mentais, isto, ó monges, é o Correto Esforço de domínio. <br />E agora, ó monges, o Esforço Correto de reprodução? Quando, o monges, o monge consegue em si mesmo engendrar as boas coisas mentais que não haviam aparecido, apelando para todas as suas forças, sacode, incita e estimula a sua mente fazendo produzir as partes constitutivas da Iluminação, o desapego, a extinção da avidez do desejo que conduz à liberação, e principalmente quando consegue produzir a Atenção, a Penetração, a Energia, a Alegria, a Tranqüilidade, a Concentração e a Equanimidade, isto e, é monges, o que se chama Esforço Correto de reprodução. <br />E agora, ó monges, o que se chama Esforço Correto de Conservação? Quando, ó monges, o monge consegue desenvolver em si mesmo estas coisas boas que levam à liberação e não permite que elas se enfraqueçam, mas trata de aperfeiçoá-las, isto é o Esforço Correto de conservação. <br />E qual é, ó monges, a Plena Atenção Correta? A atenção sobre o corpo, a atenção sobre as sensações, a atenção sobre os estados de consciência, a atenção sobre os objetos da mente, isto, ó monges, é a Plena Atenção Correta. <br />E qual é, ó monges, a Concentração Correta? É a mente unipolarizada, ó monges, a mente voltada para um só ponto. <br />E qual é, o monges, a Correta Compreensão? Compreender as Quatro Nobres Verdades, compreender as três características da existência, compreender as ações meritórias e sua raiz, compreender as ações demeritórias e sua raiz, isto, ó monges, é a Correta Compreensão. </strong></span><span style="font-size: large;"><strong>Desprovido da Correta Compreensão, o homem comum é dominado pela ilusão da existência de um “eu”, pela dúvida, pelo apego aos rituais, pelo desejo sensual e pela raiva. E o livrar-se destas coisas ele em realidade não sabe. Não sabendo o que é digno de saber, e sabendo o que é indigno, não se liberta destes cinco grilhões. O Nobre Monge, entretanto, sabe o que é o sofrimento, sabe a origem do sofrimento, sabe a extinção do sofrimento e sabe o caminho de oito pontas que leva a extinção do sofrimento. <br />A três características da existência são a impermanência, a insatisfatoriedade de todas as coisas e a impessoalidade de todo o agregado de coisas que dão a ilusão de um “eu”. Assim como uma bolha de água é vazia e insubstancial, da mesma forma somos vazios e insubstanciais. <br />Meritórias são as ações em cuja raiz estão a renúncia, o desapego, a boa vontade, a benevolência e o amor. Demeritórias são as ações em cuja raiz estão a cobiça, o ódio, a ilusão, a avidez do desejo, a ignorância e o egoísmo. E isto temos ver, ó monges. <br />Meritórias são a generosidade, a moralidade, a meditação, a reverência, a gratidão, a respeito, o serviço, a transferência de mérito, a alegria com o sucesso dos outros, o ouvir a Doutrina, o expor a Doutrina, os corretos pontos de vista e a correta compreensão. <br />E o que é, ó monges, o Pensamento Correto? São os pensamentos fundados na renúncia e no desapego, na boa vontade, na benevolência e no amor, na bondade, na camaradagem e livres do ódio, da inveja, da cobiça, do egoísmo, da vaidade, da ilusão e da ignorância do que é. <br /> </strong></span><span style="font-size: large;"><strong>Quando esta explanação acabou de ser dita nasceu no Venerável Kondanna o Olho, e ele exclamou: “Seja o que for que haja, qualquer natureza que nasça tem a qualidade de extinção”. <br />Quando a roda da Doutrina foi posta para rolar pelo Senhor, os devas do planeta proferiram a novidade: “Pelo Senhor, em Baranasi, Isipatana, no parque das gazelas, a insuperável Roda da Doutrina foi posta a rolar, a qual nunca foi posta a rolar por nenhum recluso ou brâmane, deva, mara ou por ninguém neste mundo”. Tendo ouvido esta notícia dos devas, os Catummaharajika proferiram a noticia, que foi ouvida pelos devas Tavatimsa, que proferiram a notícia, que foi ouvida também pelos Yama devas, que a proferiram, que foi ouvida pelos Tusitas devas, que a proferiram, que foi ouvida pelos Nimmanarati devas, que a proferiam, que foi ouvida sucessivamente pelos Paranimmitavasavatti devas, pelos Brahmaparisajja devas, pelos Brahmapurohita devas, pelos Mahabrahma devas, pelos Parittabha, pelos Appamanabha devas, pelos Abhassara devas, pelos Parittasubha devas, pelos Appainanasubha devas, pelos Subhakinhaka devas, pelos Vehapphala devas, pelos Aviha devas, pelos Atappa devas, pelos Sudassa devas, pelos Sudassi devas. Tendo ouvido a notícia dos Sudassi, devas os Akanitthaka devas proferiram: <br />“Pelo Senhor, em Baranasi, Isipatana, no parque das gazelas, a insuperável Roda da Doutrina foi posta a rolar, a qual nunca antes foi posta a rolar por nenhum recluso ou brâmane, deva, mara ou por ninguém neste mundo”. Então neste momento o rumor e alarido dos devas levantou o mundo dos deuses. E os dez mil universos estremeceram, sacudiram e ficaram abalados. Grandes luzes ilimitadas apareceram nos mundos dos deuses. Então o Senhor exclamou com alegria: “Na verdade meu querido Kondanna despertou no conhecimento”. E por esta razão Annakondana ganhou o nome de Venerável Kondanna. <br />(Pelo mérito dessa leitura, que todos os seres alcancem a Felicidade!). </strong></span><br />
<span style="font-size: large;"><strong></strong></span><br />
<hr width="100%" />
<span style="font-size: large;"><strong>
<br /> Tradução e estabelecimento do Texto do Sutta-Pitaka por R.Samuel a partir da seguinte bibliorafia: <br />1. CATUBHANAVARAPALI. Translation by Lionel Lokuliyaba. Colombo, Gunase- kera Trust, s/d. 179 p. (<i>O Livro dos Quatro Recitais</i>, ou: <i>Grande livro das proteções). </i> <br />2. NYANATILOKA, Bikku. <i>El Buddjo</i>. Trad. e into. de A.M.D. Buenos Aires, Via Lu-cis, 1944. 260 p. <br />3. ---------. <i>The word of the Buddha</i>. Compiled, translated and explained by. Kandy, Buddhist Publication society, 1968. 97 p. </strong></span></td></tr>
</tbody></table>
</center>
<span style="font-size: large;"><strong> </strong></span>ROGEL DE SOUZA SAMUELhttp://www.blogger.com/profile/01828927141284628375noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1768687983569705832.post-61932876518274611432014-07-22T03:49:00.000-07:002014-07-22T04:01:14.885-07:00A Arte de Viver com Atenção<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheECmxaCLmne-Omgl9QRA7NsoxReU_q_-v7jiI5H9ZlLWYmc4xh5uEW3NAWYHJo8eEhXOCp-P92056O4tQiIjsSr86iTNEnxvY34rBS9sUykdRXGNOhvp0G8d5vISehiwhPLhP8d5mfN6t/s1600/nhat-hanh.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheECmxaCLmne-Omgl9QRA7NsoxReU_q_-v7jiI5H9ZlLWYmc4xh5uEW3NAWYHJo8eEhXOCp-P92056O4tQiIjsSr86iTNEnxvY34rBS9sUykdRXGNOhvp0G8d5vISehiwhPLhP8d5mfN6t/s1600/nhat-hanh.jpg" /></span></a></div>
<strong><em><span style="font-size: large;">A Arte de Viver com Atenção</span></em></strong><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><strong><em>por <br /><br /><br />Thich Nhat Hanh</em></strong></span><br />
<strong><em><span style="font-size: large;"></span></em></strong><br />
<strong><em><span style="font-size: large;"></span></em></strong><br />
<strong><em><span style="font-size: large;">TRANSCRIÇÃO DE AUDIO DE CHRISTINA PINHEIRO E TRAD. PARA O PORTUGUÊS DE R. SAMUEL</span></em></strong><br />
<strong><em><span style="font-size: large;"></span></em></strong><br />
<strong><em><span style="font-size: large;">COMEÇA <a href="http://cursodebudismo.blogspot.com.br/2010/03/arte-de-viver-com-atencao.html">AQUI</a></span></em></strong><br />
<strong><em><span style="font-size: large;"></span></em></strong><br />
<strong><em><span style="font-size: large;">CONTINUA <a href="http://cursodebudismo.blogspot.com.br/search/label/A%20Arte%20de%20Viver%20com%20Aten%C3%A7%C3%A3o">AQUI</a></span></em></strong><br />
<strong><em><span style="font-size: large;"></span></em></strong><br />
<strong><em><span style="font-size: large;">A CONTINUAÇÃO ESTÁ SENDO REVISTA</span></em></strong><br />
<strong><em><span style="font-size: large;"></span></em></strong>ROGEL DE SOUZA SAMUELhttp://www.blogger.com/profile/01828927141284628375noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1768687983569705832.post-85040485607065149992014-07-22T03:37:00.002-07:002014-07-22T03:37:56.066-07:00A Sabedoria Essencial do Budismo <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-nLsM7NiAguQC8oSXROv4ewQpRbyHoaZSuqIqNSbmZU9b80ZAb1z6Pm2sspitWIRhnPiBjStFJLteAL6YI01jGDG-YOeRlj4ZFSUnGXUqZrsT_072WFnd6O8YU35dbLWKWPBlXdsgT4Iu/s1600/Sakya+Trizin+777.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-nLsM7NiAguQC8oSXROv4ewQpRbyHoaZSuqIqNSbmZU9b80ZAb1z6Pm2sspitWIRhnPiBjStFJLteAL6YI01jGDG-YOeRlj4ZFSUnGXUqZrsT_072WFnd6O8YU35dbLWKWPBlXdsgT4Iu/s1600/Sakya+Trizin+777.jpg" height="320" width="213" /></span></a></div>
<span style="font-size: large;"><strong><em>A Sabedoria Essencial do Budismo <br /><br /><br />A VIDA E O ENSINAMENTO DE UM DOS MAIORES LAMAS, <br />CHEFE SUPREMO DA LINHAGEM SAKYA <br />DO BUDISMO TIBETANO, <br />NUMA ENTREVISTA PESSOAL. <br /><br />Primeira Parte <br /><br />"Nós Fizemos muitas adivinhações e todas elas diziam a mesma coisa". <br />SAKYA TRIZIN <br /><br />LEIA <a href="http://cursodebudismo.blogspot.com.br/2010/07/sakya-trizin-uma-entrevista.html">AQUI</a></em></strong><br /></span>ROGEL DE SOUZA SAMUELhttp://www.blogger.com/profile/01828927141284628375noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1768687983569705832.post-14706361172565482152014-07-22T03:14:00.000-07:002015-12-23T01:51:37.535-08:00O PRECIOSO TESOURO DOS DITOS ELEGANTES<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn551C2xTLTKm6dwEUAmFoVGis0o1jMWn3tSFioKtr-ZxM0LS3-rVtkkw9tzVN9ir3CvdZNCqSMnMaJ-dB2WHvsGJIrJLJjNGAzFKUnZa5oclJPYzHJpM00V_c2mA45lWWPUfMKwlOgVFW/s1600/Pandita2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><strong><span style="font-size: large;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhn551C2xTLTKm6dwEUAmFoVGis0o1jMWn3tSFioKtr-ZxM0LS3-rVtkkw9tzVN9ir3CvdZNCqSMnMaJ-dB2WHvsGJIrJLJjNGAzFKUnZa5oclJPYzHJpM00V_c2mA45lWWPUfMKwlOgVFW/s1600/Pandita2.jpg" width="231" /></span></strong></a></div>
<strong><span style="font-size: large;">O PRECIOSO TESOURO DOS DITOS ELEGANTES<br />SAKYA PANDITA<br />(1182-1251)<br />Trad. Rogel Samuel<br /></span></strong>ROGEL DE SOUZA SAMUELhttp://www.blogger.com/profile/01828927141284628375noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1768687983569705832.post-85649421835020727692014-07-22T03:08:00.000-07:002014-07-22T03:08:11.156-07:00DHAMMAPADA I - Tradução de Thanissaro Bhikkhu e R. Samuel <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF4tGLSCwxnrwV9rkrnJ4OTV4slEje12jkIuw1J-agTP41AxM5ICbNftqTpKazo6kRbuoJwSsyZrM-6FJabCcemisd1QAECgAAVnCVfJOay_OjzYXaRpscrTZ7YWBe5rMxP89fvo63bdJC/s1600/buda.333.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: x-large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiF4tGLSCwxnrwV9rkrnJ4OTV4slEje12jkIuw1J-agTP41AxM5ICbNftqTpKazo6kRbuoJwSsyZrM-6FJabCcemisd1QAECgAAVnCVfJOay_OjzYXaRpscrTZ7YWBe5rMxP89fvo63bdJC/s1600/buda.333.jpg" /></span></a></div>
<a href="http://dhammapadaemportugues.blogspot.com.br/2009/09/dhammapada-i.html"><span style="color: #dd7700; font-size: x-large;">DHAMMAPADA I - Tradução de Thanissaro Bhikkhu e R. Samuel</span></a><span style="font-size: x-large;"> </span><div class="post-header">
<div class="post-header-line-1">
<span style="font-size: x-large;"></span></div>
</div>
<strong><strong><em><span><div class="post-body entry-content" itemprop="description articleBody">
<br /><span style="font-size: x-large;">DHAMMAPADA (I)<br /><br /><br /><br />Pares <br /><br /><br /><br />1-2 *: <br /> Fenômenos são precedidos pelo coração, <br /> regidos pelo coração, <br /> feitos do coração. <br /> Se você fala ou age <br /> com um coração corrompido, <br /> o sofrimento então o segue <br /> como a roda do carro <br /> o rasto do boi <br /> isso puxa aquilo. <br /><br /><br /> Fenômenos são precedidos pelo coração, <br /> regidos pelo coração, <br /> feitos do coração. <br /> Se você fala ou age <br /> com a calma, coração luminoso, <br /> então a felicidade o segue, <br /> como a sombra <br /> que nunca o deixa. </span></div>
<br />
<span style="font-size: x-large;"></span><br />
<span style="font-size: x-large;"></span><br />
<span style="font-size: x-large;">LEIA <a href="http://dhammapadaemportugues.blogspot.com.br/search/label/DHAMMAPADA%20I%20-%20Tradu%C3%A7%C3%A3o%20de%20Thanissaro%20Bhikkhu%20e%20R.%20Samuel">AQUI</a></span><br />
<div class="post-body entry-content" itemprop="description articleBody">
<span style="font-size: x-large;"><a href="http://dhammapadaemportugues.blogspot.com.br/search/label/DHAMMAPADA%20I%20-%20Tradu%C3%A7%C3%A3o%20de%20Thanissaro%20Bhikkhu%20e%20R.%20Samuel"> </a></span></div>
</span></em></strong></strong><span style="font-size: x-large;"></span><br />ROGEL DE SOUZA SAMUELhttp://www.blogger.com/profile/01828927141284628375noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1768687983569705832.post-32865068835173752512014-07-22T02:57:00.001-07:002014-07-22T02:57:52.408-07:00A Roda das Armas Afiadas <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitvarWQOjfUYdHH5gwpFaLo_uKlMJrmbxXQbMdhyRt17gMswYG7kbsaJnDYB2vxkCWad6SYTEZR8Xfo-G7thXz3etgHgVui9QlfK4H36fzAAOAjyEgzKxx2Bxm-HZ9m5f2n8NVrbQvlOzE/s1600/2-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><strong><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEitvarWQOjfUYdHH5gwpFaLo_uKlMJrmbxXQbMdhyRt17gMswYG7kbsaJnDYB2vxkCWad6SYTEZR8Xfo-G7thXz3etgHgVui9QlfK4H36fzAAOAjyEgzKxx2Bxm-HZ9m5f2n8NVrbQvlOzE/s1600/2-2.jpg" height="320" width="280" /></strong></span></a></div>
<span style="font-size: large;"><strong>A Roda das Armas Afiadas </strong></span><div class="post-header">
<div class="post-header-line-1">
<span style="font-size: large;"><strong></strong></span></div>
</div>
<div class="post-body entry-content" itemprop="description articleBody">
<span style="font-size: large;"><strong>Um Treinamento Mahayana da Mente <br /><br />A Roda das Armas Afiadas <br /><br />Por Dharmaraksita <br /><br />Texto Trazido da India por Atisa (982-1054) <br />Trad. do tibetano por <br />Geshe Ngawang Dhargyey et alii. <br />Trad. em Port. de R. Samuel </strong></span></div>
<br />
<strong><span style="font-size: large;">LEIA <a href="http://sakyakunkhiabcholing.blogspot.com.br/2008/11/roda-das-armas-afiadas.html">AQUI</a></span></strong><br />
<span style="font-size: large;"><br />
<strong><br />
<div class="post-body entry-content" itemprop="description articleBody">
<br /></div>
</strong></span><span style="font-size: large;"><strong></strong></span><br />ROGEL DE SOUZA SAMUELhttp://www.blogger.com/profile/01828927141284628375noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1768687983569705832.post-86587648995602336712014-07-22T02:50:00.001-07:002014-07-22T03:39:20.313-07:00A PRÁTICA DA DEUSA TARA VERDE <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnYFDBM0VFIqlqqOmwQJe09Pmjfa6JXFMxFnc1yE4D7pte8jdEatjcML4ANOpf66z_FTfnx9o4rEwwVZ0ntKoXdiVZOQeB7GAw_tMKGV5c5n3jst2sL6D_4xZipvzJt-qs0-3PO8w9I7yQ/s1600/taraKTM.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: x-large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnYFDBM0VFIqlqqOmwQJe09Pmjfa6JXFMxFnc1yE4D7pte8jdEatjcML4ANOpf66z_FTfnx9o4rEwwVZ0ntKoXdiVZOQeB7GAw_tMKGV5c5n3jst2sL6D_4xZipvzJt-qs0-3PO8w9I7yQ/s1600/taraKTM.jpg" height="320" width="300" /></span></a></div>
<span style="font-size: x-large;"><strong>A PRÁTICA DA DEUSA TARA VERDE <br /><br />Por <br /><br />H.E. Chogye Trichen Rinpoche </strong></span><br />
<span style="font-size: x-large;"></span><br />
<span style="font-size: x-large;">COMEÇA <a href="http://omtaretuttareturesoha.blogspot.com.br/">AQUI</a></span>ROGEL DE SOUZA SAMUELhttp://www.blogger.com/profile/01828927141284628375noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1768687983569705832.post-86514523543052923882014-07-21T18:36:00.001-07:002014-07-22T04:10:59.123-07:00GRANDE LIVRO DAS PROTEÇÕES<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkJqComVlA36GkBUpPL-bpVay-aIBlj0CSPX0CYhpRJm9WwvJNwJ3eqiKa1C5K2e6gJ5PIztjVhnPj3Z8TOu5_bcuT_DXQczchC7G5nLwqdkSCzvI9mB1fNWNJCXbENNWpiulkH7rETA4/s1600/buda.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkJqComVlA36GkBUpPL-bpVay-aIBlj0CSPX0CYhpRJm9WwvJNwJ3eqiKa1C5K2e6gJ5PIztjVhnPj3Z8TOu5_bcuT_DXQczchC7G5nLwqdkSCzvI9mB1fNWNJCXbENNWpiulkH7rETA4/s320/buda.png" height="320" width="230" /></span></a><br />
<div class="post-body entry-content" itemprop="description articleBody">
<b><br /></b><span style="font-size: large;"> </span><b><br /></b><span style="font-size: large;"> <b>Tradução do inglês, estabelecimento, explicações, prefácio e notas por Punna Upassaca (Rogel Samuel) da tradução do Pâli por Lionel Lokuliyana e outros, publicado por Gunasekeratrust, Colombo, Sri Lanka.</b></span><b><br /></b><span style="font-size: large;"> </span><b><br /></b><span style="font-size: large;"> <b>Realizada em meados da década de oitenta, esta é a primeira tradução em língua portugue-sa deste livro sagrado que contém os textos que os monges budistas da escola Theravada (antiga) sabem de cor, têm nos templos e recitam durante as cerimônias. Alguns exempla-res circularam em xerox nos últimos dez anos sem que tenha sido publicado em livro. Os textos estão nos Pitakas, que são o conjunto de três grupos de textos em língua pâli da tra-dição oral, que veio diretamente do Buddha Sidarta Gotama e considerados como tendo sido proferidos por Ele próprio. É um dos livros sagrados mais antigos do mundo, de uma das mais antigas ordens. Não se conhece a data da compilação deste livro. Alguns acreditam que foi compilado pelos membros do Primeiro Concílio, em Rájagriha, em 486 a.C.; outros pensam no período Anuradhapura, 306 a.C.; ambos, após a morte do Buddha. Desde a Índia ao Norte da qual nasceu o Sublime, o Dhamma espalhou naturalmente sua Sangha pela Ásia, como à China em 372 d.C., ao Japão pela Coréia em 552, e ao Tibet em várias épocas. O texto que vamos apresentar pertence ao budismo mais antigo, ou Theravada. Este é um livro de proteção, de bênçãos e de pregação da Doutrina (o Dhamma). Sua leitura, ou mesmo sua presença num ambiente, assegura a proteção contra os maus espíritos, os infortúnios, doenças e ansiedade, além de conduzir à prosperidade. Sobretudo incentiva ao desenvolvimento da auto-perfeição em direção à Libertação dos Renascimentos. Na sua extraordinária compaixão, o Buddha mostrou como nulificar os infortúnios e ter uma vida longa, proveitosa e feliz. São estes os textos que aqui se editam. A sua leitura pode ser feita em voz alta, num recitativo. As repetições dos textos budistas são facultativos para a sua leitura em voz alta. Originalmente, o livro é dividido em quatro partes, recitados primeiramente por todos os monges, na segunda e terceira partes por alguns, e na quarta parte final por todos os montes outra vez. Possam todos os seres que lerem este livro sentirem-se bem e felizes! Possam todos con-duzirem-se à felicidade! Possam todos aspirar à Emancipação! Pela força destas verdades, que todos tenham vida virtuosa, longa e feliz!</b><br /><b>Punha Upassaca (Rogel Samuel)</b></span><br />
<strong><span style="font-size: large;"></span></strong><br />
<strong><span style="font-size: large;">LEIA <a href="http://cursodebudismo.blogspot.com.br/2010/05/grande-livro-das-protecoes.html">AQUI</a></span></strong><br />
<strong><span style="font-size: large;"></span></strong><br />
<span style="font-size: large;"></span> </div>
<div class="post-body entry-content" itemprop="description articleBody">
<span style="font-size: large;"><br /></span><b><br /></b><span style="font-size: large;"> </span><b><br /></b></div>
ROGEL DE SOUZA SAMUELhttp://www.blogger.com/profile/01828927141284628375noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-1768687983569705832.post-44643830710813007422014-07-21T17:47:00.002-07:002014-07-21T17:47:14.324-07:00UM GUIA PARA O CAMINHO DO BODISSATUA <div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5ogYoshYRFx5rGM5gVtr8RVzFk5s3atevE09fKAL5C94SeUPDNz7dKOJV8VPbgPhuZOQm9RZfrZDCCTMcVwyeiVo-8fEXEku_9wedbPBk5_T8V9Ej4qQeNpgW2S2gtTCJqfw2j4fnwjd2/s1600/SHANTIDEVA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-size: large;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5ogYoshYRFx5rGM5gVtr8RVzFk5s3atevE09fKAL5C94SeUPDNz7dKOJV8VPbgPhuZOQm9RZfrZDCCTMcVwyeiVo-8fEXEku_9wedbPBk5_T8V9Ej4qQeNpgW2S2gtTCJqfw2j4fnwjd2/s1600/SHANTIDEVA.jpg" height="320" width="246" /></span></a></div>
<span style="font-size: large;">UM GUIA PARA O CAMINHO DO BODISSATUA </span><br />
<span style="font-size: large;"></span><br />
<strong><span style="font-size: large;"><span>SHANTIDEVA <br /><br />Um guia para o caminho do Bodissátva <br />[texto integral] <br /><br />Tradução de Rogel Samuel iniciada em 1992.<br /><br />NOTA DO TRADUTOR<br /><br />Esta deve ser a primeira tradução do famoso livro de Shantideva em português.<br /><br />Os primeiros capítulos foram traduzidos para os discípulos do Geshe Lobsang Tempa,<br />que no Rio de Janeiro em 1992 tentou ensinar Shantideva no recém-inaugurado centro Gelugpa.<br />Geshela interrompeu o ensinamento, dizendo que nós não estávamos preparados para receber o texto. Isto causou grande irritação entre os discípulos, o que prova que ele tinha razão. Mas eu já tinha tentado traduzir o primeiro capítulo e lhe contei. Ele então me aconselhou a lentamente continuar o trabalho.<br /><br />A minha primeira tentativa de tradução estava e continua estar em versos metrificados. Depois modifiquei para a prosa. <br /><br />Utilizamos diversos originais ingleses como texto básico, como o de Stephen Batchelor e a tradução do sânscrito por Vesna A.Wallace e B.Allan Wallace. <br /><br />Desde 1992 estamos trabalhando neste texto.<br /><br /><br />CONTINUA EM</span><br /><span></span></span></strong><a href="http://caminhodeshantideva.blogspot.com.br/2008/12/shantideva-1.html"><span><span style="color: #dd7700; font-size: large;">http://caminhodeshantideva.blogspot.com.br/2008/12/shantideva-1.html</span></span></a><br />
<span style="font-size: large;"></span><br />ROGEL DE SOUZA SAMUELhttp://www.blogger.com/profile/01828927141284628375noreply@blogger.com0